quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DIA DO REPÓRTER

Quando Gutenberg inventou a imprensa há mais de 500 anos, por certo não imaginava o quanto revolucionaria o mundo. Com o advento dos tipos móveis, os livros começaram a sair da clausura dos mosteiros e passaram a ser impressos (daí o nome) em uma escala cada vez maior.

Ao longo dos anos, com o conhecimento se tornando acessível a um número maior de pessoas, começaram a surgir também outros formatos narrativos. Assim, os livros contariam as histórias, o passado. O jornal surge para relatar os acontecimentos mais recentes. O termo imprensa deixa de ser apenas a "máquina impressora" e passa a designar os meios de comunicação de massa.

Dentro deste contexto, a figura do repórter merece destaque. Personagem que surge com os jornais impressos, o repórter é o responsável por trazer aos leitores as últimas notícias. Hoje eles estão em todas as mídias, seja o jornal, a TV, o rádio, e até mesmo a Internet.

Na busca pela verdade, o repórter desempenha o trabalho de um verdadeiro investigador. Mas não basta descobrir a informação. É preciso saber contá-la através de uma linguagem clara, objetiva e acessível ao seu público.

Em seu livro Elementos do Jornalismo, Bill Kovach e Tom Rosenstiel (2003: 22-23) elaboraram uma lista com nove itens fundamentais para o exercício da profissão:
  • A primeira obrigação do jornalismo é a verdade.
  • Sua primeira lealdade é para com os cidadãos.
  • Sua essência é a disciplina da verificação.
  • Seus profissionais devem ser independentes dos acontecimentos e das pessoas sobre as que informam.
  • Deve servir como um vigilante independente do poder.
  • Deve outorgar um lugar de respeito às críticas públicas e ao compromisso.
  • Tem de se esforçar para transformar o importante em algo interessante e oportuno.
  • Deve acompanhar as notícias tanto de forma exaustiva como proporcionada.
  • Seus profissionais devem ter direito de exercer o que lhes diz a consciência.