terça-feira, 5 de junho de 2012

RECEITA FEDERAL DESTRÓI MERCADORIAS APREENDIDAS


 Com informações da RFB

A
 Receita Federal do Brasil realizou na sexta-feira, 1º de junho, em diversas unidades espalhadas pelo País, mais um Mutirão Nacional de Destruição de Mercadorias. Durante a semana, produtos apreendidos em operações de combate ao contrabando e descaminho foram destruídos, num total de 5,2 toneladas de mercadorias, que correspondem a um valor aproximado de R$ 232 milhões.

Parcela considerável destes bens foram apreendidos no âmbito das diversas ações realizadas pela Receita em todo o território nacional, dentre as quais a Maré Vermelha – a maior operação contra fraudes aduaneiras da história, que aumentou o rigor nas transações de comércio exterior e vem combatendo práticas desleais de comércio como o subfaturamento, a triangulação e a utilização de falsa classificação fiscal, que comprometem o setor produtivo nacional. A Operação Maré Vermelha vai ao encontro do Plano Brasil Maior, lançado em agosto de 2011 pelo Governo Federal, visando aumentar a competitividade industrial do País.

O Secretário da Receita Federal do Brasil, Carlos Alberto Barreto, esteve no Depósito de Mercadorias Apreendidas da Receita em Benfica, no Rio de Janeiro, onde participou de um ato de destruição no qual foram inutilizados caça-níqueis, óculos, CDs, relógios, armas de brinquedo e peças de vestuário, entre outros produtos falsificados e/ou com entrada ilegal no País. “Com estes atos de destruição de mercadorias, a Receita protege a indústria nacional e defende a economia do País, eliminando produtos da concorrência desleal que prejudicam a geração de empregos”, afirma Barreto.

Cerca de 1100 toneladas de mercadorias, num valor de quase 38 milhões de reais, foram destruídas ao longo da semana somente no depósito do Rio de Janeiro, segundo Eliana Polo Pereira, Superintendente da 7ª Região Fiscal, da qual o estado faz parte: “Buscamos garantir a segurança dos cidadãos, uma vez que estamos retirando de circulação mercadorias que oferecem risco a população”, explica. Dentre as mercadorias que ingressam ilegalmente, é possível encontrar uma enorme quantidade de produtos de baixa qualidade e fabricados sem a observância das normas de Saúde Pública.