segunda-feira, 16 de julho de 2012

PORTABILIDADE SALARIAL JÁ É REALIDADE PARA O FUNCIONALISMO PÚBLICO




O
 servidor público que recebe pagamento em conta-salário já pode, desde o inicio de 2012, pedir a transferência automática do dinheiro para o banco que escolher. Esses trabalhadores foram os últimos a ter acesso ao benefício, uma vez que os da iniciativa privada têm esse direito desde 2009.

Com a entrada em vigor do benefício ao funcionalismo público, os estados e municípios puderam oferecer por mais tempo o atrativo dos pagamentos aos servidores na hora de leiloar as folhas às instituições financeiras.

De acordo com as regras estabelecidas pelo governo, para transferir o salário para outra conta diferente da aberta pelo empregador, é preciso que a indicação seja feita por escrito à instituição financeira. O banco é obrigado a aceitar a ordem no prazo de até cinco dias úteis e os recursos devem ser transferidos para o banco escolhido pelo empregado no mesmo dia do crédito do salário, até às 12h.

A conta-salário é diferente da conta-corrente por ser destinada ao pagamento de salários, aposentadorias e pensões e por se tratar de um contrato firmado entre a instituição financeira e a empresa empregadora e não entre o banco e o empregado. Na conta-salário, o cliente não tem direito a talão de cheques e não pode receber outros depósitos além do salário. No site do Banco Central (BC), há uma série de perguntas e respostas sobre a conta-salário (Veja aqui).

A instituição que processa o maior número de folhas de pagamento de servidores públicos no país é o Banco do Brasil (BB). Segundo o diretor de Clientes Pessoa Física do BB, Sérgio Nazaré, são 1,516 milhão de servidores federais, o que representa 71% dos pagamentos a esses trabalhadores. No caso dos servidores estaduais, são 3,104 milhões (59%), e dos municipais, o número chega a 2,058 milhões (27%).


O BB tem investido em estratégias não somente para manter, mas também para aumentar o número de clientes. Desde 2009 está sendo ampliada a rede de atendimento, são trocados equipamentos de autoatendimento para garantir maior velocidade e são ofertados aos clientes produtos e serviços customizados.

De acordo com o Ministério do Planejamento, os servidores públicos federais sempre puderam escolher o banco onde querem receber o salário. A maior concentração de pagamentos está no BB, com 76,41% – cerca de R$ 4,9 bilhões – do total de pagamentos a servidores ativos e aposentados feitos em outubro deste ano. Em seguida vêm a Caixa, com 12,65% (R$ 825 milhões), o Banco de Brasília com 4,01% (R$ 261,5 milhões), o Itaú com 2,79% (R$ 182,3 milhões) e o Bradesco com 1,31% (R$ 85,8 milhões). Além dessas cinco, outras instituições financeiras também fazem os pagamentos, mas, segundo o ministério, formam um percentual pequeno na preferência dos servidores.

O Banco Itaú disse que apoia a portabilidade, que é um legítimo direito do trabalhador. O Bradesco informou que paga salários de 2 milhões de servidores em todo o país. A Caixa preferiu não se pronunciar sobre o assunto “por uma questão estratégica”.

A verdade é que a cada dia, servidores públicos procuram novas instituições financeiras para fazerem a Portabilidade, obrigando aos Bancos a promoverem melhorias para não perderem essa fatia gorda que é a conta-salário.

COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Uma boa opção para a Portabilidade Salarial que vem crescendo no meio do funcionalismo público são as COOPERATIVAS DE CRÉDITO, que oferecem Crédito Consignado; Remuneração do Capital Social referenciado ao Selic; Investimento para cooperados mirins; Seguros; além de direito às Sobras (resultado) do exercício financeiro anual. Este que é um diferencial incomparável. Além de Empréstimos com taxas mais atrativas que as oferecidas pelas demais instituições financeiras; Cheque Especial; Cartão de Crédito; Cartão de Débito; Aplicações Financeiras; Serviços bancários a custos inferiores aos oferecidos pelas demais instituições financeiras; Retorno de parte dos encargos na distribuição das sobras (lucro); Rentabilidade e liquidez nos investimentos.