terça-feira, 28 de agosto de 2012

CONHEÇA AS 10 PIORES CIDADES DO MUNDO PARA VIVER



L
ocalizadas, em sua grande maioria, na África e Ásia, as piores cidades do mundo são, em geral, grandes metrópoles violentas, com alta densidade populacional, altos índices de criminalidades, congestionamento, poluição, baixa educação e cultura, de acordo com o levantamento divulgado pela Unidade de Inteligência da revista britânica The Economist.

A publicação elaborou um estudo com 140 cidades ao redor do mundo e determinou quais delas são as melhores para se viver.As cidades foram avaliadas em 30 fatores divididos em cinco áreas: saúde, violência e estabilidade, educação, infraestrutura e, por fim, meio ambiente e lazer.

Conforme estes critérios, a cidade ideal seria média, com baixa densidade populacional, com um bom leque de atividades recreativas, boa infraestrutura e baixos índices de criminalidade. Ao contrário das cidades que você irá conhecer a seguir.

RANKING DAS PIORES CIDADES DO MUNDO

10ª - Abidjã (Costa do Marfim)
Maior cidade da Costa do Marfim, Abidjã é uma espécie de "São Paulo” piorada do país. A metrópole concentra a base econômica e o maior contingente populacional (4,7 milhões de habitantes) da Costa do Marfim. Altos índices de criminalidade, violência extrema, abuso de poder e corrupção, além de taxas elevadas de consumo de cocaína entre os jovens tornam a cidade uma péssima opção para se viver.

9ª - Teerã (Irã)
Já se passaram quase 20 anos desde que os Paralamas do Sucesso compuseram a canção "Teerã” (1986). No entanto, a letra que questiona "Por quanto tempo ainda vamos ter/Nas noites frias e nas manhãs/Imagens de dor/Em rostos marcados/Pequenos demais pra se defender” continua atual. Claro, a cidade não convive mais com os bombardeios diários da Guerra Irã-Iraque. Porém, a violência ainda está presente na vida dos iranianos. Falta de liberdade de expressão, desrespeito aos direitos humanos e repressão estatal, além dos "comuns” problemas de poluição e congestionamento completam o quadro da nona posição do ranking.

8ª - Duala (Camarões)
A maior cidade de Camarões acumula baixos índices de saúde, cultura e educação. Apesar de possuir um toque rural, como não poderia faltar no Top 10 das piores cidades para se viver, Duala possui ainda problemas crônicos de congestionamento e poluição. Em 2009, a cidade foi considerada a "mais cara” da África e a 27ª em todo o mundo, pela consultoria Mercer.

7ª - Trípoli (Líbia)
Antes considerada uma das cidades mais ricas e modernas do continente africano, não é preciso muito esforço para descobrir por que Trípoli figura na sétima posição entre as 10 piores cidades do mundo para se viver. Desde quando os rebeldes começaram a revolta contra o ex-ditador Khadafi, além de ter os principais prédios públicos, escolas e hospitais destruídos, a segunda maior cidade líbia passou a conviver com a violência e a tensão. Para piorar o quadro, a população enfrenta ainda a escassez de água.

6ª - Carachi (Paquistão)
Com o melhor índice de educação no Top 10 das piores cidades, o que torna Carachi uma cidade indesejável é a violência. A capital financeira do Paquistão, volta e meia vira palco de atentados. Tão populosa quanto São Paulo, com quase 16 milhões de habitantes, Carachi sofre com a corrupção e a burocracia. Na cidade, existe até mesmo um mercado negro de água potável, escassa na região.

5ª - Argel (Argélia)


O grande gargalo da capital da Argélia é justamente a infraestrutura. A cidade enfrenta diversos problemas sociais, principalmente relacionados a habitação e ao desemprego.




4ª - Harare (Zimbábue)
Considerado o pior lugar do mundo para viver desde 2009 pelo ranking, este ano Harare conseguiu subir de posição. Infelizmente, a proeza se deu devido à piora das três últimas cidades do ranking, e não da melhoria de Harare, que continua sofrendo com ausência de serviços públicos de saúde e de transporte, além da escassez energia e água.

3ª - Lagos (Nigéria)
A segunda maior cidade africana possui uma desigualdade latente. Rica em petróleo, Lagos atrai cerca de 600 mil imigrantes anualmente oriundos de todo o continente. O problema é que a cidade, que possui 40% do território imerso sob a água, não consegue absorver a demanda e garantir a infraestrutura necessária para toda a população. O resultado pode ser visto, por exemplo, no sistema de saneamento precário, que não cobre nem metade dos habitantes. Além disso, a eletricidade funciona apenas algumas horas no dia.

2ª - Porto Moresby (Papua-Nova Guiné)
A segunda pior cidade do mundo para se viver acumula altos índices de pobreza, criminalidade, acesso restrito à saúde e uma cultura de gangues que dissemina ainda mais a violência em Port Moresby. A capital de Papua-Nova Guiné é uma das exceções do ranking em termos de superpopulação, mas isso não diminui a ausência de infraestrutura da cidade e a alta taxa de desemprego.

1ª - Dacca (Bangladesh)
Para ganhar o troféu de pior cidade do mundo para se viver, Dacca reuniu praticamente todos os itens ruins das cidades acima mencionadas. Péssima qualidade do transporte público, violência, altas taxas de criminalidade e ainda enfrenta sérios problemas de poluição. A coleta do lixo é quase inexistente, a água, proveniente dos rios cheios de lixo, é contaminada, e o sistema educacional público foi classificado pelo levantamento como "intolerável”.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

CESPE/UNB DIVULGA LOCAIS DA PROVA DO TJ/AL



O
s locais e horários das provas do concurso público destinado à contratação de servidores para o quadro efetivo do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE ALAGOAS, a ser realizado no domingo, dia 2 de setembro, em Maceió, já estão disponíveis no site da Cespe/UnB.

No Site da CESPE/UNB os candidatos que se inscreveram para as 172 vagas de ANALISTA JUDICIÁRIO ESPECIALIZADO, AUXILIAR JUDICIÁRIO e TÉCNICO JUDICIÁRIO devem digitar seu número de CPF e senha, disponibilizada no momento da inscrição, para ter acesso ao local das provas. (clique aqui)

No dia 02 de setembro, os inscritos deverão comparecer ao local designado para a realização das provas com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE UMA HORA DO HORÁRIO FIXADO PARA O SEU INÍCIO, munido de CANETA ESFEROGRÁFICA DE TINTA PRETA, FABRICADA EM MATERIAL TRANSPARENTE, do comprovante de inscrição e do DOCUMENTO DE IDENTIDADE ORIGINAL.

domingo, 26 de agosto de 2012

A POBREZA COMO NÃO APROPRIAÇÃO NA REGRA DE SANTA CLARA


Frei Fábio Cesar Gomes

O
 título do capítulo oitavo da Regra de Santa Clara: “Que as irmãs de nada se apropriem, sobre o pedir esmolas e sobre as irmãs doentes”, anuncia os três temas fundamentais que nele são tratados: a não apropriação, a esmola e enfermidade das irmãs. Trata-se de temas que estão profundamente interrelacionados, como tentaremos demonstrar ao logo deste artigo. Aliás, todos os temas da Regra Clariana estão muito interligados, uma vez que ela foi redigida como um texto unitário, somente posteriormente divido em doze capítulos.

De fato, percebemos uma relação muito forte entre este e o capítulo sexto que nos falava do privilégio da pobreza e que, segundo a bela expressão de Frei Orlando Bernardi, representa o “coração de Clara” (cfr. Comunicações, junho 2012, p.282-283). Nele, Clara convocava todas as irmãs a observar inviolavelmente a santa pobreza até o fim, não aceitando “nem ter posse ou propriedade nem por si, nem por pessoa intermediária, e nem coisa alguma que possa com razão ser chamada de propriedade, exceto aquele tanto de terra requerido pela necessidade para o bem e o afastamento do mosteiro” (RegCl 6,12-14).

Acreditamos, porém, que no capítulo oitavo, Clara nos diga alguma coisa a mais a propósito da sua concepção de pobreza, uma vez que não fala apenas de não ter propriedades, mas, de não se apropriar de nada: “nem casa, nem lugar, nem coisa alguma” (RegCl 8,1). De fato, a não apropriação de nada diz respeito a uma disposição interior de pobreza que, como tal, constitui a condição prévia para qualquer forma de manifestação da mesma. Nisso consiste aquilo que Clara chama de altíssima pobreza (cfr. RegCl 8,4), a pobreza de Cristo, pois significa assumir a mesma atitude Daquele que “não se apegou à Sua igualdade com Deus, mas, esvaziou-se a si mesmo” (Fl 2,6-7).

Neste sentido, Clara demonstra estar em grande sintonia com aquilo que Francisco chama de sine proprio, ou seja, com uma compreensão de pobreza que não se reduz à não propriedade de alguma coisa, mas, que consiste em libertar o coração de todo e qualquer tipo de apego, como fica muito evidente em uma das suas admoestações: “Vive retamente sem nada de próprio aquele servo de Deus que não se ira nem se perturba por qualquer coisa” (Adm 11,3).

Tal compreensão de pobreza, por sua vez, apoia-se naquela consciência muito clara de Francisco de que todo bem pertence fundamentalmente a Deus, “o bem pleno, todo o bem, o bem total, verdadeiro e sumo bem, o unicamente bom” (RegNB 23,9). A nós, cabe reconhecer que todos os bens Lhe pertencem e Lhe restituir tudo pelo exemplo e pelas palavras (cfr. RegNB 17,17; Adm 7,4). E é justamente aqui que percebemos um nexo interessante do tema da não apropriação com os outros temas tratados no capítulo oitavo da Regra de Santa Clara: a esmola e o cuidado das enfermas.

De fato, se tudo pertence a Deus, então, precisamos receber tudo Dele, dependemos Dele em tudo. Tal dependência de Deus em tudo, até mesmo para comer, manifesta-se concretamente através do pedir esmola, ou seja, da prática da mendicância. Daí entende-se porque a Regra prescreve que as Irmãs, “como peregrinas e forasteiras neste mundo, servindo ao Senhor na pobreza e na humildade, mandem pedir esmola confiadamente, e não precisam ficar com vergonha, porque o Senhor se fez pobre por nós neste mundo” (RegCl 8,2-3). Aqui é interessante notar que Clara não fala em pedir esmola como Francisco (cfr. RegB 6,3; RegNB 9,3), mas, em mandar pedir esmola, pois, em virtude da observância da clausura, tal prática era delegada pelas irmãs a alguns frades, os chamados esmoleres.

O mandar pedir esmola, porém, não eximia as Irmãs do trabalho manual que, não por acaso, foi abordado no capítulo anterior da Regra (cfr. RegCl 7). Deste modo, podemos dizer que a prática da esmola em Clara não substitui o trabalho manual, mas, tal como em Francisco, o pressupõe: “Os que não sabem trabalhar aprendam, não pelo desejo de receber o salário do trabalho, mas por causa do exemplo e para afastar a ociosidade. E quando não nos for dado o salário, recorramos à mesa do Senhor, pedindo esmolas de porta em porta” (Test 21-22).

Porém, a situação privilegiada em que cada irmã pode experimentar a sua dependência radical de Deus e, portanto, não apropriar-se de nada, é aquela da enfermidade, ou seja, quando encontra-se enferma, não firme, fragilizada. Nesta situação, a enferma é convidada a colocar em Deus a segurança (firmeza) da própria vida, confiando-se aos cuidados das suas irmãs e manifestando-lhes as próprias necessidades (cfr. RegCl 8,15). Também para as outras irmãs, a enfermidade de uma delas torna-se ocasião para exercitarem a não apropriação da própria vontade, cuidando da enferma não de qualquer modo, mas, colocando-se no seu lugar, servindo-a “como gostariam de ser servidas, se tivessem alguma doença” (RegCl 8,14).

Nos nossos Fóruns Provinciais evidenciamos várias das nossas fragilidades pessoais e institucionais, diante das quais nem sempre temos respostas imediatas e soluções fáceis. Mais do que nos angustiarmos e perturbarmos por causa delas, a reflexão de Clara sobre a pobreza como não apropriação parece nos convidar a renunciarmos a toda e qualquer pretensão de autossuficiência, reconhecendo, em todas estas situações, a nossa radical necessidade da graça de Deus e a nossa fundamental dependência uns dos outros.

sábado, 25 de agosto de 2012

CONSELHEIRO DO CNJ DEFENDE CELERIDADE NO JULGAMENTO DE AÇÕES DE IMPROBIDADE E CORRUPÇÃO

Gilberto Valente Martins
Agência CNJ

 O
 conselheiro do CNJ Gilberto Valente Martins defendeu, durante o 60° Encontro dos Corregedores Gerais da Justiça dos Estados e do Distrito Federal (ENCOGE), realizado em Maceió (AL), prioridade no julgamento de ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública, de forma a garantir solução mais célere e eficiente para esses casos. “Se enfrentarmos a corrupção e ações de improbidade de forma firme e rápida evitaremos que organizações criminosas se instalem e prosperem no Brasil”, afirmou o conselheiro.

Martins conclamou os membros do Judiciário a definirem uma agenda positiva de enfrentamento a estas ações. Ele pediu aos corregedores dos tribunais de justiça que cobrem dos juízes de primeiro grau maior agilidade na apreciação e julgamento de processos dessa natureza. Segundo ele, hoje a quantidade de fases recursais admitidas no processo penal faz com que o acusado com um bom advogado consiga arrastar por 10 ou 15 anos o andamento de um processo na Justiça. Nos casos de improbidade administrativa, um processo chega a tramitar por cerca de seis anos apenas na primeira instância, criticou Martins.

“Precisamos definir uma política nacional para acompanhar e cobrar dos magistrados maior celeridade nesses processos, que muitas vezes levam anos para serem apreciados”, manifestou o conselheiro. Para ele, esse é o primeiro passo para combater as organizações criminosas, que quase sempre contam com a participação de agentes públicos. “Muitas organizações criminosas hoje conseguem ganhar força por conta da ineficiência do Estado brasileiro em enfrentar o problema”, afirmou.

SEGURANÇA
Na palestra proferida para os corregedores, Gilberto Martins salientou ainda a importância de se garantir a proteção necessária para os magistrados que julgam casos envolvendo organizações criminosas. Ele destacou o avanço obtido com a Lei 12.694, aprovada em julho deste ano, que permite à Justiça formar um colegiado de juízes para decidir sobre qualquer ato processual relativo a crimes praticados por organizações criminosas. No entanto, criticou o artigo da norma que confere à polícia judiciária a atribuição de decidir sobre a necessidade ou não de determinado juiz contar com segurança reforçada ou especializada, ponto este considerado um retrocesso pelo conselheiro.

MANDADOS DE PRISÃO
No final da tarde da quinta-feira (23/8), o juiz-auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Erivaldo Ribeiro, que também participou do 60º Encoge, pediu aos corregedores estaduais de tribunais que ainda não estão conectados ao Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), que promovam essa integração. O banco, coordenado pelo CNJ, começou a vigorar no início deste ano e reúne informações sobre os mandados de prisão pendentes de cumprimento no país.

Além de conferir transparência, o BNMP facilita a execução dos mandados pelos operadores de segurança pública, pois permite a prisão de procurados a partir da certidão expedida pela Internet. “Nunca houve um banco de dados confiável sobre a quantidade de mandados pendentes de cumprimento no Brasil. Por isso a importância de os tribunais firmarem parcerias com as polícias locais, de forma a garantir a integração ao sistema”, destacou Ribeiro. Há atualmente no sistema mais de 87 mil mandados de prisão aguardando cumprimento. 

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

MONTADORAS PREPARAM PROMOÇÕES DE VEÍCULOS COM IPI REDUZIDO



A
s montadoras de automóveis preparam promoções para sábado e domingo (dias 25 e 26). Em tese, é o último fim de semana em que elas ainda terão redução no IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados. O corte, feito pelo governo em maio, está previsto para acabar em 31 de agosto.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo “ainda” não avaliou se vai estender a redução do IPI por mais alguns meses. O vice-presidente da associação de montadoras, Anfavea, Luiz Moan, disse que não conta com a prorrogação do benefício.

Em outras ocasiões, o governo já prorrogou prazos de isenções. A Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) vem se manifestando a favor da prorrogação. Os dados da Fenabrave mostram que, em julho, houve um aumento de 3,15% nas vendas de veículos no país, na comparação com junho.

O IPI dos carros nacionais 1.0 caiu de 7% para zero. Carros nacionais (ou com um certo percentual de peças brasileiras) até 2.0 tiveram redução de IPI de 11% para 5,5% (flex) e de 13% para 6,5% (a gasolina).

A ideia foi estimular as vendas e a economia, para enfrentar a crise global. Em contrapartida, as fábricas de carros se comprometeram a não demitir funcionários.

Também foi anunciada em maio a redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) no crédito para pessoa física, de 2,5% para 1,5%, reduzindo as prestações para comprar um carro novo.

OTIMISMO
Para alguns economistas, o consumidor não precisa correr às concessionárias, acham que os preços não devem mudar, até por causa da concorrência entre as montadoras.

É provável que as montadoras realizem campanhas para atrair clientes sob o argumento de que eles terão a “última chance” de comprar carros a preço mais baixo.

FINANCIAMENTO
Para o economista Ayrton Fontes, apesar das vantagens alardeadas pelas montadoras, apenas os consumidores de alta renda foram realmente beneficiados pela redução de IPI.

“A classe média emergente, que vinha mantendo o mercado aquecido, não está comprando carro. As exigências estão muito altas, e só quem tem condições de dar uma boa entrada consegue comprar”, afirma.

Segundo Fontes, as concessionárias de fato estão oferecendo financiamento com juros próximos a zero, mas só para quem tem pelo menos 40% do valor do carro para dar de entrada.

Entre as exigências, está ainda, muitas vezes, estabilidade no emprego e propriedade de imóvel. Os parcelamentos, que antes costumavam chegar a 60 meses, raramente passam de 24 agora.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

GOVERNO LIBERA R$ 10 MILHÕES PARA MINIMIZAR OS EFEITOS DA SECA EM ALAGOAS



O
 Estado de Alagoas recebeu, na segunda-feira (20), na conta única do Estado, um montante de 10 milhões de reais para minimizar os efeitos da estiagem que, este ano, atingiu 36 municípios, principalmente na região do Alto Sertão. Os recursos foram creditados pelo Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil.

Os recursos foram disponibilizados para ações emergenciais de socorro e serão utilizados na contratação de máquinas para limpeza de barreiros e compra de bagaço de cana e milho para o consumo animal. O objetivo é beneficiar cerca de 200 mil pessoas, incluindo os pequenos produtores que tiveram prejuízos com o prolongamento da seca este ano.

O anúncio do crédito foi feito durante reunião extraordinária do Comitê de Combate aos Efeitos da Seca, realizada na Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário. Criado pelo governador Teotônio Vilela Filho com a finalidade de coordenar e fiscalizar ações emergenciais, estruturantes e de apoio ao agricultor e ao pecuarista, o comitê reúne-se semanalmente para avaliar o encaminhamento dos planos de trabalho.

O secretário-executivo da Defesa Civil estadual e membro do comitê, coronel Gilson Romeiro, informou que, no próximo dia 30 de agosto, toda a estrutura do comitê – que se reúne na Sala de Situação da Secretaria Estadual de Agricultura – será transferida para Santana do Ipanema, no Alto Sertão alagoano.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

COMEÇA HOJE EM MACEIÓ O ENCONTRO NACIONAL DE CORREGEDORES DA JUSTIÇA



C
omeça hoje o 60° ENCONTRO NACIONAL DO COLÉGIO DE CORREGEDORES GERAIS DA JUSTIÇA (ENCOGE), que acontece até o próximo sábado, dia 25 de agosto, no Hotel Ritz Lagoa da Anta, na cidade de Maceió.

O corregedor do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador James Magalhães de Medeiros é o anfitrião do evento, que vai reunir corregedores de todo o Brasil, além de autoridades do Poder Judiciário, como a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedora nacional, Eliana Calmon.

O Encoge tem como objetivo estimular a troca de experiências entre as Corregedorias do país e discutir alternativas para garantir celeridade na prestação jurisdicional. A 60° edição do evento terá como tema “A Corregedoria do século XXI”. Nesse Encoge serão abordadas as metas de nivelamento recomendadas pela Corregedoria Nacional de Justiça, além da autonomia financeira e estrutural para as Corregedorias Estaduais.

MINISTRA ELIANA CALMON
A ministra Eliana Calmon, participa da Plenária sobre as metas de nivelamento da Corregedoria Nacional, oportunidade que será agraciada com uma comenda.

MINISTRO HUMBERTO MARTINS
O 60° Encoge também contará com a presença do ministro alagoano Humberto Martins, que vai proferir a palestra “Da efetividade da Decisão Judicial”.

TEMAS
Temas como a agenda legislativa do Poder Judiciário, “A estrutura do Judiciário para o enfrentamento das organizações criminosas” e a “Saúde dos magistrados” serão discutidos durante o evento.

 “Precisamos discutir o modelo de Corregedoria ideal para atender as novas demandas da população. Outros membros da atual diretoria do Colégio de Corregedores já realizaram o Encoge e agora é nossa vez. A Comissão formada por servidores da Corregedoria está empenhada na organização do evento”, ressaltou o Corregedor James Magalhães de Medeiros.

PROGRAMAÇÃO
DO 60º ENCOGE
LOCAL: HOTEL RITZ LAGOA DA ANTA

22 DE AGOSTO (quarta-feira)
18h -19h:
Credenciamento

19h30min – 21h:
Solenidade de Abertura com o Pronunciamento de abertura: Ministra Eliana Calmon – Corregedora Nacional de Justiça e Apresentação do Coral do Poder Judiciário

21h:
Coquetel de Abertura

23 DE AGOSTO (quinta-feira)
8h45min – 9h:
Abertura – Vídeo Institucional (a definir)

9h-10h:
Palestra da Ministra Eliana Calmon – Corregedora Nacional de Justiça. Tema livre.

10h-10h30min:
Entrega de Comenda à Ministra Eliana Calmon

10h30min-11h30min:
1ª Plenária sobre a Temática “Metas de nivelamento da Corregedoria Nacional de Justiça”.

11h30min – 12h:
Apresentação das conclusões concernentes ao I e II Encontros da Comissão de Tecnologia do ENCOGE.

12h -14h:
Almoço

14hmin – 14h40min:
Palestra do Conselheiro Bruno Dantas Nascimento – CNJ. Tema: “AGENDA LEGISLATIVA DO PODER JUDICIÁRIO”.

14h40min – 14h50min:
Intervalo

14h50min – 16h20min:
Reunião em grupo para discussão sobre o tema apresentado na 1ª Plenária.

16h20min – 17h:
Apresentação das conclusões sobre os temas apresentados na 1ª Plenária.

17h15min:
Encerramento do dia.

20h:
Jantar – Livre

24 DE AGOSTO (sexta-feira)
8h-9h:
Abertura-Vídeo Institucional/Apresentações das Corregedorias
(a definir)

9h – 9h40min:
Palestra do Conselheiro Gilberto Valente Martins – CNJ. Tema: “A ESTRUTURA DO JUDICIÁRIO PARA O ENFRENTAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS E A SEGURANÇA DO MAGISTRADO”.

9h40min – 10h40min:
1ª Plenária sobre a temática: “A Saúde de Magistrados e Servidores”.

10h40min – 12h10min:
Reunião em grupo para discussão sobre o tema apresentado na Plenária.

12h -14h:
Almoço

14h – 15h40min:
Palestra do Ministro Humberto Eustáquio – STJ. Tema: “DA EFETIVIDADE DA DECISÃO JUDICIAL”.

15h40min – 16h40min:
Conclusões (Ata e Carta)

20h:
Jantar – Palácio Floriano Peixoto (Sede do Governo)

25 DE AGOSTO (sábado)
9h:
Encerramento do evento.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

BRASILEIRO JÁ PODE TIRAR O CPF NA INTERNET


A
 Receita Federal do Brasil  disponibiliza o serviço gratuito de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) pela internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br, link "Inscrição CPF Internet", 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive nos feriados.

O pedido de inscrição CPF pela internet consiste no preenchimento de formulário eletrônico especifico, com os seguintes dados do solicitante: nome, data de nascimento, título de eleitor, sexo, nome de mãe, naturalidade, endereço, telefone fixo e celular.

Ao final da solicitação de inscrição efetivada com sucesso, será gerado, automaticamente, o número de inscrição no CPF e o "Comprovante de Inscrição no CPF". O solicitante deverá anotar esse numero ou imprimir o comprovante. Este documento poderá ser impresso de imediato ou, posteriormente, quantas vezes forem necessárias, sem qualquer ônus para o solicitante.

Apenas nos casos em que haja inconsistência nos dados informados pelo solicitante que impossibilite a efetivação de sua inscrição, ele será devidamente orientado a dirigir-se a unidade de atendimento das conveniadas (ECT, BB e CEF) para fins de proceder à solicitação de inscrição no CPF.

A Inscrição CPF Internet não acaba com os canais tradicionais de atendimento CPF, realizados pela ECT, BB e CEF. Desse modo, a pessoa física que possuir título de eleitor poderá solicitar sua inscrição no CPF tanto pela internet quanto por intermédio dessas entidades conveniadas.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

BRASIL VAI GASTAR R$ 1,170 BILHÃO COM SEGURANÇA DA COPA



O
 plano de segurança da Copa do Mundo de 2014 será dividido em 15 áreas temáticas que vão custar R$ 1,170 bilhão ao governo federal, dos quais três quartos para a compra de equipamentos e o restante para o custeio do sistema. A criação da comissão que vai redigir o plano ficou decidida na segunda reunião entre secretários de Segurança Pública dos estados-sede do evento e a Secretaria Extraordinária para Segurança de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça.

As novas tecnologias e equipamentos de segurança que serão usados na Copa de 2014 e na Copa das Confederações em 2013 também foram discutidos na reunião. Entre os equipamentos que vão integrar os centros de comando e controle (regionais e móveis), haverá dispositivos de imageamento aéreo (realização de fotografias terrestre a partir de um avião, visando à realização de fotomapas, entre outras aplicações) e plataformas de observação. 

Serão implantados 14 centros de comando e controle, dois nacionais - com sedes em Brasília e no Rio de Janeiro - e 12 nas nove capitais que receberão jogos. Esses centros estarão conectados entre si para dar suporte tecnológico e de telecomunicações à integração das forças policiais para a Copa.

Os centros de comando e controle serão um dos legados na área de segurança que a Copa do Mundo deixará para o país, permitindo uma integração do policiamento entre os estados após o evento. O secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Valdinho Jacinto Caetano, disse que a reunião teve a finalidade de detalhar a atuação dos órgãos envolvidos no plano de segurança da Copa, “para que haja uma total sinergia entre todos eles”.

Para que isso aconteça, segundo o secretário, ficou decidido que os equipamentos de segurança serão comprados pela secretaria extraordinária e repassados aos estados. Ele justifica que, dessa forma, o custo é menor do que se as compras fossem feitas isoladamente pelos governos estaduais das cidades-sede. Além disso, apenas uma equipe cuida das aquisições e os estados enviam técnicos para acompanhar esse trabalho.

“O que queremos é deixar para a população, depois da Copa, um legado na forma de atuar do setor de segurança pública. O que fica é justamente a integração entre os estados”, disse Caetano. Ele citou os assaltos a bancos que vêm ocorrendo no interior do país como um exemplo de integração que vai assegurar maior eficiência na atuação da polícia.

O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, destacou que os estados fizeram “o dever de casa” e já estão prontos para receber os equipamentos que serão fornecidos pelo governo federal. Ele considerou que o encontro serviu para detalhar a gestão do plano de segurança da Copa, “o que facilitará a ação de todos”.

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, disse que serão adquiridas pelo governo de Brasília 2 mil câmeras de monitoramento e equipamentos de rádio para o policiamento da cidade durante a Copa do Mundo, com um custo previsto de R$ 220 milhões. Além, disso, deverão ser contratados por concurso público 1.000 policiais militares e 700 policiais civis.

Os locais onde funcionarão os centros de comando nacional e local já estão escolhidos e o GDF aguarda os equipamentos que serão comprados pelo governo federal para que sejam montados.

domingo, 19 de agosto de 2012

COMO VOCÊ TEM CONSTRUÍDO SEUS PLANOS?

Elaine Ribeiro

*Elaine Ribeiro
“Repense o seu modo de ver a vida”

E
m nossa vida fazemos planos, estabelecemos metas e, com isso, visualizamos situações que “podem vir a ser”, que “podem ocorrer”, e nos colocamos numa posição de expectativa e investimento de energia, trabalho e emoção. As expectativas de vida podem, em algum momento, concretizar-se ou não.

O acúmulo de expectativas e situações não resolvidas, bem como problemas cotidianos, profissionais e pessoais podem nos levar ao famoso estresse, que não vem apenas por aquilo que está externo a nós e visível, como problemas, pessoas, falta de dinheiro, desemprego, etc., mas especialmente ao que chamamos de fatores internos, e um em especial: a maneira como interpretamos a vida e seus acontecimentos, as pessoas com as quais convivemos, as situações pelas quais passamos.

Geramos ou pioramos um estado de estresse pela forma como encaramos a vida. Quer um exemplo bem simples de como isso acontece? Por um descuido, você bate seu carro. Não é nada grave, não houve vítimas. Qual a solução mais prática? Buscar um funileiro, avaliar os danos, fazer o orçamento, as formas de pagamento, se você pode ou não pagar agora e decidir por fazer o conserto. Isso é prático, racional e direto (mesmo sabendo que haverá um gasto e que você não poderá pagá-lo agora).

Porém, um modo que gera grande desgaste é olhar para a mesma situação cobrando-se: “Eu fiz tudo errado! Como pude bater este carro! Eu não me perdoo, sou mesmo um idiota”. Todos esses pensamentos estressantes e autopunitivos trouxeram alguma solução? Certamente não. Percebe agora como nossos pensamentos e crenças pessoais podem influenciar nossa reação diante de um acontecimento?

A forma como interpretamos as situações e o modo como nossos pensamentos se desenrolam desencadeiam, portanto, a produção do famoso estresse. Crença é aquilo que dá significado à nossa vida. Se eu creio em Deus, meus atos tendem a ser pautados por essa crença. Por outro lado, se creio que tudo será péssimo, que não sou capaz, que nada dá certo comigo ou que nunca minhas expectativas darão certo, temos aí um bom caminho para atitudes desfavoráveis e um amontoado de novos pensamentos negativos e um belo caminho para o adoecimento e para um círculo contínuo e vicioso de estresse.

Muitas vezes, quando estamos nesse estado, achamos mil desculpas para justificá-lo: "Estou estressado porque meu carro quebrou". Ou: "Porque meu time perdeu", assim como: "Porque meu namoro acabou", porque ... porque... porque... sempre baseados em fatos externos.

Você já parou para pensar qual é a sua parcela de responsabilidade diante do que não deu certo? Será que não é devido à sua forma de ver o mundo que o estresse acontece e com ele todas as consequências físicas e emocionais em sua vida?

Faço este convite a você: pare e observe como você encara o mundo ao seu redor. Este pode ser um primeiro passo para não ser refém da vida e dar um novo significado à sua história.

*Elaine Ribeiro, Psicóloga Clínica e Organizacional, colaboradora da Comunidade Canção Nova.

sábado, 18 de agosto de 2012

ATUALIZAÇÃO DA CADERNETA DE VACINAÇÃO COMEÇA HOJE


Ministro Alexandre Padilha, participa, em Salvador, do dia D de Mobilização, que marca o início da campanha. Crianças das regiões Norte, Nordeste e parte de Minas, irão receber megadoses de vitamina A, dentro do Programa Brasil Carinhoso.

A
 partir deste sábado (18), até 24 de agosto, 34 mil postos de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) por todo o País estarão voltados para a atualização do calendário básico da criança. Para reforçar a importância da ação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, participam, em Salvador, do dia D de Mobilização Nacional, que marca a abertura da campanha, neste sábado.

Todos os menores de cinco anos devem comparecer a um posto de vacinação para verificar se o esquema vacinal está completo e se há necessidade de atualização. Além dos fixos, também haverá postos volantes, que estarão preparados para atender a população alvo (são cerca de 14,1 milhões de crianças nesta faixa etária).  .

Para a operacionalização desta campanha, o Ministério da Saúde repassou R$ 18,6 milhões do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos estaduais e municipais. Haverá o envolvimento de 350 mil profissionais de saúde e a utilização de cerca de 42 mil veículos.

A campanha para a vacinação em dia é uma estratégia onde estarão disponíveis todas as vacinas do calendário básico da criança. São elas: BCG, hepatite B, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). A partir desta campanha, passam a fazer parte do calendário básico a vacina pentavalente e a VIP.

Segundo o ministro Padilha, embora apenas as crianças que não estão com calendário atualizado irão receber vacinas durante a campanha, é importante que os pais recebam a orientação dos profissionais de saúde para analisar o histórico vacinal.  “O calendário é complexo. Para cada vacina é preciso aplicar de duas a três doses em momentos diferentes, por isso muitos pais não conseguem definir se a criança está em dia com a vacinação”, justifica o ministro.

A pentavalente é injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente - que deixa de ser ofertada e protegem contra difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, como meningite, e a vacina hepatite B. A vacina pentavalente será aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Se a criança tiver começado o calendário com a tetravalente, sem que tenha terminado o esquema vacinal, deverá tomar a pentavalente. Contudo, caso o município tenha estoque remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta vacina.

Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.