segunda-feira, 4 de outubro de 2010

SAIBA O QUE DESTRÓI O AMOR

Todo casal já brigou por causa de dinheiro ou de ciúme. Assim como crises sexuais e divergências geradas por visões de mundo distintas são comuns.

Brigas e discussões fazem parte – e, se não acontecem, é um indício de que algo vai mal. Uma união deixa de ser saudável quando o que seria uma crise normal se torna uma constante. Um casal que compete agressivamente entre si, por exemplo, vive uma relação doentia. É o que o psicólogo argentino Bernardo Stamateas chama de “relação tóxica”. Ele reuniu em livro os nove tipos de relação que considera maléficos ao casal.

Em “Paixões Tóxicas”, recém-lançado no Brasil (editora Academia), Stamateas mostra como esses modelos de união geram desgastes que podem levar ao divórcio. E oferece possíveis saídas para quem vive um relacionamento com essas características. “Uma simples crise vira uma relação tóxica quando ela não é resolvida e passa a se repetir”, diz o autor.

Em uma relação assim, as duas partes se acusam entre si e buscam culpados para o problema. Segundo o autor, eles vão atrás de ajuda profissional muito mais para confirmar que seus pontos de vista são os corretos do que para encontrar uma solução. A relação está tão contaminada que ambos só querem ter razão. Para o psicólogo, não há receita de sucesso para uma união. Uma coisa, no entanto, ele garante: o bom humor é ingrediente básico para um casamento saudável. “A falta de senso de humor é certamente uma das maiores inimigas de um casal”, defende.

A seguir, conheça os nove modelos de relacionamento fadados ao fracasso:

1 - HUMILHANDO O PARCEIRO
Um desmerece o outro o tempo todo nas “relações de desqualificação”.

O parceiro que sempre diminui e desqualifica o outro, inclusive na frente das demais pessoas, está buscando um culpado para os seus problemas. “Ninguém é só defeitos. Além disso, se você escolheu aquela pessoa para dividir a vida, é porque certamente viu qualidades em um primeiro momento”, alerta o psicólogo Bernardo Stamateas. Portanto, faça um resgate dessas qualidades. E não se esqueça de assumir a sua parcela de responsabilidade nas coisas. Não aponte o dedo em busca de culpados.

2 - SOLIDÃO A DOIS
São as “relações de estancamento”, ou seja, quando reinam a indiferença e a falta de diálogo.

Sabe aquele casal que está há tanto tempo junto que nem lembra mais por que se casou? Eles estão estancados. Uma vida tediosa, vivida em nome dos filhos e da convenção social. “São aqueles casais que não estão bem, mas também não estão ‘tão mal assim’ a ponto de querer mudar”, explica Stamateas. Esperam que a paixão inicial se reacenda um dia. Mas só esperam, não fazem nada para que isso aconteça. Segundo o psicólogo Ailton Amélio, especialista em relacionamentos afetivos, as relações de estancamento são, hoje, a maior causa das separações. “Mais do que as abaladas pela infidelidade”, garante ele, autor do livro “Para Viver um Grande Amor” (editora Gente). Para sair dessa estagnação, Stamateas aconselha: reative os sentidos. “Escute o seu parceiro, olhe mais para ele e diga o que você está sentindo”, diz. E não espere pelo movimento do outro. Tome a iniciativa.

3 - PAPÉIS SOCIAIS EM CONFLITO
Nas “relações dos modelos culturais”, o choque existe quando a expectativa é diferente da realidade.

Homens e mulheres ainda assumem papéis sociais baseados naquilo que a sociedade e a família esperam de cada gênero. Os exemplos clássicos são o do macho provedor e o da mulher dedicada aos filhos e ao lar. Na hora em que duas pessoas com históricos diferentes se juntam, o conflito naturalmente acontece. Quando o modelo de um fere os princípios do outro, aí a união se torna um problema. Para tentar entender por que o outro se comporta dessa forma, é preciso enxergar o contexto no qual ele foi criado, aconselha Stamateas. “Questione-se sempre: quais são os padrões familiares que nos acompanham?”, diz. E, a partir disso, proponha mudanças. Uma mulher que trabalha fora e carrega todas as tarefas de casa nas costas, por exemplo, deve convocar o marido para também realizar os afazeres domésticos. “Uma família é uma equipe. Todo mundo deve ajudar a fazer tudo”, afirma o psicólogo.

4 - QUANDO DINHEIRO É O PROBLEMA
Nas “relações das crises financeiras”, até a vida sexual pode ser afetada.

Brigar por dinheiro vira uma questão tóxica quando se estabelece uma relação de poder – quem ganha mais se sente no direito de controlar a vida do outro. “É mais problemático ainda quando é a mulher que ganha mais. Isso gera até problemas sexuais para o casal”, constata a psicóloga Silvia Aguilar. A questão financeira também faz mal à saúde do casamento quando as duas partes não conseguem chegar a um acordo sobre como o dinheiro deve ser gasto. “Nesses casos, o relacionamento vai bem do dia 1º ao dia 15 e mal no resto do mês”, brinca o Stamateas. Os mitos do dinheiro, como os do sexo, também só atrapalham. “Achar que ganhar mais ou gastar menos vai resolver a questão é uma lenda”, diz ele. “O equilíbrio financeiro deve ser obtido com sabedoria, a partir de muito diálogo.”

5 - SOB CONTROLE TOTAL
As “relações de possessividade” são marcadas pelo ciúme.

Quem vive um relacionamento assim tem a sensação de que está sempre em um detector de mentiras. “Onde você estava? Com quem?” são perguntas comuns nesse tipo de união. O controlador também checa tudo do parceiro: e-mails, carteira, bolsos. Esse tipo de união é das mais tóxicas, sobretudo quando a pessoa controlada acha que possessão é manifestação de amor. O controlador é inseguro por natureza, teme ser passado para trás. É ciumento e manipulador. Os primeiros sinais de ciúme e possessão surgem no começo do namoro. “Por isso digo que o primeiro princípio para uma relação bem-sucedida é escolher bem o parceiro”, ressalta Ailton Amélio. Mas, se pessoa mergulhou numa relação dessas e a situação se tornou insuportável, é preciso reagir. “Ela precisa lembrar que é livre, capaz e cheia de projetos próprios. E precisa saber dizer não”, diz Stamateas.

6 - COMPORTAMENTO SEXUAL INADEQUADO
Nas “relações da sexualidade tóxica”, o sexo não é vivido de forma saudável.

Mulheres que trocam sexo por afe­to e homens que justificam traições múltiplas porque “é instintivo” são exemplos de comportamentos sexuais tóxicos. Obrigar o outro a fazer coisas que ele não quer, idem. “É muito comum ver no meu consultório mulheres que se submetem ao desejo do outro sem ter vontade só por medo de perdê-lo”, conta Silvia. “Isso faz com que ela passe a temer o sexo.” Dos nove tipos de relacionamentos “ruins” citados por Stamateas, o da sexualidade tóxica é o que mais envolve mitos – e um dos maiores motivos para a busca de terapia. Para não ser intoxicado por esse tipo de relação, fuja dos mitos, pare de medir a satisfação alheia e fale sobre o tema com o outro.

7 - AMOR COMPETITIVO
O casal disputa tudo e todos nas “relações de competitividade”.

“Eu ganho mais que você, tenho mais amigos e estou bem mais em forma!” Em um relacionamento no qual há competição, o segundo passo é um querer boicotar o outro. Esquecer datas importantes, desautorizar o cônjuge na frente dos filhos, perder a hora quando o outro precisa de ajuda e gastar dinheiro que havia sido poupado para um projeto em comum são alguns exemplos de boicote do “amor competitivo”. Segundo Silvia, terapeuta de casais, os casamentos estão cada vez mais individualistas. “É cada um por si, como se fossem dois amigos bem-sucedidos vivendo juntos e que, de vez em quando, fazem sexo e saem para jantar”, diz. Não ter sonhos e projetos em comum pode levar à relação de competitividade. “Casais inteligentes que se ajudam mutuamente não entram em disputa. Sabem qual é o sonho do outro e o ajudam a realizá-lo”, resume Stamateas.

8 - TRAIÇÃO, CAMINHO RÁPIDO PARA O FIM
As “relações de infidelidade” resultam em perda de confiança, o que deteriora o relacionamento.

Este, de acordo com os especialistas, é um dos relacionamentos tóxicos mais difíceis de ser superado. “Ninguém está preparado para enfrentar uma frustração como essa. Por isso muita gente até finge que não vê a traição, para não ter que enfrentar o sofrimento”, explica Silvia. “O problema é que isso vira um bicho-papão dentro de um armário, mexe com a autoestima, com a confiança, e a relação vai se deteriorando.” Quem é traído passa pelo seguinte processo: desilusão, desconfiança, controle do outro, perda da capacidade de amar e sentimento de rejeição e abandono. A pessoa tende a buscar a culpa em si própria – “fui eu que fiz alguma coisa errada?” – ou nos outros – “minha vida estava tão perfeita com ele! Deve ter sido bruxaria de alguém!” Evitar a traição é, para Stamateas, o melhor caminho. “Veja o que está faltando no seu casamento e procure resolver”, aconselha. Mas, se acontecer, os dois precisam estar dispostos a reinvestir no matrimônio.

9 - A AGRESSÃO É A TÔNICA
Nas “relações de emoções explosivas”, os casais se agridem o tempo todo.

Quando o hábito de brigar virou uma constante e acontece em qualquer ocasião, mau sinal: a toxidade tomou conta. Especialmente quando uma parte se sente vítima das ofensas do outro e passa a guardar rancor. “Quem vive uma raiva silenciosa vai querer vingança em algum momento”, ressalta Stamateas. A relação de emoções explosivas acontece, em geral, com pessoas inseguras que querem manter o controle sobre a outra. “Ninguém foi criado para ser maltratado. Não se acostume a viver assim nem responda na mesma moeda”, aconselha o psicólogo.

Fonte: ISTO É GENTE

domingo, 3 de outubro de 2010

FAÇA SUA COLA ELEITORAL

A Justiça Eleitoral permite que o eleitor leve para a cabine de votação uma cola preenchida com os nomes dos candidatos que escolheu para presidente, governador, senadores, deputado federal e deputado estadual.

Clique na imagem abaixo, imprima, preencha a sua cola e leve para a cabine de votação. Com a cola você evita de esquecer os números dos seus candidatos e não perde tempo na hora de votar.



quinta-feira, 30 de setembro de 2010

POR QUE É IMPORTANTE VOTAR?


A palavra voto tem origem do latim “voluntas” que significa vontade.

O voto é a forma legal de expressar a nossa vontade para escolher quem nos representará no governo de nossa cidade, de nosso estado e do nosso país.

Ter o direito de escolher os nossos governantes pelo voto foi uma das maiores conquistas democráticas do Brasil.

Votar é exercer a nossa cidadania.

TIPOS DE VOTOS:

Voto obrigatório

No Brasil, quem tem entre dezoito e setenta anos e é alfabetizado é obrigado a votar. Quem não votar, sem justificativa, está sujeito a multa e à perda de alguns direitos, como por exemplo, prestar concurso público, entrar numa faculdade pública e tirar passaporte.

Voto facultativo

No Brasil, podem escolher votar ou não os cidadãos dos dezesseis aos dezoito anos, acima de setenta anos e os analfabetos.

Voto em branco

É quando o eleitor não escolhe candidato nem partido.

Voto nulo

É quando o eleitor escolhe um nome que não consta na lista de candidatos ou comete algum outro tipo de erro ao votar.

Voto criminoso

É o voto comprado, o voto obtido na marra ou com fraude.

Voto inconsciente

É o voto trocado por um favor ou por um objeto qualquer. É quando o eleitor dá seu voto por promessas vazias e sem verificar melhor o candidato, ou dado em função da aparência do candidato ou de outro motivo fútil

Voto consciente

É aquele exercido como dever e direito de cidadania. É o resultado de muita informação e conhecimento sobre o candidato e suas promessas. É exercido com responsabilidade e determinação.

Votar – Exercício de cidadania e de soberania da vontade popular

Muito se fala em cidadania, mas o que é esta tal de cidadania?

Cidadania é o conjunto de deveres, responsabilidades e direitos que cada pessoa deve praticar para participar ativamente na vida e no governo de sua cidade, de seu estado e de seu país.

A cidadania se constrói por meio de nossas ações no dia-a-dia e de nossa participação na vida social e no futuro de nossa cidade e do nosso país.

Pergunta para saber se exerço a cidadania: Eu cumpro com meus deveres e responsabilidades sociais e luto pelos meus direitos como cidadão?

Votar é uma das formas de participar e de exercer a sua cidadania.

Por isso, VOTAR PODE FAZER A DIFERENÇA para o seu futuro e o de sua família!Você vota num país democrático.

Democracia é um regime de governo onde os cidadãos exercem o poder escolhendo os seus governantes.

Exercer a democracia é o poder do cidadão de escolher aqueles que tomarão importantes decisões políticas para o futuro de sua cidade, de seu estado e do seu país.

No Brasil vivemos em uma democracia representativa, participativa e direta, na qual os cidadãos votam em alguém para representar seus interesses, dando a ele poder para decidir as coisas da vida pública.

Uma verdadeira democracia deve basear-se em três valores: liberdade, igualdade e participação.

Escolher seu candidato com responsabilidade e de forma consciente é o seu dever.

Constituição da República Federativa do Brasil

Preâmbulo: Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. A eleição é um dos acontecimentos mais importantes da democracia e do exercício da cidadania.

Política e democracia

A política não e coisa só de político. Onde há gente, há política. Todos nós fazemos política, por exemplo, quando nos organizamos na comunidade para alcançar objetivos ou organizamos os pais na escola para melhorar as instalações. Fazemos política participando dos destinos da nossa cidade e de nosso país.

Como cidadãos, ao votar temos uma força decisiva no processo político.

Os três poderes

O sistema político brasileiro se alicerça em três poderes independentes – Executivo, Legislativo e Judiciário – que devem trabalhar de forma harmônica e integrada para alcançarmos os objetivos fundamentais de nosso país, previstos na Constituição Federal.*

O Poder Executivo, executa as leis

É o Poder Executivo, que em nossa cidade, é representado pelo Prefeito e seus Secretários, que tem a responsabilidade de zelar pelo futuro da cidade e de fazer as coisas acontecerem, com o dinheiro público.

Art. 3 - Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária

II - garantir o desenvolvimento nacional

III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

O Poder Legislativo é quem faz as leis e fiscaliza o Poder Executivo

Nos Municípios o Poder Legislativo é representado pelos Vereadores. São eles que irão elaborar as leis que serão muito importantes para o futuro de nossa cidade e fiscalizar as ações da Prefeitura.

Escolha bem seu candidato.

E se seu CANDIDATO for eleito, OLHO NELE!

O Poder Judiciário julga e aplica as leis

O Poder Judiciário é constituído pelos Juizes e Tribunais.

Cabe aos juízes e aos Tribunais resolverem conflitos entre as pessoas e julgar as pessoas que cometem algum ato ilegal, enfim fazer justiça. E para fazer justiça o Poder Judiciário conta com a participação de duas instituições essenciais – o Ministério Público e os advogados.

O seu papel como eleitor ou eleitora

Eleitor ou Eleitora = pessoa que vota

Para votar bem, é preciso estar bem informado e saber muito sobre os candidatos e o que eles prometem e podem fazer.

O seu candidato ou candidata

Para se candidatar a um cargo público, é necessário que a pessoa tenha um programa que diga claramente, o que pretende fazer em benefício da cidade e dos seus cidadãos. Escolha seu candidato como você escolheria alguém para trabalhar na sua casa.

Seu candidato é você no poder

Você estará escolhendo, através de seu voto o que quer para a sua vida, para a sua família e para a cidade em que vive.

Procure sempre saber o que o candidato já fez pela sua cidade ou pelo seu bairro, se é honesto, se trata as pessoas com respeito, se já participou de alguma luta para melhorar a sua cidade e qual é o seu Programa de Governo.

Programa de Governo: é um documento que define as principais ações que um determinado candidato promete realizar e o obriga a cumprí-las.

Qual é o Programa de Governo dos candidatos? Quais são as promessas dos candidatos? O que é que dizem que vão fazer para que depois você possa acompanhar e cobrar como eleitor e cidadão.

O candidato deve seguir as regras ditadas pela Justiça Eleitoral. Deve fazer uma campanha justa, honesta e limpa, sem querer vencer os outros candidatos a qualquer preço. Quando você vota está escolhendo o que quer para seu país, seu estado, sua cidade, para o seu bairro, para sua família e para sua vida.

Pense nestas perguntas...

Você lembra em quem votou na última eleição?
Os candidatos que você elegeu prestaram contas do que foi feito?
Você acompanhou as atividades de seu candidato?
Seus candidatos (as) cumpriram o prometido?
Quais são os principais problemas da sua cidade?
Quem tem o melhor Programa de Governo para você poder exercer a sua cidadania?

Como escolher seus candidatos

Quando votamos, entregamos nossas decisões para outras pessoas, isto é, passamos a elas o direito de fazer por nós, o que faríamos para melhorar as nossas vidas e a cidade na qual vivemos.

Precisamos votar em alguém que acreditamos que vá nos representar muito bem. Alguém que seja honesto, que trabalhe para a cidade e seus cidadãos e realize o que prometeu.

Isto é um voto consciente e cidadão.

Vote consciente

Procure saber se o seu candidato é capacitado e honesto

Conheça a história de vida e o passado político do candidato.

Conheça seu Programa de Governo

Saiba como pensa e o que ele pretende fazer depois de eleito

Procure saber se é apoiado por pessoas honestas e de confiança

Procure saber quem paga a campanha do candidato.

As regras nas eleições

Fique de olho nas regras das eleições e ajude a eleger os melhores candidatos

É Proibido

É proibida a realização de showmício e de evento assemelhado para promoção de candidatos, bem como a apresentação, remunerada ou não, de artistas com a finalidade de animar comício e reunião eleitoral (Lei nº 9.504/97, artigo 39, parágrafo sétimo).

Entrega de brindes : distribuição de camiseta, boné, caneta com nomes de candidatos ou partidos.

É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor (Lei nº 9.504/97, artigo 39, parágrafo sexto).

Propaganda antes de 06 de julho ou no dia da eleição: distribuição de panfletos, cartazes, santinhos, etc..

domingo, 26 de setembro de 2010

CUIDE BEM DE SI MESMO PARA TER UM CASAMENTO BEM CUIDADO

Algumas pessoas carregam tristezas, complexos e traumas por muito tempo. Na maioria dos casos, esses sentimentos tiveram início lá atrás na infância e adolescência, na família de origem.

Como não encaram esses sentimentos nem os resolvem, apenas fingem que não precisam de cura interior, acabam fazendo da fase de solteira (o) um período triste, recalcado e sem graça vivendo em desespero e em função do dia que vão arranjar alguém e finalmente se casar.

Não é fácil estar solteira (o) mas também não é o fim do mundo. Viver se sentindo um lixo apenas porque ainda não encontrou alguém é a coisa mais deprimente que existe e ninguém quer uma pessoa assim desesperada, nem mesmo você, não é mesmo?

Pesquisas indicam que pessoas que são felizes solteiras têm mais chance de serem felizes num relacionamento.

Isso é bem óbvio, afinal casamento não muda uma pessoa. Quando se casa leva consigo quem é de verdade e se não era uma pessoa feliz e realizadora, é exatamente isso que terá para oferecer num casamento.

Mas as pessoas ficam fantasiando que quando casarem serão felizes porque aí terão uma pessoa e não serão mais solitárias, porém esquecem que o papel do outro não é me fazer feliz e satisfazer, tapar meus buracos e satisfazer minhas carências que eu carreguei para dentro do meu casamento.

Ainda que uma pessoa me ame e seja companheira, é pesado demais jogar sobre ela a obrigação e a responsabilidade de fazer aquilo que nem eu mesma consegui fazer por mim: me dar felicidade e realização.

Relacionamento é um completando o outro não um carregando o outro. Nosso papel é dar amor e companheirismo não ser um peso, uma cobrança, a exigência e acusação em pessoa.

O que acontece em relacionamentos baseados nesses tipos de comportamentos é que não sobrevivem a nenhum problema que dirá uma tempestade.

Ficam um acusando o outro e nenhum assume de verdade sua participação na tragédia que virou o casamento. Por mais que o outro erre isso NUNCA muda ou diminui meus erros e reconhecer, ainda quê seja apenas eu, já é um princípio de cura, porque como parte do relacionamento e uma só carne eu também tenho minhas responsabilidades e não justifica ignorar, fazer-se de desentendida (o) porque isso não engana a Deus, nem muda de verdade a situação.

Por isso, faça uma análise da sua vida. Talvez você saiba de cor e salteado os erros do seu cônjuge mas nem sequer parou para ver os seus erros e as suas atitudes negativas.

Deus só deu uma vida para cada um, não é mesmo? Porque será? Para que cada um cuide da sua.

Mas, quando casamos acabamos esquecendo que ainda que sejamos uma só carne cada um responde por suas escolhas e não adiante culpar o outro, Diante Deus responderemos por nossas atitudes e não poderemos falar: AH! DEUS! EU SÓ SAI DE CASA POR CAUSA DELE, EU DISSE ISSO PORQUE ELA ME DEIXOU NERVOSA, EU GRITEI MAS ELA TAMBÉM ESTAVA GRITANDO, etc.

Muitas pessoas estão sozinhas porque diante das opções fizeram a pior escolha. Podiam escolher ficar em casa e resolver o problema mas preferiram sair. Podiam ter tido mais paciência e tolerância, serem mulheres sábias mas preferiram se loucas e machucar toda a família.

Existem muitas situações criadas por satanás para destruir nosso casamento e nossa família. Para isso devemos orar, jejuar e estar debaixo da cobertura da igreja.

Existem também situações provocadas por nós mesmos. A Bíblia fala que aquilo que o homem plantar isso vai colher. Então pelos frutos você verá o que plantou porque a palavra de Deus não mente.

Seus filhos não te agüentam? Preferem ficar isolados ao estar em sua companhia? Seu marido não te suporta ou sua esposa nem pode ouvir a sua voz?

Você pode culpar todos eles e se fazer de marte dizendo que é a melhor mãe ou pai do mundo e ninguém te compreende. Mas se for inteligente e tiver coragem vai olhar para dentro de si e começar uma mudança que alcançará todos a sua volta e com certeza seus relacionamentos serão frutíferos, abençoados e firmados na rocha que é Jesus.

SE VOCÊ ESTÁ NA ROCHA NADA PODERÁ TE TIRAR DE LÁ, MAS SENÃO ESTÁ TUDO A SUA VOLTA PODERÁ SER ABALADO.

Não desista dos seus sonhos!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

10 CUIDADOS PARA UM VOTO CONSCIENTE


1. VOTE EM CANDIDATOS FICHA LIMPA
Princípios: Honestidade, FichaLimpa, Ética, Transparencia

Não perdoe os escândalos e crimes envolvendo os candidatos. É preciso ter seus processos na justiça resolvido antes de se candidatarem – FICHA LIMPA. Consulte em seu estado os locais que o TSE irá destinar para mostrar a ficha dos candidatos. Tenha certeza que ele é detentor de ficha limpa realmente.

2. CONHEÇA OS CANDIDATOS
Princípios: Comprometimento, Legenda, Equipe, Apoio, Transparência

Conheça os compromissos dos candidatos em relação aos problemas de nossas cidades e de nosso País. O que eles falam sobre cada problema e como se comprometem a resolvê-los. Veja também a história de vida de cada um. Um candidato de uma cidade está mais inclinado a resolver os problemas dessa cidade, já um candidato ligado a um tema em especial (meio ambiente, por exemplo) tende trabalhar esse segmento e pode ser cobrado para resolver os problemas desse tema.

3. CONHEÇA E COBRE OS PARTIDOS: O SEU VOTO VAI PARA ELES PRIMEIRO
Princípios: Projetos e Propostas, Comprometimento, Transparência, Equipe, Legenda

Não se deixe influenciar, faça uma análise dos vários candidatos e escolha após uma reflexão. Se você vota na pessoa, saiba que o seu voto é do PARTIDO. Não se deixe enganar, você vota em pessoas para eleger PARTIDOS. Não basta escolher a pessoa apenas, fique atento no partido do candidato. Será este partido que irá nortear as regras que este político após eleito irá cumprir. Se o seu candidato tem um site, BLOG ou twitter e ESCONDE o partido do qual ele é filiado, NÃO VOTE NELE.

4. FAÇA A DIFERENÇA NO LOCAL ONDE VOCÊ MORA
Princípios: Comprometimento, participação e envolvimento.

Não se sinta pressionado por líder religioso, político ou agente comunitário, patrões, parentes, grupo ou instituição: cada um tem o direito de decidir como exercer sua cidadania e escolher com responsabilidade o seu voto. Preste atenção durante os 4 anos em suas ruas, praças, hospitais, creches, postos de saúde e veja quem realmente está trabalhando neste período. Não deixe pra ficar analisando candidatos somente em épocas eleitorais.

5. TENHA CORAGEM E NÃO ACEITE BLÁ BLÁ DE OPORTUNISTAS DE OCASIÃO
Princípios: Coragem, Honestidade, Ética,

Se o eleitor receber qualquer tipo de pressão, ameaça, chantagem, coação, deve denunciar. A sua denúncia para ter efeito legal deve ser identifica no ministério público e eles devem garantir o seu anonimato.

6. NÃO VENDA SEU VOTO
Princípios: Honestidade, Coragem, Ética

Se alguém lhe oferecer dinheiro, emprego, qualquer tipo de benefício em troca do voto, deve reunir provas contra quem tentou fazer isso, que se configura como crime eleitoral - Lei 9840.

7. PESQUISAS ELEITORAIS NÃO GARANTE OS MELHORES
Princípios: Perseverança, Coragem, $$$$, Apoios

As pesquisas mostram quem está na frente, e quem está na frente não é necessariamente o melhor candidato. Não se deixe influenciar pelo voto útil. O seu voto só é bom para o Brasil se VOCÊ opitar pela sua consciência e propostas e trabalhos conhecidos. É sabido que várias pesquisas podem ser forjadas e compradas, não se deixe levar pelo que os marketeiros tentam lhe vender.

8. FIQUE DE OLHO NAS PROMESSAS ABSURDAS
Princípios: Projetos e Propostas, Ética, Comprometimento, $$$$

Preste atenção nas promessas de campanha. Os candidatos precisam dizer com que dinheiro e COMO vão realizar seus projetos.

9. GOVERNAR O BRASIL E OS ESTADOS NÃO SE RESOLVE EM 4 ANOS.
Princípios: Humildade, Diálogo, Equipe, Honestidade

Os candidatos à governador e presidente devem apresentar um programa de prioridades, com recursos previstos e metas concretas a serem alcançadas. Nunca acredite em quem promete solucionar os problemas do Brasil em 4 anos. NINGUÉM tem este poder, quando muito, poderão sim, dar continuidade no que é bom e aplicar novos projetos de médio e longo prazo. Não existe projeto de curto prazo em GOVERNOS.

10. VALORIZE COM CUIDADO SEUS REPRESENTANTES DO LEGISLATIVO
Princípios: Projetos e Propostas, Legenda, Apoio, Equipe, Comprometimento

Os Deputados e Senadores serão os representantes da população, vão fazer leis, aprovar o orçamento, fiscalizar os atos do Executivo e não podem prometer nada que envolva gastos, pois não é de sua competência fazer obras. Procure saber quem será o suplente do seu SENADOR, este detalhe poderá fazer a diferença no seu voto. Para deputados federais e estaduais, veja quem MUDOU de partido e procure evitar este candidato. Ele traiu o seu voto no passado durante o mandato e poderá fazer novamente. Para os candidatos a reeleição, veja e confira os projetos de lei que ele elaborou. Conferir as votações e presença nas casas legislativas é ponto fundamental também. Se ele não cumpre o seu horário e falta em votações (seu trabalho), não merece ter o seu voto.

Fonte: www.cidadedemocratica.org.br

domingo, 12 de setembro de 2010

INFLUÊNCIA DOS PAIS É IRRESISTÍVEL

Jacques Leclercq


Se os pais têm sentimentos patrióticos, o respeito pela honradez, o desprezo pelo luxo ou pela vida irregular, a criança assimilará estes sentimentos sem que os pais cheguem a fazer qualquer esforço consciente para lhos inculcar. Se os pais têm preconceitos sociais ou consideram a virtude como apanágio da sua classe ou sempre falam com desdém ou inveja das outras classes, a criança herdará estes sentimentos também de modo espontâneo e inconsciente. Os juízos de valor do ambiente familiar, isto é, os de seus pais, costituem para ela coisas evidentes e inclusive as regras habituais da urbanidade, como estender a mão direita, ou não deitar a língua de fora.

É certo que, muito em breve, outras influências se sobrepõem à dos pais e por vezes a contrariam, sobretudo nos nossos dias em que um tão grande número de crianças vai às aulas desde a idade dos três anos; porém, a acção dos pais continua a ser predominante, pelo menos nas boas famílias, sempre que os pais cumprem a sua missão, e no momento em que a criança começa a emancipar-se do ambiente familiar, já está impregnada de um espírito que encontrará em si até à velhice.

Esta influência dos pais é irresistível, precisamente na medida em que se encontram unidos e em que a ação do pai e a da mãe mutuamente se reforçam: é irresistível porque todo o complexo familiar leva a criança a depositar confiança nos pais.

É certo que, de alguma maneira, parece às vezes depositar a mesma confiança num estranho que igualmente se ocupa dela, uma ama por exemplo. E acontece que, quando os filhos têm maus pais ou não os têm, os pais adotivos têm sobre eles uma influência aparentemente semelhante. Mas nada poderá, no entanto, substituir os verdadeiros pais, quando estes são ao mesmo tempo bons pais porque, a par do contacto quotidiano e da ação exclusiva sobre o filho nos primeiros anos da vida, a sua influência torna-se maior pelo fato de eles serem os seus pais, com todas as afinidades secretas, tanto físicas como espirituais, que provêm de que os filhos sejam alguma coisa de si mesmos. Este é o motivo de que muito espontaneamente se considere uma desgraça para os filhos o fato de ficarem órfãos. Os educadores estranhos podem ser excelentes colaboradores; nunca conseguirão substituir os pais; ou ainda que em certa medida os possam suprir, não quer isso dizer que a maior desgraça para uma criança não seja perder os pais ou ter maus pais

Uma boa educação exige que o filho sofra ao mesmo tempo a influência masculina do pai e a feminina da mãe, exercendo-se cada uma delas com as características próprias; exige também que esta dupla influência se converta em uma única graças à união dos pais. Aos olhos do filho, os pais devem ser como um só, se bem que, ao mesmo tempo, os distinga muito claramente ao ver que a autoridade paterna é muito diferente da ternura materna. E assim estamos de novo caídos no amor dos pais, de um pelo outro, porque é este amor que assegura a sua união e lhes permite aparecerem aos filhos necessariamente unidos. Para serem bons pais, os esposos devem primeiramente ser bons esposos.

Este ponto deve ser sublinhado porque propositadamente se mantém sobre ele uma certa confusão. Alguns, pretendendo reivindicar os direitos do amor, fazem do filho um efeito acessório do casamento, como se o verdadeiro amor não tendesse para o filho como seu fim natural, ou como se não fosse monstruosidade considerar o filho um elemento secundário, uma espécie de acidente, quando, na verdade, ocupa um lugar tão importante na vida dos pais e a transforma tão profundamente.

Outros, sob o pretexto de que o filho é o fim primordial do casamento, mais importante em si do que o amor conjugal – o que sob um certo ponto de vista é evidente, visto que o gênero humano se extinguiria à falta de crianças…- tendem a separar o amor da procriação e a tratá-lo com desprezo. É o amor que, para eles, se torna uma parcela insignificante, com desprezo de toda a experiência humana. Por isso, é necessário insistir sobre a união imprescindível do amor e do filho, entendendo-se aqui por amor não o dos pais pelo filho, mas o dos pais um pelo outro. É certo que podem ter filhos pais que se não entendam; é certo que o gênero humano não se extinguira enquanto os homens tiverem filhos, e que este farto material é o fim primário do casamento, na ordem natural. Mas também é certo que, se os filhos não nascem do amor e não são educados num lar alicerçado no amor, não beneficiarão das condições humanamente normais de formação. Todos os testemunhos são concordes: os que cresceram no seio de uma família desunida vêem unanimemente nisso a maior desgraça da sua juventude. Os lares desunidos podem ser materialmente fecundos; não o são moralmente, nem permitem ao gênero humano o desenvolvimento que a sua natureza requer.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

COMUNICADO DE FALECIMENTO

Comunicamos com pesar o falecimento na noite de ontem (quarta-feira, 25) de MARCONI LUCENA MARINHO, irmão de Rita Marinho, esposa de Neto Marinho,membros dos
ARAUTOS DA ALEGRIA.

Confiantes no amor de Deus e na certeza de que agora ele está na graça do Pai, elevemos os nossos pensamentos, em comunhão com a família, orando pela sua alma, unidos no sentimento e na prece.

O sepultamento aconteceu às 16 horas desta quinta-feira, dia 26, no Cemitério de Caruaru (PE).

terça-feira, 20 de julho de 2010

20 DE JULHO - DIA DO AMIGO

Segundo as definições do Dicionário Aurélio, amigo é aquele ligado a outro por laços de amizade. Em que há amizade. Amizade, portanto, é um sentimento fiel de afeição, simpatia, estima ou ternura entre pessoas que geralmente não são ligadas por laços de família ou atração sexual.

Quem é ou tem um amigo ou traz no peito esse sentimento nobre, sabe que a amizade vai muito além da definição de um dicionário. No decorrer da vida, nós desfrutamos da companhia de diferentes tipos de amigos. Os amigos de nossa infância, dos quais nós podemos lembrar vagamente. Os amigos da escola. O 'melhor' amigo da adolescência. Colegas que encontramos no serviço. Amigos com os quais compartilhamos bons momentos. Companheiros de farra.

À medida que envelhecemos, um amigo com o qual podemos tomar café juntos, enquanto conversamos ou fazemos outro tipo de atividade. Mas existem também relações de amizades entre outros tipos de pessoas de outras regiões, seja por via Internet, onde amizades surgem para suprir um vazio existente ou para descobrir outro mundo, além do seu, ou laços de amizades feitos por pessoas de outras cidades ou regiões, que se conheceram pessoalmente e que preservam, por muito tempo ou por consistência, esse sentimento.

Portanto, hoje, em comemoração ao Dia da Amizade, celebre a data com o amigo por perto; ou se está longe, faça um contato, por mais breve que seja, e reacenda os laços que os unem de amizade, de respeito. Que seu amigo saiba e sinta o quanto você o considera, o quanto você o ama como amigo.

COMO SURGIU A DATA

A origem do Dia Internacional da Amizade é controversa. Isto é, ninguém sabe ao certo como foi que surgiu a idéia de se criar um dia especialmente dedicado aos amigos. Entretanto, acredita-se que a idéia tenha partido de um dentista argentino, chamado Enrique Febbaro. Segundo histórias contadas na Internet, esse dentista, entusiasmado com a corrida espacial que estava a todo vapor na década de 60, decidiu prestar uma homenagem a toda a humanidade por seus esforços em estabelecer vínculos para além do planeta Terra.

Durante um ano, Febbaro teria divulgado o seguinte lema: "Meu amigo é meu mestre, meu discípulo e meu companheiro". Algum tempo depois, com a chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969, ele escolheu esta data para fazer uma festa dedicada à amizade.

A história diz ainda que a comemoração tornou-se oficial em Buenos Aires, capital da Argentina em 1979 e, devagarzinho, acabou sendo adotada em outras partes do mundo.

OS MILAGRES DA AMIZADE

A amizade torna os fardos mais leves, porque os divide pelo meio.

A amizade intensifica as alegrias, elevando-as ao quadrado na matemática do coração.

A amizade esvazia o sofrimento, porque a simples lembrança do amigo é alívio.

A amizade ameniza as tarefas difíceis, porque a gente não as realiza sozinho.

São dois cérebros e quatro braços agindo.

A amizade diminui a distância.

Embora longe, o amigo é alguém perto de nós. A amizade enseja confidências redentoras: problema partilhado, percalço amaciado; felicidade repartida, ventura acrescida.

A amizade coloca música e poesia na banalidade do cotidiano.

A amizade é a doce canção da vida e a poesia da eternidade.

O amigo é a outra metade da gente.

O lado claro e melhor.

Sempre que encontramos um amigo, encontramos um pouco mais de nós mesmos.

O amigo revela, desvenda, conforta.

É uma porta sempre aberta, em qualquer situação.

O amigo na hora certa é o sol ao meio-dia, estrela na escuridão.

O amigo é a bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação.

O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera num coração.

Roque Schneider

HOMENAGEM À AMIZADE

Não esconda nunca o quanto você valoriza seu amigo.

Embora você ache que ele saiba o quanto o estima, nunca é demais palavras e atitudes de carinho.

Elas sempre são e serão bem vindas, palavras doces não dão diabetes, fique sossegada.

Quem tem Amor no coração, sempre entenderá o valor da Amizade!

Ele nunca é cobrado, é doado em carinhos sem fim, generosidade que sai naturalmente, sem que se perceba.

Tudo que é natural assim como a natureza, deve sempre ser homenageado, não existem datas especiais para se falar quanto amamos nossos amigos.

A mão estendida não é pedida, ela estende automaticamente, pois conhece as necessidades, falam alto as compatibilidades.

Hoje quis homenagear minha amiga, escrever para que você saiba o quanto é importante para mim!

Mesmo que te diga sempre, nunca será suficiente, amizade verdadeira não se descreve, ela é sentida de tantas coisas boas e amor sem fim.

Amiga, sempre estarei aqui, na telinha ou fora dela, não importa isso, e sim meu carinho por você, minhas orações, saiba que para sempre... será assim!

Lena Viola

PESSOAS ESPECIAIS COMO VOCÊ...

As pessoas especiais são aquelas que têm a habilidade de dividir suas vidas com os outros...

Elas são honestas na palavra e nas atitudes, são sinceras e compassivas e sempre dão por certo que o amor é parte de tudo.

As pessoas especiais são aquelas que têm habilidades para doar aos outros e de ajudá-los com as mudanças que surgem em seus caminhos.

Elas não têm medo de ser vulneráveis; elas acreditam que são únicas e têm orgulho em ser sinceras e reais.

As pessoas especiais são aquelas que se permitem os prazeres de estar próximo aos outros e se importam com a felicidade deles.

Elas vieram para entender que o amor é o que faz a diferença na vida.

As pessoas especiais são aquelas que realmente tornam a vida mais bela.

Seja sempre uma pessoa especial na vida de alguém.

Feliz Dia da Amizade...

Bethpml

AMIZADE

É difícil e raro encontrar um amigo fiel, um amigo de verdade. Mas existem algumas regras que podem nos ajudar a conquistar e preservar uma amizade preciosa.

Regra número 1: Se quiserem ter amizades longas, procurem ter memória curta.

Regra número 2: Se procurarem amigos sem defeitos, não terão nenhum amigo.

Regra número 3: Seu melhor amigo é aquele que traz à tona o que há de melhor em você.

Regra número 4: Um amigo é alguém que compreende seu passado, acredita em seu futuro e o aceita hoje, do jeito que você é.

Regra número 5: A amizade não deve ser vista como algo que recebemos e sim como algo que oferecemos.

Regra número 6: É bom ter um amigo para compartilhar as tristezas; mas é indispensável ter um amigo para compartilhar as alegrias.

Regra número 7: Ninguém é tão auto-suficiente que não precise de um amigo.

Não há maior riqueza no mundo, do que ter bons amigos.

Mas não nos esqueçamos que: para se ter um amigo, é preciso ser um bom amigo.

Muita gente se esquece, mas a amizade é uma estrada de duas mãos.

sábado, 12 de junho de 2010

Dia dos Namorados

Diz um ditado popular que "o amor é uma flor roxa que nasce no coração dos trouxas". E numa canção do tempo de ouro do rádio, cantada por Carmem Miranda, também ouvimos: "essa história de gostar de alguém/é uma mania que as pessoas têm/se me ajudasse, nosso Senhor/eu não pensaria mais no amor".

Ninguém é trouxa por amar, o amor é considerado um dos sentimentos mais nobres do ser humano, mas que parece uma mania, ah, lá isso parece. Basta dar uma olhadinha na internet para ver a quantidade de sites de namoro, relacionamentos e encontros. Todo mundo atrás de um amor.

As paqueras no colégio, nos bares, na praia, cartas, torpedos, telefonemas, e-mails, a flecha do cupido encorajando os corações - dos mais arrojados aos mais tímidos - a se declararem. A irem em busca de seu par.

Conta uma antiga lenda que, no princípio, homens e mulheres eram uma coisa só, feminino e masculino unidos completamente, colados um ao outro em um abraço universal. Castigados pelos deuses, por tentarem se igualar a eles, foram descolados para sempre e, por conta disso, vivem buscando até hoje a outra metade descolada. Sua metade da laranja.

Mania ou não, bom mesmo é estarmos com nossa metade no dia dos namorados.

E nos sentirmos mais nobres, mais completos, por amar, amar, amar...

Cupido é o culpado

Cupido (também conhecido como Eros) era o deus do amor. Filho de Vênus (Afrodite), deusa do amor, com Mercúrio (Hermes), mensageiro alado dos deuses, andava sempre ao lado da mãe, armado com seu arco e flecha. As setas, Cupido desfechava no coração dos deuses e dos homens que, uma vez atingidos por elas, ficavam completamente tocados pelo sentimento amoroso, apaixonados mesmo.

Conta-se ainda que existia uma outra divindade, irmão de Cupido, chamado Antero. Este seria o deus vingador do amor rejeitado, mas que aparece também na mitologia como o símbolo do afeto recíproco. Ele nasceu após Vênus ter se queixado de que seu filho Cupido continuava sempre criança. A deusa foi então aconselhada a lhe dar um irmão que, tirando Cupido da solidão, certamente o ajudaria a crescer. E assim foi. Com a chegada do irmão, começou a crescer e ficar robusto.

Cupido, aliás, quem diria, também viveu um grande amor. Vênus andava enciumada da beleza de Psiquê, uma jovem mortal, e pediu ao filho que castigasse a linda moça. Cupido foi cumprir sua missão mas, ao ver a jovem tão bela, acabou vítima do próprio veneno, apaixonando-se perdidamente. Eles casaram-se. Só que Psiquê, por ser mortal, não podia olhar o rosto do amado, que era um Deus. Então os deuses, após muitos problemas e desencontros vividos pelos dois, por conta dessa limitação, resolveram transformá-la numa deusa, para que eles pudessem viver seu grande amor eternamente.

Simpatias de amor

Para quem anda solitário ou ainda não foi flechado pelas setas do Cupido, distraído talvez em contemplar a beleza de sua esposa Psiquê, apaixonado demais para sair por aí flechando... pois, então, para quem ainda não encontrou seu amor - ou o perdeu -, existem algumas simpatias, para dar uma forcinha ao destino.

Aqui no Brasil, o dia dos namorados é festejado na véspera do dia de Santo Antônio, considerado santo casamenteiro. Daí as simpatias de amor estarem quase sempre associadas a sua imagem. Vamos conhecer algumas:

Para arrumar namorado: na manhã do dia dos namorados, escrever o nome completo da pessoa amada em uma fita azul.

De noite, você deve contar sete estrelas no céu (sem apontar!) e pedir a Santo Antônio que lhe ajude a conquistar o coração de quem você ama. No dia seguinte, amarre a fita nos pés da imagem do santo e deixe amarrado até que o pedido seja concretizado.

Para o namorado voltar: pegue uma imagem de Santo Antônio e amarre nela sete fitas coloridas. Depois, guarde a estátua de cabeça para baixo e só desvire e a liberte das amarras, quando seu namorado voltar.

Então, vamos lá. Mãos à obra e boa sorte.

Ah, e bom dia dos namorados também!

Lupercália

É bem provável que a festa dos namorados tenha sua origem em um festejo romano: a Lupercália.

Em Roma, lobos vagavam próximos às casas e um dos deuses do povo romano, Lupercus, era invocado para manter os lobos distantes. Por essa razão, era oferecido um festival em honra a Lupercus, no dia 15 de fevereiro.

Nesse festival, era costume colocar os nomes das meninas romanas escritos em pedaços de papel, que eram colocados em frascos. Cada rapaz escolhia o seu papel e a menina escolhida deveria ser sua namorada naquele ano todo.

O dia da festa se transformou no dia dos namorados - nos Estados Unidos Valentine´s day -, em homenagem ao Padre Valentine. Ele tinha sido padre em Roma, numa época em que o então imperador Claudius II ordenou que os soldados romanos não casassem. Ele achava que, uma vez casados, seus soldados não iriam querer lutar, preferindo ficar em casa com suas esposas.

O padre Valentine foi contra a ordem dada por Claudius e casou muitos jovens secretamente. Foi preso e morto no dia 14 de fevereiro, tornando-se santo, após sua morte. Quando Roma se converteu ao cristianismo, os padres mudaram o feriado de Lupercália, no dia 15, para o dia 14 de fevereiro, Valentine´s Day, em homenagem ao padre.

No Brasil, como sabemos, comemoramos o dia dos namorados no dia 12 de junho.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

FESTAS JUNINAS

Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas,que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.

Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.

Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.

Herança Portuguesa

A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa “o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes.

Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.

Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.

É bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...

Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.

As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).

O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.

Uma Suposta Origem das Festividades

Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:

“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.

Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.

As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos: Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro, no dia 28.

Plágio do Paganismo

Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol, e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.

As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.

Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.

Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).

As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma: “os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.

Sincretismo Religioso

Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.

Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder. “Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira.

Superstições

1- A Puxada do Mastro

Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.

Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.

2- As Fogueiras

Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).

Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.

3- Os Fogos de Artifício

Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.

4- Os Balões

A saciedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.

Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em urna floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.

Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.

A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.

OS SANTOS


  • SANTO ANTÔNIO

Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.

Outros porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.

Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.

Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.

A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.

No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.

Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.

É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:

“Meu Santo Antônio querido, Meu santo de carne e osso, Se tu não me deres marido, Não te tiro do poço”.

As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.

Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos: “O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”. Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:

“São João a vinte e quatro, São Pedro a vinte e nove, Santo Antônio a treze, Por ser o santo mais nobre”.


  • SÃO JOÃO

A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.

Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.

As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.

João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).

Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!


  • SÃO PEDRO

É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.

Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!

Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pesca-dores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.

A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.

Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.

Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).