sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CASA DA MOEDA

Um dos símbolos da soberania na Idade Média, pois cunhar dinheiro era prerrogativa real, as Casas da Moeda chegaram cedo ao Brasil, antes mesmo da Independência. O Ciclo do Ouro precipitou a cunhagem de moeda metálica, com o duplo objetivo de fornecer meio circulante á colônia e de arrecadar tributos como a Senhoriagem e a Braçagem.

Antes mesmo de se iniciar o Ciclo do Ouro, a Coroa Portuguesa, por volta de 1644, determinou a criação de uma casa da moeda em São Paulo, para aproveitar o metal ali extraído. Nomeou funcionários, expediu regimentos e tomou outras medidas para estabelecê-la, mas até hoje não se conhece nenhum exemplar de moeda que sido cunhado nela.

Nos anos que se seguiram, a Coroa criou diversas oficinas monetárias na Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Vicente, para recunhar moedas já em circulação. Com a descoberta do ouro em Minas Gerais, a abundância do metal justificou a criação, em 1694, de uma casa da moeda na Bahia, posteriormente transferida para o Rio de Janeiro e depois para Pernambuco (de onde voltou para o Rio de Janeiro em 1702).

Em 1714 instalou-se novamente uma casa da moeda na Bahia; outra foi implantada em Vila Rica em 1725. Assim, três casas existiram simultaneamente nessa ocasião. Mais tarde, criaram-se outras em Goiás e em Cuiabá, mas a primeira nunca se instalou e a segunda teria sido mera oficina da Casa de Fundição, incumbida de remarcar moedas espanholas.

Depois da Independência, foi criada uma casa da moeda em Cachoeira, na Bahia, para atender às forças brasileiras, que tinham nessa vila o seu centro de operações contra as tropas portuguesas aquarteladas em Salvador. A princípio, as Casas da Moeda eram dirigidas por um Provedor e por um Superintendente. Mais tarde, por volta de 1725, desapareceu a figura do Superintendente.

E, no final do Império, o cargo de Provedor foi transformado em Diretor. O pessoal das casas da moeda incluía tesoureiros, escrivães, fundidores, cunhadores, ensaiadores, guarda-cunho, abridor de cunho, juiz da balança, fiéis do ouro e da prata, além de meirinhos e outros auxiliares.

A esse pessoal acresciam os chamados "moedeiros do número", comerciantes e cidadãos abastados, que tinham a obrigação de servir uma vez por ano como "moedeiros da semana", incumbidos, possivelmente, de funções meramente fiscalizadoras.

Eram repartições internas da casa da moeda a Casa das Feituras, a Casa das Fieiras, e a Casa do Cunho. Segundo Cléber Baptista Gonçalves, modernamente, se considera que a reunião das oficinas de fundição, laminação, corte, gravura e cunhagem caracteriza uma Casa da Moeda.

Quando só uma ou algumas delas estão presentes, o que existe é uma mera oficina monetária. (FONTES: GONÇALVES, A casa da moeda do Brasil - SALLES OLIVEIRA, Moedas do Brasil - ABN, 8:81 - IDHCO, 4:44 - Fiscais e Meirinhos, 426).

Casa da Moeda - BAHIA
Criada em 8 de março de 1694, para cunhar moeda provincial para o Brasil, uniformizando-a e ampliando o meio circulante. O Rei de Portugal abriu mão da Senhoriagem, tributo a ele devido, para facilitar o seu funcionamento, e determinou que a Casa da Bahia seguisse o regimento da casa da moeda de Lisboa, no que fosse possível. Era dirigida por um Provedor, também Juiz da Casa da Moeda, que seria substituído nos impedimentos pelo Escrivão da Receita.

A casa da moeda da Bahia foi instalada na Praça do Palácio, na Cidade Alta, no local onde fora a Alfândega, em prédio adaptado. As primeiras moedas ficaram prontas em 5 de janeiro de 1695. Sua letra monetária era "B". Em 1698 a casa da moeda encerrou suas atividades na Bahia, transferindo-se para o Rio de Janeiro. Só foi restabelecida em 1714, mas desta vez com a cobrança da Senhoriagem. Funcionou durante mais de um século, encerrando suas atividades em 1830 e sendo formalmente extinta em 1834. Em 1803 tinha-se chegado a determinar sua mudança para Goiás, mas isso não ocorreu.

O prédio que a abrigava acabou por ser demolido no século XIX, construindo-se em seu lugar uma biblioteca pública.

Casa da Moeda - CUIABÁ
Segundo alguns, não passou de uma mera oficina monetária, apensa à Casa de Fundição daquela cidade. Mas, ela não se limitava a recunhar moedas já existentes; produziu numerário novo, de cobre, marcado com a letra monetária "c". Sua duração também foi bastante longa, havendo documentos sobre sua existência datados de 1753 e 1833.

Provavelmente acompanhou a mudança da administração de Cuiabá para Vila Bela da Santíssima Trindade de Mato Grosso, em 1772. Nesse caso, teria retornado a Cuiabá em 1819. Em 1828 ainda contava com 10 funcionários e era separada da Casa de Fundição.

Casa da Moeda - MINAS GERAIS
Instituída por Carta Régia de 19 de março de 1720, em Vila Rica, atual Ouro Preto-MG. Sua letra monetária era "M". Foi instalada no morro de Santa Quitéria, numa casa modesta "de pau a pique", começando a cunhar em 1/2/1725. Funcionou poucos anos, pois a Carta Régia de 18 de julho de 1734 ordenou que ela encerrasse as atividades, o que ocorreu no ano seguinte. O prédio que ocupava sofreu várias remodelações, sendo aproveitado depois como Palácio dos Governadores. Hoje, aloja a Escola de Minas de Ouro Preto.

Casa da Moeda - PERNAMBUCO
A Casa da Moeda, que em 1698 viera transferida da Bahia para o Rio de Janeiro, foi removida, em 1700, para Pernambuco. Iniciou suas atividades em 13 de outubro de 1700, cunhando moedas de ouro e prata, usando a letra monetária "P". Por Carta Régia de 31 de janeiro de 1702, determinou o Rei o encerramento das atividades da Casa em Pernambuco, a qual em 12 de outubro desse ano retornou ao Rio de Janeiro.

A casa da moeda de Pernambuco estivera alojada em Recife, no prédio da antiga Oficina Monetária de Recunhagem, pertencente a Antônio Fernandes de Matos, que a reformou e colocou à disposição do governo.

Casa da Moeda - SÃO PAULO
A mais discutida, talvez nunca tenha existido efetivamente; mas, se existiu, tem a primazia entre todas. Não se pode duvidar da sua criação, por volta de 1644; abundante documentação reunida por Afonso de E.
Taunay o comprova. A grande questão que se levanta é se ela chegou a "bater" (cunhar) moeda nova. Teria sido ela uma mera oficina monetária? Ou uma casa da moeda que nunca se instalou? Sabe-se muito sobre ela, inclusive os nomes, os cargos e os atos de nomeação de seus funcionários. Conhece-se também o tipo de moeda que ela deveria fabricar: o "São Vicente", moeda de ouro, nos valores de 750, 1500 e 3000 réis. Moedas desse tipo são descritas no inventário de Lourenço Fernandes, um mascate carioca falecido em São Paulo, em 1646. Teriam sido cunhadas em São Paulo? Se assim fossem, teriam as letras monetárias "SP".

Enquanto não se localizar uma moeda dessas, porém, a dúvida continuará pairando: existiu uma casa da moeda em São Paulo? De qualquer forma, a casa da moeda não durou muito, desaparecendo por volta de 1650. Deixou aberta, entretanto, uma interrogação a ser respondida por nossos historiadores e numismatas.

Casa da Moeda - RIO DE JANEIRO
A casa da moeda da Bahia foi transferida para o Rio de Janeiro em 1698, em obediência à Carta Régia de 12 de janeiro desse ano. Em 1700 foi novamente removida, desta vez para Pernambuco, mas em 1702 estava de volta ao Rio de Janeiro.

E até hoje, quase três séculos decorridos ainda está na "cidade maravilhosa", conservando o mesmo nome e as mesmas atribuições. Em 1698, a Casa da Moeda, vinda da Bahia por mar, com seu pessoal e ferramentas, foi instalada na rua Direita, atual Primeiro de Março, no prédio dos armazéns da Junta de Comércio, nas proximidades da ladeira de São Bento. Ao voltar de Pernambuco, em 1702, novamente se instalou no mesmo local.

Sua letra monetária era "R". Junto com a Casa da Moeda, usando seu pessoal e instalações, estabeleceu-se, em 1703, uma Casa dos Quintos, para arrecadar o tributo daqueles que não quisessem trocar seu ouro por moedas. Tornando-se inadequadas as dimensões do prédio da Junta do Comércio, a casa da moeda transferiu-se para duas casas dos frades carmelitas, no Terreiro do Carmo, hoje Praça XV. Isso ocorreu por volta de 1707. Nas invasões francesas, a casa da moeda foi afetada de formas diversas. Em 1710, travou-se nas suas proximidades a principal batalha; vencidos os invasores, parte dos prisioneiros foi recolhida à cadeia existente na Casa da Moeda.

Na invasão de Duguay-Trouin, em 1712, a casa da moeda foi obrigada a pagar a avultada soma de 110:077$600 (cento e dez contos, setenta e sete mil e seiscentos réis), como parte do resgate da cidade. Além disso, foi pesadamente bombardeada, ficando inutilizadas as suas oficinas, o que a obrigou a suspender os trabalhos por muitos meses. Em 1743, o Conde de Bobadela, Gomes Freire de Andrade, edificou no local um novo prédio, o imponente Palácio dos Governadores. A Casa da Moeda ficou ocupando uma parte do térreo, voltada para a rua Direita.

Já no século XIX, em 1814, a casa da moeda mudou-se para o antigo rudimento de museu de história natural, na rua do Sacramento, a famosa "Casa dos Pássaros", que compartilhou com o Erário Régio. No período em que esteve na rua do Sacramento, a Casa da Moeda emitiu, pela primeira vez na América, selos postais, os célebres "olhos de boi".

Nesse edifício, a casa da moeda ficou até 1868, quando foi removida para o prédio próprio, especialmente construído para ela na Praça da Aclamação, hoje Praça da República. E ali ficou por mais de um século até 1983, quando foi removida para o Parque Industrial Santa Cruz, onde dispõe das melhores instalações possíveis.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DIA DO ATLETA


O atleta é aquele que treina árduo, diariamente e, em algumas ocasiões, até mesmo nos fins de semana para superar os limites de seu corpo. Profissionais ou não, os atletas devem ter uma vida estritamente regrada para que qualquer desgaste não atrapalhe seu desempenho nas competições.

Apesar do Brasil ter grandes atletas como Ronaldinho, Gustavo Borges, Gustavo Kuerten, Fernando Scherer, Robert Scheidt, Daiane dos Santos, Daniele Hipólito entre outros, a questão do patrocínio muitas vezes implica no anonimato de possíveis grandes atletas. A lei Agnelo-Piva, sancionada pelo presidente Fernando Henrique Cardoso em 16 de julho de 2001 (a Lei nº 10.264) estabelece que 2% da arrecadação bruta de todas as loterias federais do país sejam repassados ao Comitê Olímpico Brasileiro (85%) e ao Comitê Para-olímpico Brasileiro (15%).

Os brasileiros, apesar das dificuldades, sempre conseguem medalhas nas Olimpíadas. Nas últimas olimpíadas, em Sidney (2000), o Brasil ganhou 12 medalhas. O nosso recorde de medalhas nas olimpíadas foi em Atlanta (1996), com 15 medalhas.

No ano de 2003, o Brasil não fez feio nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, capital da República Dominicana. Ao todo, foram 28 medalhas de ouro, 40 de prata e 54 de bronze, num total de 122 medalhas, 21 a mais que nos Jogos de Winnipeg (1999), no Canadá.

Para ser um grande atleta, além de um talento nato, a pessoa precisa de algumas condições favorável: boa alimentação, condições de deslocamento para o treino, acesso aos acessórios básicos, descanso, condições financeiras para viagens de competições e outras são algumas condições para que o esportista cresça como atleta.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DIA DO GRÁFICO

Ele é o profissional da tipografia, artes gráficas, ou, mais especificamente, da indústria gráfica, acostumado a lidar com máquinas, tinta e papel. Agora, também conta com o auxílio do computador - uma ferramenta cada vez mais usada no dia-a-dia da profissão.

De Guttenberg, o inventor dos tipos móveis, à era da informática, a profissão de gráfico passou por mudanças. Se, no início, as rudimentares letras de chumbo serviam para o gráfico imprimir, hoje é impensável realizar o mesmo trabalho sem recursos tecnológicos

PASSO A PASSO
O gráfico viabiliza a produção de todos os tipos de impressos (livros, jornais, revistas, cartazes) e a confecção de artefatos de papelaria e cartonagem.

Na indústria gráfica, a rotina do profissional é precisa. O processo de produção divide-se em três etapas: pré-impressão, impressão e acabamento.

Na pré-impressão, ele é responsável por realizar o projeto do produto gráfico que pode ser a página de uma revista, um folheto, uma embalagem etc. Também prepara as imagens e textos que serão impressos e as matrizes que vão para as impressoras gráficas. Para realizar esse trabalho, é necessário, além de dominar o uso da computação gráfica e os processos de fabricação de matrizes de impressão, conhecer todo o processo de produção gráfica.

Na impressão, sua função é coordenar esta etapa, pressupondo-se que conhece os processos de impressão adotados pela indústria para a qual trabalha. Os mais utilizados no mercado são: rotogravura, flexografia e off-set.

A rotogravura e a flexografia servem à impressão de embalagens flexíveis como celofane, filmes de alumínio e filmes plásticos. Revistas de grande tiragem também costumam ser impressas por rotogravura.

O processo mais utilizado na impressão de produtos editoriais, artigos de papelaria, formulários contínuos e embalagens rígidas é o off-set. Com esta tecnologia é possível imprimir pequenas ou grandes tiragens em cores ou preto e branco.

E na etapa do acabamento, o gráfico deve dar os últimos retoques no produto já impresso, que pode ser cortado, grampeado, colado e/ou dobrado. Acabado, visto e revisto, está pronto para o mercado.

UM POUCO DE HISTÓRIA
No Ocidente, afirma-se que o processo de impressão foi inventado por Johannes Geinsfleish Gutenberg. Em 1455, ele criou as letras de chumbo conhecidas como "tipos móveis", que deram origem às primeiras gráficas.

A história também atribui a ele o aperfeiçoamento da máquina de impressão conhecida como prensa. Ela já existia, porém era utilizada apenas para cunhar moedas, espremer uvas e imprimir em tecido.

Considerado o pai da imprensa, Gutenberg possibilitou a reprodução da informação através da impressão em papel e ficou mundialmente conhecido ao lançar a "Bíblia de 42 linhas".

Ele iniciou a preparação do livro também em 1455, imprimindo cerca de 300 folhas por dia, em seis impressoras. Com 641 páginas, a bíblia foi reproduzida em 300 cópias, das quais só restaram 40.

Já no Oriente, cinco séculos antes, o feito é atribuído a Pi Cheng, um alquimista chinês que descobriu os tipos móveis de cerâmica. E antes de Pi Cheng, os chineses que viveram na Dinastia Tang, entre os anos de 617 e 907, já usavam tipos móveis de madeira para imprimir textos budistas e calendários.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

DATILOSCOPIA

A Papiloscopia é uma ciência que trata das identificações humanas, civil e criminal, realizadas por meio das papilas dérmicas, sendo dividida em datiloscopia, quirospia e podoscopia e poroscopia.

DATILOSCOPIA CIVIL
Objetiva identificação das pessoas para fins civis, na área oficial é empregada na expedição de documentos, tais como: cédulas de identidade civil (RG), militares e funcionais., poderá ainda ter sua aplicação na área particular para possibilitar a identificação funcional e de clientes, como nas modernas empresas bancários.

DATILOSCOPIA CRIMINAL
É que trata da identificação de pessoa indiciadas ou acusadas em processos., como também local de crime impressões digitais latentes (PERICIA PAPILOSCOPICA, NECROPAPILOSCOPICA).

DATILOSCOPIA ANTROPOLOGICA
É a que estuda os desenhos digitais entre raçlas e agrupamentos humanos.

DATILOSCOPIA CLINICA
É a denominação lançada pelo Dr. Israel Castellanos , Diretor do Departamento Nacional da Identificação de Cuba., para designar estudo das pertubações que se notam no desenhos papilares, notadamente, nos digitas, como conseguencia de certas enfermidade ou do exercio de alguma profissões.

A Datiloscopia Clinica, segundo Ismarel Castellanos, É a parte da dactilosco´pia que estuda as perturbações que se verificam nos desenhos digitais, como conseqüência de certas doenças ou o exercio de algumas profissões

DATILOSCOPIA CLINICA PATALÓGICA
É o exame médico Dos datilogramas ou, em palavras, a análise gráfica do individuo, em estado de enfermidade, como: lepras, aerofagia, pênfigo, foliáceo, fistulas, panarícios, além de enfermidade proviniente do sistema nervoso, do mau funcionamento renal e doenças venerias.

DATILOSCOPIA CLINICA FUNCIONAL
É que cuida de certas perturbações ocorridas nos datilogramas, chamadas estigmas profissionais, causados pelo exercício de algumas profissões, tais como: as de padeiros, pedreiros, metalúrgicos oeiros e etc..

PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA PAPILOSCOPIA.
Os desenhos papilares humanos e dos primatas, bem como das impressões que se obtem dos focinhos dos animais, são individuais (variabilidade), perenes e imutaveis, mesmo que sejam do mesmo tipo, subtipo. Forma ou classificação.

PERENIDADE
É a propriedade que têm os desenhos papilares de Se manisfestarem definidos deste a vida intra-uterina até a completa putrefação cadavérica .

IMUTABILIDADE
É a propriedade que tem desenhos papilares de não modarem sua forma original, deste o seu surgimento até a completa decomposição.,o desenho conserva-se idêntico a si mesmo, não muda durante toda sua existência .

VARIABILIDADE
É a propriedade que tem os desenhos papilares De não se repetirem, variando, portanto, de região para região papilar e de pessoa para pessoa, não há possibilidade de se encontrarem desenhos papilares idênticos, nem uma mesma pessoa.

O introdutor da DACTILOSCOPIA no BRASIL, foi JOSÉ FELIX ALVES PACHECO, Nascido no dia 02 de agosto de l8769, em TERESINA PIAUI, notável jornalista, poeta, escritor e homem público, foi Ministro de Estado, apesar de ter sido o Introdutor do Sistema de Identifgicação Humana, criado por JUAN VUCENTICH, ficou mais conhecido como jornalista e literato. FELIX PACHECO, foi o único representante do grupo simbolista, bque gravitava ao redor do poeta negro CRUZ e SOUZA, que conseguiu chegar a ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS aos 18 anos de idade, iniciou-se no jornalismo, fez parte da redação do jornal O COMBATE , em 1913, assumiu o cargo de diretor-redator-chefe do jornal do COMERCIO., ingressou na carreia política, e como político, exerceu o mandato de DEPUTADO FEDERAL pelo ESTADO - PIAUI, durante quatro legislaturas, sendo bposteriomente, eleito SENADOR da REPUBLICA em 1921.

Foi por iniciativa de FELIX PACHECO, que o Presidente da Republica, Dr., RODRIGUES ALVES, que em 05 DE FEVEREIRO DE 1903. através do DECRETO nº 4.764, introduziu a DACTILOSCOPIA como o metado mais simples e mais perfeito para identificar CRIMI9NOSOS, CADAVERES, PESSOAS DESCONHECIDAS e também pessoas HONESTAS, reunido os dados de qualificação, dados morfológicos exame descritivo,sinais particulares., todos estes dados serão SUBORDINADOS A CLASSIFICA DACTILOSCOPICA., DE ACORDO COM SISTEMA VUCETICH, CONSIDERANDO-SE PARA TODOS OS EFEITOS , A IMPRESSÃO DIGITAL COMO PROVA MAIS CONCLUDENTE E POSITIVA DA IDENTIDADE DO INDIVIDUO, dando-se-lhe prioridade ao conjunto dos ouitros dados que servirão para complementação da individualidade. Hoje a emissão da Carteira de Identidade, é feita com base na LEI 7.116/83, no art. 8º desta Lei., é bem clara, descreve assim - A CARTEIRA DE IDENTIDADE DE QUE TRATA A LEI SERÁ EXPEDIDA COM BASE NO PROCESSO DE IDENTICAÇÃO DATILOSCOPICA. No INI FOI OFICIALMENTE IMPLANTO O SISTEMA AFIS NO DIA 03/08/04, interligando os Institutos da Nação Brasileira, ao sistema criminal AFIS do INSTITUTO NACIONAL DE IDENTIFICAÇÃO, dando mais dinâmica, e atendendo os anseios da sociedade, em comprimento o DECRETO PRESIDENCIAL Nº 52.114 de 17 de julho de 1963.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

IEMANJÁ, A RAINHA DO MAR

Dia dois de fevereiro é dia de festa no mar, como diz a canção de Dorival Caymmi, feita em homenagem a Iemanjá . Mito que atravessou o Atlântico, vindo da África, ele se instalou na cultura brasileira e se transformou em sinônimo de tolerância, esperança e carinho. Festejada no país do sincretismo por gente de todas as religiões, classes sociais e níveis culturais, Iemanjá é a rainha das águas salgadas e espécie de padroeira afetiva do litoral brasileiro.

Conta a história que Iemanjá seria filha de Olokum na região do Daomé, atual Benin, considerado deus e, em Ifé, deusa do mar. Em uma lenda de Ifé, ela aparece casada pela primeira vez com Orunmilá, senhor das adivinhações, depois com Olofin, rei de Ifé, com quem teve dez filhos. Cansada de sua permanência no lugar, Iemanjá foge em direção ao oeste, o Entardecer da Terra.

Olofin, então, lançou o exército a sua procura e a orixá, temendo o perigo, quebrou uma garrafa contendo um preparado que Olokum havia lhe dado, com a recomendação de que a atirasse ao chão ao pressentir algum risco. Formou-se, então, um rio que a tragou e a levou para o oceano, morada de seu pai.

Outra lenda conta que a origem de Iemanjá se deu depois que ela, de tanto chorar com o rompimento com seu filho Oxossi, que a abandonou e foi viver na mata com o irmão renegado Oçanhe, se derreteu e transformou-se em rio, que foi desembocar no mar. Em Ifé, Iemanjá é mãe de quase todos os orixás de origem iorubá, com exceção de Logunedé, e é a rainha das águas salgadas: as provocadas pelo choro da mãe que sofre pela vida dos filhos que se afastam de seu abrigo e as do mar, sua morada, onde costuma receber os presentes e oferendas dos devotos, como espelhinhos, alfazema, flores brancas e champanhe, sua bebida preferida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

1º DE FEVEREIRO, DIA DO PUBLICITÁRIO



A Publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de idéias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, Propaganda comercial.

O dia do publicitário é comemorado em 1° de fevereiro.

Publicidade é também uma habilitação do curso de graduação em Comunicação Social.

Atualmente, Publicidade é um termo que pode englobar diversas áreas de conhecimento que envolvam esta difusão comercial de produtos, em especial atividades como o planejamento, criação, veiculação e produção de peças publicitárias.

Mas estudos mostram uma tabuleta em argila encontrada por arqueólogos, a qual continha inscrições babilônicas, anunciando a venda de gado e alimentos, demonstrando que já se utilizava de algum tipo de publicidade na antiguidade.

Foi, porém, após a Revolução Francesa (1789), que a publicidade iniciou a trajetória que a levaria até o seu estágio atual de importância e desenvolvimento.

Hoje, todas as atividades humanas se beneficiam como o uso da publicidade: Profissionais liberais, como médicos, engenheiros, divulgam por meio dela, os seus serviços; os artistas anunciam suas exposições, seus discos, seus livros, etc, a própria ciência vem utilizando os recursos da publicidade, promovendo suas descobertas e seus congressos por meio de cartazes, revistas, jornais, filmes, Internet e outros.

domingo, 12 de dezembro de 2010

DIA DA BÍBLIA

Grego, hebraico e aramaico foram os idiomas utilizados para escrever os originais das Escrituras Sagradas. O Antigo Testamento foi escrito em hebraico. Apenas alguns poucos textos foram escritos em aramaico. O Novo Testamento foi escrito originalmente em grego, que era a língua mais utilizada na época.

Estima-se que a primeira tradução da Bíblia foi elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para o grego. Porém, não eram apenas os judeus, que viviam no estrangeiro, que tinham dificuldade de ler o original em hebraico: com o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também já não falavam mais o hebraico.

Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta), esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica, pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial) do Antigo Testamento foi estabelecido por exegetas israelitas no final do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em sua Bíblia. Eles são chamados apócrifos ou deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.

Outras traduções começaram a ser realizadas por cristãos novos, sendo a mais importante de todas a tradução na língua latina pela sua ampla utilização no Ocidente. No ano 382 d.C, o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial das Escrituras. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns ("vulgus"), e difundiu-se por todas as regiões do Mediterrâneo, alcançando até o Norte da Europa.

Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em latim. Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir com os mais belos manuscritos. Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão; e em outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.

No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram a chegar à Europa ocidental. Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em grego foi publicada.

Pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento na língua original, embora, infelizmente, os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.

Os originais da Bíblia são a base para a elaboração de uma tradução confiável das Escrituras. Porém, não existe nenhuma versão original de manuscrito da Bíblia, mas sim cópias de cópias de cópias. Todos os autógrafos, isto é, os livros originais, como foram escritos pelos seus autores, se perderam.

 
Hoje é possível encontrar a Bíblia completa ou em porções traduzida em mais de 2.000 línguas.

Os mais antigos registros de tradução de trechos da Bíblia para o português datam do final do século XV.Porém, centenas de anos se passaram até que a primeira versão completa estivesse disponível em três volumes, em 1753. Trata-se da tradução de João Ferreira de Almeida. A primeira impressão da Bíblia completa em português, em um único volume, aconteceu em Londres, em 1819, também na versão de Almeida.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

HOJE É O DIA NACIONAL DO DOADOR DE SANGUE

Doar sangue é um gesto de amor ao próximo e à vida.
É uma oportunidade de ajudar sem interesse.
É uma demonstração de solidariedade, de evolução espiritual.
É um ato de fé e bondade.
Todos nós podemos precisar de uma transfusão de sangue e necessitar da doação de alguém.
A necessidade de sangue pode surgir em qualquer família, a qualquer momento.
O sangue humano é insubstituível, e somente pode ser obtido através de doação de um ser humano a outro.
A necessidade nos torna igual. Doe para receber.


O QUE É PRECISO PARA DOAR
Para doar sangue é preciso:
·        Ter e estar com boa saúde.
·        Não ter ou não ter tido hepatite, doença de Chagas, sífilis, malária e AIDS.
·        Ter idade entre 18 e 60 anos.
·        Pesar acima de 50 kg.
·        Não estar exposto a situações de risco (vários parceiros sexuais, usar drogas, ter parceiro sexual portador do vírus da AIDS).
·        Apresentar documento de identidade oficial.
·        Não estar gripado ou resfriado.
·        Não estar grávida ou amamentando.

É PRECISO SABER
·        Não existe substituto para o sangue.
·        Seu sangue jamais será vendido.
·        Quem doa sangue uma vez não é obrigado e nem tem necessidade de doar sempre.
·        Um doador pode doar sangue até quatro vezes por ano.
·        Doar sangue não engorda, não emagrece, não afina nem engrossa o sangue, não vicia e faz bem para a consciência.
·        O doador tem o direito de receber um atestado médico e a carteirinha de doador.

PREPARAÇÃO PARA DOAÇÃO
·        Dormir bem a noite anterior à doação.
·        Não ingerir bebida alcoólica 12 horas antes da doação.
·        Não estar em jejum.
·        Pela manhã você pode tomar café normalmente.
·        Após almoço ou jantar, aguarde 3 horas.

COMO É A DOAÇÃO
·        A coleta é feita com material descartável.
·        A doação de sangue não dói.
·        Não há riscos de adquirir doenças.
·        Após doar sangue, o doador volta às atividades normais.
·        Ao doar sangue, você vai ser orientado e acompanhado por experientes profissionais de saúde.

É SEGURO DOAR SANGUE
·        Antes da doação, o candidato será avaliado e somente doará se estiver em condições.
·        A quantidade de sangue doada é de aproximadamente 450 ml.
·        O sangue doado passa por exames laboratoriais.
·        Todo material usado é descartável.
·        Todo sangue retirado é reposto pelo organismo.
·        A coleta é realizada em ambiente limpo, confortável e acolhedor.

ATENÇÃO
·        Quando for doar sangue lembre-se de responder corretamente às perguntas durante a entrevista. O sangue seguro começa com as informações.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FATOS HISTÓRICOS DO DIA 23 DE NOVEMBRO



1823 - Políticos brasileiros do Império partem para o exílio na França após o rompimento com Dom Pedro.

1859 - Nasce Billy the Kid, famoso bandido norte-americano.

1862 - O exército francês no México, que apoiava o imperador Maximiliano I, ocupa a cidade de Jalapa.

1891 - O marechal Deodoro da Fonseca, não querendo arriscar a possibilidade de uma guerra civil, renuncia à presidência do Brasil.

1904 - Terminam os III Jogos Olímpicos da era Moderna, realizada em Saint Louis, após cinco meses de competições.
 
1914 - As últimas tropas norte-americanas de ocupação retiram-se de Vera Cruz, no México.

1916 - O patriota colombiano Francisco Morales é fuzilado pelas suas ações revolucionárias contra as autoridades do governo.

1935 - Em Natal, no Rio Grande do Norte, tem início a Intentona Comunista, liderada por Luís Carlos Prestes, que consiste numa revolta político-militar promovida pelo Partido Comunista Brasileiro, o PCB.

1941 - Tropas norte-americanas ocupam a Guiana Holandesa para fazer a proteção das minas de bauxita.

1942 - Começa a ser divulgado o genocídio de judeus na Europa, durante a Segunda Guerra Mundial.

1945 - Promulgada uma nova constituição na Bolívia.

1945 - O general Charles De Gaulle é eleito presidente do governo provisório da França de forma unânime pela Assembléia Constituinte.

1948 - Um golpe militar derruba o presidente venezuelano Rômulo Gallegos.

1955 - O Congresso decreta impedimento de João Fernandes Café Filho, que licenciado por motivos de saúde, pretendia reassumir o governo.

1960 - A Nasa lança no espaço o Tiros 2, o primeiro satélite meteorológico.

1961 - Francisco Dantas, ministro das Relações Exteriores, promove o reatamento das relações diplomáticas do Brasil com a União Soviética.

1967 - Atletas negros americanos decidem boicotar os Jogos Olímpicos de 1968.

1971 - A República Popular da China passa a integrar o Conselho de Segurança Nacional da Organização das Nações Unidas.

1972 - Chegam ao porto de Santos as 20 mil sacas de café compradas em El Salvador para a produção do café solúvel. É a primeira vez que o Brasil importa o produto.

1980 - Um terremoto de 7,2 graus na escala Richter atinge o sul da Itália, deixando 2.735 mortos, 7,5 mil feridos e 1,5 mil desaparecidos.

1990 - A milícia mais poderosa do Líbano aceita se render às forças nacionais e terminar uma guerra civil que já durava 15 anos.

1992 - Na cidade de Möllin, no norte da Alemanha, um atentado racista causa a morte de três mulheres turcas.

1994 - Representantes de 138 países reúnem-se em Nápoles, na Itália, e aprovam um plano de ação global para conter o crime organizado.

domingo, 21 de novembro de 2010

DIA DA HOMEOPATIA E O DIA DOS HOMEOPATAS

A palavra "homeopatia" tem origem grega (homeo = "semelhante" + patia = "sofrimento" ou seja, "sofrimento semelhante"). A homeopatia é um ramo da medicina criado e desenvolvido pelo médico alemão Christian Friedrich Samuel Hahnemann, nascido em Meissen em 1755, e falecido em Paris em 1843.

Desiludido com a medicina alopática, Hahnemann deixou de clinicar e passou a se dedicar somente à tradução de livros. Em 1790, ao traduzir o livro Matéria Medica de William Cullen, observou que a descrição dos quadros de intoxicação por quinino era semelhante ao quadro clínico da malária, doença tratada com aquela substância.

Foi do "princípio da semelhança" que se originou toda a base do tratamento homeopático. Já Hipócrates, o "pai da medicina moderna", descrevia dois princípios básicos da cura: o "princípio da similitude" (os semelhantes se curam pelos semelhantes) e o "princípio dos contrários" (os contrários se curam pelos contrários).

Este último princípio, adotado no século II pelo médico grego Cláudios Galeno, é usado até hoje, pois os tratamentos são feitos à base de anti (prefixo grego que significa "ação contrária", "oposição"): antibiótico, antiinflamatório, antibacteriano, antialérgico, anti-séptico, etc.

Em razão dessa descoberta, Hahnemann voltou a clinicar e passou a experimentar em si mesmo um número cada vez maior de substâncias. Após seis anos de intenso trabalho e observação clínica rigorosa, em 1796, publicou seu primeiro artigo sobre o assunto. Em 1810, publicou a primeira edição de seu mais importante livro:
Organon da arte de curar.

Em 1810, o brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, grande naturalista e estudioso da mineralogia, conheceu a teoria homeopática ao se corresponder com Hahnemann, considerado o maior químico da época.

Em 1840, chegou ao Rio de Janeiro o médico francês Benoit Jules Mure, para implantar uma colônia com mais cem famílias. Em sua curta estada no Rio, Mure clinicou e difundiu a homeopatia. Nesse período, conheceu Souto Amaral, célebre cirurgião brasileiro, a quem ensinou os preceitos da homeopatia.

Mure recebeu uma licença imperial para colonizar a península de Saí, em Santa Catarina, aonde chegou em 21 de novembro, data escolhida para comemorar o Dia da Homeopatia e o Dia dos Homeopatas, no Brasil. Foi Mure que organizou a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de Saí.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

BANDEIRA NACIONAL

Projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e por Miguel Lemos, a Bandeira Nacional foi desenhada por Décio Vilares. Ele se inspirou na bandeira do Império, que havia, por sua vez, sido desenhada pelo pintor francês Jean Debret.

A esfera azul, onde hoje aparece a divisa positivista "Ordem e Progresso", substituiu a antiga coroa imperial. Dentro da esfera estava representado o céu do Rio de Janeiro com a constelação do Cruzeiro do Sul, tal como apareceu às 8h30min do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Mas, em 1992, uma lei modificou as estrelas da bandeira, para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal fossem representados.

Como símbolo da pátria, a bandeira nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas tradicionalmente a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.

O Hino à Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de Música, de criar uma melodia apropriada à letra.

Em 1906, o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se, extra-oficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de todos os brasileiros.
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Hino à Bandeira Nacional

Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra...

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.

Recebe o afeto que se encerra...

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!

Recebe o afeto que se encerra...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SERÁ MESMO O PLANETA ÁGUA?

O fato de o nosso planeta ter dois terços da superfície recoberta pela água dos oceanos talvez dê a impressão de que a água na Terra seja uma coisa infindável. Após as primeiras viagens espaciais, ocorridas nos anos 60, inúmeras fotos do planeta feitas do espaço foram divulgadas. As imagens da “Terra, Planeta Água”, como diz a canção de Guilherme Arantes, espalharam-se e, em geral, transmitem uma idéia muito forte da grande quantidade de água que parece existir no planeta.

Vivendo em um planeta com grandes chuvas e enchentes; com grandes desertos onde sempre há um oásis; no planeta dos oceanos, das cachoeiras, dos grandes rios, das geleiras e dos icebergs, como é possível acreditar que estamos correndo perigo, pois podemos, em poucas décadas, ter enormes dificuldades em encontrar água potável para nossa sobrevivência?

É importante que se tenha claro que o volume total de água existente na superfície da Terra não corresponde ao volume total de água disponível para consumo da humanidade.

De toda água existente na Terra, 97% encontram-se nos oceanos sendo, portanto, salgada. Dos 3% de água doce restante, 2% estão nas geleiras e apenas 1% é água doce presente na atmosfera, lençóis subterrâneos, lagos e rios. É desse 1% que mais de 6 bilhões de seres humanos devem obter a água que precisam para sobreviver. No entanto, parte desse 1% já está poluído por esgotos e resíduos industriais, tornando-se impróprio para o consumo.

Metade das áreas úmidas do mundo foi destruída nos últimos cem anos, por conta das transformações do meio ambiente promovidas pelos seres humanos. Segundo informações da Organização Mundial da Saúde, a água já é escassa para um bilhão de habitantes do planeta. Se não forem adotadas medidas urgentes, um terço da população poderá ficar sem água apropriada para consumo até 2025. Assim, o fornecimento de água potável para todos é o grande desafio da humanidade para os próximos anos.

Há 50 anos, éramos dois bilhões e meio de habitantes no planeta. Hoje somos mais de seis bilhões; isso mostra que a população mundial mais que dobrou nas últimas cinco décadas. Se, de um lado, a população de seres humanos cresceu dessa maneira, o mesmo não aconteceu com a água doce disponível. A quantidade de água que existe na Terra não se modifica ao longo do tempo: no vaivém natural do seu ciclo, a água se transforma em vapor e este se condensa ou solidifica, voltando à superfície em forma de chuva, orvalho, neve ou mesmo granizo. As transformações da água na natureza são muitas e permanentes; porém, a quantidade total do planeta se conserva, ou seja, não aumenta nem diminui.

Ciclo da Água

Pequeno ciclo

O calor do ambiente faz derreter (fundir) e evaporar a água dos oceanos, geleiras, rios e lagos. O vapor d'água presente no ar condensa-se, então, formando as nuvens que depois produzem as chuvas. Com as chuvas, a água retorna à superfície terrestre.

Grande ciclo

Tem a participação de seres vivos. As plantas absorvem a água da chuva infiltrada no solo e a eliminam no ambiente em forma de vapor. Os animais participam do ciclo bebendo água e comendo. A eliminação de água do corpo dos animais se dá pela transpiração, urina e fezes.

Além de ser apenas 1% do total da água do planeta, a água doce é desigualmente distribuída na superfície terrestre: existem regiões que têm água doce em abundância, ao passo que outras são muito secas. No norte da África e no Oriente Médio, as regiões são áridas: é o caso do Kuwait, país petrolífero do Golfo Pérsico, onde praticamente não existem fontes de água doce. Já na América do Sul, por exemplo, existem maiores porções de terras úmidas. E no Brasil, será que a água é abundante? Ela é distribuída igualmente em todas as regiões?

No Brasil, encontram-se 11,6% de toda água doce do planeta e mais da metade da água doce da América do Sul. O que ocorre é que a maior parte de toda essa água encontra-se nas regiões de menor densidade demográfica, como é o caso da Região Norte do Brasil. Já no Sudeste, apesar de haver uma quantidade razoável de água, existe também uma população muito numerosa e a necessidade de recursos hídricos é enorme. Para dificultar a situação, parte dessa água encontra-se altamente poluída.

Água: um bem comum da humanidade?

A água pode ser entendida como um direito humano fundamental, individual e coletivo, ou como uma mercadoria, um bem econômico. No último caso, os recursos hídricos seriam gerenciados sob a ótica do mercado: as empresas de captação e saneamento devem ser privadas e o preço da água, regulado pelas relações entre oferta e procura. Por outro lado, há setores que defendem a luta pela gestão pública do saneamento, considerando que esse é o caminho para garantir sua qualidade e acessibilidade.

Cobrar pela água já é prática comum em alguns países, como Estados Unidos, França, Alemanha e Holanda. No Oriente Médio alguns países necessitam importar água para consumo doméstico. A cobrança pela água pode transformá-la numa fonte de lucro e ocasionar deficiências nos serviços de abastecimento, perda de qualidade, além de impactos sobre o custo de vida.

A privatização da água, por sua vez, pode ocasionar sérios problemas: se não houver um órgão, legalmente credenciado, que seja responsável pela análise de sua qualidade, corre-se o risco de que a água distribuída esteja contaminada, podendo transmitir doenças. Deixando-se o fornecimento de água nas mãos de companhias privadas, essas podem eventualmente abandonar o projeto, caso constatem que ele não traz o retorno financeiro esperado. Além disto, é necessário garantir a qualidade nos processos de manutenção, reparo, administração de aquedutos e redes de esgoto, o que se torna mais difícil com a privatização.

No Brasil, pagamos apenas pelo tratamento e distribuição da água, sendo que o líquido em si é gratuito. Porém, a Lei no. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, permitindo a cobrança pelo recurso.

Reservas hídricas: preservar para não acabar

Ao ocupar ambientes, o ser humano sempre os transforma. Por meio de tecnologias, ele extrai e utiliza recursos naturais na produção de bens necessários à sua sobrevivência (moradia, construção de prédios industriais e comerciais, alimentos, transporte, comunicações, água encanada, rede de coleta de esgotos etc.).

Ao longo de muitos séculos, o crescimento populacional e os avanços técnicos foram lentos. Hoje, porém, as coisas são diferentes: tudo tem ritmo acelerado, inclusive a devastação ambiental.

O modo como a ocupação humana se dá hoje no mundo e os graves desequilíbrios resultantes de sua ação no ambiente, além de provocar a morte de muitos animais e vegetais, compromete seriamente o abastecimento de água às populações do planeta.

Por exemplo, a ocupação de mananciais – áreas que contêm fontes de água, como nascentes, rios, lagos, represas, açudes ou poços - podem ocasionar alterações no ciclo da água, contaminação do solo e da água, erosão, escoamento inadequado de águas pluviais, assoreamento, além do desmatamento da região.

O desmatamento nas áreas de mananciais é uma das causas da diminuição de água disponível para consumo da população. Que ligação há entre desmatamento e abastecimento de água das cidades?


Acontece que, quando a mata é retirada, o solo fica nu, sem cobertura vegetal. A água da chuva, ao cair nesse solo nu, não encontra nenhum tipo de barreira; ela escorre com rapidez por essa terra e não se infiltra no solo. Se isso não acontece, o solo não fica devidamente encharcado e não abastece o lençol freático, que fica mais vazio. Isso faz com que os mananciais, que se originam de lençóis freáticos, também fiquem com menos água. Tudo vai secando. Clique aqui para entender como é formado o lençol freático ou aquífero.

Além disso, essa água que escorre com rapidez, arrasta para o rio grandes quantidades de areia e terra, fazendo com que o rio fique mais raso e, em conseqüência, mais largo e lento. Esse processo, chamado assoreamento, tem ocorrido com muitos rios brasileiros. Rios assoreados tornam impossível a vida de peixes de grande porte. Por causa do alargamento, em muitos casos o rio invade áreas destinadas à agricultura, podendo provocar erosão nas terras junto às margens.

Outro tipo de problema é o que ocorreu na cidade de Cubatão, no Litoral Paulista. Indústrias e população passaram a utilizar intensamente as águas do lençol subterrâneo. Como a retirada de líquido passou a ser maior do que a reposição pelo ciclo da água, o nível do lençol foi baixando, até que o fluxo de água doce que ia em direção ao mar se inverteu e a água salgada invadiu o lençol. Este se tornou salgado e impróprio para consumo.

Há, ainda, outros fatores que comprometem seriamente os recursos hídricos:

Eliminação de resíduos sólidos e líquidos (lixo e esgoto) a céu aberto, favorecendo a contaminação do solo e da água das nascentes, lençóis freáticos, rios e mares, além da disseminação de doenças.

Derramamento de petróleo: o óleo que cobre a água impede a troca de gases entre a água e ar, sufoca a vegetação e provoca a morte de muitos animais, como peixes e aves.

Atividades extrativas: a retirada de terra, areia e pedras pode provocar desbarrancamento, assoreamento e poluição das águas.

Escoamento inadequado das águas da chuva: as águas pluviais podem provocar erosões que comprometem os cursos d’água.

Práticas agrícolas inadequadas: abuso no uso da água, desmatamento, plantios à margem dos cursos d’água, queimada e contaminação do solo e da água por agrotóxicos.

Construção de estradas: uma estrada malfeita pode provocar erosão e ficar como se fosse o leito de um rio.

Como os mananciais são fontes naturais de água que servem para consumo da população, é fundamental que se garanta sua preservação. Isso é lei. Fiscalizar, denunciar e exigir o cumprimento da lei são deveres de todo cidadão. Além disso, é necessário também recuperar as águas que se encontram contaminadas ou poluídas.

Água e saúde

Todo ser humano tem direito a uma vida digna. Mas será que é isso que acontece no mundo?
O que dizem as estatísticas
Mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável
25 mil pessoas morrem diariamente por não ter água potável para beber
4,6 milhões de crianças de até 5 anos de idade morrem por ano de diarréia, doença que está ligada ao consumo de água não potável; ela se agrava devido a fome e a miséria que atingem brutalmente muitas vidas.
No Brasil, 30% das mortes de crianças com menos de um ano de vida se devem à diarréia também provocada pela ingestão de água não potável


A qualidade de vida das populações depende do acesso aos bens necessários à sua sobrevivência. A água potável, assim como a coleta de esgoto, tem fundamental importância para a diminuição do índice de mortalidade infantil, pois evitam a disseminação de doenças vinculadas às más condições sanitárias e de saúde. Esses itens são igualmente importantes quando nos referimos ao aumento da expectativa de vida da população. A baixa expectativa de vida também é um indicador da pobreza que atinge a população.

Águas deterioradas trazem muitos danos à saúde do homem, por exemplo as doenças de veiculação hídrica, que podem ser adquiridas por ingestão ou contato com água contaminada – como cólera, hepatite infecciosa, esquistossomose - ou transmitidas por insetos que se desenvolvem na água – como dengue, febre amarela, malária, entre outras.

Medidas profiláticas para eliminar ou minimizar o perigo de transmissão de doenças pela água dependem da proteção dos mananciais, do tratamento adequado da água e da manutenção constante do sistema de distribuição.

Saneamento básico

A falta de saneamento básico é um dos graves problemas ambientais de países em desenvolvimento, onde muitas vezes a infra-estrutura disponível não acompanha o ritmo de crescimento das cidades, colocando em risco a saúde de seus habitantes.

O sistema de saneamento básico consiste no conjunto de equipamentos e serviços considerados prioritários em programas de saúde pública, especialmente o abastecimento de água e a coleta e tratamento de esgotos.

O abastecimento de água para uma região passa por várias etapas: a captação em mananciais (o que requer uma atenção especial em relação à ocupação de áreas de bacias hidrográficas), o tratamento (que torna a água potável) e sua distribuição para os diversos usos.

O sistema de esgotamento sanitário recolhe e trata o esgoto, retirando detritos para tornar a água o mais limpa que for possível antes de despejá-la nos mares, rios ou reservatórios. Outro serviço que compõe o saneamento básico de uma cidade é o sistema de drenagem, que recolhe as águas das chuvas e evita enchentes. Também o serviço de limpeza urbana, que mantém limpos os espaços públicos, recolhendo, tratando e dispondo em aterros sanitários os vários tipos de lixo.

Uso da água

Além do desmatamento e da destruição de rios e lagos por meio da poluição doméstica e industrial, o desperdício de água também é responsável pela crise de abastecimento pela qual o país está passando.

Muita água se perde porque ocorrem vazamentos nas adutoras e na rede de distribuição; além disso as pessoas não têm o hábito de reutilizar água e consomem muito mais do que o necessário. É preciso que esse recurso seja utilizado com o máximo de equilíbrio, racionalidade e senso de responsabilidade coletiva.

O Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo mostrou que, numa cidade como São Paulo, aproximadamente 30% da água é perdida antes de chegar aos consumidores, devido a vazamentos que ocorrem nas adutoras e nos encanamentos públicos. É claro que esse é um problema gravíssimo e que as autoridades têm a obrigação de dar uma satisfação à sociedade sobre esses acontecimentos. E quando a água chega às nossas casas, de quem é a responsabilidade? Ela é de cada indivíduo. E o que cada um de nós pode fazer para evitar o desperdício de água?

É no dia-a-dia que devemos tomar atitudes de respeito com os recursos da natureza e, conseqüentemente, com a vida no planeta. Economizar água; não jogar lixo nas ruas, córregos, rios e represas; preservar a mata natural que cerca as margens dos rios e das represas são atitudes que cabem a todos nós (crianças, jovens, adultos). Se cada cidadão fizer sua parte e a sociedade cobrar dos governantes que cumpram as leis, teremos muito menos problemas com nossos recursos hídricos.

Evite o Desperdício de Água
Para lavar calçadas, quintais etc., não há necessidade de usar a água tratada da torneira. Pode-se reutilizar, por exemplo, água do tanque para essas atividades.
Quando for escovar os dentes ou fazer a barba, deixe a torneira fechada; só abra quando for enxaguar a boca ou o rosto.
Na hora do banho, procure ficar menos tempo com o chuveiro ligado; pode-se fechar o registro durante o ensaboamento.
Fique atento aos vazamentos de água em sua casa. Um buraquinho no encanamento de 2mm jogará fora 3.200 litros de água por dia, segundo dados da SABESP.
Substitua duchas de alta pressão por chuveiros, pois gastam bem menos água.
Substitua a mangueira por baldes quando for lavar o carro.


Fonte: www.educarede.org.br