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epresentantes
da Unaids, o programa conjunto das Nações Unidas (ONU) de combate ao vírus HIV.
O objetivo do encontro foi propor a campanha Cartão Vermelho para a Aids, que
promoverá ações de combate e prevenção durante a realização da Copa do Mundo da
FIFA 2014 no Brasil. A campanha foi realizada na África do Sul e contou com o
apoio do Ministério do Esporte e Lazer sul-africano e dos capitães de 28
seleções participantes do Mundial de 2010, por meio da assinatura de um termo
de cooperação.
Participaram
do encontro o coordenador da Unaids no Brasil, Pedro Chequer, o diretor
executivo da Unaids, Dibril Diallo, a deputada federal Alice Portugal, a
vereadora de Salvador Olívia Santana, o secretário da Secopa da Bahia, Ney
Campello, e o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, Dirceu Greco, além de representantes da Assessoria
Internacional e da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Diretos do
Torcedor do Ministério do Esporte.
O
diretor do programa da ONU, Dibril Diallo, explicou que o foco das ações é o
público jovem. Segundo dados da entidade, dos 34 milhões de infectados com o
vírus em todo o mundo, metade tem entre 15 e 24 anos. “Em junho de 2010,
lançamos essa iniciativa e trabalharemos com ela até 2014. Na Copa do Brasil, o
objetivo é usar o poder e a popularidade do esporte contra a Aids”, afirmou
Diallo, ressaltando que em três anos a entidade pretende alcançar o que chama
de “meta dos três zeros”:zero discriminação, zero contaminações e zero mortes
relacionadas ao vírus.
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Queremos desenvolver a campanha de forma global, antes e durante a Copa, com
estratégias de comunicação que envolvam os serviços públicos, a participação
dos prefeitos das 12 cidades-sede e personalidades do futebol – completou
Diallo.
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A campanha já apresentou resultados importantes. É fundamental contar com o
apoio tanto dos ministérios do Esporte e da Saúde quanto das federações e
personalidades de futebol. A Copa é do mundo, logo acreditamos que essa
campanha deve envolver todas as seleções – defendeu a vereadora Olívia Santana.
VISIBILIDADE
Para
Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do
Ministério da Saúde, a visibilidade da competição em 2014 contribuirá para o
sucesso da campanha. “Este é um bom momento para trazer à tona essa discussão,
que normalmente só acontece no carnaval e no dia 1º de dezembro (dia mundial de
prevenção contra a Aids), enquanto a prevenção é necessária e é realizada
durante todo o ano”, disse. “O combate à Aids pode ser relacionado aos eventos
esportivos que estamos vivendo, e a Copa pode ser determinante para disparar
esse cuidado com a juventude”, completou a deputada Alice Portugal.
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A Copa não é só a celebração do futebol, mas um momento que será acompanhado
por mais de três bilhões de pessoas. Nós sabemos da dimensão desse evento. É
uma oportunidade que o Brasil tem de enfrentar seus desafios, assim como foi na
África do Sul. Queremos motivações que não sejam somente brasileiras, mas de
toda a humanidade, deixando uma herança para o mundo, com resultados na saúde,
educação, desenvolvimento humano e no combate ao racismo – afirmou o ministro
do Esporte, Aldo Rebelo.
Estabelecido
em 1994, por uma resolução do Conselho Econômico e Social da ONU (Ecosoc), e
lançado em janeiro de 1996, o Unaids é guiado por uma Junta de Coordenação de
Programas, com representantes de 22 governos de todas as regiões geográficas,
além das agências co-patrocinadoras (Acnur, Banco Mundial, OIT, OMS, PMA, PNUD,
Unesco, UNFPA, Unicef e UNODC), do Secretariado do Unaids e de cinco
representantes de organizações não-governamentais, incluindo associações de
pessoas portadoras do vírus HIV.
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