quinta-feira, 15 de março de 2012

GOVERNO VAI AMPLIAR A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO PARA CINCO SETORES DA INDÚSTRIA


Guido Mantega,  ministro da Fazenda 

O
 governo vai ampliar a desoneração da folha de pagamento para cinco setores da indústria brasileira, com redução da alíquota de contribuição sobre o faturamento. Antes disso, vai agendar reuniões com os vários segmentos no Ministério da Fazenda.

A medida integra o programa Brasil Maior. No ano passado, o governo desonerou a folha de pagamento dos setores de calçados, móveis, confecções e software. Os quatro segmentos tiveram zerada a contribuição patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que é de 20%. Em contrapartida, foi criada uma contribuição sobre o faturamento com uma alíquota a partir de 1,5%, de acordo com o setor.

A informação foi dada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, na última terça-feira (13), em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Ele não citou os segmentos a serem beneficiados com a redução.
Mantega reforçou que a desoneração da folha é uma das prioridades do governo porque em todo o mundo há uma redução no custo do trabalho. “Na China é assim, nos Estados Unidos também e os europeus estão fazendo o mesmo”, citou.

Ele observou, no entanto, que a estratégia brasileira não inclui a redução de salários ou mudanças na previdência, como ocorre nesses países. “Nós estamos em outro momento. Esse não é o nosso caminho. Nosso desafio é reduzir o custo da folha”.

Questionado pelo senador Armando Nogueira sobre o fraco desempenho da indústria manufatureira, que registrou deficit de mais de US$ 90 bilhões registrado no ano, o ministro disse que o governo está atento aos efeitos da crise no setor. “Não vamos abandonar a indústria e ficar dependente só de commodities agrícolas”.

CÂMBIO
Durante a audiência, o Mantega reafirmou que um dos desafios do governo para 2012 é manter o câmbio em um melhor patamar para os exportadores.

O senador Blairo Maggi alertou que a taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em 6% nos empréstimos externos, que teve como alvo principal o capital especulativo, acabou por atingir também o exportador que acaba optando pelo Adiantamento de Contrato de Câmbio (ACC) para se financiar com recurso de curto prazo.

O ministro respondeu que o governo pode aperfeiçoar os mecanismos e encontrar uma solução para o exportador que faz hedge e não especulação. “Muitas vezes podemos tomar medida que tem efeito colateral. Quando colocamos a alíquota de 1% no mercado de derivativos, por exemplo, atingimos o exportador que faz hedge. Agora estamos estudando como eliminar o efeito colateral”, afirmou.

Mantega voltou a citar as medidas que o governo vem adotando para evitar a valorização excessiva do real frente ao dólar, que prejudica a indústria nacional. “Todas as entradas estão vigiadas”, afirmou, citando a taxação das tomadas de crédito de bancos e empresas no exterior com prazo inferior a cinco anos. Ele também lembrou que o governo taxa em 6% de IOF as aplicações em renda fixa e enfatizou que de janeiro a março de 2011 entram no País US$ 36 bilhões via conta financeira.

“É uma enormidade para o Brasil e foi aí que começamos a adotar o IOF. Estaremos alerta e nunca vamos deixar criar uma bolha financeira. Não é interessante uma empresa ou banco se endividar em moeda estrangeira, porque se muda o cenário ele pode quebrar”, completou ele.

ICMS
O ministro voltou a defender o fim da guerra fiscal entre os estados, a partir da aprovação, pelo Legislativo, do projeto de resolução nº 72, que uniformiza a alíquota do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importadas.

“Seria um avanço para o País, seria um avanço para a produção se nós conseguíssemos homogeneizar o ICMS interestadual de modo a reduzir as alíquotas do interestadual, porque isto reduz a guerra fiscal”, disse Mantega, que acredita que o imposto interestadual de importação é deletério e prejudicial para a indústria brasileira, pois estabelece subsídios para quem importa e não para quem produz no País. “Dá um subsídio de cerca de 10%”, informou.

Para ele, a guerra fiscal está presente em praticamente todos os estados. “As regiões mais ricas acabaram adotando e vão chegar a um paradoxo jurídico porque vão pipocar ações de inconstitucionalidade”, alertou, acrescentando que tem tentado evitar a judicialização do tema.
Além disso, o ministro lembrou que o governo federal se dispôs a criar um fundo para compensar os estados que podem ter perda de arrecadação com a uniformização da alíquota do ICMS. “A União tem que zelar para que todos os estados tenham uma situação boa, favorável.”

PANORAMA
O ministro Guido Mantega fez também uma apresentação em que tratou dos desafios do crescimento num cenário de crise global. Em sua avaliação, no ano de 2012, a economia internacional vai desacelerar mesmo com o equacionamento dos problemas das dívidas soberanas dos países europeus. “Avançados e emergentes terão crescimento menor em 2012, com média de crescimento mundial de 3,1%”, estimou.

A eficácia das medidas adotadas pelo governo brasileiro para evitar a valorização excessiva do real foi destaca pelo ministro que, disse que, sem atuação do governo no mercado de câmbio, o dólar estaria a R$ 1,40 e a indústria brasileira quebrada. Por isso, ele afirma que administrar o câmbio está entre os principais desafios para o Brasil em 2012. “Não podemos fazer papel de bobo e nos deixar levar pela manipulação cambial”, reforçou.

Também entre os desafios para este ano, citou a necessidade de aumento dos investimentos em infraestrutura de forma a atender a movimentação comercial de US$ 500 bilhões/ano no País. Para isso, disse ser necessário reduzir os custos da logística dos postos, aeroportos e ferrovias, além dos custos com energia.

O controle da inflação também faz parte dos desafios para 2012. “Manter a inflação sob controle é uma questão de honra deste governo”.

Fonte: Ministério da Fazenda

quarta-feira, 14 de março de 2012

AS CRIANÇAS E A INTERNET - Como orientar o uso.



A
 Internet pode ser um ótimo local para aprender, se divertir, bater papo com os amigos da escola e simplesmente relaxar e explorar. Mas, assim como no mundo real, a Web pode ser perigosa para as crianças. Antes de permitir que seu filho permaneça online sem a sua supervisão, estabeleça algumas regras com que todos concordem.

Se você não sabe por onde começar, aqui estão algumas ideias sobre que pontos abordar com seus filhos para ensiná-los como usar a Internet com segurança.

1. Incentive seus filhos a compartilhar suas experiências na Internet com você. Divirta-se na Internet junto aos seus filhos.

2. Ensine-os a confiar em seus instintos. Se alguma coisa online fizer com que se sintam nervosos, eles devem lhe contar.

3. Se seus filhos visitam salas de bate-papo, usam programas de mensagens instantâneas, videogames online ou outras atividades na Internet que exijam um nome de logon como identificação, ajude-os a escolher um nome que não revele nenhuma informação pessoal sobre eles.

4. Insista para que nunca informem seu endereço residencial, número de telefone ou outras informações pessoais, como onde estudam ou onde gostam de brincar.

5. Ensine a seus filhos que a diferença entre certo e errado na Internet é a mesma que na vida real.

6. Mostre a eles como respeitar os outros online. Explique que as regras de bom comportamento não mudam apenas por estarem em um computador.

7. Insista para que respeitem a propriedade de outros online. Explique que fazer cópias ilegais do trabalho de outras pessoas, como música, videogames e outros programas, é roubo.

8. Diga a eles que não devem nunca encontrar amigos virtuais pessoalmente. Explique que os amigos virtuais podem não ser quem eles afirmam ser.

9. Ensine a eles que nem tudo o que lêem ou vêem online é verdade. Encoraje-os a perguntar a você se não tiverem certeza.

10. Controle as atividades online de seus filhos com software de Internet avançado. Os controle de menores podem ajudar a filtrar conteúdo ofensivo, monitorar os sites visitados pelos seus filhos e descobrir o que fazem lá.

COMO ENSINAR SEUS FILHOS A
EVITAR INFORMAÇÕES FALSAS ONLINE
A Internet oferece inúmeros recursos e oportunidades para aprender, mas também contém uma grande quantidade de informações que pode não ser nem útil nem confiável. Como qualquer um pode publicar comentários ou informações na Internet, os usuários precisam desenvolver algumas habilidades de pensamento crítico, para julgar a veracidade das informações disponíveis online.

Isso é particularmente verdadeiro para crianças que tendem a acreditar que "se está na Internet, deve ser verdade". Tradicionalmente, os recursos impressos sempre tiveram seus meios de proteção — como editores, revisores ou verificadores de fatos — para eliminar erros, mentiras e informações pouco precisas. Entretanto, em muitos casos, a Internet não possui esses meios de proteção para verificar a validade das informações publicadas online.

Ensine as crianças como a Internet funciona e explique que qualquer um pode criar um site da Web, sem que ninguém lhe pergunte nada. Ensine-os a usar vários recursos de informação e a verificar, questionar e confirmar o que encontram online.

DICAS PARA AJUDAR AS CRIANÇAS A
IDENTIFICAR INFORMAÇÕES FALSAS

• Inicie enquanto eles ainda são pequenos. Atualmente, até mesmo as crianças em idade pré-escolar estão usando a Internet para buscar informações. Portanto, é importante ensiná-las desde cedo a distinguir fatos de opiniões, bem como a reconhecer informações tendenciosas, persuasivas ou preconceituosas.

• Faça perguntas aos seus filhos sobre as informações que encontram online. Por exemplo, qual o propósito do site? Divertir? Vender? O site contém informações de contato sobre o autor ou uma seção "Sobre nós"? O site é patrocinado por uma empresa, pessoa ou é uma discussão pública? A Internet é o melhor local para encontrar as informações que está procurando?

• Ensine-os a confrontar sempre as informações que coletam online com as de outras fontes. Consulte outros sites da Web ou mídias — como jornais, revistas e livros, para verificar as informações. Incentive-os a perguntar a você também.

• Encoraje-os a usar várias fontes de informações, não apenas a Internet. Leve-os à livraria ou compre uma boa enciclopédia em CD-ROM, como a Microsoft Encarta. Isso lhes fornecerá acesso a fontes de informações alternativas.

• Ensine-os técnicas eficazes para encontrar informações online. Isso irá melhorar muito suas habilidades de obter informações de qualidade. Uma maneira de conseguir isso é incentivando-os a usar vários mecanismos de pesquisa, em vez de apenas um.

• Converse sobre ódio e racismo com seus filhos. Os filtros de software podem ajudar a bloquear alguns materiais desse tipo. Entretanto, seus filhos devem saber o que é o racismo e conhecer os eventos mundiais, de forma que possam reconhecer um conteúdo promotor de ódio. Saiba mais sobre Como lidar com conteúdo promotor de ódio na Internet.

Fonte: www.microsoft.com.br

terça-feira, 13 de março de 2012

GOVERNO PODE ANTECIPAR MUDANÇA NA REMUNERAÇÃO DA POUPANÇA


Governo teme migração em massa de recursos que estão em fundos de investimento.

O
 governo poderá acelerar o envio ao Congresso Nacional da proposta de mudança na remuneração da caderneta de poupança por causa do temor de um movimento antecipado de migração de recursos que hoje estão depositados nos fundos de investimento. As informações de que as mudanças em estudo devem atingir apenas depósitos novos ampliaram o risco de que investidores que têm aplicações que já começam perder em rentabilidade para a poupança se antecipem à mudança para garantir, no futuro, um ganho maior que só será assegurado aos antigos depositantes da caderneta.

Segundo apurou o Estado, essa é uma preocupação que está presente no radar do governo e motivo de divisão na equipe econômica sobre a melhor estratégia para enfrentar o problema, agora que o Banco Central (BC) acelerou ainda mais a redução da taxa básica de juros. Economistas de dentro e fora do governo já falam na possibilidade de a taxa Selic cair para 8,5% ainda este ano, tornando a decisão mais urgente. Esse nível é considerado uma espécie de limite aceitável para que a mudança seja feita.

O vazamento da informação de que o governo estuda preservar da mudança os depósitos antigos das cadernetas - justamente para facilitar a aprovação da medida pelos parlamentares em ano de eleições - acabou se transformando num problema maior para a equipe econômica. “Tem potencial para aumentar ainda mais o ruído junto à população, o que já começa a acontecer”, admite um integrante da equipe.

Segundo uma fonte do governo, que defende a mudança para logo, a presidente Dilma Rousseff está atenta a todas as implicações do risco em retardar a decisão. Há uma preocupação que a demora se torne, mais à frente, um entrave para a queda dos juros. Mas os problemas da presidente com a sua base aliada, após o Senado ter rejeitado sua indicação para a direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres, dificultam mais a decisão. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

POR QUE COMPRAR UM TABLET?


Elis Monteiro *

E
le não é um telefone, mesmo que possa fazer chamadas de voz usando softwares específicos; não tem o tamanho confortável nem o teclado de um computador; não  é portátil como um celular; não cabe na bolsa, se esta for pequena; não é perfeito para a digitação de textos, mas quem precisa disso, certo? Estamos falando de um aparelhinho que, a princípio, não só não se encaixa em categoria nenhuma como traz uma série de deficiências. Os tablets ou e-readers como o iPad, da Apple, e o Samsung Galaxy Tab, da Samsung, são os mais novos sonhos de consumo do mundo geek. Não se pode explicar muito bem o que são e para que servem, embora a maioria fique com a boca cheia d’água quando vê um!

Há tempos o mercado vem tentando emplacar um aparelho desse tipo. Nunca deu muito certo porque faltava um ingrediente mágico: o mundaréu de aplicativos que fazem com que os tablets sejam um universo de diversão. O pozinho mágico de Steve Jobs também ajudou um bocado e o iPad fez a diferença: abriu as porteiras para os modelos da concorrência tentarem fazer o que sempre fazem –  algo parecido com um produto Apple.

O iPad é mesmo “essa coca cola”  toda, isso é certo. Mesmo que a princípio não sirva para nada. Fato é que, depois que se põe a mão em um, ele passa a servir para tudo: ler livros com um conforto relativo (o brilho incomoda um pouco os olhos), jogar, twittar, facebookar, organizar agenda, calendário, tudo com a pontinha dos dedos e numa tela gigante quando comparada à de um telefone. E como não podia deixar de ser, para fazer inveja nos outros ele é um achado!

Os livros e revistas disponíveis na função Books só fazem encher os olhos e, para deixar o consumidor com o gostinho de “quero mais”, é possível baixar muitos exemplares de livros de graça – a maioria já caiu em domínio público, ou seja, não há pagamento de direitos autorais. Depois que se entra na função Books, a sensação é a de estar dentro de uma biblioteca, com direito a estantes e tudo o mais. O aplicativo é muito bem feitinho e é gostoso ver as estantes se enchendo, tal qual na vida real. Falta a possibilidade de marcar a página com a unha, assim como o cheirinho de papel velho que os amantes de livros adoram, mas há compensações, como a praticidade.

Passear pela App Store, a loja de download de aplicativos do iPad e do iPhone, é uma gostosa diversão. Encontra-se desde robôs dançantes a gatinhos que arranham a tela, passando por softwares de correção instantânea de fotos e jogos viciantes como o Angry Birds, coqueluche da hora.

Para levar no avião, no metrô ou no ônibus, nada melhor que uns livrinhos digitais, uma coisa tão louca que, depois que você começa a usar, fica se perguntando como pôde viver sem aquilo até agora. E viveu, e bem, mas sem a delícia de correr com os dedos pela tela, usar um fonezinho para fazer ligações (sim, o iPad 3G também serve para falar, desde que se use o Skype ou outro programa de Voz sobre IP) ou simplesmente jogar Paciência.

Brinquedo de gente grande talvez seja a melhor definição para um tablet. Ele não faz muita diferença quando o assunto é trabalho – a não ser que se adote um tecladinho e um apoio para que ele fique na posição de desktop. Eis uma boa saída para quem está querendo aposentar o notebook velho de guerra ou até mesmo, coitado, aquele netbook que chegou há tão pouco tempo e já está sendo posto de lado. O meu está – e agora fico tentando arrumar espaço para tudo isso dentro da bolsa. Porque o iPad é como o iPhone – acaba virando um bichinho de estimação, uma extensão do nosso corpo. Simplesmente porque carregam aquilo que mais amamos – as fotos, a organização pessoal, as mensagens queridas, os programas para falar com família e amigos onde quer que se esteja e, claro, um design arrebatador porque, como dizia o mestre Nelson Rodrigues, que me desculpem os feios, mas beleza é fundamental.

E antes que perguntem que modelo de tablet vale mais a pena levar para casa – se iPad ou Samsung Galaxy Tab, por exemplo – arrisco-me a dizer, do alto de quem conhece bem os dois, que o iPad é mais bonito, mais vistoso e tem uma maçã lindona nas costas. Mas o Galaxy Tab é mais máquina. Se não fosse a conexão redonda que meu iPad tem com o meu MacBook e com meu iPhone, eu levaria para casa o Galaxy Tab sem pestanejar.

*Elis Monteiro é repórter e colunista do caderno Info etc do Jornal O Globo, foi repórter especial do caderno Informática do Jornal do Brasil, onde participou da equipe responsável pela criação do caderno Internet.

domingo, 11 de março de 2012

BOM HUMOR É FUNDAMENTAL!


Lívia Torres*

V
ocê já parou pra pensar do que o bom humor é capaz? Além de fazer bem pra pele, pro espírito, faz bem também pra saúde. Só para se ter uma idéia, com um riso, o hormônio do estresse, que é produzido pelas glândulas suprarenais, são reduzidos; as lágrimas passam a ter mais imunoglobulinas, um anticorpo de defesa contra algumas infecções oculares; se reduz a tensão muscular, além de se ativar a produção de endorfinas.

Mas, o que o bom humor tem a ver com o seu trabalho? A resposta parece simples: uma pessoa feliz trabalha melhor e, consequentemente, produz mais. Além disso, o bom humor favorece um melhor relacionamento entre as pessoas e, particularmente, colabora para um ambiente de trabalho mais agradável. O bom humor ainda atrai as pessoas e ajuda a criar e fortalecer relacionamentos, isso tudo sem enfraquecer sua imagem, se você souber usá-lo na dose certa, é claro.

Ser simpático e dispor sempre de um sorriso pode ser muito útil em situações embaraçosas, gafes ou até naquelas tentativas de “puxadas de tapete” por parte de algum colega. Mostra que você tem equilíbrio e, antes de tudo, confia no seu trabalho. Uma pessoa motivada e autoconfiante não tem medo de rir de si mesma, muito menos se intimida em uma situação constrangedora. Dispõe sempre do bom humor e da simpatia para reverter situações desfavoráveis.

Mas, tudo deve ser na dose certa. Achar graça de tudo, rir por nada toda hora, fazer mil piadas sempre pode sim comprometer sua imagem, e você passar a ser visto como “o bobo da corte”. Será chamado sempre para contar piadas, animar o pessoal, mas pode ser deixado de lado em reuniões importantes, ou seja, suas qualidades profissionais podem ficar em segundo plano comparadas ao seu imenso sucesso em ser o palhaço da turma. No ambiente profissional, devemos ter tato para saber a hora certa de contar uma piada para descontrair ou se portar de modo mais sério.

Se você é daqueles em que o bom humor passa longe, ao acordar, pense em tudo de bom que há na sua vida: nos amigos que possui, na sua família, no seu emprego. Pense que você é um privilegiado em poder ver, sentir, falar, ouvir. Pense que a vida é uma benção, e que os problemas são muito pequenos se pensarmos em tudo que a vida nos proporciona de bom e na alegria que é estar vivo. Leve a vida leve e, assim, não haverá mau humor que resista. Pra ajudar no seu cultivo do bom humor, vão aí umas dicas: durma bem, pratique uma atividade física e tenha uma alimentação rica em nutrientes e fibras!

E que, com isso, você tenha um bom trabalho!

*Lívia Torres. Colunista da RJNET. Formada em Jornalismo pela PUC-RJ e pós-graduanda em Marketing Empresarial pela UFF. Já trabalhou em organizações como a FIRJAN e hoje atua com Comunicação e Marketing em uma empresa de grande influência no segmento de Tecnologia da Informação.

sábado, 10 de março de 2012

SENADO DISCUTE FIM DE COLIGAÇÃO EM ELEIÇÕES PROPORCIONAIS


Agência Senado

C
omeça a correr na próxima terça-feira (13) o prazo para discussão em primeiro turno da PEC 40/11, uma das propostas mais polêmicas da Reforma Política. De autoria do senador José Sarney, a PEC altera o art. 17 da Constituição Federal, para permitir coligações eleitorais apenas nas eleições majoritárias (para presidente da República, governador e prefeito).

O texto mantém a determinação constitucional vigente que assegura autonomia dos partidos para estruturação e organização interna, prevendo em seus estatutos normas de fidelidade e organização partidária. Também mantém a não obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.

O objetivo da proposta seria evitar as “uniões passageiras ou por mera conveniência” estabelecidas no período eleitoral para as eleições proporcionais, geralmente sem qualquer afinidade entre os partidos coligados no que diz respeito ao programa de governo ou à ideologia.

Essas coligações efêmeras, justifica o autor, têm por objetivo, geralmente, aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão de partidos maiores e viabilizar a conquista de um número maior de cadeiras nas Casas Legislativas por partidos menores, ou ainda permitir que esses partidos menores alcancem o quociente eleitoral.

A PEC 40/11 teve como relator na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Tramita em conjunto com a PEC 29/2007, do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), considerada prejudicada pelo relator.

Ao tratar do mérito da proposta, Valdir Raupp observou que a medida contribuirá para o fortalecimento dos partidos políticos e para a transparência na representação política, já que, com o fim das coligações nas eleições proporcionais, o voto dado no candidato de um determinado partido não poderá contribuir para a eleição de candidato de outra agremiação.

À PEC 40/11 foram oferecidas três emendas do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), todas com a finalidade de criar a chamada Federação dos Partidos. De acordo com essa proposta – rejeitada pelo relator, que entendeu que ela ia de encontro ao espírito da PEC –, dois ou mais partidos poderiam se reunir em uma federação, e, após a sua constituição e respectivo registro perante o Tribunal Superior Eleitoral (STF), atuar como se fossem uma única agremiação partidária, devendo permanecer a ela filiados, no mínimo, por três anos, observada a fidelidade partidária quanto ao desligamento de seus integrantes com mandato eletivo.

QUOCIENTE ELEITORAL
Durante a tramitação das PECs na CCJ, o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) apresentou voto em separado pela rejeição das propostas. Ele argumentou que proibir as coligações é restringir o direito de livre associação, garantido pela Constituição aos partidos políticos.

De acordo com Inácio Arruda, sem as coligações, não apenas os partidos pequenos, mas também os médios e até mesmo alguns dos grandes teriam dificuldades para atingir o quociente eleitoral em muitos estados. Segundo ele, em dez das 27 unidades federativas, esse percentual nas eleições para a Câmara dos Deputados chega a 12,5% dos votos válidos; em outras nove, fica entre 5,5% e 11%.

Assim, levando em consideração os votos obtidos nas últimas eleições, o senador afirmou em seu parecer que, sem coligação nas eleições proporcionais, no estado de Roraima, apenas um partido teria atingido o quociente eleitoral no último pleito. Em mais seis estados e no Distrito Federal, somente dois partidos.

O voto do senador foi derrubado em votação nominal na comissão, por 14 votos a 3.

DISCUSSÃO E VOTAÇÃO
A PEC do fim das coligações nas eleições proporcionais deverá ser votada definitivamente em Plenário no dia 21 de março, em sessão exclusiva para tratar de matérias da Reforma Política, conforme acordo feito pelos senadores.

Antes disso, a proposta deverá passar por cinco sessões de discussão, a partir da próxima terça-feira, votação em primeiro turno e três sessões de discussão em segundo turno. O processo poderá ser adiado caso a matéria receba emendas de Plenário, que precisarão ser analisadas pela CCJ.

A PEC será considerada aprovada se obtiver, em ambos os turnos, três quintos dos votos dos membros do Senado. Nesse caso, ela será enviada à Câmara dos Deputados.

sexta-feira, 9 de março de 2012

CUIDADO... SEU COMBUSTÍVEL PODE ESTAR ADULTERADO



S
e seu carro anda gastando mais combustível que o normal, dando solavancos durante a aceleração e as partidas estão ficando difíceis, ele pode estar com combustível adulterado.

A adulteração é feita por meio da adição indevida de álcool, água ou solvente no combustível, e pode causar sérios danos ao veículo, pois corrói e diminui a vida útil de peças do motor.

Se o seu carro estiver com problemas em função do combustível adulterado, leve diretamente a concessionária, faça uma revisão, para checar o sistema de injeção e as velas. Dependendo da gravidade é necessário retirar o combustível, limpar o tanque e substituir os filtros.

O consumidor tem direito de fazer o chamado “teste da proveta” nos postos para verificar o teor de álcool na gasolina. Em uma proveta de 100 ml são colocados 50 ml de gasolina e 50 ml de cloreto de sódio na proporção 100g de sal para 1L de água. Depois de misturados e 15 minutos de repouso, o álcool se desprende da gasolina. É permitido que o volume de álcool atinja 25% do volume total da gasolina, ultrapassando esse limite, o combustível é adulterado.

Porém, sabemos que é complicado fazer essa verificação, mas com algumas precauções é possível poupar aborrecimentos:

- Abasteça o veículo sempre no mesmo posto.
- Desconfie de preços muito baixos.
- Cheque se há lacres eletrônicos nas bombas.

A ANP, Agência Nacional do Petróleo, é a responsável pela fiscalização da rede de distribuidoras e postos de combustíveis, para isso conta com fiscais para inspecionar as distribuidoras e postos. Os números de telefones e endereços da ANP devem estar visíveis aos clientes na área externa do Posto. Faça uso do seu direito, denuncie caso constate qualquer irregularidade com o combustível.

quinta-feira, 8 de março de 2012

GOVERNO GASTA R$ 142,8 BI E CONCLUI 17,9% DAS OBRAS DO PAC 2 PREVISTAS ATÉ 2014


A presidente Dilma Rousseff e o governador de Pernambuco,
Eduardo Campos, visitam as obras da transnordestina, uma das
obras do PAC, no canteiro do setor TS-2 perto da cidade de
Parnamirim (RN)

Camila Campanerut
Do UOL, em Brasília.

N
o primeiro ano do PAC 2 (Plano de Aceleração do Crescimento), 17,9% das obras previstas até 2014 foram concluídas, no valor de R$ 142,8 bilhões. Os valores foram apresentados nesta quarta-feira (7) pelo Ministério do Planejamento, em Brasília. Este é o terceiro balanço do conjunto de obras previstas pelo governo federal, que preveem um gasto total de R$ 708 bilhões para o período de 2011 a 2014.

Até 2014, o PAC 2 pretende investir R$ 955 bilhões em obras complexas que não devem ser concluídas até 2012, como a usina hidrelétrica de Belo Monte, a ferrovia de integração do Centro-Oeste e o complexo petroquímico do Rio de Janeiro.

O programa é composto por seis eixos: Energia, Transportes, Água e Luz Para Todos, Cidade Melhor, Comunidade Cidadã e Minha Casa Minha Vida, que só em 2011 contratou 457 mil unidades habitacionais.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o corte no Orçamento não afetará as obras do PAC e, caso haja necessidade, novos recursos serão liberados dentro do panorama macroeconômico que ele apresentou este ano para o Brasil.

Mantega destacou que haverá ampliação no crédito habitacional. A Caixa Econômica Federal deverá disponibilizar R$ 80 bilhões para crédito em habitação e o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) deve oferecer R$ 140 bilhões para investimentos gerais.

"Não será um ano fácil. A crise mundial continua e o desafio maior é a recuperação do crescimento da indústria, que cresceu 1,6% no ano passado e deve crescer mais do que isso", disse o ministro.

INVESTIMENTOS POR EIXO
Em Transportes foram investidos R$ 6,1 bilhões em 628 km de rodovias, em 11 empreendimentos em aeroportos e 8 empreendimentos em portos. Com relação aos aeroportos, foram concluídas dez obras, das quais sete ampliaram a capacidade dos aeroportos de Guarulhos e Campinas (SP), Vitória (ES), Goiânia (GO), Cuiabá (MT) e Porto Alegre (RS).

No eixo Energia as ações concluídas somam R$ 33,8 bilhões investidos em: geração de energia (2823,2 mW); transmissão de energia (2264 Km e ações em quatro subestações); exploração de óleo e gás (em 16 empreendimentos); petroquímica (investimentos em 11 empreendimentos); gás natural (quatro empreendimentos) e indústria naval (financiamento contratado de 164 embarcações e cinco estaleiros).

No Cidade Melhor, as ações concluídas atingiram a marca de R$ 109,4 milhões, com 215 empreendimentos em saneamento e 13 empreendimentos em ação de prevenção, área de risco e drenagem.

O programa Minha Casa Minha Vida contratou 457.005 unidades habitacionais, promoveu 472.038 contratos de financiamento habitacional e concluiu 420 empreendimentos em áreas de assentamentos precários.

Água e Luz Para Todos teve um investimento de R$ 1,8 bilhão em: dez empreendimentos na área de recursos hídricos; 31 sistemas de esgotamento sanitário; 58 localidades com sistema de abastecimento; 214 empreendimentos de destinação de água em áreas urbanas; e 247.862 ligações realizadas pelo programa Luz para Todos.

Dentre as obras do eixo Comunidade Cidadã - no qual governo federal destina recursos para as áreas de cultura, esporte, lazer e saúde, voltado para garantir melhor qualidade de vida à população -, estão incluídas unidades básicas de saúde, a construção de creches e pré-escolas, de quadras poliesportivas e praças para a prática de esporte e cultura.

quarta-feira, 7 de março de 2012

PROJETOS E PROGRAMAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA PODEM RECEBER R$ 150 MIL


Na formação dos estudantes, a extensão universitária promove
o encontro do conhecimento acadêmico com o Brasil real
Com informações do Correio do Brasil
e Site do MEC

O
 Ministério da Educação convoca, por edital, as instituições públicas de ensino superior – federais, estaduais e municipais –, a apresentar programas e projetos de extensão universitária. Para receber recursos, as propostas devem ter foco na inclusão social, nas suas várias dimensões.

Os recursos do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) se destinam a melhorar as condições de gestão das atividades acadêmicas de extensão das instituições de educação superior públicas e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estudantes. A verba para cada programa é de R$ 150 mil e para projeto, R$ 50 mil. A execução deve acontecer num prazo de até 12 meses, tendo como limite 31 de dezembro de 2013.

As propostas devem ser apresentadas ao Ministério da Educação até 14 de abril; depois corre um período de avaliação e para recursos; a divulgação dos resultados será em 12 de junho e a liberação do dinheiro para execução de programas e projetos acontece no início de 2013.

Para o coordenador geral de relações estudantis da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Lucas Ramalho, o governo federal, com o Proext, convida as instituições de ensino superior a participar das políticas públicas e da construção da democracia, ao mesmo tempo em que as coloca como vetores do desenvolvimento nacional.

E na formação dos estudantes, segundo Lucas Ramalho, a extensão universitária promove o encontro do conhecimento acadêmico com o Brasil real.

Um programa de extensão que trata da segurança alimentar, por exemplo, vai levar universitários de cursos de agronomia, engenharia de alimentos e de áreas afins a assentamentos da reforma agrária para conhecer os sistemas de produção e contribuir com sua melhoria.

Alunos da engenharia civil e de arquitetura devem conhecer programas de moradia social e seus moradores; médicos, enfermeiros, assistentes sociais, vão constatar como é a saúde de populações das periferias, de indígenas.

A extensão universitária, diz o coordenador, permite ao estudante de uma instituição pública que só viu a miséria da janela do seu carro, encontrar a realidade de outros cidadãos do seu país.

TEMAS
No Proext, cada instituição deve orientar a construção de suas propostas dentro das 16 linhas definidas no edital: educação; cultura e arte; pesca e aquicultura; promoção da saúde; desenvolvimento urbano; desenvolvimento rural; redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; preservação do patrimônio cultural; direitos humanos; promoção da igualdade racial; mulheres e relações de gênero; esporte e lazer; integração nacional; comunicação; justiça e direitos dos indivíduos privados de liberdade.

O edital do Proext 2013 abrange 12 ministérios: da Educação, da Cultura, da Integração Nacional, da Justiça, da Pesca e Aquicultura, da Saúde, das Cidades, das Comunicações, do Desenvolvimento Agrário, do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, do Trabalho e Emprego, dos Esportes; três secretarias: de Direitos Humanos, de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

terça-feira, 6 de março de 2012

SAIA JUSTA NA COPA DO MUNDO – Juca Kfouri


Juca Kfouri
http://blogdojuca.uol.com.br

Juca Kfouri

A
 presidenta do Brasil Dilma Rousseff não fala com o presidente da CBF Ricardo Teixeira, que não  fala com o presidente da Fifa Joseph Blatter, cujo secretário-geral Jérôme Valcke não fala com o ministro do Esporte Aldo Rebelo.

Aí, a CBF resolveu soltar uma nota oficial, no sábado à noite, pasme!,  com a intenção de voltar a se alinhar com o governo federal.

Mas a nota resultou numa atitude muito mais complacente com a Fifa do que se poderia esperar depois que seu secretário-geral mandou chutar o traseiro do Brasil.

E a semana começa com uma tremenda saia justa e uma espada sobre a cabeça porque até junho a Fifa pode desistir de fazer a Copa no Brasil sem ter de pagar um tostão de multa.

É claro que esta é uma hipótese remota, impensável mesmo, jamais acontecida. Mas…

Mas a Fifa acha que está tudo atrasado por aqui, muita coisa está mesmo, a Lei Geral da Copa, inclusive, o que dá motivo de sobra para a Fifa radicalizar.

O que é direito dela, desde que sem xingar ou chutar o traseiro de quem quer que seja, pecado mortal diplomático que obriga o Brasil a agir como agiu.

E como jaboti não sobe em árvore, a pergunta é: amigo íntimo de Teixeira, Valcke não sabia o que estava fazendo ao cometer a ofensa e ainda replicar diante da reação de Rebelo?

Será que  foi assim que Teixeira imaginou poder voltar ao centro da mesa?

Quem vai tirar a saia justa da Copa do Mundo?

Comentário para o Jornal da CBN da segunda-feira, 5 de março de 2012.

segunda-feira, 5 de março de 2012

POR QUE AS PESSOAS FAZEM TANTAS DÍVIDAS?


InfoMoney

D
ívidas, dívidas e mais dívidas. As pendências financeiras mensais, como parcelas do cartão de crédito e os pagamentos dos financiamentos, estão entre os principais problemas dos consumidores, quando o assunto é orçamento. A grande questão é: por que as pessoas fazem tantas dívidas?

Os dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostraram, por exemplo, que no mês de fevereiro deste ano, de todos os endividados brasileiros, mais de 70% tinham dívidas no cartão de crédito e outros 20% tinham dívidas no carnê. Pensando nessa realidade, a equipe InfoMoney conversou com especialistas financeiros para entender por que os consumidores não conseguem evitar as dívidas.

RAZÃO VERSUS EMOÇÃO - os educadores começam explicando que a emoção é o principal problema que leva as pessoas a consumirem irresponsavelmente e, como consequência, acumularem mais e mais dívidas. “Na maioria das vezes, as decisões que tomamos são decisões emocionais e não racionais. A gente usa a razão apenas depois, quando tentamos justificar o porquê de tomarmos tais decisões”, analisa Valter Police.

A lógica é simples: tomada pelo desejo de adquirir certo bem, boa parte dos consumidores simplesmente não espera até ter o dinheiro suficiente e acaba parcelando no cartão, sem ponderar o quanto aquelas parcelas vão comprometer sua renda futura.

FALTA DE PLANEJAMENTO - o problema se torna ainda mais grave sem o planejamento financeiro, ou seja, sem ter claro tudo o que vai entrar e tudo que vai sair ao final do mês. Falando em planejamento, a educadora financeira e diretora do The Money Camp, Silvia Alambert, ainda diz que esse é um processo que precisa se tornar um hábito.

“As pessoas precisam criar o hábito de fazer um planejamento financeiro. Num primeiro momento vai ser difícil mudar o comportamento em relação ao dinheiro, mas depois fica mais fácil”, avalia.

A INSTABILIDADE FUTURA – outro fator que colabora para o acúmulo de dívidas e que também decorre da falta de planejamento é a instabilidade futura. Se hoje você está empregado e a economia está aquecida, amanhã o País pode entrar em uma forte crise e você se juntar ao grupo dos desempregados.

Dentro de um planejamento financeiro, o consumidor deve poupar para enfrentar os momentos de crise, explica a educadora financeira. Além dos altos e baixos da economia, vários imprevistos podem acontecer, como um problema grave de saúde, um conserto mais caro do carro, que levam a pessoa a recorrer ao crédito mais caro, já que não possui reserva financeira própria para lidar com isso.

VIVENDO FORA DA REALIDADE - mais um fator que estimula as dívidas é querer viver fora da sua realidade financeira. Isso acontece por diversos motivos. Os jovens, por exemplo, ao estudarem em escolas em que o perfil médio é de uma classe social acima da deles, acabaram querendo se encaixar nesse perfil e vão entrando nas dívidas.

Na prática, ele vai tentar se igualar comprando produtos com o dinheiro que não tem, ou seja, parcelando. O problema é que isso vai ser impossível de sustentar a longo prazo, explica o educador.

Os adultos também têm esse tipo de comportamento, financiando carros com valores que não fazem parte da sua realidade financeira ou mesmo comprando imóveis acima do seu padrão de vida.

CRÉDITO FÁCIL - se os consumidores só quisessem comprar, mas fosse limitados por conta da falta de crédito, a situação talvez não seria tão preocupante. O problema é que os bancos e as instituições financeiras cada vez mais facilitam esse crédito, oferecendo, inclusive, os créditos pré-aprovados do cartão de crédito.

Toda essa facilidade em obter crédito, somada ao comportamento irresponsável e à falta de planejamento financeiro, inevitavelmente leva às dívidas.

domingo, 4 de março de 2012

DEPUTADOS DO MARANHÃO RECEBEM ATÉ 18 SALÁRIOS/ANO


Com informações da Folha de São Paulo

Além dos 12 normais e do 13º, há cinco extras pagos a título de ajuda de custo.
Os pagamentos seguem hábito de Brasília, que dá 14º e 15º a congressistas; metade dos Estados paga mais de 13 salários.

O
s 42 deputados estaduais do Maranhão têm direito a ganhar até 18 salários por ano. Além dos 12 subsídios mensais e do 13º, os deputados dispõem de "ajuda de custo", concedida no início e no fim de cada ano, que equivale a cinco vezes o valor do salário, de R$ 20 mil.

Ao todo, os deputados podem receber R$ 361 mil, cada um, ao ano. O benefício existe pelo menos desde 2006, e é previsto em decreto da Casa. O auxílio foi estendido aos suplentes em 2010.

A justificativa é compensar "despesas de transporte e outras imprescindíveis para o comparecimento à sessão legislativa ordinária". A ajuda de custo pode ser gasta livremente, sem prestação de contas. Além dessa verba, a Assembléia dá direito a auxílio-moradia, ressarcimento de despesas de gabinete, plano de saúde e no mínimo 19 assessores por deputado.

O pagamento de salários extras encontra paralelo no Congresso, que dá 14º e 15º a deputados e senadores. Pelo menos treze Estados pagam aos parlamentares mais de 13 salários por ano.

Em São Paulo e Goiás, onde os 14º e 15º salários são conhecidos como "auxílio paletó", a Justiça suspendeu o benefício em 2011 após ações do Ministério Público.

No Distrito Federal, os próprios deputados decidiram na última terça-feira suspender os dois salários extras.

A presidência da Assembléia Legislativa do Paraná anunciou o corte dos benefícios em dezembro de 2011, após concedê-los por 16 anos.

Em Pernambuco, tramita desde 2010 na Justiça uma ação da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para acabar com o beneficio.

O presidente da Assembléia do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), disse não saber quanto recebe de verbas extras. "As Assembléias do Brasil estão debatendo esse assunto e nós também. Vamos avaliar os procedimentos tomados nas demais Casas legislativas e definir o que fazer", declarou.

Deputados consultados pela reportagem confirmaram receber o benefício. "Quando entrei na Assembléia, em 1995, essas verbas já existiam e não cabia a mim contestá-las", disse Carlos Alberto Milhomem (PSD). "É uma resolução da Casa que tem presunção de legalidade", afirmou Rubens Pereira Junior (PC do B).