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Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1
(IPC-C1), que mede a inflação das famílias de baixa renda, apresentou alta de
0,23% em agosto ao passar de 0,27% em julho para 0,50%. De acordo com a
Fundação Getúlio Vargas (FGV) o indicador acumula alta de 6,57%, nos últimos 12
meses, segundo dados divulgados na quarta-feira (12).
Em
agosto, o IPC-BR registrou variação de 0,44%. A taxa do indicador nos últimos
12 meses ficou em 5,69%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Seis
das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em
suas taxas de variação: Habitação (0,11% para 0,39%), Alimentação (0,90% para
1,15%), Vestuário (-1,10% para -0,37%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,12% para
0,38%), Despesas Diversas (0,06% para 0,15%) e Transportes (-0,01% para 0,02%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens: taxa de água e esgoto
residencial (0,00% para 0,62%), aves e ovos (-0,73% para 2,10%), roupas (-1,45%
para -0,80%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,00% para 0,56%), clínica
veterinária (-0,52% para 0,28%) e automóvel usado (-3,22% para -0,22%),
respectivamente.
Em
contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos:
Comunicação (0,50% para 0,17%) e Educação, Leitura e Recreação (0,48% para
0,47%). Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos
itens: tarifa de telefone residencial (0,94% para 0,13%) e excursão e turismo
(0,58% para -1,20%), respectivamente.