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plano de segurança da Copa do Mundo de 2014
será dividido em 15 áreas temáticas que vão custar R$ 1,170 bilhão ao governo
federal, dos quais três quartos para a compra de equipamentos e o restante para
o custeio do sistema. A criação da comissão que vai redigir o plano ficou
decidida na segunda reunião entre secretários de Segurança Pública dos
estados-sede do evento e a Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes
Eventos, do Ministério da Justiça.
As
novas tecnologias e equipamentos de segurança que serão usados na Copa de 2014
e na Copa das Confederações em 2013 também foram discutidos na reunião. Entre
os equipamentos que vão integrar os centros de comando e controle (regionais e
móveis), haverá dispositivos de imageamento aéreo (realização de fotografias
terrestre a partir de um avião, visando à realização de fotomapas, entre outras
aplicações) e plataformas de observação.
Serão
implantados 14 centros de comando e controle, dois nacionais - com sedes em
Brasília e no Rio de Janeiro - e 12 nas nove capitais que receberão jogos.
Esses centros estarão conectados entre si para dar suporte tecnológico e de
telecomunicações à integração das forças policiais para a Copa.
Os
centros de comando e controle serão um dos legados na área de segurança que a
Copa do Mundo deixará para o país, permitindo uma integração do policiamento
entre os estados após o evento. O secretário extraordinário de Segurança para
Grandes Eventos, Valdinho Jacinto Caetano, disse que a reunião teve a
finalidade de detalhar a atuação dos órgãos envolvidos no plano de segurança da
Copa, “para que haja uma total sinergia entre todos eles”.
Para
que isso aconteça, segundo o secretário, ficou decidido que os equipamentos de
segurança serão comprados pela secretaria extraordinária e repassados aos
estados. Ele justifica que, dessa forma, o custo é menor do que se as compras
fossem feitas isoladamente pelos governos estaduais das cidades-sede. Além
disso, apenas uma equipe cuida das aquisições e os estados enviam técnicos para
acompanhar esse trabalho.
“O que queremos é deixar para a população, depois da
Copa, um legado na forma de atuar do setor de segurança pública. O que fica é
justamente a integração entre os estados”, disse Caetano. Ele citou os assaltos
a bancos que vêm ocorrendo no interior do país como um exemplo de integração
que vai assegurar maior eficiência na atuação da polícia.
O
secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame,
destacou que os estados fizeram “o dever de casa” e já estão prontos para
receber os equipamentos que serão fornecidos pelo governo federal. Ele
considerou que o encontro serviu para detalhar a gestão do plano de segurança
da Copa, “o que facilitará a ação de todos”.
O
secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse que
serão adquiridas pelo governo de Brasília 2 mil câmeras de monitoramento e
equipamentos de rádio para o policiamento da cidade durante a Copa do Mundo,
com um custo previsto de R$ 220 milhões. Além, disso, deverão ser contratados
por concurso público 1.000 policiais militares e 700 policiais civis.
Os
locais onde funcionarão os centros de comando nacional e local já estão
escolhidos e o GDF aguarda os equipamentos que serão comprados pelo governo
federal para que sejam montados.
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