sexta-feira, 11 de junho de 2010

FESTAS JUNINAS

Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.

Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.

Herança Portuguesa

A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.

Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.

Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.

É bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.

As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.

Uma Suposta Origem das Festividades

Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:

“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.

Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.

As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no dia 28.

Plágio do Paganismo

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.

As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.

Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).

As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.

Sincretismo Religioso

Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.

Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira.

Superstições

1- A Puxada do Mastro

Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.

Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.

2- As Fogueiras

Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).

Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.

3- Os Fogos de Artifício

Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.

4- Os Balões

A saciedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.

Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.

Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.

A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.

OS SANTOS


  • SANTO ANTÔNIO

Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.

Outros porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.

Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.

Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.

A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.

No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.

Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.

É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:

“Meu Santo Antônio querido, Meu santo de carne e osso, Se tu não me deres marido, Não te tiro do poço”.

As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.

Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:

“São João a vinte e quatro, São Pedro a vinte e nove, Santo Antônio a treze, Por ser o santo mais nobre”.


  • SÃO JOÃO

A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.

Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.

As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.

João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).

Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!


  • SÃO PEDRO

É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.

Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!

Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pesca-dores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.

A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.

Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.

Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CARTÓRIO POSTAL CHEGA A MACEIÓ


Presente em vários Estados, o serviço de CARTÓRIO POSTAL chega a Maceió, numa parceria com os Correios e com cartórios de todo o Brasil. O sistema permite que uma pessoa em Maceió solicite a segunda via de certidões emitidas por cartórios do interior de Alagoas, do Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo e de qualquer outro ponto do país. O pagamento é efetuado somente no momento de receber o documento, cuja entrega pode ser feita em domicílio.

Certidões de nascimento e óbito, protestos de títulos e cheques, escrituras, registros de imóveis, segunda via de documentos: estes são apenas alguns dos exemplos de documentos públicos registrados que agora podem ser solicitados sem que o usuário precise percorrer o caminho burocrático entre os diversos tipos de cartórios de registro civil, de registro de imóveis, de títulos e notas existentes em cada cidade.

O CARTÓRIO POSTAL não é um cartório, mas sim um prestador de serviços cartorários, que atua como um intermediário entre pessoas físicas e jurídicas e os inúmeros cartórios do país, facilitando os trâmites e oferecendo suporte e consultoria jurídica.

O documento continua sendo gerado pelos cartórios originais: a diferença é que chega às mãos do usuário em muito menos tempo e com menos burocracia. Outra grande vantagem está na rede nacional que compõe o serviço. “Um cartório oficial só pode emitir certidões de seu próprio arquivo, não tem o poder de solicitar documentos em outras cidades”, explica Rainey Marinho, um dos sócios responsáveis pela implantação do serviço em Alagoas. Como o CARTÓRIO POSTAL trabalha com parcerias, é capaz de coordenar à distância até mesmo pesquisas complexas, como a busca de bens de uma pessoa, o rastreamento de heranças ou descobrir se um imóvel em outra cidade está desimpedido.

Além da comodidade e agilidade, outro diferencial do CARTÓRIO POSTAL é a assessoria cartorária, desenvolvida para oferecer ajuda em determinados tipos de processos. No setor imobiliário, por exemplo, um dos destaques é o serviço de “Pasta Pronta”, uma espécie de kit que contém todos os documentos e procedimentos exigidos pelos bancos ou construtoras na hora de se fazer um financiamento.

A sede do CARTÓRIO POSTAL em Maceió esta localizada na Av. Moreira e Silva, nº 821-A, Farol e o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas, mas o serviço também pode ser solicitado pelo site http://www.cartoriopostal.com.br. O telefone para atendimento ao público é o (82) 3326-2367.

O CARTÓRIO POSTAL foi fundado em 1992 e hoje é uma das empresas que mais atua em diversas áreas de registros públicos, tendo como objetivo oferecer a seus clientes, obtenção de documentos públicos em todo o Brasil com o contínuo compromisso de atender às necessidades da população com eficiência e originalidade. O trabalho é desenvolvido em parceira com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Atualmente o CARTÓRIO POSTAL conta com diversas unidades no país e está implantando unidades na Espanha, Portugal e Irlanda. Para fundamentar este crescimento, em 2007 a administração da empresa adotou um modelo de expansão de negócio, através da criação de uma rede franqueada no Brasil e exterior. A principal meta do CARTÓRIO POSTAL é consolidar-se como a primeira empresa do país a garantir um atendimento inovador, moderno e seguro, visando a excelência na prestação dos serviços cartorários.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

7 de Junho - Dia Nacional da Liberdade de Imprensa

Anos de truculência, silêncio e repressão. A imprensa enfrentou-os com bravura, mesmo tendo que afrontar todo um sistema pré-estabelecido de poder. Os anos da ditadura militar na América Latina serviram para fortalecer o ideal de liberdade e democracia pregado pela grande máquina da informação.

Os governantes sabem que conhecimento é poder. Isso justifica as ressalvas em relação à imprensa: ela representa a busca pela verdade e fornece à opinião pública os subterfúgios necessários para que esta possa se defender e exigir seus direitos junto àqueles que elegeu.

No Brasil, cientes do "perigo" que uma informação-chave representa ao ser divulgada, os legisladores estabeleceram a censura prévia. Todo e qualquer tipo de notícia deveria passar pelo crivo de censores, sendo barrada quando detectada alguma hostilidade ao governo. Durante os "anos de chumbo", chegou-se a criar um Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) para executar essa tarefa.

Atualmente, é importante que este dia nos lembre que, apesar dos pesares, os meios de comunicação têm o direito e o dever de manter-nos informados. A custo da vida de muitos "desertores", podemos ter a certeza de que uma imprensa séria e investigativa depende dos próprios veículos de informação, já que, ao menos na teoria, a lei os ampara incondicionalmente.

A Liberdade de Imprensa é o direito dos profissionais da mídia de fazer circular livremente as informações. É um pressuposto para a democracia. O contrário dela é a censura, própria dos governos ditatoriais, mas que, às vezes, acaba ressurgindo, mesmo nos governos ditos democráticos.

O dia da Liberdade de Imprensa é comemorado pelos profissionais que com ela trabalham na forma de protestos e do próprio exercício de suas atividades. Em recompensa a isso, existem diversos prêmios que prestigiam trabalhos de imprensa em situações nem sempre favoráveis à liberdade, como a cobertura de países em guerra.

Entretanto, ser livre não quer dizer desrespeito a liberdade de cada um. Por isso, a imprensa além da liberdade, precisa de ética para evitar que fatos sejam divulgados sem a devida apuração, podendo prejudicar imagens - sejam de pessoas ou de instituições - que jamais serão moralmente reconstruídas. A força de uma divulgação errada é bem maior do que de um direito de resposta.

Fonte: UFGNet

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão

Dia quatro de junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não.

É um dia, isto sim, para refletirmos sobre algo terrível: a violência contra as crianças.

Quatro de junho, por conseguinte, foi escolhido para ser o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão.

Em todo o mundo ela acontece e, aqui, no Brasil, também. Infelizmente.

Mas é preciso ficarmos atentos para o significado dessa agressão e nos perguntarmos de que tipo de agressão, afinal, estamos falando. Somente da agressão física? Naturalmente que esta é a mais dolorosa do ponto de vista biológico, mas será ela a mais absurda?

Existem diversos níveis de agressão: a corporal, a psicológica, a social, a econômica... outros deve haver, com certeza, mas por ora fiquemos com esses.

VIOLÊNCIA CORPORAL
Segundo o Ministério da Saúde, a violência é a segunda principal causa de mortalidade global em nosso país e só fica atrás das mortes por doenças do aparelho circulatório. Os jovens são os mais atingidos. Além deles, a violência atinge ainda, em grau muito elevado, as crianças e as mulheres.

Para esta situação contribuem diversos fatores, entre eles, a má distribuição de renda, a baixa escolaridade, o desemprego.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, 64% das denúncias de agressão à criança tem origem em casa, de acordo com levantamento do SOS Criança (instituição estadual que recebe denúncias de agressão contra a criança e o adolescente).

Os episódios mais rotineiros são afogamento, espancamento, envenenamento, encarceramento, queimadura e abuso sexual.

Não é preciso ressaltar o quanto os casos de estupro, de clausura, prejudicam o desenvolvimento afetivo e psicológico da criança, sem falar naqueles que levam à morte ou a problemas físicos irreversíveis.

VIOLÊNCIA ECONÔMICO-SOCIAL
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Trabalho Infantil (PNAD/2001), realizada pelo IBGE, o trabalho infantil é exercido por cerca de 2,2 milhões de crianças brasileiras, entre 5 e 14 anos de idade.

A maioria dessas crianças vem de famílias de baixa renda e trabalha no setor agrícola.

Dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.

A maioria delas (61%) vive na Ásia - um continente de grande densidade populacional - e em seguida vem a África, com 32%.

Porém, em termos relativos, é na África que a situação preocupa, pois em cada cinco crianças, duas trabalham.

Na Ásia, a proporção cai para a metade: de cada cinco crianças de 5 a 14 anos, uma trabalha.

Nas grandes cidades, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros, engraxates etc., vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.

Esta situação as afasta da sala de aula e também das brincadeiras, jogos lúdicos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.

Conseqüência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido pela Constituição Brasileira de 1988 e seu combate é considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) uma das prioridades dos países em desenvolvimento.

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

domingo, 21 de fevereiro de 2010

PRIMEIRO COMPUTADOR DO MUNDO ERA GREGO


Mecanismo de Antikythera, no estado em que se encontra hoje


Acompanhar a progressão anual do Sol e da Lua através das constelações do zodíaco, prever os eclipses, traçar a movimentação dos planetas e a órbita irregular da Lua no céu: esta, segundo uma análise minuciosa descrita na revista "Nature", era a função do Mecanismo de Antikythera, um antiqüíssimo mecanismo grego com engrenagens que remonta a 65 antes de Cristo.

Para os autores, um grupo de pesquisa internacional coordenado por Mike Edmunds e Tony Freeth da Universidade britânica de Cardiff, o estudo revela que o mecanismo é muito mais sofisticado do que se podia acreditar, tanto que, para a época, pode definir-se como um computador propriamente dito.

Além disso, demonstra "o potencial tecnológico extraordinário dos gregos", que se perdeu com o império romano.

O Mecanismo de Antikythera foi achado em 1900 por alguns pescadores de esponjas no naufrágio de uma antiga nau na costa da ilha de Antikythera, perto de Creta.

Entre os objetos a bordo havia fragmentos de um estojo de madeira e bronze contendo mais de 30 engrenagens.

Por décadas, o objeto foi estudado minuciosamente. Achava-se que servia para calcular a posição do Sol, da Lua e a progressão dos planetas, mas a sua função foi só parcialmente compreendida. Permanecia insolúvel a questão de dois mostradores, um anterior e outro posterior.

Para resolver o mistério se buscou a ajuda da tecnologia a raios X e os pesquisadores chegaram a ler as inscrições no mecanismo e a decifrar o funcionamento dos dois displays.

Segundo o estudo, no display anterior havia setas que marcavam a passagem do Sol e da Lua nas constelações do Zodíaco, além de indicações para as fases lunares.

Já o display posterior indicava o tempo em termos de dois ciclos astronômicos.

A primeira seta mostrava o resultado do cálculo com base no ciclo Calíptico¹.

A segunda seta mostrava os resultados com base no ciclo de Saros, usado para prever os eclipses lunares e solares.

Reconstrução digital feita por computador, a partir de tomografia computadorizasa

Pesquisadores e historiadores afirmam que instrumentos como o mecanismo de Antikythera só começaram a ser construídos na Europa cerca de 1000 anos após os gregos terem sido dominados pelo Império Ro mano, quando o conhecimento deste tipo de "tecnologia" se perdeu.

A conclusão que se poderia chegar é que, caso o Império Romano não tivesse interrompido o desenvolvimento dos gregos nesta área, talvez a tecnologia hoje estaria 1000 anos mais adiantada.

1. O ciclo Calíptico foi desenvolvido pelo astrônomo grego Kállippos no século IV. Era composto de 76 anos, sendo que cada ano do ciclo tinha 365 dias e 1/4.


Fonte: The New York Times

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

CARNAVAL NO BRASIL

No Brasil a origem do carnaval também é objeto de muita discussão. Alguns historiadores se baseiam na festa de comemoração realizada pelo povo carioca para receber a Família Real no Rio de Janeiro como o marco zero do carnaval.
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Outros estudiosos já citam o aparecimento dos primeiros cordões de foliões nas ruas do Rio de Janeiro, no início dos anos 20, como o surgimento do que mais se aproxima do carnaval de hoje.
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Mas a popularização do carnaval no Brasil acontece mesmo é com o surgimento das marchinhas, com destaque para a primeira composição realizada especialmente para o carnaval, Abre Alas de Chiquinha Gonzaga, feita sob encomenda para o cordão Rosas de Ouro, em 1899.
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Em 1917 surge no Rio de Janeiro, o samba, um novo gênero musical, nascido nas festas das tias baianas, com um ritmo que mistura o lundu, o frevo e a polca e que se tornou a identidade de expressão do povo brasileiro.
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Foi ao som do samba que o carnaval se consagrou com a festa mais brasileira das festas, marcando a identidade do País. E hoje, com certeza, a festa mais consagrada no Mundo, sendo considerado o maior espetáculo da terra.
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OS PRIMEIROS BAILES DE CARNAVAL NO BRASIL
O
primeiro baile de máscaras de que se tem notícia no Brasil foi realizado no Hotel Itália, no antigo Largo do Rócio, no Rio de Janeiro, em 1840, por iniciativa dos próprios proprietários italianos, empolgados pelo sucesso dos grandes bailes de máscaras da Europa.

A repercussão foi tamanha que muitos outros se seguiram a este, marcando, também através do carnaval, as diferenças sociais que atingiam a sociedade brasileira: de um lado, a festa de rua, ao ar livre e popular; do outro, o carnaval de salão que agradava, sobretudo à classe média emergente no País.

Dos salões, os bailes transferiram-se aos teatros, animados principalmente pelo ritmo da polca - primeiro gênero a ser adotado como música carnavalesca no Brasil - e depois, envolvidos pelo som da quadrilha, da valsa, do tango, do "cake walk", do "charleston" e do maxixe. Até então, esses ritmos eram executados apenas em versão instrumental.

Somente por volta de 1880 os bailes passaram a incluir a versão cantada, entoada pelos coros. Em 1907, foi realizado o primeiro baile infantil, dando início às famosas matinês.


As novidades não pararam por aí e as modalidades se multiplicavam, como as festas em casas de família, bailes ao ar livre, em praças públicas, bailes infantis, e até mesmo bailes em circo.

EM 1909, SURGE O PRIMEIRO CONCURSO, PREMIANDO:
A
mais bela mulher, a fantasia mais bonita e a melhor dança. Os prêmios eram jóias valiosas e somente os homens tinham direito a voto. Enfim, o carnaval crescia a cada ano, passando a fazer parte da realidade cultural do país, enquanto na Europa já se notava a sua decadência.

Por essa mesma época, a classe média preparava-se para invadir as ruas com outra novidade européia: os desfiles de carros alegóricos. O pioneiro da idéia foi o romancista José de Alencar, um dos fundadores de uma Sociedade denominada Sumidades Carnavalescas.

O CARNAVAL NO RIO DE JANEIRO
No decorrer dos anos, diferentes manifestações populares caracterizaram o carnaval no Rio de Janeiro, cada qual com um objetivo que ia além da mera diversão.

As grandes sociedades, com seu “teor crítico-educativo”, e os blocos e ranchos, com seu caráter de resistência, apesar das diferentes formas de manifestações que utilizavam no carnaval de rua para se expressar, souberam conviver entre si durante anos, utilizando um espaço público em comum, que é a rua, para desfilar sua folia.

Foi firmada então a identidade de propósitos na sociedade carioca.

AS ESCOLAS DE SAMBA
N
as primeiras décadas do século XX, o quadro de manifestações do carnaval de rua do Rio de Janeiro estava formado.

As grandes sociedades desfilavam seus enredos de crítica social e política apresentadas ao som de óperas, ornamentadas por luxuosas fantasias em cima de enfeitados carros alegóricos.

Os ranchos passaram ao som de sua marcha característica e os blocos carnavalescos servindo como diversão às camadas mais pobres da sociedade, que habitavam os morros e subúrbios cariocas formaram os ingredientes necessários para a formação das escolas.

O surgimento das escolas de samba veio desorganizar essas distinções.

Através de uma rápida ascensão na vida cultural da cidade, que culminou, em parte, com a decadência e o gradual desaparecimento do carnaval de rua carioca, as escolas de samba tornaram-se o destaque maior dos dias de reinado de Momo, interligando diferentes camadas sociais em seus dias de desfile.

As escolas sambas, nascidas nos morros e subúrbios cariocas, ocupam hoje com o seu desfile o lugar de “maior espetáculo” (do carnaval do Rio de Janeiro e do Brasil).

As escolas de samba surgiram por volta de 1920, período histórico no qual cada camada social tinha uma forma particular de brincar o carnaval.

O núcleo social de formação das escolas de samba foram os blocos: eles tinham a função de representar de forma positiva, em diferentes áreas da cidade, o grupo social que os compunham. Uma maior ampliação do espaço social desses moradores dos morros e subúrbios cariocas era pretendida, então, por detrás da formação das escolas.

A primeira disputa entre escolas de samba aconteceu em 7 de fevereiro de 1932, na Praça Onze, no Rio de Janeiro e foi organizada pelo jornalista Mário Filho.

Preocupado com a falta de assunto para o seu jornal, O Mundo Sportivo, entre os meses de dezembro e março, criou o primeiro concurso de escolas de samba.

A promoção teve grande repercussão na imprensa e no carnaval seguinte, em 1933, o jornal O Globo assumiu o desfile. Dois anos depois a Prefeitura do Rio passou a subvencionar o evento, oficializando-o como parte do carnaval carioca.

Em 1942, surge a Avenida Presidente Vargas, com a demolição da Praça Onze. Surge assim o novo local de desfiles, que perduraria por muitos anos.

As escolas começam a ganhar espaço dos ranchos e das grandes sociedades na disputa pela hegemonia do carnaval.

Em 1946, surge o samba-enredo, com o governo municipal proibindo que as escolas cantem versos improvisados, levando para o local da apresentação uma música pronta.

O desfile das escolas de samba não parava de crescer e na metade da década de 50 a classe média passa a freqüentar os ensaios das escolas.

Em 1957, o desfile foi realizado na avenida Rio Branco. A alta sociedade se rende à popularização crescente e passa a assistir o desfile.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Energia Alternativa

O que é energia alternativa?
A energia tem sido através da historia a base do desenvolvimento das civilizações. Nos dias atuais são cada vez maiores as necessidades energéticas para a produção de alimentos, bens de consumo, bens de serviço e de produção, lazer e para promover os desenvolvimentos econômicos, sociais e culturais. É assim, evidente a importância da energia não só no contexto das grandes nações industrializadas, mas principalmente naquelas em via de desenvolvimento, cujas necessidades energéticas são ainda mais dramáticas e prementes.

A estagnação das fontes convencionais é promovida de certa forma pela saturação de produção energética das hidroelétricas, ocasionadas a principio pelo movimento migratório; (êxodo rural), a ligação na maioria dos casos de redes clandestinas de energia, sobrecarregando dessa forma as linhas de distribuição e transformadores, gerando os não muito agradáveis "blecautes".

O termo fonte alternativa de energia não deriva apenas de uma alternativa eficiente, ele é sinônimo de uma energia limpa, pura, não poluente, a principio inesgotável e que pode ser encontrada e utilizada em qualquer lugar, pela grande variedade dos tipos de energia.

Energia Solar
A energia solar é a energia eletromagnética proveniente do sol, o total de energia solar, esta incide na superfície da terra, no período de 1 ano, é superior a 10.000 vezes o consumo anual de energia bruta da humanidade. A energia solar pode ser captada por coletores solares, estes armazenam o calor pelo aquecimento de fluídos (líquidos ou gasosos), e depois usa-se o calor gerado para produzir energia, sendo assim, nada descartado, pois o fluído não necessita ser substituído.

A expectativa é que esta forma de geração de energia elétrica atinja níveis comparáveis ao consumo mundial em torno do ano 2010. Os sistemas são bastante duráveis e precisam de pouca manutenção. Os módulos fotovoltaicos normalmente têm garantia de 20 anos e vida útil estimada em 30 anos. Os dispositivos eletrônicos (inversor, controlador de carga) têm vida útil superior a 10 anos. As baterias são consideradas o ponto fraco do sistema, mas quando este é bem projetado as baterias têm vida útil de 4 a 5 anos (baterias de excelente qualidade poderão durar 7 anos).

As necessidades de manutenção são mínimas: os módulos fotovoltaicos são normalmente mantidos limpos pela ocorrência natural de chuva, mas em locais de muito pouca pluviosidade podem necessitar de limpeza periódica; as baterias necessitam de reposição periódica (6 meses em média) de água destilada.

Em localidades remotas, que não contam com o fornecimento de energia elétrica através do sistema convencional ou em locais de difícil acesso à rede de energia, sistemas fotovoltaicos isolados podem ser utilizados. Nesta situação, a energia gerada pelos painéis deve ser parcialmente armazenada em bancos de baterias. A idéia aqui é que o excesso de energia elétrica gerada durante períodos de elevada irradiação solar ou de baixo consumo seja armazenada para utilização em períodos de baixa irradiação e durante a noite.

Para obter energia elétrica a partir do sol de forma indireta, constroem-se usinas em áreas de grande insolação (áreas desérticas, por exemplo), onde são instaladas centenas de espelhos côncavos (coletores solares) direcionados para um determinado local, que pode ser uma tubulação de aço inoxidável ou um compartimento contendo simplesmente ar, para gerar grande quantidade de calor, tendo assim um processo mais eficiente de geração de energia a partir do sol.

Nestes locais utilizam-se muito os painéis termo-receptores (possuem tubulação de metal sendo percorrida por água) para aquecimento doméstico da água, pois não necessita de energia e é um processo muito simples de montar. Também alguns protótipos de carros movidos à energia solar já rodam no Japão, na Alemanha e nos Estados Unidos, mas somente como experimentos a serem aperfeiçoados.

O Brasil se situa em segundo lugar, a nível mundial, quanto à energia solar incidente, e o Brasil foi o primeiro país do Terceiro Mundo a fabricar comercialmente a células fotovoltaicas, a partir do silício monocristalino, não se limitando à simples montagem dos painéis solares, evitando, assim, gastos com transporte e negociações de preço com países desenvolvidos. Para facilitar a disseminação dessa tecnologia no país, houve uma implantação de sistemas fotovoltaicos para gerar a energia necessária a estações de telecomunicações situadas em lugares remotos. Isto despertou o interesse de implantação de projetos análogos para o abastecimento de postos de saúde no Estado do Tocantins, e para a experimentação de centrais Elétrico-solares integradas pela CHESF (empresa de âmbito regional da Eletrobrás) e outras concessionárias do Nordeste.

Energia Eólica
A energia eólica é a energia cinética do ar em movimento (ventos), e é medida através de sensores de velocidade e direção do vento, denominados anemômetros, e captada através de turbinas eólicas.

De uma forma geral, grande parte do litoral brasileiro, em particular o da região Nordeste, apresenta velocidades de vento propícias ao aproveitamento da energia eólica em larga escala. No interior do país, em áreas montanhosas também se encontram diversos sítios propícios. A região Norte é a menos favorecida em relação à energia eólica.

Na prática, verifica-se que o recurso eólico apresenta variações temporais em várias ordens de grandeza como variações anuais (em função de alterações climáticas), variações sazonais (em função das diferentes estações do ano) e variações diárias (causadas pelo micro clima local), entre outras.

Aerogeradores, turbinas eólicas, geradores eólicos, máquinas eólicas e cata-ventos são os diversos nomes utilizados para as máquinas capazes de transformar a energia cinética dos ventos em energia mecânica ou em energia elétrica. O princípio de funcionamento baseia-se na conversão da energia cinética, que é resultante do movimento de rotação causado pela incidência do vento nas pás da máquina eólica. A energia eólica representa, hoje, o menor custo, entre todas as formas de geração de eletricidade e que seus custos encontram-se ainda em declínio.

A energia eólica, como energia cinética contida nas massas de ar, é proporcional ao quadrado da velocidade de vento, como não se possui intrinsecamente um meio de armazenar a energia cinética dos ventos, os sistemas eólicos agregam formas de estocagem da energia na sua forma de eletricidade, utilizando baterias de acumuladores (em sistemas de pequeno e médio porte) ou interligando-se com o sistema de energia elétrica convencional, em sistemas de grande porte.

*Tipos de turbinas
Turbina eólica (três hélices): São as mais utilizadas, trata-se de um sistema com grandes palhetas auto-ajustáveis de acordo com a posição e velocidade do vento, composta de um gerador interno e um sistema de frenagem o qual controla a velocidade para que esta não venha a danificar o equipamento. Possuem modelos de geração de 1kw/10m até 500kw/50m de altura. São ótimas para médios e grandes sistemas de geração.

Turbina Darrileus: Sistemas formados por duas ou três lâminas torcidas em forma de arco, colocadas na vertical, ligando a base ao topo da turbina, e giram em torno do seu próprio eixo. São comuns em regiões da Europa.

Turbina Sarvonius: São no formato de duas conchas colocadas de lado uma da outra em posição contraria, e ligadas onde se encontram num eixo vertical, interligado em dois mancais rotativos. Também de pouco uso, mais utilizada em pequenos sistemas de medição anemográfica.

Biomassa
*Biogás
O biodigestor é um sistema utilizado para a produção de gás natural (Metano - CH4), através de um processo anaeróbico na degradação de polímeros orgânicos derivados de matéria biodegradável, resíduos alimentícios, esgoto, substrato da cana-de-açúcar, vinhaça, esterco orgânico e demais materiais biodegradáveis. Em países europeus e asiáticos, por exemplo, desenvolve-se a técnica da produção de biogás na eliminação de resíduos de esgoto.

O sistema consiste de um Biodigestor, equipamento este feito em alvenaria e localizado a alguns metros abaixo da terra, possui uma câmpula por onde sai o gás, uma entrada de material e uma saída de emergentes, que na verdade é adubo químico de ótima qualidade. O gás produzido tem suas aplicações na iluminação, uso em fogões, geladeiras e motores de ciclo-otto.

Em geral elas são energias "limpas", isto é, que não produzem poluição e nem se esgotam e, pelo contrário, até podem contribuir para eliminar parte da poluição devido ao uso produtivo que fazem de detritos.

**Álcool
O álcool pode ser produzido a partir de várias plantas, tais como cana-de-açúcar, beterraba, cevada, batata, mandioca, girassol, eucalipto, etc. Como fonte de energia, pode ser utilizado para movimentar motores de veículos (álcool etílico: cana-de-açúcar; ou metanol: eucalipto) ou para produzir energia elétrica a partir da queima desse produto.

Como combustível para automóveis, o álcool tem a vantagem de ser uma fonte renovável e menos poluidora que a gasolina, além de no caso brasileiro, ter possibilitado o desenvolvimento de uma tecnologia 100% nacional. Apesar disso, a produção de álcool não supre a necessidade total de combustível dos veículos automotores.

***Lenha e carvão vegetal
Sua importância diminuiu muito nos países industrializados em virtude de seu baixo poder calorífico e da devastação que causa nas florestas, entretanto, a lenha ainda tem sido utilizada na indústria, em substituição a derivados de petróleo como o óleo combustível, através do aperfeiçoamento da tecnologia de gaseificação da madeira. O carvão vegetal é obtido pela queima de madeira a uma temperatura superior a 400°C, deixando como resíduo um carvão que mantém a forma e a estrutura da madeira, e é constituído quase inteiramente de carbono.

O Brasil é o maior produtor e consumidor de carvão vegetal do mundo, sendo que 70% do carvão vegetal utilizado provém de árvores do cerrado, o que provoca um grande desmatamento. Apenas 30% é obtido por meio do cultivo de eucalipto.

Uma solução barata, e que pode trazer muitos benefícios do ponto de vista ecológico, é a produção de capim-elefante para uso de carvão vegetal, tendo como "fertilizante", na plantação do capim, o esgoto que soluciona um problema ambiental: a poluição dos rios e mares pelo esgoto. Em termos de fibra seca, que é o que interessa para o carvão, a produtividade do capim é muito maior que a da árvore.

****Óleos Vegetais
Extraídos da mamona, do babaçu, do dendê, da soja, do algodão, do girassol e do amendoim, os óleos vegetais constituem uma importante opção estratégica para a redução das importações de petróleo e óleo diesel do país. Hoje esta alternativa não é economicamente viável, devido a seus custos elevados frente ao preço atual do petróleo, com uma produção nacional de escala reduzida, exigindo até mesmo importações sazonais de óleos vegetais para o atendimento de mercados domésticos mais rentáveis.

O óleo vegatal, trata-se de uma opção de interesse estratégico, pois o óleo diesel, único derivado de petróleo sem substituto nacional adequado, é também o mais consumido no país, determinando o alto nível de importações de petróleo, além de ser importado diretamente do exterior, com chances de acidentes no transporte, e mais poluição nos mares, além da emissão de poluentes do navio.

A tecnologia ainda não está bem desenvolvida, e algumas instituições como o CETEC (Centro Tecnológico de Minas Gerais), efetuou, com sucesso, ensaios de emprego de óleos vegetais em motores comprovando a viabilidade tecnológica de seu uso para fins anergéticos.

Energia Nuclear
A fissão nuclear é feita através do bombardeamento dos átomos de urânio ou tório - matéria-prima altamente radioativa - por nêutrons, os núcleos dos átomos de urânio fragmentam-se, liberando enorme quantidade de energia. Os nêutrons dos átomos fragmentados, por sua vez, vão bombardear outros átomos, que também se quebram, e assim sucessivamente, numa reação em cadeia. Nas usinas atômicas, a fissão nuclear é provocada sob controle no reator atômico. A energia liberada na fissão produz calor, que vai aquecer uma certa quantidade de água, transformando-a em vapor; a pressão do vapor faz girar uma turbina, que aciona um gerador; este converte a energia mecânica proveniente da turbina em energia elétrica.

Atualmente os países desenvolvidos e também subdesenvolvidos industrializados ou em fase de industrialização investem maciçamente no desenvolvimento e no aprimoramento da tecnologia nuclear.

Os problemas de ordem econômica são que estas possuem, em média, uma duração de apenas 25 anos. Assim, considerando os elevados custos de sua instalação, do desenvolvimento de tecnologia e a pequena quantidade de energia que produzem pode-se questionar se elas são de fato uma boa alternativa energética.

Por conter elevada quantidade de radiação, o lixo atômico (resíduos que ficam no reator, local onde ocorre à queima do urânio para a fissão do átomo) tem que ser armazenado em recipientes metálicos protegidos por caixas de concreto, que posteriormente são lançados ao mar. A radiatividade aí permanece por milhares de anos.

Os acidentes são devidos à liberação de material radioativo de dentro do reator, ocasionado a contaminação do meio ambiente, provocando doenças, como o câncer. Isso não só das áreas próximas à usina, mas também de áreas distantes, pois ventos e nuvens radioativas carregam parte da radiação para áreas situadas a centenas de quilômetro de distância.

No final da década de 60, o governo brasileiro começou a definir o programa nuclear brasileiro, destinado a implantar no país a energia nuclear com o argumento de que por volta do ano 2000 começaria a faltar energia elétrica no país, devido ao esgotamento do potencial hidrelétrico. Em 1974 foi criada a Nucleobrás (Empresas Nucleares Brasileiras S.A.) que ficou responsável pela execução de usinas nucleares.

A usina Angra I, com uma potência de 626MW, começou a funcionar em 1981, mas em seguida foi paralisada por defeitos técnicos. Apenas no final de 1983 é que começou a funcionar, em forma de testes, e seu custo, que havia sido orçado em 300 milhões de dólares, já havia subido para 1,2 bilhão no final de 1983. Além das usinas de Angra II e Angra III, também localizadas na cidade de Angra dos Reis, ainda seriam instaladas duas usinas no litoral de São Paulo, entre Peruíbe e Iguape.

Energia do Hidrogênio
Pode ser obtido de diversas fontes energéticas (petróleo, gás natural, eletricidade, energia solar) e sua combustão é não poluente, o produto da combustão é água em forma de vapor d'água, não aparecendo gás carbônico ou o venenoso monóxido de carbono, além de ser uma fonte de energia barata.

Existem vários protótipos de carros nos países desenvolvidos que são movidos a hidrogênio, que gera eletricidade, e descarregam, como água em seus escapamentos. O Laboratório Nacional de Hidrogênio na UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas), pesquisou e desenvolveu tecnologicamente a produção, transporte, armazenamento e combustão do hidrogênio.

Energia Geotérmica
Energia geotérmica é o calor proveniente do interior do planeta. A principal vantagem deste tipo de energia é a escala de exploração, que pode ser adequada às necessidades, permitindo o seu desenvolvimento em etapas. Uma vez concluída a instalação, os seus custos de operação são baixos.

Já existem algumas dessas centrais encravadas em zonas de vulcanismo, onde a água quente e o vapor afloram à superfície ou se encontram em pequena profundidade. O calor das rochas subterrâneas que ficam próximas a vulcões já supre uma boa porcentagem, chegando a 30%, da energia elétrica consumida nas proximidades do "cinturão de fogo" do Pacífico (área onde ocorre o encontro de placas tectônicas e os terremotos e vulcões são freqüentes).

Alguns outros países, como a Islândia e a Nova Zelândia, aproveitam a energia geotérmica nas áreas onde surgem os gêiseres (normalmente áreas de vulcanismo moderno), que são fontes de água quente (com temperaturas às vezes superiores a 100 ºC): a água, ou o vapor de água, é expelida verticalmente e de forma intermitente, com intervalos que podem variar de horas até semanas.

Energia das Marés
Sistema de Maré-motriz é um sistema de geração de energia elétrica no qual se utiliza o movimento de fluxo das marés, que são uma conseqüência da atração que a lua e o sol exercem sobre a terra, para movimentar uma comporta, que está diretamente ligada a um sistema de conversão, proporcionando assim a geração de eletricidade. As marés servem para gerar eletricidade que é obtida a partir do movimento regular, a cada 12 horas de elevação (fluxo) e abaixamento (refluxo) do nível do mar.

Sistema de energia das ondas emprega um conjunto de bóias distantes uns poucos quilômetros da costa, em que se transforma o movimento superficial do mar em eletricidade, através de um tipo de equipamento que entra em contato com o fundo do mar. Calculou-se uma potência de 120 mil MW para a costa ocidental da Grã-Bretanha, mais que o atual consumo elétrico britânico. Não se indica prejuízos ambientais causados por tais instalações

Energia Mineral
*Carvão Mineral
O carvão é bastante utilizado tanto para gerar energia elétrica em usinas termelétricas, também como matéria-prima para produzir aço nas siderúrgicas e obtenção do gás de uso doméstico.

O carvão mineral aparece em terrenos sedimentares, especialmente nos dos períodos Carbonífero e Permiano, da era Paleozóica. Existem diferentes tipos de carvão, os que têm maior porcentagem de carbono possuem melhor qualidade como fonte de energia. A turfa é que possui menor teor de carbono; a seguir vem a linhita, depois a hulha, que é o tipo mais abundante e mais consumido no mundo (por volta de 80% do total), e por fim o antracito, o mais puro (95% de carbono).

Calcula-se que as reservas mundiais sejam suficientes para mais de cem anos de consumo, contando com um aumento da procura em torno de 5% ao ano (porcentagem alta e pouco provável). Os recursos mundiais de carvão situam-se provavelmente entre 8 e 10 trilhões de toneladas. Grande parte desse minério estende-se em camadas finas ou profundas demais para serem exploradas.

Gás Natural
O gás natural é um hidrocarboneto encontrado associado ao petróleo e é constituído principalmente de metano, podendo conter etano. Ele oferece algumas vantagens em relação ao petróleo: é menos poluente, as reservas conhecidas podem durar cerca de 60 anos e estão distribuídas em diversos continentes. Além disso, o custo de geração de energia elétrica, utilizando-se o gás natural, é bem menor em relação a outras fontes.

Xisto Betuminoso
Denominam-se xisto betuminoso ou pirobetuminoso (piro = fogo) determinadas rochas ricas em betume. O nome pirobetuminoso provém do fato de sua obtenção resultar do aquecimento e separação da rocha, com o objetivo de isolar o betume. O aproveitamento econômico do xisto betuminoso consiste em separar o betume da rocha e produzir a partir dele petróleo sintetizado.

O Brasil possui grandes reservas de xisto pirobetuminoso, localizadas principalmente na formação Irati, área de terrenos sedimentares do período Permiano. As maiores concentrações desse minério estão no município de São Mateus do Sul (PR), onde foi instalada uma usina para processar o xisto. Mas existem inúmeras dificuldades técnicas e ocorrências de poluição a serem superadas.

A composição do xisto brasileiro é variável e, normalmente, o teor de óleo na rocha é inferior a 10%. Assim, cerca de 80 a 90% desse material teria de ser jogado fora após passar pelo aquecimento e separação do betume. Além do mais, o xisto contém de 2 a 3% de sulfeto de ferro, que dá origem a produtos gasosos poluentes, com posterior dissolução e produção de ácidos pelas águas das chuvas - a denominada "chuva ácida" -, pode causar grandes transtornos aos solos agrícolas da região.

Breve Histórico da Energia no Brasil
Ä 1883: cidade de Campos (RJ): primeira cidade do Brasil e da América do Sul a receber iluminação pública elétrica, através de uma Termelétrica acionadora de três dínamos com potência de 52KW, fornecendo energia para 39 lâmpadas de 2000 velas cada;

Ä 1889: Juiz de Fora (MG): no rio Paraibuna, a primeira usina Hidroelétrica para serviço de utilidade pública. Além de abastecer Juiz de Fora, fornecia eletricidade para uma fábrica de tecidos;

Ä 1889 E.D.: Exploração do potencial hidroelétrico;

Ä 1892: Utilização de pequeno potencial hidroelétrico em Ribeirão do inferno, afluente do rio Jequitinhonha em Diamantina (MG) fornecendo eletricidade para a mineração;

Ä Década de 70 (1970 E.D.): estudo de fontes alternativas de energia em decorrência da crise do petróleo (guerras entre Irã e Iraque);

Ä 1975: PROALCOOL (Programa Nacional do Álcool);

Ä 1976: Instalação de um biodigestor na granja do Torto, em Brasília;

Ä 1994/1995 - Projeto ELDORADO e PRODEEM (programa de desenvolvimento energético de estados e municípios).

Bibliografia
Ä Januzzi, G.M., Swisher, J. Planejamento Integrado de Recursos Energéticos: Meio Ambiente, Conservação de Energia e Fontes Renováveis. Campinas. Autores Associados. 1997

Ä São Paulo. Secretaria de Economia e Planejamento. Seminário Alternativas de Desenvolvimento: Energia Solar. São Paulo. Sep. 1976

Ä Cometta, E. Energia Solar: Utilização e Empregos Práticos. Trad. Lima, N. P. São Paulo: Hemus. 1978

Ä Ometto, J. G. S. Álcool, Energia da Biomassa: Aspectos Tecnológicos e Econômicos da Produção. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos, USP. 1993

Ä Myers III, D. O Debate Sobre Energia Nuclear: Questões Morais, Econômicas, Técnicas e Políticas. Trad. Cajado, O. M. São Paulo: Cultrix. 1980]

Ä Simpósio Nacional de Energia, Rio de Janeiro, 24/25 de Outubro, 1977. Energia Tecnologia e Desnvolvimento: Energia Elétrica e Nuclear. Petrópolis: Vozes 1978

Ä Redoschi, D. A. O Setor Elétrico no Brasil: Situação Atual e Perspectivas. São Paulo: FIESP/CIESP. 1987

Ä Couture, J. Energia: Perspectivas Globais: 1985 - 2000. Trad. Prado, L. C. São Paulo: CESP. 1979

Ä Centro da Memória da Eletricidade no Brasil. Panorama do Setor de Energia Elétrica no Brasil. Rio de Janeiro: Centro de Memória da Eletricidade no Brasil. 1988

Ä Vários Autores. Energia no Brasil. Cood. Goldemberg, J. São Paulo: Academia de Ciências do Estado de São Paulo. 1976

Ä Oliveira, R. J. A., Telles, R. V., Barbosa, V. A. M. http://www.terravista.pt/enseada/4804/principal.htm. Goiás: UFG.

Fonte: http://www.cenedcursos.com.br/

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

ARAUTOS DA ALEGRIA: COZINHA E REFEITÓRIO SÃO ENTREGUES TOTALMENTE REFORMADOS

Os ARAUTOS DA ALEGRIA, no sábado, 23, inauguraram com um café da manhã, a COZINHA e REFEITÓRIO da Creche-Escola Jesus de Nazaré com a presença de membros, colaboradores, pais, alunos, direção e funcionários da Creche-Escola.
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A Creche-Escola Jesus de Nazaré não recebe apoio e nem recursos públicos e depende unicamente de doações e atende as comunidades carentes do Tabuleiro do Martins, Santa Amélia e adjacências. Ano passado, conseguiu se credenciar no Projeto Mesa Brasil, do SENAC. Entretanto, para que possa continuar participando do projeto, se fez necessário adequar à COZINHA e o REFEITÓRIO nos padrões exigidos pelo SENAC.
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Os ARAUTOS DA ALEGRIA mobilizaram pessoas físicas e jurídicas na arrecadação de doações para a reforma da creche-escola, conseguindo concluir a reforma total da COZINHA e REFEITÓRIO dentro dos padrões exigidos pelo SENAC. Na reforma e compra de equipamentos foram gastos cerca de R$ 20 mil.
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As ações dos ARAUTOS DA ALEGRIA na Creche-Escola Jesus de Nazaré não param com as inaugurações do sábado, 23, a ação deve continuar nas demais dependências da creche-escola que educa 360 crianças pobres e carentes de tudo. A reforma dos banheiros deve dar continuidade ao trabalho dos ARAUTOS DA ALEGRIA, já que é considerada uma das prioridades urgentes para o bom funcionamento da Creche-Escola Jesus de Nazaré.
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Os ARAUTOS DA ALEGRIA nasceu de uma necessidade cristã em desenvolver ações filantrópicas em prol de pessoas que precisam não somente de ajuda material, mas, de uma perspectiva para um futuro com mais dignidade, atuando como voluntários em projetos de apoio e viabilidade junto a instituições públicas e/ou privadas que realizam um trabalho de assistencialismo social.
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Os ARAUTOS DA ALEGRIA identificam as instituições que prestam serviços a comunidades carentes e trabalham para estruturá-la para que ela possa ser auto-sustentável. O foco principal são as pessoas e o maior incentivador é JESUS CRISTO.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

ARAUTOS DA ALEGRIA INAUGURA COZINHA E REFEITÓRIO NA CRECHE E PROMOVE BAZAR

Os ARAUTOS DA ALEGRIA estarão neste sábado, 23, a partir das 8 horas, inaugurando com um café da manhã, a primeira de muitas conquistas, a cozinha e refeitório da Creche-Escola Jesus de Nazaré, fundada em 1997 e que atua na região do Tabuleiro do Martins.

A Creche-Escola Jesus de Nazaré não recebe apoio e nem recursos públicos e depende unicamente de doações. Ano passado, conseguiu se credenciar no Projeto Mesa Brasil, do SENAC. Entretanto, para que possa continuar participando do projeto, se fez necessário adequar à cozinha e o refeitório nos padrões exigidos pelo SENAC.

Os ARAUTOS DA ALEGRIA mobilizaram pessoas físicas e jurídicas na arrecadação de doações e mão-de-obra para a reforma da creche-escola, conseguindo concluir a reforma total da cozinha e refeitório dentro dos padrões exigidos pelo SENAC.

As ações dos ARAUTOS DA ALEGRIA na Creche-Escola Jesus de Nazaré não param com as inaugurações deste sábado, 23, é preciso uma ação mais completa nas demais dependências da creche-escola que educa 360 crianças pobres e carentes de tudo. A próxima reforma será nos banheiros que é uma das prioridades urgentes.

BAZAR
Para arrecadar fundos para a continuidade dos trabalhos de reforma, os ARAUTOS DA ALEGRIA realizará no próximo dia 30 de janeiro, um Bazar de roupas, sapatos, bijuterias, acessórios e utilidades domésticas doadas pela comunidade.


Aqueles que puderem doar roupas, sapatos, bijuterias, acessórios ou utilidades domésticas, que estiverem em bom estado, podem contatar com as seguintes pessoas que irão buscar: SIMONE – Tel. 9341-7145; LUCILA – Tel.: 8877-8653 ou SUELY – Tel.: 9972-3248.

Mesmo que seja apenas uma única peça, não deixe de doar, sua colaboração será de grande valia para aqueles que tanto necessitam. Os ARAUTOS DA ALEGRIA agradecem a colaboração de todos.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

30 DE NOVEMBRO - DIA DO TEÓLOGO

A imagem que algumas pessoas fazem de um teólogo é de alguém que está constantemente enclausurado no último aposento de uma casa, às voltas com obras raras, escritas em dialetos desconhecidos do grande público ou com livros pesados e grossos. Algo assim como no filme o Nome da Rosa, não?

Mas, na verdade, um teólogo é uma pessoa bem mais próxima de nós do que pensamos. Ele presta serviços de consultoria a escritores, por exemplo, que estejam usando a religião para contar alguma história ou fornece orientação a grupos religiosos em geral, principalmente organizações não-governamentais.

Outra confusão que é feita com freqüência: um padre ou um pastor podem ser um teólogo, mas um teólogo nem sempre é um religioso. Podemos encontrar um teólogo dando aulas em cursos universitários da área de ciências sociais, como Letras, Antropologia, Sociologia. Aliás, é cada vez maior nos meios acadêmicos a intertextualidade entre as disciplinas. E em relação à teologia isso é sentido de forma evidente. Trata-se de um fenômeno recente a redescoberta da leitura teológica do mundo nas áreas de ensino voltadas para o conhecimento do comportamento humano em geral.

O QUE UM TEÓLOGO ESTUDA?
Basicamente o teólogo formado estuda e analisa as diversas religiões do mundo e sua influência sobre o homem do ponto de vista antropológico e sociológico. Sua principal fonte de pesquisa são os textos sagrados e as doutrinas e dogmas religiosos.

Com isso procura explicar de que forma as crenças, com o decorrer do tempo e da história, modificam ou eternizam as maneiras do homem interagir na sociedade.

Nos cursos de teologia, a grade curricular varia de instituição para instituição. Algumas dão maior importância à análise das religiões em si, enquanto outras se debruçam mais sobre os textos sagrados.

De qualquer forma, um estudante de teologia - o futuro teólogo - deverá ler muito e participar de muitos debates em sala de aula sobre as bases e a história das religiões.

O QUE QUER UM TEÓLOGO?
Um teólogo procura a tempo e a hora tornar a religião em um saber racional, no caso, um saber chamado teologia (estudo de Deus: teo = Deus; logia = estudo).

Sua atitude diante da religiosidade é quase sempre objetiva, uma vez que a religião em si e mais precisamente a fé tem caráter subjetivo.

Uma coisa é termos fé, outra é estudarmos os fenômenos da fé. Para o primeiro caso, basta crer, acreditar num dogma ou numa doutrina como verdade a ser vivida. No outro, esta mesma fé será interpretada, relativizada e, conseqüentemente, racionalizada.

O teólogo, então, é aquele que deseja ser os olhos da razão dentro de uma experiência que normalmente só pode ser vivida sem questionamentos, ou seja, na fé, que não questiona, não interroga, apenas crê.

Por isso nada impede que um teólogo venha a ser um religioso fervoroso ou uma pessoa completamente descrente de Deus. Uma coisa não impede a outra. No exercício ou não da fé, crente ou descrente. No exercício da profissão, teólogo sempre.

domingo, 29 de novembro de 2009

JETDATA CONQUISTA QUALIFICAÇÃO “MPS.BR”

A JETDATA é a primeira empresa alagoana e uma das cinquentas no País a obter uma avaliação oficial MPS.BR - Melhoria de Processo do Software Brasileiro, nível F. O resultado foi anunciado por seu diretor, João Cassella, membro atuante dos ARAUTOS DA ALEGRIA.

“Foram onze meses de muito trabalho, dedicação e investimentos durante os quais, muitas mudanças foram implementadas em nossa empresa. Não foi um processo fácil e durante esse período tivemos que administrar os transtornos naturais que as mudanças causam, mas queremos que saibam que esse esforço nos renderá muitos frutos e que as melhorias que alcançamos já serão percebidas nos próximos projetos”. Disse João Cassella.
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O MPS.BR é uma iniciativa brasileira, sob coordenação da Sociedade SOFTEX, que visa a Melhoria de Processo do Software Brasileiro em todas as regiões do país, com foco nas pequenas e médias empresas (PMEs), a um custo acessível. O MPS.BR segue modelos e normas internacionais: é compatível com o modelo CMMI, está em conformidade com as normas ISO/IEC 12207 e 15504, além de ser adequado à realidade brasileira. Informações atualizadas sobre o MPS.BR, incluindo metas e resultados alcançados, encontram-se no Portal SOFTEX - http://www.softex.br.
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A JETDATA, empresa de Tecnologia de Gestão da Informação, focaliza no atendimento aos clientes o alicerce que embasa os serviços da empresa. A percepção dos clientes, na qualidade e eficiência de seus serviços, é que leva à certeza do sucesso da JETDATA.
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DO DOADOR DE SANGUE


Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida.
É uma oportunidade de ajudar sem interesse.
É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.
É um ato de fé e bondade.
Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue e necessitar da doação de alguém.
A necessidade de sangue pode surgir em qualquer família, a qualquer momento.
O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro.
A necessidade nos torna iguais. Doe para receber.


O QUE É PRECISO PARA DOAR
Para doar sangue é preciso:
Ter e estar com boa saúde.
Não ter ou não ter tido hepatite, doença de Chagas, sífilis, malária e AIDS.
Ter idade entre 18 e 60 anos.
Pesar acima de 50kg.
Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas, ter parceiro sexual portador do vírus da AIDS).
Apresentar documento de identidade oficial.
Não estar gripado ou resfriado.
Não estar grávida ou amamentando.

É PRECISO SABER
Não existe substituto para o sangue.
Seu sangue jamais será vendido.
Quem doa sangue uma vez não é obrigado e nem tem necessidade de doar sempre.
Um doador pode doar sangue até quatro vezes por ano.
Doar sangue não engorda, não emagrece, não afina nem engrossa o sangue, não vicia e faz bem para a consciência.
O doador tem o direito de receber um atestado médico e a carteirinha de doador.

PREPARAÇÃO PARA DOAÇÃO
Dormir bem a noite anterior à doação.
Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação.
Não estar em jejum.
Pela manhã você pode tomar café normalmente.
Após almoço ou jantar, aguarde 3 horas.

COMO É A DOAÇÃO
A coleta é feita com material descartável.
A doação de sangue não dói.
Não há riscos de adquirir doenças.
Após doar sangue, o doador volta às atividades normais.
Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.

É SEGURO DOAR SANGUE
Antes da doação, o candidato será avaliado e somente doará se estiver em condições.
A quantidade de sangue doada é de aproximadamente 450 ml.
O sangue doado passa por exames laboratoriais.
Todo material usado é descartável.
Todo sangue retirado é reposto pelo organismo.
A coleta é realizada em ambiente limpo, confortável e acolhedor.

ATENÇÃO
Quando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com as informações.

domingo, 1 de novembro de 2009

INCÊNDIO DESTRÓI DEPÓSITO DO GRUPO MASCATE EM ARAPIRACA

Um incêndio que se iniciou por volta do meio dia e meio do sábado (31), destruiu dois depósitos de confecções, malhas e brinquedos de lojas pertencentes ao Grupo Mascate, na Rua Fernandes Lima, no centro de Arapiraca.

Segundo informações, houve uma queda de energia brusca na área. Moradores das proximidades observaram que havia fumaça saindo ao fundo dos galpões e acionaram o Corpo de Bombeiros. Não havia nenhum funcionário na loja e segundo moradores, o estabelecimento havia fechado minutos antes.

Bombeiros, policiais militares, funcionários da prefeitura municipal e pessoas que passavam no local ajudaram a conter as chamas, que já ameaçavam destruir o segundo galpão e atingir uma residência ao lado. Enquanto os militares tentavam apagar as chamas ouviu-se um grande barulho e foi neste momento que o teto não suportou e acabou caindo. Em desespero, a moradora da casa ao lado dos galpões pediu pra que os militares entrassem em sua residência e apagassem as chamas, que já tomavam conta do telhado.

As chamas destruíram grande parte do estoque de confecções, malhas e brinquedos existente nos depósitos, além dos telhados. Por volta das 16 horas os bombeiros conseguiram controlar as chamas e efetuaram o trabalho de rescaldo do local. A perícia fez o levantamento das informações para entregar o laudo do incêndio aos proprietários da loja.

O proprietário das lojas, Antônio Marinho informou que se encontrava com sua família em uma chácara, na zona rural de Limoeiro de Anadia, quando foi informado do incêndio e seguiu para o local. Bastante nervoso, ele tentou até entrar no estabelecimento, mas foi contido por familiares. No final, Antônio Marinho agradeceu a todos que ajudaram a conter as chamas e frisou: “Agora sei que tenho grandes amigos”.

Antônio Marinho é pai e sócio de Neto Marinho, dirigente e membro atuante dos ARAUTOS DA ALEGRIA.