A
|
nualmente
a revista britânica The
Economist divulga o
ranking com as dez melhores cidades do mundo para se viver. São sete os
quesitos analisados: Isolamento, Áreas Verdes, Bens Culturais, Bens Naturais,
Conectividades, Poluição e Expansão. Este ano o ranking teve como diferencial a
proposta de um novo critério de seleção, feito pelo arquiteto Filippo Lovato,
que se chama “Ajustes Espaciais”. Ao todo foram avaliadas 70 cidades, de acordo
com suas respectivas população e extensão geográfica. São Paulo e Rio de Janeiro,
as duas brasileiras entre as listadas, só aparecem nas 36ª e 42ª posições.
RANKING DAS MELHORES CIDADES DO MUNDO
1º lugar – Hong Kong: Com quatro avaliações próximas ao valor
máximo, Hong Kong lidera o ranking das melhores cidades para se viver. Há uma
coerência entre a superfície da região metropolitana e a população total, que
passa dos sete milhões. A rede de transporte público, área verdes, isolamento e
bens naturais foram alguns dos quesitos que a colocaram na primeira posição.
4º lugar – Paris: A
Cidade Luz ficou nesta colocação por suas extensas áreas verdes: Parque de la
Villete, de Buttes Chaumont e Montsouris, os jardins do Trocadero e de
Luxemburgo, e os bosques de Boulogne e Vincennes. A extensa linha de transporte
público também foi bem avaliada, assim como os três aeroportos da cidade:
Charles de Gaulle, Orly e Beouvals.
5º lugar – Sydney: Agora, além da Ópera de Sydney a cidade
australiana também poderá ser reconhecida por seus baixos índices de
contaminação. Este item é determinado pelo indicador que mede a concentração de
partículas de mais de 10 micrômetros (PM10) no ar.
7º lugar – Berlim: A
melhor avaliação no quesito Bens Culturais foi a da cidade. Certas partes do
Muro de Berlim, o Portão de Edimburgo, o Reichstag, que funciona como sede do
parlamento e a praça Alexanderplatz, foram alguns dos locais que contribuíram
para a alta pontuação. A decisão reflete o título que a cidade ostenta desde
2006 quando a UNESCO a reconheceu como Cidade Criativa.