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ansiedade significa um estado inquieto, de
desconforto e apreensão, diante de algum evento ainda imaginário, que possa vir
a acontecer. Imaginário, sim, pois se trata de algo que sentimos perante um
fato ainda não concretizado – na verdade, nós o antecipamos. Essa sensação pode
se transformar em um distúrbio quando fica crônica e tende a se concentrar em
questões da vida real, como problemas no trabalho, nas relações, nas finanças
ou na saúde, os quais, dessa maneira, passam a ser encarados como perigosos ou
ameaçadores para nossa segurança e bem-estar. Além disso, costuma se agravar
com as pressões do cotidiano, a exemplo de trânsito, trabalho, exigências
familiares, relacionamentos interpessoais, situação econômica, perspectivas
inseguras do amanhã, velhice e doença. Os sintomas comuns da ansiedade são
indisposição, inquietação e tensão nervosa, assim como insônia, irritabilidade,
dificuldade de concentração e sobressaltos. Já os sinais físicos incluem
batimentos cardíacos rápidos, mãos e pés frios, respiração ofegante, tensão
muscular, tremores, depressão e fadiga crônica.
COMO CONTROLAR A
ANSIEDADE?
Quando
você se sentir ansioso por razões obscuras, pare e pense com crítica. O
primeiro passo para assumir o controle de situações que causam ansiedade é
perguntar a si mesmo do que está com medo. Fazer essa indagação amplia nossa
consciência e dá clareza para começarmos a resolver o problema.
Muitas
pessoas se vêem às voltas com um pouco de ansiedade todos os dias. Os médicos
sentem-se ansiosos antes de entrar em uma cirurgia, os advogados, antes de
comparecer a uma audiência, os professores, antes de dar uma aula e mesmo quem
está prestes a viver um momento de alegria e felicidade pode ficar muito
agitado – por exemplo, alguém que vai se casar. Tudo isso é ansiedade de
preparação, ou seja, o medo de fracassar e de não dar conta do desafio. Em
intensidade moderada, contudo, essa sensação é positiva porque ajuda o
indivíduo a se preparar para dar o melhor de si. Por outro lado, quando
elevado, o grau de ansiedade impede a ação diante de algo que soa como
ameaçador ou desafiador. Algumas pessoas, por terem autocrítica exacerbada, não
se aceitam e, por conseguinte, preocupam-se permanentemente com a possibilidade
de os outros também não as aceitarem. Dessa forma, receiam o tempo todo estar
sendo julgadas por alguém. Reduzir a crítica e moderar o medo de entrar em
cena, portanto, podem ser um bom começo.
Convém
acrescentar que muita gente sofre de ansiedade crônica sem se dar conta disso,
simplesmente porque não se observa, não se percebe e não tem consciência de si
mesma. Assim, procure entrar em contato com você, ouvir seus pensamentos e
prestar atenção a seus sentimentos. Da mesma maneira, aceite quem é, assuma a
responsabilidade por sua vida e esteja seguro de que está caminhando na direção
acertada para sua vida. Para que sejamos nós mesmos, não precisamos estar
inteiramente isentos da ansiedade, mas, pelo menos, devemos saber o que nos
paralisa e nos sentir livres para modificar o que nos ameaça.
A
pessoa livre aceita a responsabilidade tanto pelo que há de bom como pelo que
há de mau em sua vida. Está consciente de sua própria vulnerabilidade. Não
desperdiça tempo e energia com coisas que não podem ser modificadas. Apenas
define suas metas e trabalha para atingi-las. E uma das mais importantes metas
da vida é você se familiarizar consigo mesmo de uma maneira positiva, aceitando
suas limitações.
O
fato é que cada um de nós é o construtor do próprio futuro. Assim, se você
utilizar seus melhores materiais e as ferramentas mais adequadas nessa
construção, o futuro será bastante promissor e nada haverá para temer. A
simples disposição de buscar descobrir o que existe de melhor em você já reduz
a ansiedade. Mãos à obra e boa empreitada!
Este
material foi elaborado pelo Fleury, tendo caráter meramente informativo. Não
deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de
dúvidas, consulte seu médico.
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