sábado, 26 de fevereiro de 2011

COMEDIANTE

Comediante, termo de origem grega (kômikós), que chegou até nós pelo latim comicu e ampla aplicação, traduz, textualmente, a conciliação de ideias ou de situações aparentemente irreconciliáveis. Essa conciliação é produzida através de um raciocínio engenhoso com a intenção de produzir o riso através do texto literário.

A matéria cómica presta-se a uma dupla interpretação e, por essa razão, produz no espírito humano uma dupla impressão: de lógica e, simultaneamente, de absurdo. O riso é o resultado da nossa aceitação de duas ideias ou situações aparentemente irreconciliáveis. O cómico visa normalmente a solução de uma tensão através do riso. David Fairley-Hills considera a incongruência como fonte do cómico já reconhecida pela tradição.

Apesar de ser tradicionalmente associado à comédia, o cómico manifesta-se também em textos poéticos e narrativos. Por outro lado, o cómico não tem apenas um carácter lúdico associado ao prazer. O riso aparece muito frequentemente no texto literário associado a uma função didática, cumprindo a célebre máxima latina: Ridendo castigat mores (É com o riso que se corrigem os costumes). Entre as noções de cómico e comédia, podemos estabelecer algumas relações.

De uma forma geral, a comédia provoca o riso pondo em relevo excentricidades ou incongruências de carácter, da linguagem ou da acção. Na comédia, normalmente coexistem os vários tipos de cómico. O predomínio de um deles torna possível estabelecer as seguintes relações: o chamado cómico de situação, que resulta do próprio enredo, é característico da comédia de acontecimento ou de intriga; o cómico de carácter, resultante do temperamento das personagens, caracteriza a comédia de caracteres; o cómico de costumes, que explora as convenções e falsos valores da sociedade, é relacionável com a comédia de sociedade ou de costumes. Nesta última e na comédia de caracteres, a sátira assume-se como uma das mais fortes manifestações do cómico.

Além da sátira, podem também ser manifestações do cómico a ironia, o humor, a caricatura, o pastiche, a paródia, etc. Jean Sareil (1984) considera que uma das fontes privilegiadas do cómico textual consiste no recurso aos clichés, que tanto podem surgir tomados à letra como alterados.

Na história da Psicologia, da Filosofia e da Teoria Literária, existem diversas tentativas de explicação do fenómeno do riso. Aristóteles, na sua Poética, considera que o cómico consiste no prazer de nos rirmos daquilo que é desagradável ou que tem defeitos. Segundo Kant, seria na contradição entre a expectativa e a realidade que residiria a essência do cómico. Já para Schopenhauer, este resultaria da incongruência existente entre uma ideia e o objecto real a que se pretende aplicar essa ideia. Por seu lado, Vischer sugere o absurdo e a incoerência como causas do cómico.

O filósofo Francês Henri Bergson realizou um dos mais aprofundados estudos sobre o cómico. Na obra O Riso, encontram-se reunidos três artigos de fundamental importância para a compreensão dos mecanismos da comicidade. Bergson salienta que o cómico é um fenómeno exclusivamente humano, destacando ainda que este se dirige à inteligência.

De acordo com esta teoria intelectualista, as emoções seriam um obstáculo à produção do riso. Seria assim necessária uma anestesia momentânea do coração (p. 19) para que o cómico produzisse o seu efeito. O vector essencial do pensamento deste filósofo consiste na ideia de que o riso tem uma função social (visa o aperfeiçoamento do Homem) e, por essa razão, o seu meio natural é a sociedade. Segundo este autor, o riso deve preencher certas exigências da vida em comum, deve ter um significado social. (O Riso, Guimarães Editores, Lisboa, 1993, p.21)

Os vários tipos de cómico surgem categorizados na obra de Bergson de acordo com uma perspectiva que faz residir na fusão entre o mecânico e o vivente a essência da comicidade. Assim, o cómico das formas resultaria essencialmente da rigidez adquirida por uma fisionomia e o cómico dos movimentos teria origem nas atitudes, gestos ou movimentos mecânicos com carácter repetitivo. Bergson associa a este tipo de cómico os artifícios usuais da comédia, referindo como exemplos a repetição periódica duma palavra ou duma cena, a interversão simétrica dos papéis, o desenvolvimento geométrico dos quiproquós (p. 37).

O cómico de situação resultaria da repetição insistente de determinada acontecimento ou da inversão dos papéis das personagens face a uma dada situação. Poderia ainda resultar daquilo que Bergson designa como interferência das séries (p.74), ou seja, uma situação seria cómica quando pertencesse em simultâneo a duas séries de acontecimentos independentes e ao mesmo tempo se pudesse interpretar em dois sentidos opostos. O cómico de palavras teria origem na aplicação à linguagem dos processos de repetição, inversão e interferência. Ligado a este último tipo de cómico, estaria ainda a transposição.

A paródia seria resultado de uma transposição do solene para o familiar. Por outro lado, o exagero resultante do processo de transposição da grandeza ou do valor dos objectos também poderia ser cómico. Bergson enquadra ainda neste processo a ironia e o humor. Concebendo a linguagem como uma obra humana, considera ser essa a razão por que ela pode produzir efeitos risíveis. Por fim, o cómico de carácter derivaria essencialmente da falta de integração da personagem na sociedade e de algo semelhante a uma distracção da própria personagem.

Também de fundamental importância para uma tentativa de compreensão do fenômeno do riso é o estudo realizado por Sigmund Freud, intitulado Os chistes e a sua relação como o inconsciente. Nesta obra, que se centra numa expressão concreta do cómico a anedota Freud procede à abordagem dos mais importantes meios de criação da comicidade. Concebe o cómico como um meio de obtenção de prazer e de superação da dor. Considera que para a compreensão da natureza do cómico é essencial estudar os meios que servem para tornar as coisas cómicas. Faz referência sobretudo à caricatura, à paródia e ao desmascaramento, considerando-os fontes de prazer cómico que resultam da degradação. Freud refere-se ainda à disposição eufórica como sendo a condição mais favorável à produção do prazer cómico. Também favorável a esse prazer seria, segundo esta visão, a expectativa do cómico. Por outro lado, seriam condições desfavoráveis o trabalho intelectual e os afectos.

Na obra The Art of Laughter, Neil Schaeffer desenvolve uma perspectiva de abordagem do riso que valoriza o papel do indivíduo no processo de criação da comicidade. Esse papel é, no entanto, definido de uma forma muito particular. Qualquer acontecimento está sempre sujeito a diversas interpretações, as quais dependem das instruções que presumimos estarem contidas nesse acontecimento ou que nós próprios impomos sobre o mesmo.

É esse conjunto de instruções que, segundo Schaeffer, permite que o cómico se manifeste na mente daquele que observa, independentemente de o acontecimento ser literário ou natural. Schaeffer critica as teorias do riso que interpretam o cómico como meramente resultante de um trabalho de deformação da realidade por parte do artista. Dirige também a sua crítica à teoria que considera o riso uma reacção humana a tudo o que apresenta algo de risível. Opondo-se a essa perspectiva em que a imaginação tem um papel passivo, o crítico coloca a tónica não na valorização do objecto cómico, mas antes no sujeito que ri: There can be nothing in nature that can be termed purely ludicrous without reference to the human nature that so perceives and laughs at it& (The Art of Laughter, Columbia University Press, New York, 1981, p. 5).

Os conceitos de incongruência e contexto são fundamentais na teoria desenvolvida por este crítico. Schaeffer defende que na origem do riso está uma incongruência apresentada num contexto do qual estão ausentes a moralidade ou a razão: What the ludicrous context does is to suggest that for the purpose of pleasure, and during the extent of the ludicrous event, we may allow ourselves to suspend the rules by which we normally live the laws of nature, the restrictions of morality, the sequences of logical thought, the demands of rationality in short, we are encouraged to suspend the internal law of gravity, our seriousness. (op. cit, p. 19). Schaeffer considera que o riso é o resultado de uma incongruência apresentada num contexto assim definido.

As reflexões sobre o cómico contam já, de fato, com uma longa tradição, embora nem sempre abonatória. Na sua famosa obra A República, Platão condenava o uso do cómico nas suas diversas manifestações. Aristóteles, na Poética, dedicou a sua atenção não só à tragédia e à epopeia, mas também à comédia.

Cícero - com os livros Brutus, Orator e, fundamentalmente, De Oratore assumiu uma posição de relevo na teorização do cómico. Quintiliano forneceu-nos também um prestável contributo com a exposição que fez sobre o cómico no Livro VI, Cap. 3 - «De Risu» - da sua obra Institutio Oratoria.

Intrinsecamente ligado à mente humana, o cómico tem surgido sempre associado ao Social. Como realça Wolfgang Keyser, sem a uniformidade de disposição nos grupos não há cómico. É idiota [& ] aquele que, só para uso próprio descobre o cómico e ri sòzinho, sem que os outros, à sua volta, se apercebam do ridículo. (Análise e interpretação da obra literária, Arménio Amado, Coimbra, 1970, p.302). E é só porque o cómico pode assumir uma dimensão social é que, aliado à sátira, pode cumprir uma função didática associada à correção dos costumes. Aliás, essa tradição de pendor moral deixou fortes marcas na literatura portuguesa. Embora centrada em textos literários do século XV, a obra de Mário Martins intitulada O riso, o sorriso e a paródia na literatura portuguesa de quatrocentos é bastante elucidativa da função moralizadora do cómico, comprovando que o riso pode ser prazer e também aprendizagem.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

ROTARY CLUB


O Rotary Club nasceu no início deste século, em Chicago - cidade então dominada pela ignorância e egoísmo, crimes e vícios - por inspiração do jovem advogado Paul Percy Harris que, em sua solidão, percebeu a urgente necessidade das pessoas de fazerem amigos que se ajudassem mutuamente.

Certa noite, após jantar em casa de um amigo, Paul Harris foi por ele apresentado aos vizinhos e pôde constatar que as amizades existentes eram exclusivamente profissionais. Percebeu então, que podia transformar alguns de seus clientes em verdadeiros amigos. Dedicou-se a um estudo analítico da "Vida dos Negócios" e resolveu fundar um Clube de Homens de Negócios e Profissionais, para desenvolverem entre si relações de companheirismo e amizade.

Convidou três de seus clientes: Gustavus Loerh - Engenheiro de Minas, Hirarn Shorem - Alfaiate e Silvester Schiele - Comerciante de Carvão, para, com ele próprio, serem os fundadores do Clube. Reuniram-se pela primeira vez no escritório de Silvester Schiele e decidiram que o quadro social do Clube seria composto por urna pessoa de cada ramo de negócio ou profissão evitando, assim, concorrência entre os seus membros.

Em 23 de fevereiro de 1905 realizou-se a primeira reunião e a instalação do Rotary Club de Chicago, sendo eleito para presidente, Silvester Schiele. Em 1907, Paul Harris foi eleito Presidente do Rotary Club de Chicago e sua principal meta de trabalho foi desenvolver o quadro social de seu Clube e estender o movimento Rotário a outras cidades, dirigindo-o à prestação de serviços à comunidade.

O objetivo inicial do Rotary que era o "Auxílio Mútuo" é acrescido e suplantado pelo "Ideal de servir", visando especialmente a Paz Mundial.

Nessa ocasião vários Rotary Clubs foram fundados, em diferentes cidades. Em 1910 realizou-se a 1ª Convenção de Rotary, onde foi criada a Associação Nacional de Rotary Clubs.

Em 1917 a Associação Internacional de Rotary Clubs passou a denominar-se Rotary International; em 15 de dezembro do mesmo ano foi fundado o primeiro Rotary Club do Brasil: o Rotary Club do Rio de Janeiro. A partir daí o movimento rotariano continuou crescendo no Brasil e em todo o mundo.

O Rotary Club é uma entidade que exige de seus sócios o seguinte perfil pessoal:
  • ser adulto
  • de bom caráter e boa reputação comercial ou profissional
  • demonstrar interesse na prestação de serviços comunitários
  • possuir meios de pagar as despesas mensais e per-capitas de associação.
Além de preencher esses requisitos, para se tornar um rotariano, é necessário um convite que parta da instituição.
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Saiba como se livrar das tarifas e enxugar o extrato bancário


Pacote de serviços essenciais é
recomendado para quem movimenta pouco a conta


A escolha da cesta de serviços bancários, que funciona como um pacote de serviços oferecidos pelo banco, é o primeiro passo para o correntista não ser pego de surpresa na hora de olhar o extrato. O motivo é muito simples. Caso o cliente exceda o limite de isenção de alguns serviços, ele pagará a tarifa avulsa que, em alguns casos, pode comer boa parte do dinheiro da conta corrente ou aplicada na poupança.
Para saber qual é o seu perfil, a dica é olhar o seu extrato e, com base nele, verificar quais os serviços que mais utiliza, conforme explica Samy Dana, professor de finanças da FGV (Fundação Getulio Vargas).
- Não existe uma cesta ideal de serviços, mas sim aquela que mais se encaixa ao perfil do cliente. A minha sugestão é que o cliente peça auxílio para o gerente do banco, que possa orientar o correntista a optar pela tarifa que mais se enquadra dentro da necessidade dele.
Os valores das cestas variam a cada banco e podem chegar a até R$ 49, no caso do Itaú Personnalité MultiConta Maxi, que inclui desde cheques administrativos até coleta de dinheiro.
No caso de correntistas que só possuem uma conta-salário ou poupança, o mais indicado é aderir ao pacote gratuito de serviços essenciais, onde ele tem direito a 10 folhas de cheque por mês, quatro saques, dois extratos, duas transferências bancárias e um cartão de débito.
Caso o correntista precise fazer algum serviço extra, ele pagará a taxa avulsa. Para isso, basta ele solicitar o serviço que a tarifa será debitada no próximo extrato. A mudança na cesta de serviços, no entanto, deve ser feita com a orientação do gerente, diretamente no banco, segundo Ademiro Vian, diretor adjunto da Febraban (Federação Brasileira de Bancos).
- Não adianta oferecer uma cesta com cofre ou cartão de crédito internacional a uma pessoa que só utiliza a conta para receber o salário uma vez ao mês. É preferível que ela escolha pelo pacote essencial e pague o excedente à parte. Essa mudança precisa ser feita com o gerente do banco, que pode fazer a migração a qualquer momento.
O acompanhamento da movimentação da conta corrente, assim como dos serviços usados, é importantíssimo para o correntista que deseja economizar no extrato. Caso não tenha acesso à internet, a opção é usar a central de relacionamento pelo telefone e ficar de olho no documento impresso, de acordo com Ione Amorim, economista do Idec (Instituto de Defesa do Consumidor).
- Para evitar o pagamento de operações adicionais, a opção é acompanhar o saldo e movimentação da conta por telefone através da Central de Relacionamento. Esse serviço não é tarifado e o consumidor precisa cadastrar a senha. As ligações são monitoradas por controle de voz e, dessa forma, o cliente evita a emissão de extratos adicionais e mantém o controle da conta sem sair de casa.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ESPORTISTA

O esporte visa trabalhar tanto o corpo quanto a mente, por isso, deve ser feito com acompanhamento médico e de um profissional de educação física. Seja o esporte coletivo ou individual, profissional ou amador, o esporte não é uma atividade recente.

Os primeiros a sistematizarem o esporte como competição foram os gregos e foi deles que veio a idéia do que hoje conhecemos como Olimpíadas. As Olimpíadas ganharam esse nome porque eram realizadas num vilarejo grego chamado Olímpia.

Era uma espécie de comemoração oferecida a Zeus, o deus do Olimpo. Hoje em dia, o esporte está integrado a interesses e rende milhões e milhões de dólares por ano.

O mundo do esporte está se separando da simples atividade física.

O esporte está ligado a empresas, a clubes e à mídia gerando uma grande receita de dinheiro.

Além do dinheiro gerado pelo esporte profissional, há também o gerado pelo apelo midiático de estética, o que envolve academias, modalidades esportivas da moda e até mesmo a indústria de roupas para ginástica. Mas mesmo assim, o esporte continua sendo um dos melhores meios para garantir um envelhecimento saudável e uma boa qualidade de vida.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

CNBB LANÇA CONCURSO PARA MÚSICA DO HINO DA CF 2012

concursomusica_cf2012  A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2012. O prazo para o envio das composições à CNBB é até o dia 15 de maio. A primeira etapa foi concluída em 1º de fevereiro, com a escolha da letra.

 “A CNBB agradece a todos os que participaram do concurso da letra e solicita a colaboração dos compositores para a criação de uma música fluente e bela para o hino da CF 2012”, afirmou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.

A CF de 2012 tem como tema: “Fraternidade e saúde pública”, e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra!” (Cf. Eclo, 38,8).


O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2012 é promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.

 

Concurso Cartaz

As inscrições para o concurso do cartaz continuam abertas até o dia 03 de junho.

Comunicadores, Agentes da PASCOM, Designers, Agentes da Campanha da Fraternidade nos estados, ou qualquer pessoa interessada está convidada a criar e enviar para a sede da CNBB, em Brasília, seu trabalho gráfico.

No cartaz deverá conter uma imagem ou arte que represente o lema da CF 2012, além dos seguintes textos: “Campanha da Fraternidade 2012”; “Fraternidade e saúde pública” e “Que a saúde se difunda sobre a terra (Cf. Eclo, 38,8).

Mais informações sobre a Campanha da Fraternidade estão disponíveis no site da CNBB (www.cnbb.org.br).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

DIA DO REPÓRTER

Quando Gutenberg inventou a imprensa há mais de 500 anos, por certo não imaginava o quanto revolucionaria o mundo. Com o advento dos tipos móveis, os livros começaram a sair da clausura dos mosteiros e passaram a ser impressos (daí o nome) em uma escala cada vez maior.

Ao longo dos anos, com o conhecimento se tornando acessível a um número maior de pessoas, começaram a surgir também outros formatos narrativos. Assim, os livros contariam as histórias, o passado. O jornal surge para relatar os acontecimentos mais recentes. O termo imprensa deixa de ser apenas a "máquina impressora" e passa a designar os meios de comunicação de massa.

Dentro deste contexto, a figura do repórter merece destaque. Personagem que surge com os jornais impressos, o repórter é o responsável por trazer aos leitores as últimas notícias. Hoje eles estão em todas as mídias, seja o jornal, a TV, o rádio, e até mesmo a Internet.

Na busca pela verdade, o repórter desempenha o trabalho de um verdadeiro investigador. Mas não basta descobrir a informação. É preciso saber contá-la através de uma linguagem clara, objetiva e acessível ao seu público.

Em seu livro Elementos do Jornalismo, Bill Kovach e Tom Rosenstiel (2003: 22-23) elaboraram uma lista com nove itens fundamentais para o exercício da profissão:
  • A primeira obrigação do jornalismo é a verdade.
  • Sua primeira lealdade é para com os cidadãos.
  • Sua essência é a disciplina da verificação.
  • Seus profissionais devem ser independentes dos acontecimentos e das pessoas sobre as que informam.
  • Deve servir como um vigilante independente do poder.
  • Deve outorgar um lugar de respeito às críticas públicas e ao compromisso.
  • Tem de se esforçar para transformar o importante em algo interessante e oportuno.
  • Deve acompanhar as notícias tanto de forma exaustiva como proporcionada.
  • Seus profissionais devem ter direito de exercer o que lhes diz a consciência.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

CONSUMO FREQUENTE DE REFRIGERANTE DIET ELEVA O RISCO DE DERRAME E INFARTO

DO UOL
O consumo diário de refrigerantes diet pode elevar em 61% o risco de eventos vasculares, como derrames e infartos. É o que mostra estudo da Universidade de Miami apresentado em conferência sobre o tema nos EUA.

A pesquisa envolveu 2.546 pessoas, de diferentes etnias. O resultado é explicado pelo excesso de sódio presente nas bebidas dietéticas.

“Se os nossos resultados forem confirmados em estudos futuros, será possível concluir que os refrigerantes diet não são bons substitutos para as bebidas adoçadas na prevenção de eventos vasculares”, afirma Hannah Gardener, principal autora do trabalho.

Em outro corte da pesquisa, os pesquisadores descobriram que a ingestão de sal é capaz de aumentar expressivamente o risco de derrames, mesmo nos indivíduos que não desenvolvem hipertensão. Pessoas que consomem mais de 4.000 mg por dia têm mais do que o dobro de chance de ter o problema em relação às que ingerem menos de 1.500 mg diários.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CASA DA MOEDA

Um dos símbolos da soberania na Idade Média, pois cunhar dinheiro era prerrogativa real, as Casas da Moeda chegaram cedo ao Brasil, antes mesmo da Independência. O Ciclo do Ouro precipitou a cunhagem de moeda metálica, com o duplo objetivo de fornecer meio circulante á colônia e de arrecadar tributos como a Senhoriagem e a Braçagem.

Antes mesmo de se iniciar o Ciclo do Ouro, a Coroa Portuguesa, por volta de 1644, determinou a criação de uma casa da moeda em São Paulo, para aproveitar o metal ali extraído. Nomeou funcionários, expediu regimentos e tomou outras medidas para estabelecê-la, mas até hoje não se conhece nenhum exemplar de moeda que sido cunhado nela.

Nos anos que se seguiram, a Coroa criou diversas oficinas monetárias na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Vicente, para recunhar moedas já em circulação. Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, a abundância do metal justificou a criação, em 1694, de uma casa da moeda na Bahia, posteriormente transferida para o Rio de Janeiro e depois para Pernambuco (de onde voltou para o Rio de Janeiro em 1702).

Em 1714 instalou-se novamente uma casa da moeda na Bahia; outra foi implantada em Vila Rica em 1725. Assim, três casas existiram simultaneamente nessa ocasião. Mais tarde, criaram-se outras em Goiás e em Cuiabá, mas a primeira nunca se instalou e a segunda teria sido mera oficina da Casa de Fundição, incumbida de remarcar moedas espanholas.

Depois da Independência, foi criada uma casa da moeda em Cachoeira, na Bahia, para atender às forças brasileiras, que tinham nessa vila o seu centro de operações contra as tropas portuguesas aquarteladas em Salvador. A princípio, as Casas da Moeda eram dirigidas por um Provedor e por um Superintendente. Mais tarde, por volta de 1725, desapareceu a figura do Superintendente.

E, no final do Império, o cargo de Provedor foi transformado em Diretor. O pessoal das casas da moeda incluía tesoureiros, escrivães, fundidores, cunhadores, ensaiadores, guarda-cunho, abridor de cunho, juiz da balança, fiéis do ouro e da prata, além de meirinhos e outros auxiliares.

A esse pessoal acresciam os chamados "moedeiros do número", comerciantes e cidadãos abastados, que tinham a obrigação de servir uma vez por ano como "moedeiros da semana", incumbidos, possivelmente, de funções meramente fiscalizadoras.

Eram repartições internas da casa da moeda a Casa das Feituras, a Casa das Fieiras, e a Casa do Cunho. Segundo Cléber Baptista Gonçalves, modernamente, se considera que a reunião das oficinas de fundição, laminação, corte, gravura e cunhagem caracteriza uma Casa da Moeda.

Quando só uma ou algumas delas estão presentes, o que existe é uma mera oficina monetária. (FONTES: GONÇALVES, A casa da moeda do Brasil - SALLES OLIVEIRA, Moedas do Brasil - ABN, 8:81 - IDHCO, 4:44 - Fiscais e Meirinhos, 426).

Casa da Moeda - BAHIA
Criada em 8 de março de 1694, para cunhar moeda provincial para o Brasil, uniformizando-a e ampliando o meio circulante. O Rei de Portugal abriu mão da Senhoriagem, tributo a ele devido, para facilitar o seu funcionamento, e determinou que a Casa da Bahia seguisse o regimento da casa da moeda de Lisboa, no que fosse possível. Era dirigida por um Provedor, também Juiz da Casa da Moeda, que seria substituído nos impedimentos pelo Escrivão da Receita.

A casa da moeda da Bahia foi instalada na Praça do Palácio, na Cidade Alta, no local onde fora a Alfândega, em prédio adaptado. As primeiras moedas ficaram prontas em 5 de janeiro de 1695. Sua letra monetária era "B". Em 1698 a casa da moeda encerrou suas atividades na Bahia, transferindo-se para o Rio de Janeiro. Só foi restabelecida em 1714, mas desta vez com a cobrança da Senhoriagem. Funcionou durante mais de um século, encerrando suas atividades em 1830 e sendo formalmente extinta em 1834. Em 1803 tinha-se chegado a determinar sua mudança para Goiás, mas isso não ocorreu.

O prédio que a abrigava acabou por ser demolido no século XIX, construindo-se em seu lugar uma biblioteca pública.

Casa da Moeda - CUIABÁ
Segundo alguns, não passou de uma mera oficina monetária, apensa à Casa de Fundição daquela cidade. Mas, ela não se limitava a recunhar moedas já existentes; produziu numerário novo, de cobre, marcado com a letra monetária "c". Sua duração também foi bastante longa, havendo documentos sobre sua existência datados de 1753 e 1833.

Provavelmente acompanhou a mudança da administração de Cuiabá para Vila Bela da Santíssima Trindade de Mato Grosso, em 1772. Nesse caso, teria retornado a Cuiabá em 1819. Em 1828 ainda contava com 10 funcionários e era separada da Casa de Fundição.

Casa da Moeda - MINAS GERAIS
Instituída por Carta Régia de 19 de março de 1720, em Vila Rica, atual Ouro Preto-MG. Sua letra monetária era "M". Foi instalada no morro de Santa Quitéria, numa casa modesta "de pau a pique", começando a cunhar em 1/2/1725. Funcionou poucos anos, pois a Carta Régia de 18 de julho de 1734 ordenou que ela encerrasse as atividades, o que ocorreu no ano seguinte. O prédio que ocupava sofreu várias remodelações, sendo aproveitado depois como Palácio dos Governadores. Hoje, aloja a Escola de Minas de Ouro Preto.

Casa da Moeda - PERNAMBUCO
A Casa da Moeda, que em 1698 viera transferida da Bahia para o Rio de Janeiro, foi removida, em 1700, para Pernambuco. Iniciou suas atividades em 13 de outubro de 1700, cunhando moedas de ouro e prata, usando a letra monetária "P". Por Carta Régia de 31 de janeiro de 1702, determinou o Rei o encerramento das atividades da Casa em Pernambuco, a qual em 12 de outubro desse ano retornou ao Rio de Janeiro.

A casa da moeda de Pernambuco estivera alojada em Recife, no prédio da antiga Oficina Monetária de Recunhagem, pertencente a Antônio Fernandes de Matos, que a reformou e colocou à disposição do governo.

Casa da Moeda - SÃO PAULO
A mais discutida, talvez nunca tenha existido efetivamente; mas, se existiu, tem a primazia entre todas. Não se pode duvidar da sua criação, por volta de 1644; abundante documentação reunida por Afonso de E.
Taunay o comprova. A grande questão que se levanta é se ela chegou a "bater" (cunhar) moeda nova. Teria sido ela uma mera oficina monetária? Ou uma casa da moeda que nunca se instalou? Sabe-se muito sobre ela, inclusive os nomes, os cargos e os atos de nomeação de seus funcionários. Conhece-se também o tipo de moeda que ela deveria fabricar: o "São Vicente", moeda de ouro, nos valores de 750, 1500 e 3000 réis. Moedas desse tipo são descritas no inventário de Lourenço Fernandes, um mascate carioca falecido em São Paulo, em 1646. Teriam sido cunhadas em São Paulo? Se assim fossem, teriam as letras monetárias "SP".

Enquanto não se localizar uma moeda dessas, porém, a dúvida continuará pairando: existiu uma casa da moeda em São Paulo? De qualquer forma, a casa da moeda não durou muito, desaparecendo por volta de 1650. Deixou aberta, entretanto, uma interrogação a ser respondida por nossos historiadores e numismatas.

Casa da Moeda - RIO DE JANEIRO
A casa da moeda da Bahia foi transferida para o Rio de Janeiro em 1698, em obediência à Carta Régia de 12 de janeiro desse ano. Em 1700 foi novamente removida, desta vez para Pernambuco, mas em 1702 estava de volta ao Rio de Janeiro.

E até hoje, quase três séculos decorridos ainda está na "cidade maravilhosa", conservando o mesmo nome e as mesmas atribuições. Em 1698, a Casa da Moeda, vinda da Bahia por mar, com seu pessoal e ferramentas, foi instalada na rua Direita, atual Primeiro de Março, no prédio dos armazéns da Junta de Comércio, nas proximidades da ladeira de São Bento. Ao voltar de Pernambuco, em 1702, novamente se instalou no mesmo local.

Sua letra monetária era "R". Junto com a Casa da Moeda, usando seu pessoal e instalações, estabeleceu-se, em 1703, uma Casa dos Quintos, para arrecadar o tributo daqueles que não quisessem trocar seu ouro por moedas. Tornando-se inadequadas as dimensões do prédio da Junta do Comércio, a casa da moeda transferiu-se para duas casas dos frades carmelitas, no Terreiro do Carmo, hoje Praça XV. Isso ocorreu por volta de 1707. Nas invasões francesas, a casa da moeda foi afetada de formas diversas. Em 1710, travou-se nas suas proximidades a principal batalha; vencidos os invasores, parte dos prisioneiros foi recolhida à cadeia existente na Casa da Moeda.

Na invasão de Duguay-Trouin, em 1712, a casa da moeda foi obrigada a pagar a avultada soma de 110:077$600 (cento e dez contos, setenta e sete mil e seiscentos réis), como parte do resgate da cidade. Além disso, foi pesadamente bombardeada, ficando inutilizadas as suas oficinas, o que a obrigou a suspender os trabalhos por muitos meses. Em 1743, o Conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrade, edificou no local um novo prédio, o imponente Palácio dos Governadores. A Casa da Moeda ficou ocupando uma parte do térreo, voltada para a rua Direita.

Já no século XIX, em 1814, a casa da moeda mudou-se para o antigo rudimento de museu de história natural, na rua do Sacramento, a famosa "Casa dos Pássaros", que compartilhou com o Erário Régio. No período em que esteve na rua do Sacramento, a Casa da Moeda emitiu, pela primeira vez na América, selos postais, os célebres "olhos de boi".

Nesse edifício, a casa da moeda ficou até 1868, quando foi removida para o prédio próprio, especialmente construído para ela na Praça da Aclamação, hoje Praça da República. E ali ficou por mais de um século até 1983, quando foi removida para o Parque Industrial Santa Cruz, onde dispõe das melhores instalações possíveis.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DIA DO ATLETA


O atleta é aquele que treina árduo, diariamente e, em algumas ocasiões, até mesmo nos fins de semana para superar os limites de seu corpo. Profissionais ou não, os atletas devem ter uma vida estritamente regrada para que qualquer desgaste não atrapalhe seu desempenho nas competições.

Apesar do Brasil ter grandes atletas como Ronaldinho, Gustavo Borges, Gustavo Kuerten, Fernando Scherer, Robert Scheidt, Daiane dos Santos, Daniele Hipólito entre outros, a questão do patrocínio muitas vezes implica no anonimato de possíveis grandes atletas. A lei Agnelo-Piva, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 16 de julho de 2001 (a Lei nº 10.264) estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e ao Comitê Para-olímpico Brasileiro (15%).

Os brasileiros, apesar das dificuldades, sempre conseguem medalhas nas Olimpíadas. Nas últimas olimpíadas, em Sidney (2000), o Brasil ganhou 12 medalhas. O nosso recorde de medalhas nas olimpíadas foi em Atlanta (1996), com 15 medalhas.

No ano de 2003, o Brasil não fez feio nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, capital da República Dominicana. Ao todo, foram 28 medalhas de ouro, 40 de prata e 54 de bronze, num total de 122 medalhas, 21 a mais que nos Jogos de Winnipeg (1999), no Canadá.

Para ser um grande atleta, além de um talento nato, a pessoa precisa de algumas condições favorável: boa alimentação, condições de deslocamento para o treino, acesso aos acessórios básicos, descanso, condições financeiras para viagens de competições e outras são algumas condições para que o esportista cresça como atleta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DIA DO GRÁFICO

Ele é o profissional da tipografia, artes gráficas, ou, mais especificamente, da indústria gráfica, acostumado a lidar com máquinas, tinta e papel. Agora, também conta com o auxílio do computador - uma ferramenta cada vez mais usada no dia-a-dia da profissão.

De Guttenberg, o inventor dos tipos móveis, à era da informática, a profissão de gráfico passou por mudanças. Se, no início, as rudimentares letras de chumbo serviam para o gráfico imprimir, hoje é impensável realizar o mesmo trabalho sem recursos tecnológicos

PASSO A PASSO
O gráfico viabiliza a produção de todos os tipos de impressos (livros, jornais, revistas, cartazes) e a confecção de artefatos de papelaria e cartonagem.

Na indústria gráfica, a rotina do profissional é precisa. O processo de produção divide-se em três etapas: pré-impressão, impressão e acabamento.

Na pré-impressão, ele é responsável por realizar o projeto do produto gráfico que pode ser a página de uma revista, um folheto, uma embalagem etc. Também prepara as imagens e textos que serão impressos e as matrizes que vão para as impressoras gráficas. Para realizar esse trabalho, é necessário, além de dominar o uso da computação gráfica e os processos de fabricação de matrizes de impressão, conhecer todo o processo de produção gráfica.

Na impressão, sua função é coordenar esta etapa, pressupondo-se que conhece os processos de impressão adotados pela indústria para a qual trabalha. Os mais utilizados no mercado são: rotogravura, flexografia e off-set.

A rotogravura e a flexografia servem à impressão de embalagens flexíveis como celofane, filmes de alumínio e filmes plásticos. Revistas de grande tiragem também costumam ser impressas por rotogravura.

O processo mais utilizado na impressão de produtos editoriais, artigos de papelaria, formulários contínuos e embalagens rígidas é o off-set. Com esta tecnologia é possível imprimir pequenas ou grandes tiragens em cores ou preto e branco.

E na etapa do acabamento, o gráfico deve dar os últimos retoques no produto já impresso, que pode ser cortado, grampeado, colado e/ou dobrado. Acabado, visto e revisto, está pronto para o mercado.

UM POUCO DE HISTÓRIA
No Ocidente, afirma-se que o processo de impressão foi inventado por Johannes Geinsfleish Gutenberg. Em 1455, ele criou as letras de chumbo conhecidas como "tipos móveis", que deram origem às primeiras gráficas.

A história também atribui a ele o aperfeiçoamento da máquina de impressão conhecida como prensa. Ela já existia, porém era utilizada apenas para cunhar moedas, espremer uvas e imprimir em tecido.

Considerado o pai da imprensa, Gutenberg possibilitou a reprodução da informação através da impressão em papel e ficou mundialmente conhecido ao lançar a "Bíblia de 42 linhas".

Ele iniciou a preparação do livro também em 1455, imprimindo cerca de 300 folhas por dia, em seis impressoras. Com 641 páginas, a bíblia foi reproduzida em 300 cópias, das quais só restaram 40.

Já no Oriente, cinco séculos antes, o feito é atribuído a Pi Cheng, um alquimista chinês que descobriu os tipos móveis de cerâmica. E antes de Pi Cheng, os chineses que viveram na Dinastia Tang, entre os anos de 617 e 907, já usavam tipos móveis de madeira para imprimir textos budistas e calendários.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

DATILOSCOPIA

A Papiloscopia é uma ciência que trata das identificações humanas, civil e criminal, realizadas por meio das papilas dérmicas, sendo dividida em datiloscopia, quirospia e podoscopia e poroscopia.

DATILOSCOPIA CIVIL
Objetiva identificação das pessoas para fins civis, na área oficial é empregada na expedição de documentos, tais como: cédulas de identidade civil (RG), militares e funcionais., poderá ainda ter sua aplicação na área particular para possibilitar a identificação funcional e de clientes, como nas modernas empresas bancários.

DATILOSCOPIA CRIMINAL
É que trata da identificação de pessoa indiciadas ou acusadas em processos., como também local de crime impressões digitais latentes (PERICIA PAPILOSCOPICA, NECROPAPILOSCOPICA).

DATILOSCOPIA ANTROPOLOGICA
É a que estuda os desenhos digitais entre raçlas e agrupamentos humanos.

DATILOSCOPIA CLINICA
É a denominação lançada pelo Dr. Israel Castellanos , Diretor do Departamento Nacional da Identificação de Cuba., para designar estudo das pertubações que se notam no desenhos papilares, notadamente, nos digitas, como conseguencia de certas enfermidade ou do exercio de alguma profissões.

A Datiloscopia Clinica, segundo Ismarel Castellanos, É a parte da dactilosco´pia que estuda as perturbações que se verificam nos desenhos digitais, como conseqüência de certas doenças ou o exercio de algumas profissões

DATILOSCOPIA CLINICA PATALÓGICA
É o exame médico Dos datilogramas ou, em palavras, a análise gráfica do individuo, em estado de enfermidade, como: lepras, aerofagia, pênfigo, foliáceo, fistulas, panarícios, além de enfermidade proviniente do sistema nervoso, do mau funcionamento renal e doenças venerias.

DATILOSCOPIA CLINICA FUNCIONAL
É que cuida de certas perturbações ocorridas nos datilogramas, chamadas estigmas profissionais, causados pelo exercício de algumas profissões, tais como: as de padeiros, pedreiros, metalúrgicos oeiros e etc..

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA PAPILOSCOPIA.
Os desenhos papilares humanos e dos primatas, bem como das impressões que se obtem dos focinhos dos animais, são individuais (variabilidade), perenes e imutaveis, mesmo que sejam do mesmo tipo, subtipo. Forma ou classificação.

PERENIDADE
É a propriedade que têm os desenhos papilares de Se manisfestarem definidos deste a vida intra-uterina até a completa putrefação cadavérica .

IMUTABILIDADE
É a propriedade que tem desenhos papilares de não modarem sua forma original, deste o seu surgimento até a completa decomposição.,o desenho conserva-se idêntico a si mesmo, não muda durante toda sua existência .

VARIABILIDADE
É a propriedade que tem os desenhos papilares De não se repetirem, variando, portanto, de região para região papilar e de pessoa para pessoa, não há possibilidade de se encontrarem desenhos papilares idênticos, nem uma mesma pessoa.

O introdutor da DACTILOSCOPIA no BRASIL, foi JOSÉ FELIX ALVES PACHECO, Nascido no dia 02 de agosto de l8769, em TERESINA PIAUI, notável jornalista, poeta, escritor e homem público, foi Ministro de Estado, apesar de ter sido o Introdutor do Sistema de Identifgicação Humana, criado por JUAN VUCENTICH, ficou mais conhecido como jornalista e literato. FELIX PACHECO, foi o único representante do grupo simbolista, bque gravitava ao redor do poeta negro CRUZ e SOUZA, que conseguiu chegar a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS aos 18 anos de idade, iniciou-se no jornalismo, fez parte da redação do jornal O COMBATE , em 1913, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe do jornal do COMERCIO., ingressou na carreia política, e como político, exerceu o mandato de DEPUTADO FEDERAL pelo ESTADO - PIAUI, durante quatro legislaturas, sendo bposteriomente, eleito SENADOR da REPUBLICA em 1921.

Foi por iniciativa de FELIX PACHECO, que o Presidente da Republica, Dr., RODRIGUES ALVES, que em 05 DE FEVEREIRO DE 1903. através do DECRETO nº 4.764, introduziu a DACTILOSCOPIA como o metado mais simples e mais perfeito para identificar CRIMI9NOSOS, CADAVERES, PESSOAS DESCONHECIDAS e também pessoas HONESTAS, reunido os dados de qualificação, dados morfológicos exame descritivo,sinais particulares., todos estes dados serão SUBORDINADOS A CLASSIFICA DACTILOSCOPICA., DE ACORDO COM SISTEMA VUCETICH, CONSIDERANDO-SE PARA TODOS OS EFEITOS , A IMPRESSÃO DIGITAL COMO PROVA MAIS CONCLUDENTE E POSITIVA DA IDENTIDADE DO INDIVIDUO, dando-se-lhe prioridade ao conjunto dos ouitros dados que servirão para complementação da individualidade. Hoje a emissão da Carteira de Identidade, é feita com base na LEI 7.116/83, no art. 8º desta Lei., é bem clara, descreve assim - A CARTEIRA DE IDENTIDADE DE QUE TRATA A LEI SERÁ EXPEDIDA COM BASE NO PROCESSO DE IDENTICAÇÃO DATILOSCOPICA. No INI FOI OFICIALMENTE IMPLANTO O SISTEMA AFIS NO DIA 03/08/04, interligando os Institutos da Nação Brasileira, ao sistema criminal AFIS do INSTITUTO NACIONAL DE IDENTIFICAÇÃO, dando mais dinâmica, e atendendo os anseios da sociedade, em comprimento o DECRETO PRESIDENCIAL Nº 52.114 de 17 de julho de 1963.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

IEMANJÁ, A RAINHA DO MAR

Dia dois de fevereiro é dia de festa no mar, como diz a canção de Dorival Caymmi, feita em homenagem a Iemanjá . Mito que atravessou o Atlântico, vindo da África, ele se instalou na cultura brasileira e se transformou em sinônimo de tolerância, esperança e carinho. Festejada no país do sincretismo por gente de todas as religiões, classes sociais e níveis culturais, Iemanjá é a rainha das águas salgadas e espécie de padroeira afetiva do litoral brasileiro.

Conta a história que Iemanjá seria filha de Olokum na região do Daomé, atual Benin, considerado deus e, em Ifé, deusa do mar. Em uma lenda de Ifé, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, com quem teve dez filhos. Cansada de sua permanência no lugar, Iemanjá foge em direção ao oeste, o Entardecer da Terra.

Olofin, então, lançou o exército a sua procura e a orixá, temendo o perigo, quebrou uma garrafa contendo um preparado que Olokum havia lhe dado, com a recomendação de que a atirasse ao chão ao pressentir algum risco. Formou-se, então, um rio que a tragou e a levou para o oceano, morada de seu pai.

Outra lenda conta que a origem de Iemanjá se deu depois que ela, de tanto chorar com o rompimento com seu filho Oxossi, que a abandonou e foi viver na mata com o irmão renegado Oçanhe, se derreteu e transformou-se em rio, que foi desembocar no mar. Em Ifé, Iemanjá é mãe de quase todos os orixás de origem iorubá, com exceção de Logunedé, e é a rainha das águas salgadas: as provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida dos filhos que se afastam de seu abrigo e as do mar, sua morada, onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos, como espelhinhos, alfazema, flores brancas e champanhe, sua bebida preferida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1º DE FEVEREIRO, DIA DO PUBLICITÁRIO



A Publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, Propaganda comercial.

O dia do publicitário é comemorado em 1° de fevereiro.

Publicidade é também uma habilitação do curso de graduação em Comunicação Social.

Atualmente, Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias.

Mas estudos mostram uma tabuleta em argila encontrada por arqueólogos, a qual continha inscrições babilônicas, anunciando a venda de gado e alimentos, demonstrando que já se utilizava de algum tipo de publicidade na antiguidade.

Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.

Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros, etc, a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.