domingo, 7 de outubro de 2012

VOTAR CONSCIENTE É PENSAR NO BEM DA COLETIVIDADE


H
oje (7 de outubro), eleitores brasileiros estarão frente às urnas para decidir o futuro de sua cidade elegendo seus representantes nos poderes Legislativo e Executivo. O voto - secreto e democrático é uma arma que pode mudar a vida de milhares de pessoas e, por isso, precisa ser usado de forma consciente.

Votar num candidato porque ele é parente, amigo da família ou porque prometeu um emprego ou algum benefício no caso de eleito é a prova de que o cidadão não está preparado para escolher um representante para o povo, uma vez que o termo eleição não diz respeito ao bem individual. Votar consciente é pensar no bem da coletividade. Aceitar pressão, suborno ou qualquer fato semelhante é covardia e despreparo. O cidadão é livre para votar em quem decidir.

Anular o voto ou votar em branco, ao contrário do que muitos pensam, é uma forma de desperdiçar a chance de exercer seu direito de cidadania. Quem não vota não tem direito de cobrar futuramente.

Votar em candidatos sem competência para resolver ou elaborar soluções para os problemas sociais que afligem a cidade é o mesmo que colaborar para a eleição de um corrupto, pois na contagem dos votos, no caso de candidatos a vereador, o voto é computado para a legenda.

A eleição de Tiririca como o Deputado Federal mais votado em 2010 exemplifica essa situação, puxando pela legenda candidatos com passado duvidoso.

As campanhas baseadas em agressões significa que o candidato não tinha propostas de governo e preencheu seu tempo atacando a oposição.

É preciso que o eleitor acompanhe a campanha dos candidatos através dos jornais, noticiários, debates, comícios para ajudar na hora da decisão consciente.

Outro método que pode ajudar o eleitor a conhecer mais o candidato é pesquisar sobre sua vida social e política, o que ele já fez pelo povo mesmo antes de sua campanha eleitoral, ainda que pela primeira vez.

Outra ferramenta que pode ser bastante pesquisada é a Lei da Transparência que entrou em vigor recentemente. O eleitor pode analisar entre outras coisas se o salário que seu candidato recebe condiz com a vida que leva. Se não, é um motivo para desconfiar.

A Lei da Ficha Limpa também veio de encontro a décadas de mobilização e insatisfação da sociedade diante de políticos corruptos.

 Lembre-se: votar é designar quem irá governar o dinheiro público, por isso cidadão consciente vota, mas analisa primeiro. Se analisamos com rigor candidatos a vagas de trabalho para as nossas casas e empresas, porque não analisar quem vai comandar nossa cidade pelos próximos 4 anos?

Reflita muito antes de votar, lembre-se que o destino de sua cidade depende do seu voto, de você.