A Vale, que já
tem participação de cerca de 25% na
Companhia Siderúrgica do Atlântico, deve
ser quem
irá comprar as usinas da empresa no Rio de Janeiro
e do Estado
norte-americano do Alabama
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A
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ThyssenKrupp está considerando a venda das
usinas da empresa no Rio de Janeiro e no Estado norte-americano do Alabama,
publicou a revista alemã Manager, citando fontes na companhia.
A
Vale, que já tem 25% de participação na Companhia Siderúrgica do Atlântico
(CSA), pode ser uma possível compradora, publicou a revista em sua edição
online.
Procurados,
representantes da ThyssenKrupp na Alemanha e da Vale no Brasil se recusaram a
comentar o assunto.
A
notícia foi publicada um dia antes do encontro anual da ThyssenKrupp, no qual a
maior produtora de aço da Alemanha deve enfrentar questionamentos de acionistas
sobre a CSA e a usina no Alabama.
A
ThyssenKrupp teve prejuízo líquido de 1,8 bilhão de euros (US$2,4 bilhões) no
ano fiscal de 2010/2011 e culpou o resultado aos altos custos da fábrica no
Brasil, operada por sua unidade Steel Américas, e o fortalecimento da moeda
brasileira e os fracos mercados de aço nos Estados Unidos e na Europa.
As
usinas da ThyssenKrupp no Brasil e no Alabama são interligadas, com a CSA
produzindo placas de aço para serem acabadas nos EUA.
A
usina no Rio de Janeiro, que tem capacidade para 5 milhões de toneladas de
placas por ano, começou a operar em setembro de 2010, após investimento de 5
bilhões de euros e cinco anos de construção.
A
CSA - projetada em 2005, quando o mercado de aço mundial não atravessava uma
crise de sobreoferta e forte alta nos custos de insumos como carvão e minério
de ferro - sofreu uma série de problemas ambientais que atrasaram seu
cronograma.
Em
setembro passado, o vice-presidente financeiro da CSA, Rodrigo Tostes, afirmou
que a empresa alcançaria pico de produção em meados deste ano.