A
|
pesar
das muitas notícias sobre disposição do governo dos Estados Unidos em facilitar
a entrada de brasileiros no país, a não exigência de vistos é uma discussão
cujos resultados só devem aparecer em um futuro muito distante. A opinião é do
cônsul geral em exercício dos Estados Unidos em São Paulo, William Popp.
O
cônsul destacou outras medidas mais pontuais que vêm sendo adotadas por
Washington neste sentido, como a abertura, em 7 de maio, dos centros de
atendimentos em São Paulo (2), Rio de Janeiro (1), Recife (1), Belo Horizonte
(1) e Porto Alegre (1). "Nós vamos
começar com uma página na Internet para agendar os pedidos de vistos a partir
da segunda-feira (30)", afirmou o cônsul. Para ele, os postos vão
agilizar os procedimento para quem está pedindo vistos.
"Esses postos
começam a funcionar agora e devem reduzir o tempo de espera para as entrevistas
para vistos de turismo de cerca de 35 para menos de 20 dias e de três para
menos de uma hora e meia o prazo de espera no consulado para a entrevista", observou Popp.
Os
dois novos consulados para Porto Alegre e Belo Horizonte, anunciados
recentemente em Brasília pela secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary
Clinton, só devem entrar em operação em 2014.
De
acordo com o cônsul, as medidas estão sendo adotadas em resposta ao maior
número de pedidos por vistos de entrada de brasileiros nos EUA na esteira do
crescimento econômico no Brasil. "Também
porque depois da crise mundial os EUA começaram a se abrir mais para o turista,
não só do Brasil, mas de todo o mundo", explicou Popp. Segundo ele, o
governo americano vê vantagens econômicas e potenciais trocas na área
educacional. Os últimos dados disponíveis, de 2010, mostram que a média de
gastos dos brasileiros nos Estados Unidos estava em US$ 5 mil. O cônsul
participou nesta terça-feira (24), na Câmara Americana de Comércio de São Paulo
(Amcham), do Seminário Oportunidades nas Relações Comerciais do Brasil Frente à
Nova Configuração dos Blocos Econômicos Mundiais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário