quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MISSÃO E VISÃO ORGANIZACIONAL: ORIENTAÇÕES PARA SUA CONCEPÇÃO

Marcelo Antoniazzi Porto

Inúmeras são as organizações brasileiras que vêm, especialmente ao longo desta década, enunciando missões, visões, credos, princípios, valores, etc. como resultado de uma etapa inicial de seus processos de implantação de sistemas de gestão da qualidade.

Entretanto, o impacto positivo e a real importância que tais elementos têm no sucesso de uma organização não é compreendido pela maioria. Muitas percebem apenas o cunho “ideológico” destes elementos, não entendendo o seu reflexo nas sucessivas tomadas de decisão, em todos os níveis, no dia-a-dia de uma organização. Além de poucas compreenderem sua importância, menor ainda é o número de organizações que incorpora tais elementos às suas práticas diárias, assumindo-os como instrumentos orientadores e balizadores das condições de contorno da prática empresarial.

Este artigo não tem a pretensão de responder o que deve ser feito em relação a esta questão, pois sua complexidade exige observação e análise mais apuradas das práticas atuais para que, somente então, possa-se prover algumas recomendações. Entretanto, visto que a própria base conceitual não é homogênea, este artigo aborda dois elementos fundamentais, missão e visão, que por vezes são mal compreendidos e mesmo tomados como sinônimos, trazendo orientações para sua concepção. Apesar de superficiais, esclarecem a diferença entre estes dois elementos, servindo como um primeiro passo na compreensão de seu impacto e sua importância.

Visão é um destino específico, uma imagem de um futuro desejado. [...]

[Missão] é abstrata. [...] [Missão] é “avançar a capacidade do homem para explorar os céus”. Visão é “um homem na lua ao final dos anos 60”. (SENGE, 1990, p. 149)

A missão de uma organização representa a razão de sua existência (AT&T, 1992; COLLINS & HUGE, 1993; JOHNSTON & DANIEL, 1993; SENGE et al., 1994; HUNGER & WHEELEN, 1995; BABICH, 1996; COLLINS & PORRAS, 1996).

Para prover algumas orientações em relação à concepção de uma missão, o autor considera que a mesma deva abranger: 1) o propósito básico da organização (foco no cliente externo); e 2) os valores que a organização pretende agregar a elementos que com ela interagem.

PROPÓSITO BÁSICO
Segundo Hunger & Wheelen (1995), uma missão pode ser definida de forma ampla ou restrita. Ou, usando a idéia de abstração de Hayakawa (1990), uma missão pode assumir alto ou baixo nível de abstração. Uma missão restrita, ou limitada, pode definir claramente o propósito de uma organização, limitando-a, porém, em seu escopo. Uma missão ampla (enunciada em termos mais genéricos) permite um escopo bastante mais abrangente para a organização. Por outro lado, seu maior nível de abstração exige identificação clara do que deve ser enfatizado.

Johnston & Daniel (1993) salientam que a missão não deve ser limitadora. Citam o exemplo da Toyota Motor Corporation que costumava definir, em sua missão, “automóveis” como seu negócio. Agora, tendo expandido consideravelmente sua missão, traz, na definição de seu negócio, “mover pessoas”. Isto lhe permitiu trabalhar com novas áreas de transporte, não se limitando a veículos abastecidos com gasolina, com pneus de borracha, que se movam no solo.

AT&T (1992), Colletti (1995) e Melum & Collett (1995), citando apenas alguns autores que compartilham da mesma idéia, ressaltam a necessidade da organização definir quem são seus clientes externos. Contudo, para que possam ser identificados, a organização necessita primeiro compreender o mercado onde pretende atuar. Para tanto, segmentá-lo é uma boa iniciativa (AT&T, 1992).

Há vários critérios de segmentação do mercado. Cada um abrangendo inúmeras variáveis que podem ser utilizadas, tais como: idade, nacionalidade, classe social, renda, clima, características de personalidade, etc. (CHIROUSE, 1985).

Uma vez estabelecidos tais clientes, que devem representar o foco da organização, esta deve entender as suas necessidades, de modo que possa identificar que valores agregar aos seus clientes através do fornecimento de produto(s) e/ou da prestação de serviço(s). O foco da organização deve estar nos valores que pretende agregar aos seus clientes e não nos produto(s) e/ou serviço(s) que oferece.

AGREGANDO VALOR A OUTROS ELEMENTOS
“Uma missão é um propósito que integra a variedade de papéis que um sistema desempenha” (ACKOFF, 1981, p. 107). Esta definição de Ackoff (1981) contempla o aspecto sistêmico de qualquer organização. Ou seja, uma organização, enquanto sistema deve estabelecer seu propósito abrangendo outros elementos importantes, de modo a garantir que não lhe falte coesão e que o planejamento seja realizado de forma integrada.

Além dos clientes, Ackoff (1981) menciona acionistas, fornecedores, empregados e a comunidade como “partes interessadas” (do inglês, stakeholders) que devem ser contempladas pela missão de uma organização. J. C. Penney, Merck e UPS são exemplos de empresas cujas missões abordam outros elementos além do cliente externo (Jones & Kahaner, 1995).

VISÃO
Conforme ressaltado por Senge (1990), não há uma fórmula para encontrar a visão. Certamente, qualquer receita prescritiva que fosse apresentada não seria a mais adequada para todas as organizações. Portanto, as orientações aqui contempladas focalizam nas características do conteúdo da visão, uma vez que o processo de concepção da mesma é muito particular a cada organização.

Abaixo seguem algumas orientações úteis ao processo de concepção de uma visão:

• A VISÃO DEVE RETRATAR UM ESTADO FUTURO DESEJADO
Considerando sua missão, a organização deve conceber uma visão que retrate um estado futuro desejado capaz de responder fundamentalmente a uma questão: “o que queremos ao longo deste nosso caminho pela missão?”. Esta questão mostra que uma organização pode ter mais de uma visão. O que na realidade ocorre, em organizações visionárias, é uma sucessão de visões de longo prazo ao longo de sua existência.

Exemplo: “Um homem na lua ao final dos anos 60”.

Neste exemplo da NASA, a visão respondeu a outra questão comumente contemplada: “quando queremos...?”. Outro exemplo em que esta segunda questão é respondida: “Tornar-se tão respeitada em 20 anos quanto a Hewlett-Packard é hoje” (enunciada pela Watkins-Johnson em 1996).

Ainda que de forma implícita, a visão da Watkins-Johnson responde a uma terceira e última questão contemplada por inúmeras visões: “onde queremos...?” (sabidamente a Hewlett-Packard é respeitada em nível mundial).

• A VISÃO DEVE SER DE LONGO PRAZO
Collins & Porras (1996) sugerem que a visão contemple um horizonte de tempo de 10 a 30 anos. Collins & Huge (1993) falam em 5, 10 ou 20 anos. Existem organizações com visões superiores a 50 anos e outras que trabalham com não mais do que 3 anos para frente.

Uma visão, para que gere a “energia criativa” mencionada por Senge (1990), deve ser bastante desafiadora, ou seja, romper com o mero estabelecimento de objetivos que se renovem a cada ciclo de planejamento. Quanto maior o gap entre a visão e a realidade atual, maior o desafio que se apresenta. Quanto maior o desafio, mais tempo costuma ser necessário para enfrentá-lo e ser bem sucedido. Por isto, limitar-se a horizontes de tempo curtos geralmente conduz à concepção de visões pouco desafiadoras.

• A VISÃO DEVE TER UMA DESCRIÇÃO CLARA
Collins & Porras (1996) salientam que é essencial “pintar-se” um quadro retratando o que deve parecer a situação futura desejada. Criar-se uma imagem que seja compartilhada por todos em uma organização fortalece o alinhamento. Uma imagem tende a propiciar tangibilidade à visão mais do que as próprias palavras que a definem.

Tanto é assim, que muitas organizações preferem primeiro criar uma imagem do estado futuro desejado e depois transformá-la em palavras.

Exemplificando com a visão de Henry Ford no início deste século:

“Democratizar o automóvel”. Seguem abaixo palavras suas que tentam ilustrar a imagem associada à sua visão:

Construirei um carro a motor para a grande multidão [...]. Ele será tão baixo em preço que nenhum homem, com um bom salário, estará incapacitado de ter um e de desfrutar com sua família a bênção de horas de prazer nos ótimos lugares livres de Deus [...]. Quando tiver terminado, todos estarão aptos a ter um e cada um terá um. O cavalo terá desaparecido de nossas estradas, o automóvel será aceito [...] [e iremos] proporcionar a um grande número de homens emprego com bons ordenados. (Ford apud COLLINS & PORRAS, 1996, p. 74)

• A VISÃO DEVE ESTAR ALINHADA COM OS VALORES CENTRAIS DA ORGANIZAÇÃO
Apesar de não serem abordados neste trabalho, os valores centrais de uma organização, juntamente com a missão, definem sua ideologia básica (COLLINS & PORRAS, 1996).

Os valores centrais de uma organização são aqueles seus princípios essenciais e duradouros. Estes valores não exigem justificativa externa, pois são intrínsecos.

Conseqüentemente, não há um conjunto de valores que possa ser considerado como certo ou errado por um observador externo. Um valor central representa um princípio que sempre é respeitado pela organização ainda que, em alguns momentos, ele possa significar uma desvantagem competitiva.

A importância de um valor central pode ser retratada pelas palavras da equipe gerencial de uma empresa de alta tecnologia mencionada como exemplo no artigo Building Your Company’s Vision de Collins & Porras (1996):

Nós queremos sempre realizar inovação [...] [de vanguarda]. É isto que somos. É muito importante para nós e sempre será. Aconteça o que acontecer. E se nossos mercados atuais não o valorizam, encontraremos outros [...] que o façam. (p. 67)

Outros exemplos que aparecem no artigo supracitado são: honestidade e integridade, lucro - mas lucro de trabalho que beneficie a humanidade, ... (empresa: Merck); vitória - derrotar outros em uma boa disputa, ... (Philip Morris); elevação da cultura japonesa e do status nacional, ser pioneira - não seguir os outros..., ... (Sony); etc.

Pelo exposto acima, é evidente que qualquer visão que não esteja alinhada com os valores centrais da organização está fadada ao insucesso.

• A VISÃO DEVE SER INSPIRADORA E IMPULSIONADORA
O gap entre a visão e a realidade atual deve propiciar a geração de uma energia criativa (SENGE, 1990) suficiente para consecução daquilo que pode parecer insensato ou mesmo absurdo. Novamente, a realização de “um homem na lua ao final dos anos 60” é um excelente exemplo da capacidade criativa do ser humano.

Para ser inspiradora, estimulando a criatividade, e impulsionadora, estimulando ação, uma visão deve ir além da arena competitiva corrente para identificar novas oportunidades que estejam “fora do mapa atual [...]” (BECHTELL, 1995).

A visão de uma organização deve sobreviver aos seus líderes se for realmente inspiradora (COLLINS & PORRAS, 1996).

Indicadores financeiros como foco da visão costumam não gerar o estímulo necessário à criatividade e à ação. O mesmo vale para a liderança em termos de participação no mercado onde a organização atua; se este for o foco da visão, a organização estará se orientando pelo atual cenário competitivo. Estes elementos podem até integrar a imagem que a organização tem de seu estado futuro desejado. Uma visão, para ser genuinamente inspiradora e impulsionadora, deveria responder a pergunta “o que queremos criar?” (SENGE, 1990).

• A VISÃO DEVE PROVER FOCALIZAÇÃO E ALINHAMENTO
Senge (1990) observa que “uma visão compartilhada [por todos] é o primeiro passo para permitir que pessoas que desconfiavam umas das outras comecem a trabalhar juntas. Ela cria uma identidade comum. Na verdade, o sentido compartilhado [...] de propósito, visão e valores [...] estabelece o nível mais básico de comunidade” (p. 208).

Foco e alinhamento estão intimamente ligados. Estas características da visão estão fortemente respaldadas no estabelecimento de um estado futuro desejado que rompa com o status quo, na contínua orientação pela missão e os valores centrais da organização e no claro entendimento da visão, especialmente através de imagens compartilhadas por todos.

• A VISÃO DEVE PRESCINDIR DE MAIORES EXPLICAÇÕES
Uma organização deve ser capaz de comunicar sua visão sem a necessidade de palavras. Por isto, imagens compartilhadas por todos são fundamentais.

Uma visão somente tem poder de alinhamento e impulsionamento, gerando energia criativa organizacional, quando não há necessidade de se gastar horas alinhavando palavras para disseminá-la na organização. Retomando o exemplo da visão da NASA nos anos 60, “um homem na lua ao final dos anos 60” podia ser escrita e dita de inúmeras formas, pois a imagem de um homem na lua era clara para todos, ainda que muitos não acreditassem no sucesso que ocorreria em 1969.

• A VISÃO DEVE CONFRONTAR PADRÕES ATUAIS
O estabelecimento de uma visão exige pensar além das capacidades atuais da organização e de seu ambiente competitivo (COLLINS & PORRAS, 1996).

Ackoff (1981) observa que se pode inovar através do uso de tecnologias que, embora viáveis, não tenham sido usadas da forma como se está concebendo para o estado futuro desejado. Salienta ainda que a implementabilidade da visão é completamente irrelevante, pois não há exigência alguma de que se tenha a capacidade de promover a sua existência.

Lembrando a observação de Senge (1990), não há uma fórmula para encontrar a visão. Entretanto, as orientações aqui apresentadas são aplicáveis a qualquer receita prescritiva que seja adotada para concebê-la.

COMENTÁRIOS FINAIS
Como exposto anteriormente, em se tratando de Brasil, o número crescente de enunciados de missão, visão, princípios, valores, entre outros elementos, é reflexo direto dos esforços para a implantação de sistemas de gestão da qualidade. Entretanto, qualquer organização, independentemente de tamanho ou setor econômico de atuação, quer seja pública ou privada, implantando ou não um sistema da qualidade, necessita compreender qual é sua missão e estabelecer, a partir desta, visões sucessivas que, continuamente, a estimulem a romper com padrões atuais de desempenho.

É importante respeitar a característica temporal da missão, pois somente assim poderá uma organização desenvolver e reforçar de forma mais agressiva a criatividade organizacional, buscando alternativas diversas em termos de produtos e/ou serviços.

Importante: os produtos e serviços representam o veículo através do qual valor é agregado à sociedade; o veículo pode mudar ao longo da trajetória de uma organização mas os valores a serem agregados à sociedade somente mudam a partir do momento que a organização entende ter outra missão. As visões orientam o processo de criação no caminho da missão, estimulando o rompimento do status quo na proporção do gap existente entre a situação atual e o estado futuro desejado.

É fundamental compreender a necessidade de mudança comportamental e disciplina para que a missão seja respeitada e a pressão emocional pertinente a visões desafiadoras seja suportada. Não é trabalho de curto prazo. Portanto, ainda que úteis as orientações contidas neste artigo, em especial para organizações empreendendo esforços iniciais, fazem-se necessários outros trabalhos que contemplem abordagens de mudança comportamental que tenham aplicabilidade no dia-a-dia das organizações brasileiras.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DIA DO MÉDICO

Comemora-se hoje o DIA DO MÉDICO, em referência ao dia consagrado pela Igreja Católica a São Lucas, padroeiro da medicina. O santo, que foi um dos quatro evangelistas, escreveu o “3º Evangelho” e o “Ato dos Apóstolos” do Novo Testamento da Bíblia Sagrada.

Era médico, pintor, músico e historiador. São Lucas nasceu na Antióqua (atual Turquia), no início do século I. Bondoso, abnegado, peregrinou por muitos lugares curando as pessoas e desafiando instituições políticas. Não conheceu Jesus, mas escreveu o Evangelho, transmitindo suas palavras. Morreu aos 80 anos e seus restos mortais estão na Basílica de Santa Justina, em Pádua, na Itália.

São Lucas é o santo dos médicos. Seu nome, como patrono da classe, foi lançado por Eurico Branco Ribeiro, cirurgião paulista e estudioso da vida do santo.

Sua escolha deveu-se às ações que, naquela época, aliviaram o sofrimento de muitos doentes. Desse modo, adotou-se o dia do santo médico para homenagear todos aqueles que, com a mesma tenacidade e dedicação que São Lucas teve um dia, salvam vidas, curam doenças e atenuam os males da saúde.

MÉDICO: UMA PROFISSÃO QUE SALVA VIDAS

O QUE FAZ
Busca tratar e curar as doenças das pessoas enfermas, indicando tratamentos a base de remédios, procedimentos cirúrgicos ou mudança de hábitos alimentares.

CARACTERÍSTICAS PROFISSIONAIS IMPORTANTES (APTIDÕES)
Dedicação máxima à profissão, gostar de estudar e conhecer as novidades da área, saber se relacionar com as pessoas de forma humana, capacidade de análise de situações (saber diagnosticar).

MERCADO DE TRABALHO
Hospitais Públicos, Particulares e Clinicas médicas, consultórios particulares, grandes empresas (médico do trabalho), clubes esportivos, entre outros.

ESPECIALIZAÇÕES
Após a formação em Bacharel em Medicina, podendo atuar como Clínico Geral, o médico poderá entrar em cursos de especializações.

EXEMPLOS
Medicina do trabalho, patologia clínica, ginecologia, geriatria, genética, cardiologia, urologia, neurocirurgia, psiquiatria, pediatria, medicina sanitária, angiologia, dermatologia, etc.

sábado, 16 de outubro de 2010

DIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Lauro Morhy
 Boa Formação Aliada à Ciência



Comemora-se hoje, dia 16 de outubro, o Dia da Ciência e da Tecnologia. C & T são vetores quase inseparáveis dos avanços da humanidade. Devidamente usados, podem permitir às nações progressos significativos na educação, na saúde, na preservação do meio ambiente, no aumento da produtividade econômica e na integração social, com superação da pobreza e dos problemas sociais.

Realmente, pobreza, educação, saúde, meio ambiente, globalização acelerada e suas conseqüências são problemas de complexidade cada vez maior, que não podem ser equacionados e resolvidos sem a utilização científica e estratégica do conhecimento, sem que se entendam em profundidade as suas causas, implicações e efeitos.

O Dia da Ciência e Tecnologia é, portanto, um bom dia para reflexões. Essas reflexões, devidamente feitas, poderiam ensinar-nos que C & T não consistem apenas em mexer com as mãos, comprar os últimos equipamentos do "front", ler ou usar manuais de operação, apertar botões de aparelhos, usar programas de computadores que nos chegam, sair por aí "amando a natureza", usar patentes compradas ou alugadas, saber das "últimas descobertas".

É preciso educação, boa formação e prática (adequadas e continuadas), dedicação e muito uso da cabeça.

A tão desejada inovação requer toda uma cultura, que hoje precisa ser planejada e cuidadosamente assistida. Da parte do governo espera-se apoio continuado, ao menos para as linhas estratégicas de atividades científicas e tecnológicas.

O Plano Plurianual de C & T do Governo Federal 1996-1999 previu um esforço na ampliação dos investimentos, fato que infelizmente não se vem confirmando dentro das expectativas criadas. A despesa em C & T, quevinha caindo (2,5 para 2,3 milhões entre 1994-96), ficou com os números bastante difusos ou mais confusos.

O papel das Fundações de Apoio à Pesquisa, criadas em vários Estados, a exemplo da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) tem sido bastante prejudicado devido à lamentável atitude de governos estaduais que não cumprem a lei e desviam os recursos para outros fins. AFAPESP, apesar disso, continua sendo o bom exemplo e a sociedade paulista já colhe importantes resultados.

O Small Business Innovative Research, por exemplo, aplicado por essa Fundação com a sigla PIPE, está fomentando mais de 70 projetos de inovação. A FAPERJ (no Rio de Janeiro) está em franca recuperação, com grande apoio do governador Garotinho, já com aplicações de 35 milhões só para atualizar o atraso dos últimos anos.

Paraincentivar os governadores a simplesmente cumprirem as leis que criaram as FAPs, estamos propondo que a SBPC crie a Medalha do Mérito Científico, a ser concedida aos que permitirem o uso devido dos recursos para C & T pelas respectivas Fundações estaduais ou oferecerem apoio significativo para o fortalecimento da ciência.

Por volta de 1985-86, pesquisadores científicos da UnB iniciaram articulações visando à criação da FAPDF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal).

Pesquisadores da Embrapa e políticos de visão logo se juntaram e no final de 1992 já estava aprovada a Lei da FAPDF. Consideramos essa uma das mais sábias decisões do Governo Roriz, na gestão passada, e da Câmara Legislativa do DF. Mas, a FAPDF está sem recursos.

Dos cerca de 20 milhões previstos para 1999 não aplicou mais do que 500 mil! É importante que as verbas previstas sejam realmente aplicadas em C & T, ou ficaremos para trás. Brasílianasceu para liderar, e tem tudo para fazê-lo em C & T. Não deixemos que o imediatismo prevaleça sobre o que é realmente estratégico.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

DIREÇÃO DEFENSIVA

RISCOS, PERIGOS E ACIDENTES

Em tudo o que fazemos há uma dose de risco: seja no trabalho, quando consertamos alguma coisa em casa, brincando, dançando, praticando um esporte ou mesmo transitando pelas ruas da cidade.


Quando uma situação de risco não é percebida, ou quando uma pessoa não consegue visualizar o perigo, aumentam as chances de acontecer um acidente. Os acidentes de trânsito resultam em danos aos veículos e suas cargas e geram lesões em pessoas.


Nem é preciso dizer que eles são sempre ruins para todos.


Mas você pode ajudar a evitá-los e colaborar para diminuir:


O sofrimento de muitas pessoas, causados por mortes e ferimentos, inclusive com seqüelas físicas e/ou mentais, muitas vezes irreparáveis;


Prejuízos financeiros, por perda de renda e afastamento do trabalho;


Constrangimentos legais, por inquéritos policiais e processos judiciais, que podem exigir o pagamento de indenizações e até mesmo prisão dos responsáveis.


Acidente não acontece por acaso, por obra do destino, ou por azar.


Custa caro para a sociedade brasileira pagar os prejuízos dos acidentes: estima-se em 10 bilhões de reais, todos os anos, que poderiam ser aproveitados, por exemplo, na construção de milhares de casas populares para melhorar a vida de muitos brasileiros.


Por isso, é fundamental a capacitação dos motoristas para o comportamento seguro no trânsito, atendendo a diretriz da “preservação da vida, da saúde e do meio ambiente” da Política Nacional de Trânsito.


E esta ocasião é uma excelente oportunidade que você tem para ler com atenção este material didático e conhecer e aprender como evitar situações de perigo no trânsito, diminuindo as possibilidades de acidentes.


Estude-a bem. Aprender os conceitos da Direção Defensiva vai ser bom para você, para seus familiares, para seus amigos e também para seu país.


DIREÇÃO DEFENSIVA
Direção defensiva, ou direção segura, é a melhor maneira de dirigir e de se comportar no trânsito, porque ajuda a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente. Mas, o que é a direção defensiva?


É a forma de dirigir, que permite a você reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

Para isso, você precisa aprender os conceitos da direção defensiva e usar este conhecimento com eficiência. Dirigir sempre com atenção, para poder prever o que fazer com antecedência e tomar as decisões certas para evitar acidentes.


A primeira coisa a aprender é que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.


Toda ocorrência trágica, quando previsível, é evitável.


Os riscos e os perigos a que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com:


Os Veículos;


Os Condutores;


As Vias de Trânsito;


O Ambiente;


O Comportamento das pessoas.


Vamos examinar separadamente os principais riscos e perigos.


Atravessar a rua na faixa é um direito do pedestre. Respeite-o.


O VEÍCULO
Seu veículo dispõe de equipamentos e sistemas importantes para evitar situações de perigo que possam levar a acidentes, como freios, suspensão, sistema de direção, iluminação, pneus e outros.


Outros equipamentos são destinados a diminuir os impactos causados em casos de acidentes, como os cintos de segurança, o “air-bag” e a carroçaria.


Manter esses equipamentos em boas condições é importante para que eles cumpram suas funções.


Manutenção Periódica e Preventiva Todos os sistemas e componentes do seu veículo se desgastam com o uso. O desgaste de um componente pode prejudicar o funcionamento de outros e comprometer a sua segurança.


Isso pode ser evitado, observando a vida útil e a durabilidade definida pelos fabricantes para os componentes, dentro de certas condições de uso.


Para manter seu veículo em condições seguras, crie o hábito de fazer periodicamente a manutenção preventiva. Ela é fundamental para minimizar o risco de acidentes de trânsito.


Respeite os prazos e as orientações do manual do proprietário e, sempre que necessário, use profissionais habilitados.


Uma manutenção feita em dia evita quebras, custos com consertos e, principalmente, acidentes.


FUNCIONAMENTO DO VEÍCULO
Você mesmo(a) pode observar o funcionamento de seu veículo, seja pelas indicações do painel, ou por uma inspeção visual simples:


• Combustível: veja se o indicado no painel é suficiente para chegar ao destino;


• Nível de óleo de freio, do motor e de direção hidráulica: observe os respectivos reservatórios, conforme manual do proprietário;


• Nível de óleo do sistema de transmissão (câmbio): para veículos de transmissão automática, veja o nível do reservatório. Nos demais veículos, procure vazamentos sob o veículo;


• Água do radiador: nos veículos refrigerados a água, veja o nível do reservatório de água;


• Água do sistema limpador de pára-brisa: verifique o reservatório de água;


• Palhetas do limpador de pára-brisa: troque, se estiverem ressecadas;


• Desembaçador dianteiro e traseiro (se existirem): verifique se estão funcionando corretamente;


• Funcionamento dos faróis: verifique visualmente se todos estão acendendo (luzes baixa e alta);


• Regulagem dos faróis: faça através de profissionais habilitados;


• Lanternas dianteiras e traseiras, luzes indicativas de direção, luz de freio e luz de ré: inspeção visual.


• O hábito da manutenção preventiva e periódica gera economia e evita acidentes de trânsito.


PNEUS
Os pneus têm três funções importantes: impulsionar, frear e manter a dirigibilidade do veículo. Confira sempre:


Calibragem: siga as recomendações do fabricante do veículo, observando a situação de carga (vazio e carga máxima). Pneus murchos têm sua vida útil diminuída, prejudicam a estabilidade, aumentam o consumo de combustível e reduzem a aderência em piso com água.


Desgaste: o pneu deverá ter sulcos de, no mínimo, 1,6 milímetros de profundidade. A função dos sulcos é permitir o escoamento de água para garantir perfeita aderência ao piso e a segurança, em caso de piso molhado.


Deformações na carcaça: veja se os pneus não têm bolhas ou cortes. Estas deformações podem causar um estouro ou uma rápida perda de pressão.


Dimensões irregulares: não use pneus de modelo ou dimensões diferentes das recomendadas pelo fabricante para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da suspensão.


Você pode identificar outros problemas de pneus com facilidade. Vibrações do volante indicam possíveis problemas com o balanceamento das rodas. O veículo puxando para um dos lados indica um possível problema com a calibragem dos pneus ou com o alinhamento da direção. Tudo isso pode reduzir a estabilidade e a capacidade de frenagem do veículo.


A estabilidade do veículo também está relacionada com a calibragem correta dos pneus.


Não se esqueça que todas estas recomendações também se aplicam ao pneu sobressalente (estepe), nos veículos em que ele é exigido.


CINTO DE SEGURANÇA
O cinto de segurança existe para limitar a movimentação dos ocupantes de um veículo, em casos de acidentes ou numa freada brusca. Nestes casos, o cinto impede que as pessoas se choquem com as partes internas do veículo ou sejam lançados para fora dele, reduzindo assim a gravidade das possíveis lesões.


Para isso, os cintos de segurança devem estar em boas condições de conservação e todos os ocupantes devem usá-los, inclusive os passageiros dos bancos traseiros, mesmo as gestantes e as crianças.


Faça sempre uma inspeção dos cintos:


• Veja se os cintos não têm cortes, para não se romperem numa emergência;


• Confira se não existem dobras que impeçam a perfeita elasticidade;


• Teste o travamento para ver se está funcionando perfeitamente;


• Verifique se os cintos dos bancos traseiros estão disponíveis para utilização dos ocupantes.


Uso correto do cinto:


• Ajuste firmemente ao corpo, sem deixar folgas;


• A faixa inferior deverá ficar abaixo do abdome, sobretudo para as gestantes.


• A faixa transversal deve vir sobre o ombro, atravessando o peito, sem tocar o pescoço;


• Não use presilhas. Elas anulam os efeitos do cinto de segurança.

Transporte as crianças com até dez anos de idade só no banco traseiro do veículo, e acomodadas em dispositivo de retenção afixado ao cinto de segurança do veículo, adequado à sua estatura, peso e idade.


Alguns veículos não possuem banco traseiro. Excepcionalmente, e só nestes casos, você poderá transportar crianças menores de 10 anos no banco dianteiro, utilizando o cinto de segurança. Dependendo da idade, elas deverão ser colocadas em cadeiras apropriadas, com a utilização do cinto de segurança.


Se o veículo tiver “air bag” para o passageiro, é recomendável que você o desligue, enquanto estiver transportando a criança.


O cinto de segurança é de utilização individual. Transportar criança, no colo, ambos com o mesmo cinto, poderá acarretar lesões graves e até a morte da criança.


As pessoas, em geral, não têm a noção exata do significado do impacto de uma colisão no trânsito.


Saiba que, segundo as leis da física, colidir com um poste, ou com um objeto fixo semelhante, a 80 quilômetros por hora, é o mesmo que cair de um prédio de 9 andares.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

MISSA EM HOMENAGEM A NOSSA SENHORA APARECIDA MARCA FERIADO DE 12 DE OUTUBRO

A Arquidiocese de Brasília preparou uma programação para comemorar o dia de NOSSA SENHORA APARECIDA, lembrada nesta terça-feira, dia 12 de outubro. Neste ano, além das tradicionais missas, a imagem da santa, que é considerada a padroeira de Brasília desde a construção, ficará exposta durante todo o dia na Esplanada dos Ministérios. De acordo com a Arquidiocese de Brasília, os fieis poderão fazer orações, cumprir promessas e ofertar flores em forma de homenagem.

Na primeira programação, o novenário em preparação para a festa, começou no domingo (3/10) e teve sua conclusão ontem, segunda-feira (11/10). No período, às 12h15, era celebrada a Santa Missa, das 13h às 15h, houve adoração ao Santíssimo Sacramento e, às 19h, Santa Missa, sempre na Catedral Metropolitana Nossa Senhora Aparecida.

Hoje (12/10), as comemorações têm início às 9h com a missa das crianças e coroação de Nossa Senhora, no gramado em frente à Catedral, na Esplanada dos Ministérios. Até por volta das 13h, às atividades são voltadas para os pequenos. Neste horário, começam as homenagens a Nossa Senhora, que prosseguem até por volta
das 20h30.


9h - Missa das crianças e coroação de Nossa Senhora.
13h - Ofício de Nossa Senhora.
13h30 - Rosário Meditado e início da concentração popular.
15h - Homenagem dos jovens à Santa.
16h30 - Preparação para a Santa Missa.
16h45 - Saída do clero da Catedral para o altar da celebração.
17h - Santa Missa presidida por Dom João Braz de Aviz e celebrada por todo o clero da Arquidiocese. Após a missa, procissão com a imagem da padroeira e bênçãos para os doentes, governantes e famílias.
20h30 - Encerramento, com espetáculo de fogos de artifício.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, será homenageada em todas as paróquias brasileiras.

domingo, 10 de outubro de 2010

As vantagens dos cursos tecnológicos

O curso superior de quem não tem tempo a perder

Marla Rodrigues

O curso tecnológico é ideal para pessoas que não têm tempo a perder, para aqueles que precisam ser inseridos rapidamente no mercado de trabalho e ainda para os formados que queiram melhorar seu currículo.

Este tipo de educação superior é feito em dois ou três anos e, quando feito em instituições particulares, custa 1/3 da graduação comum. Isto porque eles foram feitos pensando na demanda ininterrupta do mercado de trabalho. Quando certo tipo de profissional é requisitado, logo surge um curso que possa moldá-lo às exigências do negócio.

Estima-se que o ensino público possui 230 mil alunos em cursos técnicos (de ensino médio) e tecnológicos (de ensino superior). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), existem 140 instituições públicas de ensino superior tecnológico.

Os Cefet’s (Centro Federal de Educação Tecnológica), presentes em todos os estados brasileiros, é um dos maiores formadores deste tipo de profissional. Além disso, o Cefet aceita em seus cursos de educação profissional técnica alunos do 3º ano do ensino médio, fazendo com que este estudante saia do 2º grau já com uma carreira encaminhada.

Os cursos tecnológicos, por suprirem a demanda do mercado de trabalho, formam profissionais capacitados para atuarem em áreas específicas de diferentes negócios e, por este motivo, ele, por si só, é um excelente empregador. Por serem cursos essencialmente técnicos, a carga horária teórica é bem menor do que nos outros tipos de graduação, por exemplo, e por esse motivo, três anos é tempo suficiente para formar estes profissionais.

Conheça alguns cursos: Agronegócio, Mineração, Gestão Pública, Produção Gráfica, Publicidade e Propaganda, Silvicultura, Telecomunicações, Logística, Design Gráfico, Construção Civil, Comunicação Empresarial.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DILMA X SERRA - A corrida por votos do 2º turno

Votações com tendência de alta para Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) levaram a eleição presidencial de 2010 ao segundo turno. Já Dilma Rousseff (PT) manteve sua trajetória de perda de apoio das últimas semanas. De franca favorita até meados de setembro, terá de enfrentar Serra no próximo dia 31 de outubro.

O resultado de ontem repete o padrão das eleições presidenciais desde 1994.

Desde então, os melhores colocados ou vencedores no primeiro turno tiveram pouco menos ou pouco mais de 50% dos votos válidos.

O resultado das urnas também seguiu e reforçou a tendência captada pelas últimas pesquisas eleitorais realizadas pelo Datafolha.

Elas começaram a sinalizar a partir de terça passada a probabilidade de haver uma nova rodada eleitoral.

As pesquisas captaram três tendências principais, confirmadas pelos resultados da votação de ontem:

1) O desembarque de parcela expressiva do eleitorado da candidatura Dilma, especialmente entre os eleitores da chamada nova classe C (com renda mensal entre R$ 1.020 e R$ 2.550) e entre os menos escolarizados;

2) Uma "onda verde" a favor de Marina nessa mesma classe C, com tendência de crescimento no Sul, Sudeste e Nordeste; e um apoio inédito do eleitorado feminino na reta final da campanha;

3) Um movimento de recuperação das intenções de voto de Serra em sua base eleitoral, São Paulo (maior colégio eleitoral do país, com 30,3 milhões de eleitores); e sua vitória no "arco do agronegócio", que compreende Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.

Entre esses fatores, pesaram mais a arrancada de Marina e a queda de Dilma. Em dez dias, a candidata do PV cresceu 5,5 pontos percentuais, considerando os votos válidos; Dilma recuou 7. Serra subiu 1,7 ponto.

Assim, ganha relevância no segundo turno o espólio eleitoral da candidata do PV e seu posicionamento em favor ou não de PSDB ou PT.

Após a contagem dos votos, Marina quase conseguiu dobrar o total de sufrágios válidos que tinha projetados no início do ano em relação aos que efetivamente conquistou no primeiro turno.

Segundo projeção do Datafolha realizada na semana passada, 51% dos eleitores de Marina migrariam para a candidatura Serra em um eventual segundo turno.

Dilma receberia o apoio de 31%. Outros 15% dizem que votariam em branco ou anulariam o voto. E 3% responderam ainda não ter decidido o que fazer em uma eventual segunda rodada eleitoral.

Segundo projeções do Datafolha feitas antes da votação de ontem, Dilma teria 53% das intenções de voto no segundo turno. Serra, 39%.

Mantida a migração de votos de Marina no dia 31 de outubro para os dois candidatos projetada pelo Datafolha, do total de votos de Dilma, 8% viriam dos eleitores da candidata do PV. No caso de Serra, seriam 18%.

A imposição de um segundo turno para Dilma pelos eleitores começou a ganhar corpo a partir da segunda quinzena de setembro.

A então favorita nesta eleição passou a cair nas pesquisas por conta dos escândalos envolvendo a quebra de sigilos fiscais de tucanos e a queda de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra.

Entre a eclosão dos escândalos e a véspera da eleição, Dilma perdeu seis pontos junto aos eleitores com renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos.

Cerca de 36% dos eleitores pertencem a essa faixa de renda, que agrupa a nova classe C brasileira.

Ironicamente, o mesmo eleitorado que progrediu economicamente no governo Lula obrigará Dilma a se submeter a nova votação.

Fonte: TUDOAGORA

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SAIBA O QUE DESTRÓI O AMOR

Todo casal já brigou por causa de dinheiro ou de ciúme. Assim como crises sexuais e divergências geradas por visões de mundo distintas são comuns.

Brigas e discussões fazem parte – e, se não acontecem, é um indício de que algo vai mal. Uma união deixa de ser saudável quando o que seria uma crise normal se torna uma constante. Um casal que compete agressivamente entre si, por exemplo, vive uma relação doentia. É o que o psicólogo argentino Bernardo Stamateas chama de “relação tóxica”. Ele reuniu em livro os nove tipos de relação que considera maléficos ao casal.

Em “Paixões Tóxicas”, recém-lançado no Brasil (editora Academia), Stamateas mostra como esses modelos de união geram desgastes que podem levar ao divórcio. E oferece possíveis saídas para quem vive um relacionamento com essas características. “Uma simples crise vira uma relação tóxica quando ela não é resolvida e passa a se repetir”, diz o autor.

Em uma relação assim, as duas partes se acusam entre si e buscam culpados para o problema. Segundo o autor, eles vão atrás de ajuda profissional muito mais para confirmar que seus pontos de vista são os corretos do que para encontrar uma solução. A relação está tão contaminada que ambos só querem ter razão. Para o psicólogo, não há receita de sucesso para uma união. Uma coisa, no entanto, ele garante: o bom humor é ingrediente básico para um casamento saudável. “A falta de senso de humor é certamente uma das maiores inimigas de um casal”, defende.

A seguir, conheça os nove modelos de relacionamento fadados ao fracasso:

1 - HUMILHANDO O PARCEIRO
Um desmerece o outro o tempo todo nas “relações de desqualificação”.

O parceiro que sempre diminui e desqualifica o outro, inclusive na frente das demais pessoas, está buscando um culpado para os seus problemas. “Ninguém é só defeitos. Além disso, se você escolheu aquela pessoa para dividir a vida, é porque certamente viu qualidades em um primeiro momento”, alerta o psicólogo Bernardo Stamateas. Portanto, faça um resgate dessas qualidades. E não se esqueça de assumir a sua parcela de responsabilidade nas coisas. Não aponte o dedo em busca de culpados.

2 - SOLIDÃO A DOIS
São as “relações de estancamento”, ou seja, quando reinam a indiferença e a falta de diálogo.

Sabe aquele casal que está há tanto tempo junto que nem lembra mais por que se casou? Eles estão estancados. Uma vida tediosa, vivida em nome dos filhos e da convenção social. “São aqueles casais que não estão bem, mas também não estão ‘tão mal assim’ a ponto de querer mudar”, explica Stamateas. Esperam que a paixão inicial se reacenda um dia. Mas só esperam, não fazem nada para que isso aconteça. Segundo o psicólogo Ailton Amélio, especialista em relacionamentos afetivos, as relações de estancamento são, hoje, a maior causa das separações. “Mais do que as abaladas pela infidelidade”, garante ele, autor do livro “Para Viver um Grande Amor” (editora Gente). Para sair dessa estagnação, Stamateas aconselha: reative os sentidos. “Escute o seu parceiro, olhe mais para ele e diga o que você está sentindo”, diz. E não espere pelo movimento do outro. Tome a iniciativa.

3 - PAPÉIS SOCIAIS EM CONFLITO
Nas “relações dos modelos culturais”, o choque existe quando a expectativa é diferente da realidade.

Homens e mulheres ainda assumem papéis sociais baseados naquilo que a sociedade e a família esperam de cada gênero. Os exemplos clássicos são o do macho provedor e o da mulher dedicada aos filhos e ao lar. Na hora em que duas pessoas com históricos diferentes se juntam, o conflito naturalmente acontece. Quando o modelo de um fere os princípios do outro, aí a união se torna um problema. Para tentar entender por que o outro se comporta dessa forma, é preciso enxergar o contexto no qual ele foi criado, aconselha Stamateas. “Questione-se sempre: quais são os padrões familiares que nos acompanham?”, diz. E, a partir disso, proponha mudanças. Uma mulher que trabalha fora e carrega todas as tarefas de casa nas costas, por exemplo, deve convocar o marido para também realizar os afazeres domésticos. “Uma família é uma equipe. Todo mundo deve ajudar a fazer tudo”, afirma o psicólogo.

4 - QUANDO DINHEIRO É O PROBLEMA
Nas “relações das crises financeiras”, até a vida sexual pode ser afetada.

Brigar por dinheiro vira uma questão tóxica quando se estabelece uma relação de poder – quem ganha mais se sente no direito de controlar a vida do outro. “É mais problemático ainda quando é a mulher que ganha mais. Isso gera até problemas sexuais para o casal”, constata a psicóloga Silvia Aguilar. A questão financeira também faz mal à saúde do casamento quando as duas partes não conseguem chegar a um acordo sobre como o dinheiro deve ser gasto. “Nesses casos, o relacionamento vai bem do dia 1º ao dia 15 e mal no resto do mês”, brinca o Stamateas. Os mitos do dinheiro, como os do sexo, também só atrapalham. “Achar que ganhar mais ou gastar menos vai resolver a questão é uma lenda”, diz ele. “O equilíbrio financeiro deve ser obtido com sabedoria, a partir de muito diálogo.”

5 - SOB CONTROLE TOTAL
As “relações de possessividade” são marcadas pelo ciúme.

Quem vive um relacionamento assim tem a sensação de que está sempre em um detector de mentiras. “Onde você estava? Com quem?” são perguntas comuns nesse tipo de união. O controlador também checa tudo do parceiro: e-mails, carteira, bolsos. Esse tipo de união é das mais tóxicas, sobretudo quando a pessoa controlada acha que possessão é manifestação de amor. O controlador é inseguro por natureza, teme ser passado para trás. É ciumento e manipulador. Os primeiros sinais de ciúme e possessão surgem no começo do namoro. “Por isso digo que o primeiro princípio para uma relação bem-sucedida é escolher bem o parceiro”, ressalta Ailton Amélio. Mas, se pessoa mergulhou numa relação dessas e a situação se tornou insuportável, é preciso reagir. “Ela precisa lembrar que é livre, capaz e cheia de projetos próprios. E precisa saber dizer não”, diz Stamateas.

6 - COMPORTAMENTO SEXUAL INADEQUADO
Nas “relações da sexualidade tóxica”, o sexo não é vivido de forma saudável.

Mulheres que trocam sexo por afe­to e homens que justificam traições múltiplas porque “é instintivo” são exemplos de comportamentos sexuais tóxicos. Obrigar o outro a fazer coisas que ele não quer, idem. “É muito comum ver no meu consultório mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de perdê-lo”, conta Silvia. “Isso faz com que ela passe a temer o sexo.” Dos nove tipos de relacionamentos “ruins” citados por Stamateas, o da sexualidade tóxica é o que mais envolve mitos – e um dos maiores motivos para a busca de terapia. Para não ser intoxicado por esse tipo de relação, fuja dos mitos, pare de medir a satisfação alheia e fale sobre o tema com o outro.

7 - AMOR COMPETITIVO
O casal disputa tudo e todos nas “relações de competitividade”.

“Eu ganho mais que você, tenho mais amigos e estou bem mais em forma!” Em um relacionamento no qual há competição, o segundo passo é um querer boicotar o outro. Esquecer datas importantes, desautorizar o cônjuge na frente dos filhos, perder a hora quando o outro precisa de ajuda e gastar dinheiro que havia sido poupado para um projeto em comum são alguns exemplos de boicote do “amor competitivo”. Segundo Silvia, terapeuta de casais, os casamentos estão cada vez mais individualistas. “É cada um por si, como se fossem dois amigos bem-sucedidos vivendo juntos e que, de vez em quando, fazem sexo e saem para jantar”, diz. Não ter sonhos e projetos em comum pode levar à relação de competitividade. “Casais inteligentes que se ajudam mutuamente não entram em disputa. Sabem qual é o sonho do outro e o ajudam a realizá-lo”, resume Stamateas.

8 - TRAIÇÃO, CAMINHO RÁPIDO PARA O FIM
As “relações de infidelidade” resultam em perda de confiança, o que deteriora o relacionamento.

Este, de acordo com os especialistas, é um dos relacionamentos tóxicos mais difíceis de ser superado. “Ninguém está preparado para enfrentar uma frustração como essa. Por isso muita gente até finge que não vê a traição, para não ter que enfrentar o sofrimento”, explica Silvia. “O problema é que isso vira um bicho-papão dentro de um armário, mexe com a autoestima, com a confiança, e a relação vai se deteriorando.” Quem é traído passa pelo seguinte processo: desilusão, desconfiança, controle do outro, perda da capacidade de amar e sentimento de rejeição e abandono. A pessoa tende a buscar a culpa em si própria – “fui eu que fiz alguma coisa errada?” – ou nos outros – “minha vida estava tão perfeita com ele! Deve ter sido bruxaria de alguém!” Evitar a traição é, para Stamateas, o melhor caminho. “Veja o que está faltando no seu casamento e procure resolver”, aconselha. Mas, se acontecer, os dois precisam estar dispostos a reinvestir no matrimônio.

9 - A AGRESSÃO É A TÔNICA
Nas “relações de emoções explosivas”, os casais se agridem o tempo todo.

Quando o hábito de brigar virou uma constante e acontece em qualquer ocasião, mau sinal: a toxidade tomou conta. Especialmente quando uma parte se sente vítima das ofensas do outro e passa a guardar rancor. “Quem vive uma raiva silenciosa vai querer vingança em algum momento”, ressalta Stamateas. A relação de emoções explosivas acontece, em geral, com pessoas inseguras que querem manter o controle sobre a outra. “Ninguém foi criado para ser maltratado. Não se acostume a viver assim nem responda na mesma moeda”, aconselha o psicólogo.

Fonte: ISTO É GENTE

domingo, 3 de outubro de 2010

FAÇA SUA COLA ELEITORAL

A Justiça Eleitoral permite que o eleitor leve para a cabine de votação uma cola preenchida com os nomes dos candidatos que escolheu para presidente, governador, senadores, deputado federal e deputado estadual.

Clique na imagem abaixo, imprima, preencha a sua cola e leve para a cabine de votação. Com a cola você evita de esquecer os números dos seus candidatos e não perde tempo na hora de votar.



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

POR QUE É IMPORTANTE VOTAR?


A palavra voto tem origem do latim “voluntas” que significa vontade.

O voto é a forma legal de expressar a nossa vontade para escolher quem nos representará no governo de nossa cidade, de nosso estado e do nosso país.

Ter o direito de escolher os nossos governantes pelo voto foi uma das maiores conquistas democráticas do Brasil.

Votar é exercer a nossa cidadania.

TIPOS DE VOTOS:

Voto obrigatório

No Brasil, quem tem entre dezoito e setenta anos e é alfabetizado é obrigado a votar. Quem não votar, sem justificativa, está sujeito a multa e à perda de alguns direitos, como por exemplo, prestar concurso público, entrar numa faculdade pública e tirar passaporte.

Voto facultativo

No Brasil, podem escolher votar ou não os cidadãos dos dezesseis aos dezoito anos, acima de setenta anos e os analfabetos.

Voto em branco

É quando o eleitor não escolhe candidato nem partido.

Voto nulo

É quando o eleitor escolhe um nome que não consta na lista de candidatos ou comete algum outro tipo de erro ao votar.

Voto criminoso

É o voto comprado, o voto obtido na marra ou com fraude.

Voto inconsciente

É o voto trocado por um favor ou por um objeto qualquer. É quando o eleitor dá seu voto por promessas vazias e sem verificar melhor o candidato, ou dado em função da aparência do candidato ou de outro motivo fútil

Voto consciente

É aquele exercido como dever e direito de cidadania. É o resultado de muita informação e conhecimento sobre o candidato e suas promessas. É exercido com responsabilidade e determinação.

Votar – Exercício de cidadania e de soberania da vontade popular

Muito se fala em cidadania, mas o que é esta tal de cidadania?

Cidadania é o conjunto de deveres, responsabilidades e direitos que cada pessoa deve praticar para participar ativamente na vida e no governo de sua cidade, de seu estado e de seu país.

A cidadania se constrói por meio de nossas ações no dia-a-dia e de nossa participação na vida social e no futuro de nossa cidade e do nosso país.

Pergunta para saber se exerço a cidadania: Eu cumpro com meus deveres e responsabilidades sociais e luto pelos meus direitos como cidadão?

Votar é uma das formas de participar e de exercer a sua cidadania.

Por isso, VOTAR PODE FAZER A DIFERENÇA para o seu futuro e o de sua família!Você vota num país democrático.

Democracia é um regime de governo onde os cidadãos exercem o poder escolhendo os seus governantes.

Exercer a democracia é o poder do cidadão de escolher aqueles que tomarão importantes decisões políticas para o futuro de sua cidade, de seu estado e do seu país.

No Brasil vivemos em uma democracia representativa, participativa e direta, na qual os cidadãos votam em alguém para representar seus interesses, dando a ele poder para decidir as coisas da vida pública.

Uma verdadeira democracia deve basear-se em três valores: liberdade, igualdade e participação.

Escolher seu candidato com responsabilidade e de forma consciente é o seu dever.

Constituição da República Federativa do Brasil

Preâmbulo: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. A eleição é um dos acontecimentos mais importantes da democracia e do exercício da cidadania.

Política e democracia

A política não e coisa só de político. Onde há gente, há política. Todos nós fazemos política, por exemplo, quando nos organizamos na comunidade para alcançar objetivos ou organizamos os pais na escola para melhorar as instalações. Fazemos política participando dos destinos da nossa cidade e de nosso país.

Como cidadãos, ao votar temos uma força decisiva no processo político.

Os três poderes

O sistema político brasileiro se alicerça em três poderes independentes – Executivo, Legislativo e Judiciário – que devem trabalhar de forma harmônica e integrada para alcançarmos os objetivos fundamentais de nosso país, previstos na Constituição Federal.*

O Poder Executivo, executa as leis

É o Poder Executivo, que em nossa cidade, é representado pelo Prefeito e seus Secretários, que tem a responsabilidade de zelar pelo futuro da cidade e de fazer as coisas acontecerem, com o dinheiro público.

Art. 3 - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

II - garantir o desenvolvimento nacional

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

O Poder Legislativo é quem faz as leis e fiscaliza o Poder Executivo

Nos Municípios o Poder Legislativo é representado pelos Vereadores. São eles que irão elaborar as leis que serão muito importantes para o futuro de nossa cidade e fiscalizar as ações da Prefeitura.

Escolha bem seu candidato.

E se seu CANDIDATO for eleito, OLHO NELE!

O Poder Judiciário julga e aplica as leis

O Poder Judiciário é constituído pelos Juizes e Tribunais.

Cabe aos juízes e aos Tribunais resolverem conflitos entre as pessoas e julgar as pessoas que cometem algum ato ilegal, enfim fazer justiça. E para fazer justiça o Poder Judiciário conta com a participação de duas instituições essenciais – o Ministério Público e os advogados.

O seu papel como eleitor ou eleitora

Eleitor ou Eleitora = pessoa que vota

Para votar bem, é preciso estar bem informado e saber muito sobre os candidatos e o que eles prometem e podem fazer.

O seu candidato ou candidata

Para se candidatar a um cargo público, é necessário que a pessoa tenha um programa que diga claramente, o que pretende fazer em benefício da cidade e dos seus cidadãos. Escolha seu candidato como você escolheria alguém para trabalhar na sua casa.

Seu candidato é você no poder

Você estará escolhendo, através de seu voto o que quer para a sua vida, para a sua família e para a cidade em que vive.

Procure sempre saber o que o candidato já fez pela sua cidade ou pelo seu bairro, se é honesto, se trata as pessoas com respeito, se já participou de alguma luta para melhorar a sua cidade e qual é o seu Programa de Governo.

Programa de Governo: é um documento que define as principais ações que um determinado candidato promete realizar e o obriga a cumprí-las.

Qual é o Programa de Governo dos candidatos? Quais são as promessas dos candidatos? O que é que dizem que vão fazer para que depois você possa acompanhar e cobrar como eleitor e cidadão.

O candidato deve seguir as regras ditadas pela Justiça Eleitoral. Deve fazer uma campanha justa, honesta e limpa, sem querer vencer os outros candidatos a qualquer preço. Quando você vota está escolhendo o que quer para seu país, seu estado, sua cidade, para o seu bairro, para sua família e para sua vida.

Pense nestas perguntas...

Você lembra em quem votou na última eleição?
Os candidatos que você elegeu prestaram contas do que foi feito?
Você acompanhou as atividades de seu candidato?
Seus candidatos (as) cumpriram o prometido?
Quais são os principais problemas da sua cidade?
Quem tem o melhor Programa de Governo para você poder exercer a sua cidadania?

Como escolher seus candidatos

Quando votamos, entregamos nossas decisões para outras pessoas, isto é, passamos a elas o direito de fazer por nós, o que faríamos para melhorar as nossas vidas e a cidade na qual vivemos.

Precisamos votar em alguém que acreditamos que vá nos representar muito bem. Alguém que seja honesto, que trabalhe para a cidade e seus cidadãos e realize o que prometeu.

Isto é um voto consciente e cidadão.

Vote consciente

Procure saber se o seu candidato é capacitado e honesto

Conheça a história de vida e o passado político do candidato.

Conheça seu Programa de Governo

Saiba como pensa e o que ele pretende fazer depois de eleito

Procure saber se é apoiado por pessoas honestas e de confiança

Procure saber quem paga a campanha do candidato.

As regras nas eleições

Fique de olho nas regras das eleições e ajude a eleger os melhores candidatos

É Proibido

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral (Lei nº 9.504/97, artigo 39, parágrafo sétimo).

Entrega de brindes : distribuição de camiseta, boné, caneta com nomes de candidatos ou partidos.

É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor (Lei nº 9.504/97, artigo 39, parágrafo sexto).

Propaganda antes de 06 de julho ou no dia da eleição: distribuição de panfletos, cartazes, santinhos, etc..

domingo, 26 de setembro de 2010

CUIDE BEM DE SI MESMO PARA TER UM CASAMENTO BEM CUIDADO

Algumas pessoas carregam tristezas, complexos e traumas por muito tempo. Na maioria dos casos, esses sentimentos tiveram início lá atrás na infância e adolescência, na família de origem.

Como não encaram esses sentimentos nem os resolvem, apenas fingem que não precisam de cura interior, acabam fazendo da fase de solteira (o) um período triste, recalcado e sem graça vivendo em desespero e em função do dia que vão arranjar alguém e finalmente se casar.

Não é fácil estar solteira (o) mas também não é o fim do mundo. Viver se sentindo um lixo apenas porque ainda não encontrou alguém é a coisa mais deprimente que existe e ninguém quer uma pessoa assim desesperada, nem mesmo você, não é mesmo?

Pesquisas indicam que pessoas que são felizes solteiras têm mais chance de serem felizes num relacionamento.

Isso é bem óbvio, afinal casamento não muda uma pessoa. Quando se casa leva consigo quem é de verdade e se não era uma pessoa feliz e realizadora, é exatamente isso que terá para oferecer num casamento.

Mas as pessoas ficam fantasiando que quando casarem serão felizes porque aí terão uma pessoa e não serão mais solitárias, porém esquecem que o papel do outro não é me fazer feliz e satisfazer, tapar meus buracos e satisfazer minhas carências que eu carreguei para dentro do meu casamento.

Ainda que uma pessoa me ame e seja companheira, é pesado demais jogar sobre ela a obrigação e a responsabilidade de fazer aquilo que nem eu mesma consegui fazer por mim: me dar felicidade e realização.

Relacionamento é um completando o outro não um carregando o outro. Nosso papel é dar amor e companheirismo não ser um peso, uma cobrança, a exigência e acusação em pessoa.

O que acontece em relacionamentos baseados nesses tipos de comportamentos é que não sobrevivem a nenhum problema que dirá uma tempestade.

Ficam um acusando o outro e nenhum assume de verdade sua participação na tragédia que virou o casamento. Por mais que o outro erre isso NUNCA muda ou diminui meus erros e reconhecer, ainda quê seja apenas eu, já é um princípio de cura, porque como parte do relacionamento e uma só carne eu também tenho minhas responsabilidades e não justifica ignorar, fazer-se de desentendida (o) porque isso não engana a Deus, nem muda de verdade a situação.

Por isso, faça uma análise da sua vida. Talvez você saiba de cor e salteado os erros do seu cônjuge mas nem sequer parou para ver os seus erros e as suas atitudes negativas.

Deus só deu uma vida para cada um, não é mesmo? Porque será? Para que cada um cuide da sua.

Mas, quando casamos acabamos esquecendo que ainda que sejamos uma só carne cada um responde por suas escolhas e não adiante culpar o outro, Diante Deus responderemos por nossas atitudes e não poderemos falar: AH! DEUS! EU SÓ SAI DE CASA POR CAUSA DELE, EU DISSE ISSO PORQUE ELA ME DEIXOU NERVOSA, EU GRITEI MAS ELA TAMBÉM ESTAVA GRITANDO, etc.

Muitas pessoas estão sozinhas porque diante das opções fizeram a pior escolha. Podiam escolher ficar em casa e resolver o problema mas preferiram sair. Podiam ter tido mais paciência e tolerância, serem mulheres sábias mas preferiram se loucas e machucar toda a família.

Existem muitas situações criadas por satanás para destruir nosso casamento e nossa família. Para isso devemos orar, jejuar e estar debaixo da cobertura da igreja.

Existem também situações provocadas por nós mesmos. A Bíblia fala que aquilo que o homem plantar isso vai colher. Então pelos frutos você verá o que plantou porque a palavra de Deus não mente.

Seus filhos não te agüentam? Preferem ficar isolados ao estar em sua companhia? Seu marido não te suporta ou sua esposa nem pode ouvir a sua voz?

Você pode culpar todos eles e se fazer de marte dizendo que é a melhor mãe ou pai do mundo e ninguém te compreende. Mas se for inteligente e tiver coragem vai olhar para dentro de si e começar uma mudança que alcançará todos a sua volta e com certeza seus relacionamentos serão frutíferos, abençoados e firmados na rocha que é Jesus.

SE VOCÊ ESTÁ NA ROCHA NADA PODERÁ TE TIRAR DE LÁ, MAS SENÃO ESTÁ TUDO A SUA VOLTA PODERÁ SER ABALADO.

Não desista dos seus sonhos!