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s sobrenomes conhecidos da política maceioense vão permanecer imperando
na Câmara de vereadores de Maceió. Mesmo com 61,9% da renovação na Casa Mário
Guimarães, a partir de janeiro, terá 13 novos vereadores, dentre eles:
Aparecida do Luiz Pedro (PRTB), esposa do atual vereador Cabo Luiz Pedro (PMN);
Galba Novaes Neto (PMDB), filho do atual presidente da Câmara de Maceió, Galba
Novaes (PRB); Dudu Ronalsa (PSDB), filho do vereador Carlos Ronalsa (PP); Chico
Holanda (PP), filho do vereador Francisco Holanda; Antônio Hollanda (PMDB), pai
do deputado estadual Dudu Hollanda (PSB) e que foi presidente da Câmara de
Maceió na atual legislatura.
A lista de novatos ainda conta com o delegado Kelmann Vieira (PMDB), que
teve o apoio explicito de sua esposa, a deputada Flávia Cavalcante (PMDB), além
do sogro Cícero Cavalcante (PMDB). Para engrossar o coro das novidades, o
ex-pugilista Eduardo Canuto (PV) está de volta a Câmara. Os vereadores eleitos
que não são filhos de figurões, ou não estão retornando a Casa legislativa são
os líderes comunitários Silvânio Barbosa (PSB), do bairro do Benedito Bentes e
Simone Andrade (PTB), do Poço.
A Câmara de Vereadores de Maceió vai contar ainda com representantes da
área da saúde e comunicação. Na comunicação a representatividade será realizada
pelo apresentador Wilson Júnior (PDT), que obteve 8.568 votos e foi o único eleito
pelo PDT. O médico Cléber Costa (PT) vai
se juntar a Fátima Santiago (PP) e será mais um da classe na Câmara.
Assim como em 2008, quando o advogado Ricardo Barbosa (PT), então do
Psol, se elegeu vereador através da estrondosa votação da ex-senadora, o
desconhecido Guilherme Soares com 3.265 votos conseguiu uma cadeira na
Câmara. A votação de Guilherme despertou
a ira de partidários do Psol, que devem abrir um processo de investigação
contra o futuro vereador. Quanto a Ricardo, ele saiu do Psol e se filiou ao PT,
onde teve uma votação inexpressiva e ficou de fora.
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