sábado, 30 de junho de 2012

HOJE É O ÚLTIMO DIA PARA PARTIDOS REALIZAREM CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS



A
s convenções dos partidos políticos para a escolha dos candidatos às prefeituras e às câmaras de vereadores de todos os municípios do país, nas eleições de outubro, podem ser realizadas até hoje, dia 30 de junho de 2012.

Nessas convenções também devem ser definidas as eventuais coligações partidárias, de acordo com a Lei das Eleições (Lei 9.504/1997).  É assegurado também, a partir deste sábado (30/06), o direito de resposta a candidato escolhido em convenção, partido político ou coligação atingido, ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmação caluniosa, difamatória, injuriosa ou sabidamente inverídica, difundidos por qualquer veículo de comunicação social.

A partir de hoje, até o final da campanha eleitoral, é proibida às emissoras de rádio e de televisão a transmissão de programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção partidária.

A Lei das Eleições prevê ainda, com relação ao dia 10 de junho próximo passado, o seguinte, conforme o calendário divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral:

1 — Data a partir da qual, observada a realização da convenção partidária, até a apuração final da eleição, não poderão servir como juízes eleitorais nos tribunais regionais, ou como juiz eleitoral, o cônjuge ou companheiro, parente consanguíneo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrição (Código Eleitoral, art. 14, parágrafo 3º).

2 — Início do período para nomeação dos membros das mesas receptoras para o primeiro e eventual segundo turnos de votação (Resolução nº 21.726/2004).

3 — Último dia para fixação, por lei, dos limites de gastos de campanha para os cargos em disputa, observadas as peculiaridades locais (Lei nº 9.504/1997, art. 17-A).

Fonte TSE.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

SEIS EXERCÍCIOS PARA FAZER EM 15 MINUTOS E SE MANTER EM FORMA


A
penas 15 minutos de exercícios em casa por dia podem fazer a diferença para o seu condicionamento físico e a sua disposição.

O preparador José Rubens D'Elia e a reumatologista Fernanda Lima, que coordena um laboratório de condicionamento físico, ensinaram o passo a passo de seis movimentos.

Se você tem problemas cardíacos, consulte um médico antes de praticar atividade física. Pessoas com problemas musculares ou nas articulações também só devem fazer exercícios após uma orientação profissional.

Além disso, é preciso respeitar os seus limites e fazer os exercícios no seu ritmo. Em caso de dor, pare imediatamente.

A sequência de exercícios abaixo foi desenvolvida especialmente para o Bem Estar pelo educador físico Mauro Guiselini, que se inspirou em uma série de exercícios "vintage", criados pelo médico Bill Orban nos anos 1950 para a Força Aérea canadense.

A sequência original tinha como objetivo trabalhar força, alongamento e melhorar a capacidade respiratória de maneira rápida e eficaz. Alguns movimentos hoje são considerados inseguros, mas a boa ideia, adaptada a partir do conhecimento atual, pode trazer bem-estar para quem tem pouco tempo e permitir uma atividade física eficaz dentro de casa.

Estudos recentes mostram que fazer uma atividade física aeróbica com vigor e em poucos minutos faz bem para o coração e evita dores nas articulações.

Veja abaixo o passo a passo de cada exercício e imprima para colar na geladeira e fazer sempre:


1. Para o coração: marcha no lugar. Coloque uma marca na parede (fita adesiva) na altura do quadril para servir de orientação ao elevar o joelho durante a caminhada. Faça 1 minuto, para aquecer, com a marcha normal e, em seguida, pratique o exercício “mais vigoroso”. Marche elevando o joelho até a altura da marca, se conseguir.

2. Para fortalecer os glúteos: ponte dorsal básica. Deitado, com as pernas flexionadas e os braços estendidos ao lado do corpo, inspire. Eleve o quadril (fazendo a ponte), contraindo os músculos dos glúteos e posteriores da coxa. Mantenha essa posição estática por 5 segundos. Expire durante a contração. Volte à posição inicial. Descanse 5 segundos. Iniciantes devem fazer cinco repetições; pessoas ativas podem fazer de seis a oito.

3. Para fortalecer o abdômen: prancha ventral básica para iniciantes. Ajoelhado, com os braços flexionados e antebraços apoiados no solo, contraia os músculos do abdômen, evitando arquear a coluna, e inspire. Quanto mais longe os cotovelos estiverem do joelho, mais difícil o exercício fica. Mantenha a posição por 5 a 10 segundos, descanse 15 segundos e repita três vezes, se for iniciante. Os mais ativos podem fazer de quatro a seis vezes, com os joelhos estendidos, antebraços apoiados no solo e músculos do abdômen contraídos, evitando arquear a coluna.

4. Para a coluna: gato alternado. Ajoelhe-se, com as pernas afastadas na largura do quadril, os braços estendidos e as mãos apoiadas no chão. Posição 1: eleve o braço direito e a perna esquerda ao mesmo tempo, mantendo a posição por 5 segundos. Posição 2: eleve o braço esquerdo e a perna direita simultaneamente, mantendo a posição durante 5 segundos.

5. Para fortalecer os braços e peito: flexão de braços apoiado sobre os joelhos, com braços afastados. Faça a flexão e a extensão dos cotovelos, mantendo o abdômen contraído. São de 8 a 10 repetições para iniciantes, e de 12 a 15 para os mais preparados. Preste atenção na respiração: inspire na descida e expire na subida.

6. Para alongar: extensão dos músculos do peito e das costas. Ajoelhado, com os braços estendidos e as mãos apoiadas sobre o encosto da cadeira, inspire. Mantenha as costas retas e os braços estendidos, empurre o quadril para trás e o tronco para baixo, e expire. Mantenha a posição de alongamento de 10 a 15 segundos, e repita três vezes. Para os músculos posteriores da coxa, deite de frente para a parede, com a perna direita flexionada e a esquerda estendida e apoiada na parede. Inspire e mantenha a posição por 10 a 15 segundos, expire e repita o movimento três vezes com cada perna.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

GOVERNO CORTA JUROS E INJETA R$ 8,4 BI PARA ESTIMULAR ECONOMIA



O
 Governo brasileiro lançou nesta quarta-feira (27), um pacote de estímulos à indústria nacional no valor de R$ 8,4 bilhões, a serem injetados a partir do segundo semestre, e anunciou também um corte nos juros de longo prazo para baratear investimentos.

Nomeado de PAC EQUIPAMENTOS, em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o plano prevê investimentos desde a área de defesa, passando pela saúde, até a compra de ônibus e carteiras escolares. Do total de R$ 8,4 bilhões, mais de R$ 6 bilhões não estavam previstos no orçamento deste ano, afirmou a presidente Dilma Rousseff.

No mesmo anúncio, o governo também reduziu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que serve de referência para a correção dos empréstimos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES ao setor produtivo. A queda de 6% para 5,5% valerá também para empréstimos já contratados. Mesmo não interferindo diretamente nos empréstimos feitos às pessoas físicas, a redução da taxa pretende estimular os investimentos, já que incentiva a tomada de crédito pelas empresas. 

As medidas foram divulgadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que citou o plano como "mola mestre" para enfrentar as turbulências econômicas no exterior.

"A crise europeia continua piorando e está deprimindo o crescimento da economia mundial. O crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mundial será de 3%, em 2012. Em função deste cenário, temos que continuar com medidas de estímulo. Esta não foi a primeira, nem será a última", afirmou.

Em seguida, Dilma afirmou que a crise atual "deve ser mais crônica e mais longa" do que a detonada em 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, e exige mais medidas.

"Estamos esperando que uma solução mais sistêmica surja", disse ela, prometendo que, apesar dos incentivos à indústria, o Brasil não se permitirá aventuras fiscais. "Não podemos fingir que nada está acontecendo", declarou. Segundo Dilma, o Brasil está "otimista, apesar de sóbrio".

A crise internacional já gerou ações do governo, em meio a previsões de que o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá cerca de 2% neste ano, abaixo até do desempenho do ano passado, quando as riquezas produzidas pelo país só avançaram 2,7%.

PREFERÊNCIA A PRODUTOS NACIONAIS
O peso das compras do governo é grande para várias indústrias. A decisão do Palácio do Planalto de comprar 8.000 caminhões, por exemplo, representam 8,4% do setor nos últimos seis meses do ano.

O pacote do governo inclui a compra de ônibus para transporte escolar, caminhões e veículos para as Forças Armadas, ambulâncias para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), caminhões e perfuratrizes para poços artesianos que ajudam no combate à seca, retroescavadeiras para manutenção de estradas vicinais, e móveis para escolas públicas.

As compras do governo darão preferência à indústria nacional na área de equipamentos e materiais hospitalares, ainda que os produtos sejam mais caros que os importados. A regra entrará em vigor já no segundo semestre deste ano. Isso vale para equipamentos como tomógrafos e aparelhos de hemodiálise, e representa um potencial de compra de R$ 2 bilhões, segundo Mantega.

A ideia é "aceitar" produtos nacionais mais caros dentro de um percentual estipulado em 20% para produtos de alta complexidade, 15% para média complexidade e 8% para baixa complexidade. 

QUEDA DOS JUROS E CÂMBIO
O ministro Mantega comemorou ainda durante a cerimônia a desvalorização do real frente ao dólar.

"Os custos em dólar estão caindo. A produção brasileira se torna mais barata e mais competitiva. Estamos exportando mais e importando menos. A queda dos juros e o câmbio desvalorizado vão continuar", disse.

Com informações da Reuters

quarta-feira, 27 de junho de 2012

DESCOBERTO ANTICORPO CAPAZ DE MATAR VÍRUS DA DENGUE




C
ientistas isolaram em um paciente de Cingapura um poderoso anticorpo capaz de "sufocar" e matar o vírus da dengue, e esperam que isso possa resultar em uma nova arma para o combate à doença.

Não existe atualmente cura para a dengue, que mata 20 mil pessoas por ano, muitas delas crianças. O tratamento se restringe a combater os sintomas.

O anticorpo isolado estava entre 200 mil exemplares colhidos junto a cem pacientes que tiveram a doença e se recuperaram. Ele parecia capaz de matar todas as cepas conhecidas do subtipo 1 do vírus da dengue, segundo estudo publicado nesta quinta-feira (21) pela revista "Science Translational Medicine".

Há quatro subtipos diferentes do vírus da dengue, doença que provoca febre e dores intensas. Lok Shee-Mei, da Escola de Pós-Graduação Médica Duke-NUS e integrante da equipe responsável pela pesquisa, disse que o anticorpo "mata o vírus da dengue antes mesmo que ele tenha a chance de infectar qualquer célula".

Em experimentos com ratos, os pesquisadores viram que o anticorpo se estica sobre as proteínas superficiais do vírus, sufocando-o e isolando-o.

"Quando o vírus quer infectar células, precisa respirar e se expandir, então suas proteínas superficiais passam por ligeiras mudanças (...), mas esse anticorpo se amarra às proteínas superficiais, de modo que as proteínas não conseguem mudar de forma alguma. O vírus é incapaz de contaminar", disse Lok por telefone, de Cingapura.

Em comparação a outros compostos químicos que estão sendo desenvolvidos contra a dengue, o anticorpo matou mais vírus e agiu mais rapidamente, segundo Paul MacAry, autor principal do estudo, que é professor-associado de microbiologia da Universidade Nacional de Cingapura.

Os pesquisadores planejam em breve realizar testes clínicos em Cingapura com o anticorpo em pessoas contaminadas com a dengue tipo 1. Enquanto isso, a equipe está vasculhando sua biblioteca e espera encontrar anticorpos igualmente poderosos, especialmente contra os subtipos 2, 3 e 4.

MacAry disse que sua equipe já achou o anticorpo contra o subtipo 2, mas que ele ainda está em fase preliminar de testes.

Segundo ele, "90% de toda a dengue em Cingapura é do tipo 1 ou 2. Isso significa que, dentro de seis meses a um ano, teremos dois anticorpos que nos permitirão tratar a maioria dos pacientes no país".

terça-feira, 26 de junho de 2012

DICAS COMO COMPRAR PASSAGEM AÉREA MAIS BARATA OU EM PROMOÇÃO



“DICAS COMO COMPRAR PASSAGEM AÉREA
MAIS BARATA OU EM PROMOÇÃO”

1 – Se você tem planejado uma viagem com bastante antecedência, procure por leilões de passagens aéreas, mas fique atento a empresa que não são idôneas.

2 – Veja o valor de todas as empresas aéreas disponíveis para o seu destino.

3 – Programe-se, fique de olho no prazo máximo de antecedência das passagens com desconto nas tarifas, as empresas aéreas costumam vender passagens antecipadas mais baratas, além de encontrar maior quantidade de vôos a disposição.

4 – Procure também em empresas de turismo, algumas tem as passagens aéreas mais baratas do mercado, pois costumam comprar um lote muito grande de bilhetes, conseguindo assim o melhor preço do mercado.

5 – Fuja de datas onde há muita movimentação nos aeroportos, como feriadões e início e fim de férias escolares.

  6 – Em algumas situações uma permanência maior no seu destino pode garantir um valor mais baixo. Tente simular um passeio com mais de 10 dias, por exemplo.

7 – Não viagem nas sextas, sábados, domingos e segundas, as tarifas mais econômicas costumam ser terças e quartas feiras, porém isso vai depender do destino.

8 – Escolha vôos noturnos, normalmente entre as 23h e 6h, pois costumam ser mais em conta.

9 – Outra dica para comprar passagens aéreas mais barata, é a promoção de última hora, ou seja, se o companhia aérea ver que não vai fechar o vôo ela irá baixar o preço, e neste caso você não poderá programar o dia de ida, pois terá que esperar pela oferta. A grande maioria das empresas lançam suas promoções na sexta-feira, e em alguns casos no sábado.

10 – Verifique se o preço de ida e volta é mais barato, em alguns caso é.

Atenção: Só faça negócio com  Sites das companhias aéreas de nome (Gol, Tam, Azul, Trip, Webjet, etc.) e com agência de viagens de nome, pois a qualidade também é importante.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

AEROPORTO DE MACEIÓ CONCLUI CURSO DE ACESSIBILIDADE


Participantes do Curso de Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida


O
 Aeroporto Internacional Zumbi do Palmares, em Maceió - Alagoas concluiu na sexta-feira, 15 de junho, o CURSO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA. A capacitação é promovida anualmente em todos os aeroportos da Rede Infraero, com duração de uma semana.

Aberto para os empregados da empresa, terceirizados, órgãos atuantes no aeroporto, companhias aéreas e concessionárias, o curso tem como objetivo treinar os funcionários da comunidade aeroportuária que lidam diretamente com o público nos aeroportos para o bom atendimento a usuários com deficiência e mobilidade reduzida. Além disso, o curso promove a conscientização sobre os recursos de acessibilidade no terminal. Ao final da capacitação, é feita uma simulação na qual os participantes percorrem o terminal do aeroporto com limitações enfrentadas por deficientes para avaliar as condições de acessibilidade disponíveis e fazer sugestões de melhoras.

Em Maceió, durante a capacitação, também foi realizada, pelo segundo ano seguido, a campanha educativa da Multa Moral no estacionamento do aeroporto. A iniciativa, que aplica multas com recados de conscientização sobre acessibilidade a pessoas que usam indevidamente vagas reservadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, busca conscientizar os usuários do estacionamento sobre a questão da acessibilidade e do respeito às vagas exclusivas.

A funcionária Cícera Elias, que fez parte da coordenação das atividades da capacitação, destacou os resultados percebidos com a aplicação do treinamento. “A realização contínua do curso nos permite ver a evolução dos funcionários no atendimento acessível. É gratificante perceber que os funcionários estão compreendendo o que é a inclusão e que todos são responsáveis por ela”, declarou.

Assessoria de Imprensa - Infraero

domingo, 24 de junho de 2012

OS PERIGOS DA MEIA CONVERSÃO



A maioria muda pensando em si
e sai pensando em si


*Pe. Zezinho, scj

F
alemos dos convertidos para alguma fé. Uma coisa é seguir em frente na mesma fé herdada dos pais e assumida pessoalmente e outra optar por outro púlpito, outros pregadores, outras maneiras de orar, outra forma de ver a ação de Deus na pessoa e na comunidade.

De repente, alguém ferido no corpo e na alma encanta-se com as notícias de que, em determinados templos, existem curas e palavras de conforto. Não vai lá pelos dogmas e sim pela cura e pelo conforto. Em questão de fé, o sentir pesa muito mais do que o intuir ou o entender.

Na verdade, o convertido pensa em si, depois em Deus, Ele quer respostas que alguém lhe oferece em nome do Senhor e são aquelas respostas prometidas que levam um convertido ao novo templo. Ele queria e por enquanto achou um lugar e um ambiente que favoreça a prática de sua fé. Se vier a decepção sempre haverá outros templos e outras igrejas… Muda-se!

Quando o culto e as pregações da igreja na qual foi batizado não satisfazem e o entusiasmo e as pregações da outra igreja trazem respostas tipo: "Deus é", "Deus quis", "Deus quer", "Você foi escolhido", ele se identifica. "É a palavra que eu andava procurando…". Paulo toca no assunto quando escreve a Timóteo sobre os que procurariam outros mestres que diriam ou desejariam ter ouvido. (cf. Tm 4,-1-5). Sentir-se escolhido e eleito é outra coisa do que ser um no meio de bilhões. Esta singularização já levou muitas pessoas da grande para as pequenas comunidades onde são mais notadas e acolhidas.

O gigantismo nem sempre ajuda uma igreja. Não há ministros para cuidar de tanta gente. Equivale ao hipermercado com mais de 100 mil visitas diárias e número insuficiente de funcionários. A pessoa procura melhor atendimento. Isso tem acontecido com a Igreja católica, além de outras diferenças que levaram muitos fiéis a procurar igrejas menores onde se sentem menos número. Não é o dogma que as leva para lá. É a atenção e são as promessas e garantias de resultado que todos os dias são mostrados lá na frente ou na televisão. Vão para os templos onde a graça acontece e é mostrada.

Os católicos fazem o mesmo quando vão a lugares de peregrinações ou movimentos onde se sentem singularizados. “Você” e “Deus” e “Jesus” são as três palavras mais usadas por estes pregadores. Corresponde ao que estes fiéis queriam ouvir.

Convertem-se porque querem o melhor para si. Depois é que começam a querer o louvor de Deus e o melhor para os outros. Mas quando vem a dificuldade e este fiel que mudou de fé percebe que não aconteceu o melhor, a doença voltou, os problemas voltaram, a filha não mudou, o marido não mudou, ou voltam, vão procurar o mais novo pregador e a mais nova igreja que apareceu na televisão. É para lá que fazem romaria. Há um novo pregador bombando na mídia. E vão ouvi-lo porque sua religião é altamente personalizada da mesma forma que é sua fé. Mudam também o enfoque a partir do pregador em evidência. Se ontem era Jesus, depois era o Espírito Santo, agora é o Pai. Se ontem era a graça Universal, agora é o Poder Mundial. Se ontem era o “não sofra mais”, agora é o “não espere mais”. Decida!

Os nossos tempos, à mercê da cultura do indivíduo soberano, geraram milhões de migrantes da fé. Mudam com enorme facilidade e sem nenhum drama de consciência de um templo para o outro e de um caminho para o outro. E ouvem os pregadores a dizer que se não estão confortáveis num caminho devem buscar sua realização no outro porque Deus criou muitos caminhos para que o indivíduo exerça sua liberdade de escolha. Na maioria das vezes é o jeito de o pregador justificar por que ele mesmo mudou duas ou três vezes, trocou de igreja ou de grupo de espiritualidade e até fundou a própria, sempre dizendo que Deus queria a mais nova igreja.

“Você não está feliz onde está? Venha conosco!” É o que se ouve nesses púlpitos. Mas não há muita lógica, porque nunca se ouve dos mesmos pregadores: “Você não é está feliz conosco? Procure outra igreja”. Aí, não! Vir, pode, ir embora é abandonar o caminho certo! O marketing chega a ser deslavadamente cruel. “Deixar a outra igreja pode, deixar a nossa, nunca!”

Não se ensina que não há igreja nem religião perfeita, nem estradas perfeitas. Uma pode ser melhor do que a outra, mas sempre haverá buracos, empecilhos, barreiras. Aí depende muito do individuo ser capaz de se perdoar e perdoar a sua igreja que segundo sua avaliação errou para com ele não lhe dando o conforto que ele esperava. Perdoará a mais nova igreja quando ela também falhar? E ele, por acaso, não precisa pedir perdão à sua antiga e agora à sua nova igreja? As igrejas são pecadoras, mas o sujeito que muda de opção, quando as coisas não saem do seu jeito, não o é?

Contornar barreiras e seguir aquele caminho ou, decepcionado, voltar atrás porque não achou o que queria é o grande drama da conversão! Se foi opção verdadeira o convertido pensará nos outros e fará todos os sacrifícios possíveis para prosseguir no caminho de sempre. Se não foi opção pelos outros e sim por si mesmo, ele mudará e irá lá onde de um jeito ou de outros era protagonista e fará o que sempre sonhou fazer.

Mas no novo caminho, ao primeiro grande conflito, se converterá de novo. Ou deixara de praticar ou mudará outra vez e achará algum culpado pelo seu novo desânimo. Evidentemente. O problema nunca será ele. Mudou porque os outros não o acolheram ou respeitaram…

O perigo da meia conversão existe, como também existe o perigo da meia vocação, da meia promessa e do meio casamento. Todos eles se assemelham à meia virgindade. A história de todas as religiões coincide nesse aspecto. Os que ficam e perdoam sua igreja e os que se cansam dela e buscam outra que lhe fale mais ao coração. Os dogmas aparecem depois. As dúvidas contra sua própria igreja são alimentadas pelo pregador que deseja mais alguém em suas fileiras, sempre cuidadoso a não mostrar os podres da sua igreja. Lá tudo é graça, tudo é força, tudo é luz porque um novo tempo exige uma nova igreja! O marketing é bonito, mas nem sempre honesto!

A maioria muda pensando em si e sai pensando em si. Não havendo nem alteridade nem altruísmo, não haverá ascese, e não havendo ascese, foi apena meia conversão! Se o ego do fiel for outra vez desafiado ele não hesitará em mudar. Sua individualidade está acima de qualquer religião ou fé. Releia a segunda Carta de Paulo a Timóteo, 4,1-5. Já naquele tempo a alteridade andava em baixa!…

*Padre Zezinho é escritor, compositor e cantor. Congregação Dehonianos.

sábado, 23 de junho de 2012

SECA NO NORDESTE: O PIOR JÁ PASSOU



  •   
    A
    s secas continuam a ser um drama humano no sertão nordestino, onde o acesso à água e à alimentação permanece escasso. Os moradores do semiárido avaliam, no entanto, que as condições de vida hoje são bem melhores que as do passado.

    "Eu acho que umas dez secas já aconteceram comigo. Esta de hoje não está tão ruim porque tem mais ajuda (do governo) e tem estas cisternas para armazenar água", conta o agricultor José Raimundo da Silva, de 64 anos, de Salitre (CE).

    O sertanejo conta que sua pior seca foi a de 1993. "Fui obrigado a ir para São Paulo porque não tinha como sobreviver aqui. Eu larguei a família e fui pra São Paulo trabalhar por quatro meses", diz.

    A secretária nacional de segurança alimentar e nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), Maya Takagi, afirma que as famílias do semiárido "estão reagindo bem às adversidades" da seca.

    "A cada ano, o Brasil fica melhor preparado para enfrentar essa adversidade, que nós já sabemos que ocorre periodicamente", diz Takagi.

    "É uma situação muito diferente daquela das grandes secas de meados do século passado, quando populações inteiras migravam simplesmente porque não tinham condições de sobrevivência", acrescenta.

    O agricultor Manuel Francisco dos Santos, de 87 anos, ainda tem lembranças de uma das estiagens mais marcantes da história do Nordeste: a grande seca de 1932, quando o Estado do Ceará criou instituições, apelidadas de "currais do governo", para confinar os retirantes que ameaçavam se deslocar em massa para Fortaleza.

    POUCO AVANÇO
    Apesar da melhora na qualidade de vida das populações, o sertão tem grande parcela de responsabilidade no fraco desempenho dos índices sociais no Nordeste.

    A região ocupa as últimas posições em praticamente todos os indicadores sociais, como analfabetismo (20,7% no Nordeste contra média de 10,5% no Brasil), pobreza (42,1% da população contra 28% na media nacional), IDH (0,75 no NE e 0,82 no Brasil) e expectativa de vida (70,1 anos no NE e 73 na média do Brasil).

    O coordenador-geral do Centro de Assessoria e a Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não-Governamentais Alternativas (Caatinga), Paulo Pedro de Carvalho, diz que é essencial uma estratégia que pense o desenvolvimento sustentável do sertão no longo prazo, agora que as condições de vida melhoraram.

    "O sertão não é um problema para o Brasil. Ele tem de ser parte da solução", diz Carvalho.

    O sertão nordestino não se beneficiou do recente surto de desenvolvimento que vem ocorrendo na região, com a instalação de indústrias e o grande crescimento no comércio e no setor de serviços, diz.

    Para os moradores da região, os problemas comuns nas secas do passado - como saques, cenas de crianças subnutridas e levas de migrantes indo para as grandes cidades - não se repetiram na atual estiagem por causa dos programas de transferência de renda, principalmente o Bolsa Família.

    Em maio, o governo liberou também uma "Bolsa Estiagem" para complementar a renda de moradores das 170 cidades mais atingidas pela seca, como Salitre (CE).

    "Se essa seca estivesse acontecendo 15 anos atrás, agora já ia ter gente saqueando as cidades. Hoje as pessoas mais carentes e os agricultores que perderam suas safras estão se segurando através dos programas sociais", diz o prefeito de Salitre, Agenor Ribeiro.

    LEMBRANÇAS PIORES
    Os 1.133 municípios que integram oficialmente o semiárido brasileiro - semelhante à área do antigo "Polígono das Secas" - também têm algumas vantagens na concessão de créditos para a produção e na utilização dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

    "Nos outros tempos é que era mais difícil. Agora é muito diferente, tem aposentadoria", diz o agricultor José Francisco, de 79 anos.

    Durante os anos 1980 e 1990, antes da introdução dos programas de transferência de renda, eram as aposentadorias de trabalhador rural, concedidas aos 65 anos de idade, que sustentavam famílias inteiras em épocas de seca.

    Com quase oito décadas de vida no sertão, José Francisco se lembra de um tempo em que nem havia a aposentadoria rural, que só começou a ser criada no fim dos anos 1960. "(Minha pior seca) Foi a de 50. A gente plantou e cresceu bastante, mas depois morreu tudo."

    O agricultor Francisco Manoel de Souza, de 72 anos, também tem as secas dos anos 1950 como as piores de sua memória.

    "A gente chegou a passar fome mesmo. Não tinha nem estrada, então mesmo que tivesse dinheiro não tinha como conseguir comida", recorda. "Hoje é moleza, em vista de como eu fui criado."


Colaborou João Fellet, de Brasília

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CONTROLE DA ANSIEDADE



Fonte: 
 Núcleo Educacional Científico

A
 ansiedade significa um estado inquieto, de desconforto e apreensão, diante de algum evento ainda imaginário, que possa vir a acontecer. Imaginário, sim, pois se trata de algo que sentimos perante um fato ainda não concretizado – na verdade, nós o antecipamos. Essa sensação pode se transformar em um distúrbio quando fica crônica e tende a se concentrar em questões da vida real, como problemas no trabalho, nas relações, nas finanças ou na saúde, os quais, dessa maneira, passam a ser encarados como perigosos ou ameaçadores para nossa segurança e bem-estar. Além disso, costuma se agravar com as pressões do cotidiano, a exemplo de trânsito, trabalho, exigências familiares, relacionamentos interpessoais, situação econômica, perspectivas inseguras do amanhã, velhice e doença. Os sintomas comuns da ansiedade são indisposição, inquietação e tensão nervosa, assim como insônia, irritabilidade, dificuldade de concentração e sobressaltos. Já os sinais físicos incluem batimentos cardíacos rápidos, mãos e pés frios, respiração ofegante, tensão muscular, tremores, depressão e fadiga crônica.

COMO CONTROLAR A ANSIEDADE?
Quando você se sentir ansioso por razões obscuras, pare e pense com crítica. O primeiro passo para assumir o controle de situações que causam ansiedade é perguntar a si mesmo do que está com medo. Fazer essa indagação amplia nossa consciência e dá clareza para começarmos a resolver o problema.

Muitas pessoas se vêem às voltas com um pouco de ansiedade todos os dias. Os médicos sentem-se ansiosos antes de entrar em uma cirurgia, os advogados, antes de comparecer a uma audiência, os professores, antes de dar uma aula e mesmo quem está prestes a viver um momento de alegria e felicidade pode ficar muito agitado – por exemplo, alguém que vai se casar. Tudo isso é ansiedade de preparação, ou seja, o medo de fracassar e de não dar conta do desafio. Em intensidade moderada, contudo, essa sensação é positiva porque ajuda o indivíduo a se preparar para dar o melhor de si. Por outro lado, quando elevado, o grau de ansiedade impede a ação diante de algo que soa como ameaçador ou desafiador. Algumas pessoas, por terem autocrítica exacerbada, não se aceitam e, por conseguinte, preocupam-se permanentemente com a possibilidade de os outros também não as aceitarem. Dessa forma, receiam o tempo todo estar sendo julgadas por alguém. Reduzir a crítica e moderar o medo de entrar em cena, portanto, podem ser um bom começo.

Convém acrescentar que muita gente sofre de ansiedade crônica sem se dar conta disso, simplesmente porque não se observa, não se percebe e não tem consciência de si mesma. Assim, procure entrar em contato com você, ouvir seus pensamentos e prestar atenção a seus sentimentos. Da mesma maneira, aceite quem é, assuma a responsabilidade por sua vida e esteja seguro de que está caminhando na direção acertada para sua vida. Para que sejamos nós mesmos, não precisamos estar inteiramente isentos da ansiedade, mas, pelo menos, devemos saber o que nos paralisa e nos sentir livres para modificar o que nos ameaça.

A pessoa livre aceita a responsabilidade tanto pelo que há de bom como pelo que há de mau em sua vida. Está consciente de sua própria vulnerabilidade. Não desperdiça tempo e energia com coisas que não podem ser modificadas. Apenas define suas metas e trabalha para atingi-las. E uma das mais importantes metas da vida é você se familiarizar consigo mesmo de uma maneira positiva, aceitando suas limitações.

O fato é que cada um de nós é o construtor do próprio futuro. Assim, se você utilizar seus melhores materiais e as ferramentas mais adequadas nessa construção, o futuro será bastante promissor e nada haverá para temer. A simples disposição de buscar descobrir o que existe de melhor em você já reduz a ansiedade. Mãos à obra e boa empreitada!

Este material foi elaborado pelo Fleury, tendo caráter meramente informativo. Não deve ser utilizado para realizar autodiagnóstico ou automedicação. Em caso de dúvidas, consulte seu médico.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

AVANÇO NO TRATAMENTO DA HEPATITE C




A
 infecção crônica pelo vírus da Hepatite C (VHC) é um importante problema de saúde pública, com prevalência mundial estimada em 2,2%, ou cerca de 170 milhões de infectados, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Para ter uma idéia de magnitude, a doença é responsável por 70% das hepatites crônicas, 40% dos casos de cirrose hepática em fase terminal e 60% dos casos de câncer de fígado.

Os estudos nacionais que avaliaram a exposição da população ao VHC demonstraram que 1,38% dos brasileiros já tiveram contato prévio com esse vírus. A transmissão ocorre por exposição de qualquer natureza a sangue contaminado, ou de mãe para o filho, durante a gestação e o parto.

É importante ressaltar que os exames para diagnóstico da infecção estão disponíveis há menos de 20 anos, logo, todos os indivíduos que receberam transfusão sanguínea, fizeram hemodiálise ou outros procedimentos hospitalares invasivos antes de 1993 estão sob risco de apresentar a doença.

Procedimentos odontológicos e tatuagens sem o devido cuidado de esterilização de instrumental, e o compartilhamento de agulhas e seringas, materiais de manicure e outros objetos cortantes são também fatores de risco, independentemente da época da exposição.

Nesse contexto, e por ocasião do Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais, celebrado em 28 de julho desde 2009, o Ministério da Saúde brasileiro tornou pública uma ótima notícia: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) licenciou, no último dia 25 de julho, um novo medicamento para o tratamento de hepatite C crônica – o boceprevir.

Trata-se de uma droga capaz de impedir que o vírus se multiplique no organismo da pessoa infectada. A droga foi desenvolvida para ser usada em associação com a atual terapia padrão – baseada em interferon peguilado (Peg-IFN) e ribavirina – para o tratamento de indivíduos infectados pelo subtipo 1 do vírus.

Os resultados dos estudos que validaram o boceprevir demonstraram que a terapia contendo esse medicamento é mais eficaz para a erradicação da infecção, tanto no tratamento inicial quanto em pessoas que já tiveram falha previamente à terapia padrão. Além disso, a adição desse medicamento ao esquema permite períodos mais curtos de tratamento: atualmente, a terapia padrão é feita por 48 semanas; dependendo da velocidade com que cada paciente responder à medicação esse tempo pode ser reduzido para 24 semanas nos que estão sendo tratados pela primeira vez, ou 36 semanas naqueles que têm história de falha prévia.

A proporção de pacientes que passaram a apresentar carga viral negativa para hepatite C com o uso de boceprevir foi praticamente o dobro dos insatisfatórios 40% que conseguem esse sucesso com Peg-IFN e ribavirina.

Estima-se que, no Brasil, 1,5 milhão de pessoas sejam portadoras crônicas do VHC. Entretanto, apenas 12 mil estão em seguimento ou tratamento. Esse dado chama atenção para o grande contingente de portadores que não têm acesso ao diagnóstico. Diante da maior probabilidade de sucesso do tratamento com a nova droga disponível, é preciso um esforço concentrado dos médicos e das pessoas que já se expuseram a risco para detectar as infecções ainda não diagnosticadas.

A Unilab oferece testes indispensáveis para o diagnóstico de hepatite C, que permitem a confirmação da infecção crônica, a identificação do genótipo viral e monitoramento da resposta ao tratamento.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O QUE É MELHOR PARA OS OSSOS



Fonte: 
 Revista Seleções Reader's Digest


P
rimeiro, as ameixas pretas ganham nome novo (são ameixas secas, por favor); agora, causam um benefício antes desconhecido: são boas para os ossos. Bahram H. Arjmandi, nutricionista e pesquisador da Universidade do Estado da Flórida, explica que mulheres na meia-idade que comeram dez ameixas pretas por dia reduziram substancialmente a perda óssea. Se dez parece muito, Arjmandi afirma que três por dia já fazem diferença e acrescenta que as ameixas pretas são a melhor fruta para os ossos. Como as mulheres podem perder até 20% de massa óssea nos sete anos posteriores à menopausa, essa é uma boa notícia.

É mais bem-vinda ainda, pois, recentemente, a esperança em outro remédio natural se frustrou. Os suplementos de soja nada fizeram pelos ossos de mulheres na menopausa que tomaram uma dose maciça deles durante dois anos (também não reduziram os fogachos). Portanto, coma tofu se gosta, mas para cuidar dos ossos comece a beliscar ameixas pretas. A menos que a ideia lhe pareça antiquada. Nesse caso, prefira ameixas secas.

terça-feira, 19 de junho de 2012

AUDIÊNCIA DEBATERÁ GERAÇÃO DE EMPREGOS DURANTE A COPA


Agência Câmara de Notícias

Comissão também vai verificar se recrutamento de voluntários pela FIFA está de acordo com a legislação trabalhista brasileira e com a Lei do Serviço Voluntário.

A
 Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realizará audiência pública nesta terça-feira (19) para discutir a geração de empregos durante a Copa do Mundo de 2014.

A iniciativa do debate é do deputado Laércio Oliveira (PR-SE). Ele afirma que, segundo estudo do Ministério do Esporte, a Copa do Mundo vai gerar 330 mil empregos permanentes e 380 mil temporários. Pela estimativa do estudo, somente o governo investirá cerca de R$ 25 bilhões em mobilidade urbana, construção de estádios, aeroportos e portos.

Oliveira questiona, no entanto, a previsão da Federação Internacional de Futebol (FIFA) de abrir 18 mil vagas para serviço voluntário. “Pessoas que irão trabalhar cerca de dez horas diárias, recebendo apenas uniformes e alimentação.”

“O serviço voluntário tem nexo causal com o bem comum, em que instituições, normalmente do terceiro setor e sem fins lucrativos, são movidas principalmente pela motivação pessoal. Não me parece que os interesses em jogo em uma Copa do Mundo, que movimenta bilhões de dólares, possam ser enquadrados no serviço voluntário nos termos da Lei 9.608/98”, contrapõe Oliveira.

Para o deputado, é preciso apurar se o recrutamento de voluntários pela Fifa configura ou não um artifício para evitar o pagamento de mão de obra e de direitos trabalhistas.

Foram convidados:
- o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê
Organizador Local (COL) da Copa do Mundo FIFA 2014, José Maria Marin;
- o secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luiz Manuel Rebelo Fernandes;
- a secretária de Inspeção do Trabalho do Ministério do Trabalho, Vera Albuquerque;
- o representante do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços e de Trabalho Temporário de São Paulo (Sindeprestem) Edson Belini;
- o representante do Sindicato dos Empregados nas Empresas Prestadoras de Serviços e de Trabalho Temporário de São Paulo (Sindeepres) Amâncio Luís Coelho Barker;
- o presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), José Calixto Ramos.

A reunião será realizada às 14h30, no Plenário 10 da Câmara dos Deputados.