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hipertensão arterial atinge 22,7% da população
adulta brasileira, de acordo com informações divulgadas na quinta-feira (26)
pelo Ministério da Saúde. Os dados foram obtidos a partir da pesquisa Vigitel
(Vigilância de Fatores e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônica) referente a 2011. O levantamento, realizado anualmente pelo
Ministério, faz um diagnóstico da saúde do brasileiro por meio de
questionários. No ano anterior, a mesma pesquisa revelou que 23,3% dos
brasileiros eram hipertensos.
Segundo
o estudo, a doença é mais comum entre as mulheres: 25,4% das brasileiras sofrem
de hipertensão, enquanto 19,5% dos homens têm a doença. Conforme a idade passa,
ela também vai ficando mais frequente. Entre os jovens de 18 a 24 anos, 5,4%
são hipertensos. Aos 55 anos, o índice é 10 vezes maior: 50,5%, atingindo mais
da metade da população de idosos. Já em maiores de 65 anos, a doença foi
observada em 59,7% deles.
A
pesquisa do Ministério da Saúde divulgou ainda que o nível de escolaridade
também exerce influência sobre o diagnóstico da doença – principalmente entre
as mulheres. 34,4% das brasileiras com até oito anos de escolaridade sofrem de
hipertensão arterial, enquanto apenas 14,2% das mulheres com nível superior de
educação se encontram na mesma condição.
A
capital brasileira com o maior número de cidadãos hipertensos é o Rio de
Janeiro, com 29,8%, e a menor é Palmas, com 12,9%.
De
acordo com o Ministério da Saúde, a hipertensão é caracterizada por pressão
arterial igual ou maior que 14 por 9. Não tratada, a doença pode trazer
complicações como entupimento de artérias, infarto e Acidente Vascular Cerebral
(AVC). O fumo, o sedentarismo e dieta rica em sódio e gordura são grandes
causadoras da pressão alta.
Sobre
o tratamento, o órgão federal anunciou que 6,9 milhões de hipertensos já
tiveram acesso a medicamentos gratuitos nas mais de 20 mil farmácias e
drogarias privadas credenciadas ao programa SAÚDE NÃO TEM PREÇO, lançado em
fevereiro de 2011.
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