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conjunto de medidas anunciado na última segunda-feira
(21) pela equipe econômica do governo inclui desonerações tributárias - redução
de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operações de
Crédito, Câmbio e Seguros (IOF) - queda de juros para diversas linhas do BNDES,
além da redução do compulsório para que os bancos possam aumentar a oferta de
crédito na compra de veículos. Diante das novas facilidades para se comprar um
automóvel, o consumidor precisa ter cuidado ao financiar carro novo.
É
preciso evitar comprar por impulso. Com a redução do IPI, propagandas vão
tentar convencer o consumidor a correr antes que acabe. Mas, é preciso cautela.
Nunca se pode deixar de pesquisar e analisar as ofertas do mercado: condições
de pagamento e de entrega, descontos e promoções, taxa de juros e acessórios.
Se
for preciso financiar, o consumidor precisa ficar atento: não basta que a
parcela caiba no bolso. Carro não é investimento, mas um gasto. Tenha em mente
que, além do financiamento, o comprador terá de arcar com: combustível,
revisões, manutenção preventiva, seguro, IPVA, seguro obrigatório e
licenciamento, além das dívidas do dia a dia, como conta de luz, água e IPTU.
Se
estiver convicto de que é o momento de adquirir um carro zero, prefira comprar
à vista. Se esta possibilidade não passa de um sonho, recomenda-se dar uma
entrada no financiamento - algo em torno a 20% ou 30% do valor total do carro.
Se puder dar mais, melhor.
Outra
dica é financiar com o menor número de parcelas possível. Assim, se pagará
menos juros. Ao optar por financiar o carro novo, fique atento. O contrato deve
ser lido com cuidado e, em caso de dúvida, o vendedor deve ser questionado. Os
Procons de cada cidade também poderão ajudar.