segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Pilantragem e machismo, nisso imperial era “O bom”

Carlos Imperial
Em 13 de dezembro de 1968, a nação é “presenteada” com o Ato Institucional nº 5, que praticamente dá poderes de vida e morte ao militares no poder. Carlos Imperial envia cartão de Natal a generais, em que aparece sentado num vaso sanitário “evacuando para o Brasil”. Preso.

Jornalista, produtor e compositor, a polêmica sempre esteve na vida dele. Morreu de infecção generalizada em 4 de novembro de 1992, aos 56 anos.

Mulherengo e machista, gostava de manter a imagem de cafajeste. Na década de 1970, com outros artistas, fundou o Clube da Pilantragem, do qual faziam parte Jece Valadão, Ruy Guerra, Daniel Filho, Hugo Carvana.

Talentoso, escreveu vários sucessos da Jovem Guarda, como A Praça, cantada por Ronnie Von; e O Bom, por Eduardo Araújo. Imperial também era hábil em reconhecer talentos. No programa Clube do Rock, na TV Tupi, lançou vários, entre eles o “rei” Roberto Carlos.
Renata Afonso
Almanaque Brasil