Ministro Alexandre Padilha,
participa, em Salvador, do dia D de Mobilização, que marca o início da
campanha. Crianças das regiões Norte, Nordeste e parte de Minas, irão receber
megadoses de vitamina A, dentro do Programa Brasil Carinhoso.
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partir deste sábado (18), até 24 de agosto, 34
mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) por todo o País estarão voltados para a
atualização do calendário básico da criança. Para reforçar a importância da
ação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em
Saúde, Jarbas Barbosa, participam, em Salvador, do dia D de Mobilização
Nacional, que marca a abertura da campanha, neste sábado.
Todos
os menores de cinco anos devem comparecer a um posto de vacinação para
verificar se o esquema vacinal está completo e se há necessidade de
atualização. Além dos fixos, também haverá postos volantes, que estarão
preparados para atender a população alvo (são cerca de 14,1 milhões de crianças
nesta faixa etária). .
Para
a operacionalização desta campanha, o Ministério da Saúde repassou R$ 18,6
milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais.
Haverá o envolvimento de 350 mil profissionais de saúde e a utilização de cerca
de 42 mil veículos.
A
campanha para a vacinação em dia é uma estratégia onde estarão disponíveis
todas as vacinas do calendário básico da criança. São elas: BCG, hepatite B,
pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite
(VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre
amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e
coqueluche). A partir desta campanha, passam a fazer parte do calendário básico
a vacina pentavalente e a VIP.
Segundo
o ministro Padilha, embora apenas as crianças que não estão com calendário
atualizado irão receber vacinas durante a campanha, é importante que os pais
recebam a orientação dos profissionais de saúde para analisar o histórico
vacinal. “O calendário é complexo. Para
cada vacina é preciso aplicar de duas a três doses em momentos diferentes, por
isso muitos pais não conseguem definir se a criança está em dia com a
vacinação”, justifica o ministro.
A
pentavalente é injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas
vacinas distintas, a tetravalente - que deixa de ser ofertada e protegem contra
difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae
tipo b, como meningite, e a vacina hepatite B. A vacina pentavalente será
aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Se a criança tiver
começado o calendário com a tetravalente, sem que tenha terminado o esquema
vacinal, deverá tomar a pentavalente. Contudo, caso o município tenha estoque
remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta
vacina.
Além
da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro
reforço deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os
recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas
primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a
transmissão vertical.