quarta-feira, 11 de abril de 2012

COMO PAGAR MENOS NAS PASSAGENS AÉREAS



V
ocê sabia que existem algumas pequenas dicas que podem reduzir o preço de suas passagens? Com elas, você viaja mais pagando menos.


Confira abaixo algumas maneiras para você economizar.


VOE DURANTE A NOITE E ECONOMIZE
Durante o fim da noite e o início da madrugada, os voos têm preços menores. Compre passagens para voos noturnos e pague tarifas mais acessíveis.

VOE AS TERÇAS E QUARTAS, POIS PODE SAIR MAIS BARATO
No meio da semana, em alguns horários do sábado, domingo e no meio de feriados, os voos costumam ter preços mais em conta, com tarifas menores.

Outra opção é voar entre meio dia do sábado e o meio dia de domingo. Você ainda pode voar nesses dias durante a madrugada, reduzindo o custo da passagem.

COMPRE SUAS PASSAGENS COM ANTECEDÊNCIA
Comprando seu bilhete aéreo com 30 dias de antecedência, você pode economizar - já que há maior disponibilidade de assentos e os voos, normalmente, têm preços menores.

Caso você não consiga antecipar tantos dias assim o seu embarque, tente comprar com 14, 7, ou até mesmo 4 dias de antecedência. Isto já aumenta a probabilidade de se encontrar voos.

TENTE FICAR NO MÍNIMO 10 DIAS NO LOCAL
Procure estender o tempo de permanência no destino, comprando antecipadamente a passagem de ida e de volta.

Assim, você tem preços mais atrativos e ainda pode aproveitar melhor sua viagem.

COMPRE PASSAGENS DE IDA E VOLTA
Comprando passagens de ida e volta, você paga menos pelos bilhetes, já que os dois trechos juntos têm sempre valores mais em conta.

FUJA DAS ALTAS TEMPORADAS
Evite voar em alta temporada - especificamente nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro.

Nos outros meses, enquanto todo mundo está trabalhando, você pode viajar pagando preços muito mais acessíveis e ainda aproveitar melhor o seu passeio.

PESQUISAR SEMPRE
Não compre na primeira oferta, pesquise os preços em todas as empresas aéreas que operam o seu destino. Você poderá encontrar uma grande diferença de preços entre elas e conseguir uma boa economia sem deixar de viajar de avião.

terça-feira, 10 de abril de 2012

NOVAS REGRAS REDUZEM VALOR DE ASSINATURA DO TELEFONE FIXO



A
 ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações publicou no Diário Oficial da União, as novas regras do chamado TELEFONE SOCIAL para as famílias de baixa renda.

A resolução que regulamenta o Acesso Individual Classe Especial (Aice), do Serviço Telefônico Fixo Comutado, é uma nova versão do chamado "telefone popular", lançado em 2005, que era destinado a toda população na modalidade pré-paga, por um preço de R$ 17,60, sem qualquer franquia.

As novas regras permitirão que famílias de baixa renda paguem em média R$ 13,31 (com tributos já incluídos), pós-pago, pela assinatura de telefone fixo com franquia mensal de 90 minutos para chamadas locais para fixo. Além desse limite, os usuários poderão realizar ligações adquirindo créditos pré-pagos.

MAIS BARATO
Conforme a Anatel, a medida vai beneficiar 22 milhões de famílias inscritas no cadastro único dos programas sociais do Governo Federal, que terão direito ao novo Aice. De acordo com a resolução, as operadoras terão que instalar o Aice nas residências em apenas 7 dias. As companhias terão 120 dias para se adaptar à nova regra nas casas onde não existe nenhuma linha instalada.

A Anatel afirma que o valor de R$ 13,31 é inferior ao do atual Aice (R$ 24,14, com tributos) e da assinatura básica residencial convencional (R$ 40,24, com tributos). Os atuais assinantes do Aice terão sua assinatura reduzida para o novo valor no momento que começar a valer o regulamento.

CRONOGRAMA
A agência publicou o cronograma de implantação para permitir que as companhias planejem a migração. Nos primeiros 12 meses, a obrigatoriedade será para as famílias que recebem até um salário mínimo mensal. Nos 12 meses seguintes, passará para as residências com renda de até dois salários e, após 24 meses, será estendida ao restante dos integrantes do cadastro único, que recebem até três salários. Se não houver procura suficiente pelo modelo nesses prazos, a Anatel poderá antecipar o cronograma.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

ALUGAR OU FINANCIAR IMÓVEL? VEJA O QUE É MELHOR PARA O SEU CASO


 Olivia Alonso e Danielle Brant
iG São Paulo

C
omprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Mas nem todos têm condições financeiras de iniciar o financiamento do imóvel, ou a estabilidade necessária para dar esse passo tão importante. Por isso, o aluguel pode surgir como a opção mais vantajosa em alguns casos, como no de jovens em início de carreira ou casais que não precisem de um apartamento tão amplo, afirmam especialistas.

O analista de sistemas Rafael Oliveira, de 28 anos, se encaixa em uma dessas situações. Morador do Rio de Janeiro, ele conta que optou pelo aluguel porque queria ficar mais próximo do local onde trabalha, no Centro da cidade. “Como não dispunha de capital suficiente para adquirir um imóvel na região desejada, achei mais interessante recorrer ao aluguel do que a um financiamento imobiliário”, afirma o jovem, que mora no Flamengo.

Para ele, longe de jogar dinheiro fora, o aluguel é a melhor forma de economizar para comprar um imóvel próprio no futuro. “Dizem que, ao final do financiamento, pelo menos teremos uma casa em nosso nome. Mas o que as pessoas ignoram é o fato de que, com os exorbitantes juros brasileiros, ao final de um financiamento de 30 anos teremos jogado mais dinheiro fora com o pagamento de juros do que com o pagamento de aluguel durante o mesmo período”, afirma.

Todos os meses, Oliveira investe 10% da renda para adquirir o imóvel. Pelas suas contas, ele deve conseguir comprar a casa própria, à vista, dentro de cinco anos. Mas o jovem admite que é difícil ter a disciplina necessária para aplicar parte do salário. “Nem sempre é fácil abrir mão de outros sonhos de consumo em troca de um objetivo que só será alcançado após alguns anos de economia”, diz.

COMO CONSEGUIR DINHEIRO PARA COMPRAR, CONSTRUIR OU REFORMAR SUA CASA
Para o professor Jurandir Macedo, do Instituto de Educação Financeira, a escolha do analista de sistemas, de combinar o pagamento do aluguel ao investimento de parte da renda, foi acertada. “Comprar imóvel representa um risco. Os preços subiram muito, e os imóveis sofrem muita depreciação. Quanto mais caro o imóvel, maior o custo do dinheiro e menos vantajoso é comprar, pois o aluguel é mais barato”, explica.

ALUGUEL E FINANCIAMENTO
Outra opção é a combinação do pagamento do aluguel e das parcelas do financiamento do novo imóvel. Essa é a situação da bancária e analista de projetos Karina Mendes Barbosa, de 21 anos. Ela e o marido decidiram morar de aluguel em um bairro de Santo André (SP) enquanto não encontravam o imóvel de seus sonhos. “Esse ano encontramos a casa que queríamos, na Vila Prudente (bairro de São Paulo). Porém, ela está terminando de ser construída. Então, até ficar pronta, continuamos com o aluguel”, explica.

A situação é parecida com a de Oliveira. A diferença é que ele investe uma parte dos ganhos para comprar o imóvel à vista no futuro (ou reduzir a parcela a ser financiada). Karina, por sua vez, se comprometeu com a dívida do financiamento. Para adequar o orçamento aos dois pagamentos, ela e o marido pararam de viajar e reduziram a ida para bares, mas sem cortar totalmente o lazer. “É importante você ter uma vida ‘social’, pois senão acaba tendo a sensação de que você é ‘escravo’ do seu trabalho e de suas dívidas”, afirma.

FINANCIAMENTO
Mas, para algumas pessoas, o sonho de se mudar logo para a casa própria é forte demais para ser ignorado. Apesar de imóveis prontos para morar, em geral, serem mais caros do que os vendidos na planta – como é o caso de Karina – essa opção tem a vantagem de eliminar o pagamento do aluguel. O securitário Thiago Guedes Rocha, de 30 anos, é um exemplo desta situação.

Funcionário do Bradesco, ele foi transferido do Rio de Janeiro para Manaus. No início, pagava um aluguel de R$ 1 mil por um apartamento de dois quartos em um bairro valorizado. No entanto, na renovação o valor subiu um pouco, e ele e a esposa decidiram financiar a casa própria.

Depois de pesar as duas possibilidades, Rocha decidiu comprar o apartamento. “Hoje pago a mesma coisa que pagava no aluguel”, diz o securitário, que só precisou dar 20% de entrada no apartamento de R$ 170 mil.

Antes de tomar a decisão, ele chegou a cogitar comprar um apartamento no Rio de Janeiro, alugar e aplicar o dinheiro. No entanto, preferiu adquirir casa própria. “É o sonho de todo brasileiro. Pelo menos estou pagando por uma coisa que é nossa”, afirma. O securitário decidiu parcelar a compra em 30 anos, mas calcula que em seis já conseguirá quitá-lo.

A DECISÃO
Antes de decidir pelo financiamento ou pelo aluguel (que pode ser casado ao financiamento do imóvel na planta ou acompanhado do investimento de uma parte da renda), o ideal é que os compradores pensem em seu plano de vida, afirmam especialistas.

A família deve avaliar bem qual seu principal objetivo e quais esforços pretende fazer para alcança-lo, diz Ricardo Almeida, professor de finanças do Ínsper. “Cada caso é um caso, e antes de fazer uma escolha entre financiamento ou investimentos, é preciso avaliar alguns aspectos.”

Entre os principais aspectos a serem discutidos em família, a professora Ana Castelo, coordenadora dos estudos de construção civil na PUC-SP, destaca as condições do aluguel. Se o contrato for antigo, e a renovação for interessante, pode ser vantagem continuar morando como inquilino mais um tempo, afirma. Durante esse período, o valor poupado ajuda a reduzir a parcela a ser financiada posteriormente.

Ao mesmo tempo, é preciso também avaliar a perspectiva de aumento do valor do aluguel, diz Almeida. Quem pretende seguir o exemplo de Oliveira, que mora de aluguel e investe uma parte da renda, precisa estar atento a isso, destaca do professor. “Se o imóvel valorizar muito, fica mais difícil para o inquilino conseguir manter o aluguel no mesmo valor,” diz.

Para o especialista do Ínsper, caso a família goste muito do novo apartamento, pode ser melhor entrar no financiamento. Ele afirma que a taxa de financiamento imobiliária brasileira, de cerca de 10% mais a taxa referencial (TR) ao ano, não é alta para a pessoa física. “É um juro bom e o comprador terá um ativo que pode se valorizar muito nos próximos anos”, afirma.

Para conseguir se dar bem com a estratégia de combinar o aluguel com o investimento é preciso conhecer muito bem o mercado financeiro para saber como funcionam as aplicações e conseguir boas condições, diz o professor. Para negociar uma boa taxa com produtos bancários, por exemplo, muitas vezes é preciso já ter muito dinheiro.

“Quem optou por investir o dinheiro nos últimos cinco anos, desde 2006, ao invés de fazer o financiamento, se deu mal,” afirma. De lá para cá, os imóveis encareceram bastante em diversas regiões do país e poucos investimentos acessíveis à população de renda mais baixa superaram essa valorização.

Pior ainda do que a desvantagem financeira, diz Almeida, é a sensação de frustração de juntar dinheiro por anos e não conseguir chegar ao valor do apartamento desejado. “Muitas vezes a frustração é enorme, a perda é terrível e a tensão para guardar o dinheiro é enorme.”

Outro aspecto a ser avaliado pelo comprador do imóvel são as perspectivas para os preços. Na opinião de Almeida, não é possível prever que os preços dos imóveis não vão continuar subindo no Brasil. “Os investimentos no Brasil vão continuar crescendo e a classe C vai continuar pressionando os preços dos imóveis para cima,” diz.

Ana Castelo também não acredita na queda dos preços no mercado imobiliário brasileiro.” A demanda das famílias está sendo sustentada pelo crédito e pelo crescimento da renda. Não há a perspectiva no curto prazo de isso mudar,” diz.

Ainda assim, quem preferir continuar no imóvel alugado, enquanto aplica uma parte da renda, pode investir em títulos públicos, poupança, fundos de DI, CDB ou até mesmo ações, para o caso de um investidor com gosto maior pelo risco, sugere Jurandir.

FAZENDO AS CONTAS
Uma conta que pode ajudar a tomar a decisão entre o aluguel e a casa própria é a projeção de quanto dinheiro é possível acumular pagando o aluguel e, ao mesmo tempo, aplicando uma parte da renda. O professor de finanças da FGV, Samy Dana, avalia um exemplo:

Uma pessoa paga R$ 1.500 de aluguel e pretende comprar um imóvel de R$ 450 mil, mas tem apenas R$ 180 mil. Ela tem duas opções:

1) A primeira é aplicar os R$ 180 mil no Tesouro Direto e fazer aplicações mensais de R$ 1 mil durante todo o período. Após os 30 anos, ela terá R$ 2,008 milhões.

2) A outra opção teria sido dar a entrada de R$ 180 mil e financiar os R$ 270 mil restantes. Durante 30 anos, essa pessoa terá que pagar R$ 2.500 ao mês para ter o imóvel. Ao final do período, o imóvel será seu.

"Caso este imóvel valorize para mais de R$ 2 milhões, a segunda opção foi um melhor negócio. Do contrário, a primeira opção teria sido mais vantajosa," diz Dana. Na opinião dele, a primeira opção provavelmente é melhor, pois ele acredita que um imóvel de 30 anos de uso tende a depreciar.

Para fazer as contas, ele levou em conta o rendimento líquido da aplicação do dinheiro e a taxa de financiamento imobiliário.

domingo, 8 de abril de 2012

BANCOS PRIVADOS VÃO CONTRA-ATACAREM REDUÇÃO DE JUROS DA CEF E BB



S
ob pressão, depois do anúncio da derrubada dos juros pelo Banco do Brasil (BB) e pela Caixa Econômica Federal (CEF), os bancos privados, que já tinham sido convocados pelo governo, irão a Brasília na próxima terça-feira apresentar um conjunto de sugestões para reduzir o custo do crédito no país. Eles querem mudanças no Cadastro Positivo (que permite aos bancos conhecer o histórico do cliente); medidas para facilitar a execução das dívidas de inadimplentes; e permissão para que os tomadores possam oferecer como garantia quotas de previdência privada; além de redução de impostos.

O conjunto de medidas foi elaborado por um grupo de trabalho, formado por diretores da área de crédito e risco dos bancos privados, coordenado pela Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN). O encontro será no Ministério da Fazenda e terá a presença do presidente da entidade, Murilo Portugal.

Segundo interlocutores, os bancos privados avaliam que o spread (diferença entre o custo da captação e o valor cobrado do tomador final) somente cairá com a adoção de medidas de longo prazo, que melhorem as condições legais e tributárias e não apenas corte de juros “na canetada”. Eles acreditam ainda que, mesmo com os cortes significativos nas taxas cobradas pelos bancos públicos, não vão perder clientes, porque há uma resistência natural em trocar de banco.

Os bancos alegam que o Cadastro Positivo, aprovado em junho do ano passado, não está servindo para reduzir os juros. Embora o instrumento permita à instituição saber se o cliente é bom ou mau pagador para medir o risco da operação (quanto mais alto, maior a taxa), a forma como o texto foi aprovado no Congresso e sancionado pela presidente Dilma Rousseff em junho do ano passado dificulta sua aplicação, argumentam as instituições. A lei exige autorização do cliente a cada consulta ao cadastro e a responsabiliza o banco pelo uso da informação, que é prestada por terceiros.

CONSUMIDOR É O ELO MAIS FRACO
Eles defendem que o governo mexa nesses dois pontos da lei, que foram acrescentados à proposta original do governo no Congresso, atendendo aos órgãos de defesa do consumidor. Na época, as entidades comemoraram os dois itens. A advogada Leila Cruz alerta que, sem a autorização do cliente, os bancos vão usar os dados sempre contra o correntista.

— O consumidor é sempre o elo mais fraco na relação de consumo, À vezes, o consumidor pode ter ficado com o nome sujo por algum eventual problema. Sem poder dar essa explicação, ele será avaliado de forma unilateral, o que é prejudicial. E o banco não quer assumir essa avaliação, já que esse tipo de coisa sempre se transforma em medida judicial — disse Leila, que comanda escritório com seu nome.

Fontes do próprio setor, que prefere não se identificar, admitem que não haja garantias de que os efeitos das medidas propostas sejam repassados para os consumidores. Segundo um executivo, o cadastro tem que funcionar para o lado do cliente. Ou seja, ele precisa ser informado qual é seu risco e qual é a taxa em função disso e o que pode fazer para melhorar. Hoje, o banco guarda a informação só para ele e cobra o que quer do cliente, disse.

Outra proposta do setor privado é alterar a legislação para permitir que o princípio do “incontroverso” possa ser aplicado em todas as modalidades de crédito. Esse mecanismo vale hoje apenas para financiamentos imobiliários e permitirá ao devedor questionar judicialmente os juros, caso os considere abusivos, mas continue pagando a dívida principal.

Há um entendimento de que os financiamentos para veículos podem ser fortemente beneficiados por essa medida. Revendedores estão se queixando que a demanda continua forte, mas que estão enfrentando dificuldades na liberação do crédito por parte dos grandes bancos. Um dos receios do mercado são as liminares a favor de credores que compram o bem e pouco depois entram na Justiça, alegando juros abusivos e lei da usura. Com isso, param de pagar toda a dívida e, quando o processo chega numa instância superior, o carro já se desvalorizou.

— Essa medida pode reduzir os custos de execução. Para cobrar uma dívida vencida, o banco tem custos de advogado, certidões, formalidades, preparar documentos, etc. Quanto mais baixos forem, mais espaço tem para baixar a taxa cobrada — explicou uma fonte.

Outra sugestão seria permitir que os tomadores pudessem oferecer como garantias de empréstimos quotas de previdência privada, como VGBL — sigla para Vida Gerador de Benefício Livre. Em 2011, a carteira de planos de previdência abertos atingiu R$ 159,8 bilhões, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) — um universo de 10,6 milhões de contas, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Segundo fontes, a maioria das propostas do setor privado é focada na regulação do crédito. Apesar de esta questão ter a simpatia da Fazenda, o próprio setor privado está “desanimado”, porque não acredita que o governo esteja disposto a ceder com corte de tributos, por exemplo (IOF, PIS e COFINS).

Nos bastidores, a pressão dos bancos privados foi um dos entraves que tiveram de ser derrubados pelo governo para tocar em frente o pacote de redução dos spreads. Representantes dos maiores bancos mantiveram conversas com a equipe econômica e reclamaram, principalmente, do momento, já que a inadimplência está alta.

sábado, 7 de abril de 2012

CHEVROLET APRESENTOU O IMPALA 2014

Belo design: carro cresceu e ganhou ares mais "limpos" nas linhas externas


C
om três tipos de motores e com um belo e novo design (obviamente já adequado ao padrão estético global da marca), a Chevrolet apresentou o Impala 2014 na quarta-feira (04/04), durante a abertura do Salão do Automóvel de New York 2012. O modelo surgiu como uma grande surpresa da mostra e, numa rápida ação de marketing, a General Motors distribuiu as primeiras fotos oficiais do carro que você vê aqui, acompanhada de mais uma que mostra um modelo antigo, dos anos 70.

Desde 2005 que o Impala não recebia alterações estéticas e suas vendas (em queda a cada ano) estavam bem restritas a taxistas ou frotistas do Governo norte americano, já que o veículo é também bastante usado como carro oficial de serviços. A nova cara do Impala o diferencia bastante do “irmão” Malibu e, além da mudança radical na carroceria, o carro ganhou um novo conjunto mecânico e pacote mais completo de tecnologia embarcada.

MOTORES
Três serão as opções de motores do sedã de luxo lá no mercado americano: dois propulsores de 4 cilindros (2.4 de 182 cv e 2.5/195 hp) e mais um de 6 cilindros (V6) de 3.600 cilindradas com 303 cavalos de força, este último para equipar a versão topo de linha. Segundo as primeiras informações técnicas da marca, todos eles virão com um moderno sistema de injeção direta de gasolina. Em todas as versões a tração será dianteira e a caixa de transmissão também será a mesma: automática de seis marchas com opção de mudanças “manuais” sequenciais. As rodas de liga leve também serão ofertadas em 3 tamanhos distintos: aro 18, 19 e 20 polegadas.

NOVA FASE
O Impala 2014, de certa maneira, representa uma nova fase da GM que segue em plena recuperação após a difícil crise de 2009. Indiscutivelmente bem acertado em termos plásticos, o modelo está muito bonito e com linhas interessantíssimas, que doam um visual moderno e amplamente elegante. Por dentro, material de ótima qualidade, o que inclui plásticos duríssimos, couro e metal. Este último item é destaque especial, já que o carro tem muitos apetrechos de decoração cromados. No painel há uma tela de aproximadamente 4 polegadas e o quadro de instrumentação também segue os padrões clássicos da GM no mundo todo. A iluminação do painel também é azul (como praticamente todos os carros novos da empresa hoje em dia). Para completar, o veículo trará, também, controlador automático de velocidade que varia o ritmo de acordo com a distância do veículo que vai na frente, tecnologia já bem utilizada pela Audi e VW em seus carros nesse padrão de alto luxo.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

SUPREMA ANGÚSTIA


Henrique Benvenutti
Comunidade Católica Chagas de Amor

C
erta vez em oração diante da cruz, Jesus me levou a refletir sobre o momento em que suou sangue ao se preparar para a crucificação. Em minha oração contemplei a face amarga que antes viva sorrindo, e o olhar brilhante que conquistou inúmeras pessoas para lutar pelo reino de Deus, já não brilhava de amor, mas sim de dor.

Meu coração disparava, tinha a impressão de que batia junto com o de Jesus. E num ímpeto de curiosidade, como se eu quisesse dar movimento ao tempo que parecia ter parado perguntei: – Jesus! O que é que o Senhor sentiu naquele momento?

Para meu espanto, Jesus me respondeu: “Eu senti medo”. Jesus me disse, que enquanto orava no momento de sua suprema angústia lembrava as vezes que ao se machucar, sua mãe tratava de seus ferimentos, das vezes que quando ele era criança, sua mãe o alimentava e dava de beber e de comer, de como era bom ser totalmente dependente, de ser apenas criança.

Jesus me disse que naquele momento ele queria estar com a sua mãe brincando, com o seu pai José trabalhando, com seus discípulos amigos conversando. Jesus me disse que apesar de ser todo Deus, naquele momento ele era uma criança, todo homem, que temia a cruz, que temia a dor. Aquele que carregou todos os nossos fardos, naquele momento precisava que alguém aliviasse o seu fardo.

Eu, com lágrimas nos olhos pedi para Jesus que me deixasse consolá-lo. Pedi para entrar no lugar daquele anjo, para aliviar a dor Dele. Ele sorrindo me respondeu: “Só há uma forma de você me consolar, seguindo o meu exemplo”.

Então Jesus se levantou e foi morrer de amor na cruz.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

MINISTRO DO TURISMO FALA SOBRE COMPETITIVIDADE DURANTE O FÓRUM PANROTAS


Ministro Gastão Vieira

 Com informações O POVO online

A
 importância da chegada dos megaeventos no País e como Ministério do Turismo tem trabalhado para melhorar a competitividade no setor foi o tema central da palestra do ministro Gastão Vieira, abordado durante o Fórum Panrotas “Tendências do Turismo 2012”, no Centro Fecomercio de Eventos, em São Paulo. “Vislumbramos a chegada de grandes eventos, como a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude e a Copa das Confederações, sem falar na Copa do Mundo e nas Olimpíadas. Isso dará ao Brasil a oportunidade única de exposição em todo o planeta”, disse ministro do Turismo do Brasil.

Ministros do Turismo da América Latina participam do Fórum Panrotas como Chile, México e Argentina. No Brasil, a discussão sobre uma possível desoneração da cadeia produtiva está em andamento entre o Ministério do Turismo, os empresários e o Ministério da Fazenda. O objetivo é tornar os preços mais atraentes, gerar emprego e renda e não provocar um impacto negativo na arrecadação. Para Gastão Vieira, o mercado doméstico que representa 85% de toda a economia do turismo no País também foi discutido durante o painel.

No planejamento estratégico deste ano, o ministro revela que foi definida a concentração de ações de promoção para atrair mais turistas de países vizinhos em 17 países prioritários: Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, Peru, Uruguai, Alemanha, Espanha, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Holanda, Portugal, Canadá, México e Bolívia.

“A definição desses mercados atendeu a alguns critérios, como o histórico do número de turistas enviados ao Brasil, acessibilidade aérea e fronteiras terrestres. Um fator decisivo para atuação em 2012 é o percentual de participação do Brasil no volume de turistas estrangeiros que vêm para a América do Sul. Temos espaço para aumentar nossa representatividade turística no continente”, finaliza.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

GOVERNO BRASILEIRO ANUNCIA PACOTE DE R$ 60,4 BI DE INCENTIVOS PARA EMPRESAS


A presidenta Dilma anunciou medidas que beneficiam as empresas

Com informações de
Nivaldo Souza, iG Brasília

Valor real é de R$ 38 bi com desconto de repasse para cobrir déficit na meta de desembolsos prevista pelo BNDES.

O
 pacote de medidas anunciado nesta terça-feira (03) pelo governo federal, na versão oficial do Planalto, soma R$ 60,4 bilhões em desonerações fiscais, linhas de crédito e compras governamentais. O montante real, contudo, serão R$ 38,1 bilhões.

Isto porque, R$ 22,3 bilhões dos R$ 45 bilhões que comporão o repasse do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) - conforme prevê o pacote - serão usados para engordar o caixa de desembolsos previstos pelo banco para o ano. Em 2012, a estimativa do BNDES é conceder entre R$ 145 bilhões e R$ 150 bilhões. "Esse patamar segue a orientação do governo", diz o vice-presidente do BNDES, João Carlos Ferraz.

Segundo ele, as captações do BNDES estão estimadas em R$ 100 bilhões para o ano. Com isso, faltam de R$ 45 bilhões a R$ 50 bilhões - justamente o total incluído no pacote que integra o Programa Brasil Maior, criado em agosto passado pelo Planalto para fazer a indústria reagir à crise econômica internacional. "A decisão dos R$ 45 bilhões [do pacote] não implica em um aumento nos desembolsos do BNDES", diz Ferraz. "É esse hiato [diferença entre capitação e previsão de desembolsos] que está sendo coberto", afirma.

Do total anunciado para o BNDES, R$ 22,7 bilhões serão efetivamente parte do pacote do Planalto. Serão R$ 8 bilhões para uma nova linha de financiamento para incentivar pesquisa e inovação na indústria, a PSI Projetos Transformadores, que deverá oferecer crédito com taxa reduzida para investimentos. Outros R$ 4,7 bilhões serão para o BNDES Revitaliza, voltado para empresas com dificuldades de competitividade com concorrentes internacionais. O programa de suporte a capital de giro de pequenas e médias empresas Progeren terá R$ 10 bilhões.

PACOTE SOMA DESONERAÇÃO E CRÉDITO
A ampliação de financiamentos às empresas será feito com mais R$ 6,5 bilhões pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Outros R$ 3,9 bilhões serão colocados na iniciativa privada por meio de compras governamentais de produtos enquadrados na margem de preferência do Planalto para os próximos dois anos - sendo R$ 1,5 bilhão para medicamentos e remédios. Mais R$ 1,9 bilhão vão reforçar o Programa de Financiamento à Exportação (Proex).

No campo da recusa fiscal, quando o governo abre mão de receber impostos e tributos para incentivar as empresas, o total será de R$ 3,1 bilhão. O montante inclui R$ 1,8 bilhão líquido da desoneração da contribuição patronal sobre a folha de pagamento, R$ 534 milhões em cortes no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre a linha branca e móveis, R$ 462 milhões dentro do Plano Nacional de Banda Larga, R$ 186 milhões no Reporto (programa de incentivo para o setor portuário e ferroviário) e R$ 154 milhões no âmbito do Programa Um Aluno por Computador (compra de equipamento para estudantes da rede pública).

terça-feira, 3 de abril de 2012

MEDIAÇÕES COLETIVAS SÃO BEM SUCEDIDAS EM 82% DOS CASOS, AFIRMA MTE


Solução evita conflitos e apresenta resultados satisfatórios para trabalhadores e empregadores

E
m 2011, foram realizadas nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo o país 10.714 mediações coletivas, com acordos firmados em 82% delas.  Segundo dados da Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego (SRT), 12 milhões de trabalhadores foram diretamente beneficiados. As mediações bem sucedidas significam, também, benefício para a sociedade, pois evita greves e reduz as demandas judiciais.

Os conflitos decorrentes do dinamismo das relações de trabalho são intensos e constantes, porém, a resolução pacífica representa um ganho social para todos os envolvidos e para a sociedade em geral. Nesse contexto, o MTE realiza as Mediações Coletivas, um diálogo preventivo e amigável entre empregadores e trabalhadores, a fim de solucionar conflitos trabalhistas. Os resultados são altamente eficazes.

Esse instrumento coletivo promove a resolução do conflito de forma negociada, sem imposição de sanção ou utilização de mecanismos coercitivos. O MTE aproxima as partes conflitantes e apresenta alternativas que beneficiem ambas. Desta forma, consegue-se um resultado mais duradouro. A mediação facilita o entendimento entre as partes e as auxilia a produzir acordos, evitando, muitas vezes, o recurso ao Poder Judiciário e, principalmente, que a sociedade fique prejudicada com a possível paralisação de serviços.

Fonte: Assessoria de Comunicação do MTE

segunda-feira, 2 de abril de 2012

E-MAIL E CELULAR PODEM RESULTAR EM HORA EXTRA


Com informações do Estadão

U
ma lei sancionada pela presidente Dilma Roussef altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e abre espaço para que profissionais que usam celular e e-mail corporativos para trabalhar após o expediente recebam horas extras.

“Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego”, diz a lei, que é de 2011.

Segundo a advogada trabalhista, Adriana Calvo, a alteração é uma simples atualização da lei sobre o teletrabalho, já que a CLT nunca exigiu que o funcionário trabalhasse dentro da empresa, ou seja, a lei garante a relação de trabalho, mesmo quando o profissional não vai à empresa. “Sempre foi possível pedir hora extra por exceder o expediente, seja dentro ou fora da empresa. Há, inclusive, jurisprudência sobre o tema. Só muda a forma de comprovar. Em vez de testemunha, usa-se e-mail ou celular.”

domingo, 1 de abril de 2012

PIPOCA TEM SUBSTÂNCIA QUE COMBATE O ENVELHECIMENTO


 Pipoca é rica em polifenóis, substância que combate o envelhecimento. Petisco só se torna saudável se for feito com pouco óleo, sal e manteiga.

T
rocar uma fruta por uma porção de pipoca na hora do lanche pode ser uma opção não só saborosa, mas também mais saudável - pelo menos é o que diz uma pesquisa da Universidade de Scranton, na Pensilvânia, nos Estados Unidos.

Um grupo de estudiosos descobriu que o petisco preferido dos cinéfilos contém mais polifenois - substâncias químicas antioxidantes - do que algumas frutas e legumes.

Os antioxidantes, bastante presentes em frutas e hortaliças, são responsáveis por diminuir a presença dos radicais livres no organismo, causadores do envelhecimento e de várias doenças como câncer e Alzheimer. Não por acaso, os alimentos que possuem essas substâncias são chamados de "funcionais".

Joe Vinson, autor da pesquisa e pioneiro na análise de componentes saudáveis no chocolate, nozes e de outros alimentos comuns, explica que esses antioxidantes estão mais concentrados na pipoca pela sua pouca concentração de água, já que os polifenóis são diluídos no líquido.

"A pipoca tem apenas 4% de água em média, enquanto que os polifenois são diluídos nos 90% de água que compõe muitas frutas e verduras”.

A lógica é a mesma para frutas secas como a uva passa, por exemplo. Como a casca da uva também é fonte de polifenois, quanto menos água tiver, maior será a concentração da substância antioxidante.

SANTA CASQUINHA
É na casquinha da pipoca que estão os polifenois e as fibras. Justamente a parte que costuma ser descartada para evitar que se enrosquem entre os dentes, afirma Vinson.

"Essas cascas merecem mais respeito. Elas são as pepitas de ouro da nutrição.", brinca o pesquisador.

Ele explica que a pipoca é um alimento composto de 100% de grãos integrais, enquanto outros que recebem a mesma denominação muitas vezes têm grãos diluídos a outros ingredientes.

"Enquanto uma porção de pipoca irá fornecer mais do que 70% da ingestão diária de grão integral, na média geral, apenas metade das pessoas consome uma porção de grãos integrais por dia, e a pipoca poderia preencher essa lacuna de uma forma muito agradável”.

Tanto entusiasmo, no entanto, não exclui ressalvas por parte do pesquisador. Segundo ele, a pipoca só se torna um alimento saudável se for feita do jeito tradicional, em uma panela ou pipoqueira na qual os grãos explodem no ar, sem muito óleo e sal. As versões de microondas e as amanteigadas, como as vendidas nos cinemas, não são recomendadas.

“A pipoca feita na pipoqueira tem o menor número de calorias, é claro”, disse Vinson. “Enquanto a de microondas tem o dobro de calorias e, se você a cozinhar com o óleo de cozinha, este também tem o dobro de calorias das que são feitas na pipoqueira”.

CUIDADOS COM AS CALORIAS
A ressalva calórica parte também do endocrinologista João César Castro Soares, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

"Apesar de a pipoca ser rica em polifenois, ela tem mais calorias do que frutas e legumes”.

Por isso, o ideal é evitar exageros com a nova informação e se ater a, no máximo, duas xícaras de pipoca por dia, já que apesar de ser fonte de fibra, a pipoca também é um carboidrato, explica.

“Para manter o peso, um adulto tem que consumir, em média, 30 calorias por peso. Isto é, uma pessoa de 60 quilos tem que consumir, no máximo, 1.800 calorias por dia".

Uma xícara de pipoca de panela tem, em média, 70 calorias.

Para Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, a notícia é boa para os amantes da pipoca. Entretanto, é mais saudável levar em conta a dieta consumida diariamente do que um alimento específico. Ou seja, não adianta querer comer mais pipoca por causa dos polifenóis se relacioná-la a um cardápio ruim.

"Não tem como comparar a pipoca com os legumes e verduras que trazem muito mais benefícios como vitaminas, minerais, mais líquidos e outras substâncias antioxidantes como o betacaroteno e o licopeno, que ajudam a prevenir uma série de doenças como a câncer no aparelho reprodutivo. Essa combinação tem várias substâncias que agem em órgãos específicos do corpo.”

sábado, 31 de março de 2012

ESTUDO CONFIRMA QUE ALBERT EINSTEIN ESTAVA CERTO SOBRE A EXPANSÃO DO UNIVERSO


Albert Einstein

Com informações do UOL

U
m estudo publicado nesta sexta-feira ressalta os acertos dos cálculos do físico alemão Albert Einstein na hora de explicar a expansão do Universo. A conclusão surge de uma pesquisa feita por uma equipe de físicos da Universidade de Portsmouth (sul da Inglaterra) e do Instituto Max Planck de Física Extraterrestre da Alemanha, cujos resultados foram anunciados nesta sexta-feira em um encontro nacional de astronomia na Universidade de Manchester (Inglaterra).

Assim, a expansão do Universo poderia ser explicada mediante a teoria de Einstein e a constante cosmológica, uma combinação que representa a resposta "mais simples" para este fenômeno, segundo os especialistas.

Os pesquisadores se centraram no período compreendido entre 5 bilhões e 6 bilhões de anos, quando o Universo tinha quase a metade da idade de agora, e realizaram medições com uma precisão "extraordinária".

A Teoria da Relatividade de Einstein prediz a velocidade pela qual galáxias muito afastadas entre si se expandem e se distanciam entre si, e a velocidade com a qual o Universo deve estar crescendo na atualidade.

Estes resultados são, segundo a pesquisadora Rita Tojeiro, "a melhor medição da distância intergaláctica já feita, o que significa que os cosmólogos estão mais perto que no passado de compreender por que a expansão do Universo está se acelerando".

Neste processo parece ter um grande protagonismo a energia do vazio, relacionada com o período inicial da expansão, e segundo alguns astrofísicos também com a aceleração da expansão do Universo.

Na opinião de Rita, o melhor da Teoria Geral da Relatividade de Einstein é que ela pode ser comprovada e que os dados obtidos neste estudo "são totalmente consistentes" com a noção de que esta energia do vazio é a responsável pelo efeito de expansão.

Segundo os especialistas, esta confirmação ajudará os cientistas a compreender melhor o que é que causa este misterioso processo e por que ele acontece.

Eles também esperam avançar na pesquisa da matéria escura, aquela que não emite suficiente radiação eletromagnética para ser detectada com os meios técnicos atuais, mas cuja existência pode ser deduzida a partir dos efeitos gravitacionais que causa na matéria visível, tais como as estrelas e as galáxias.

Os físicos calculam que a matéria escura representa cerca de 20% do Universo, e o estudo publicado nesta sexta parece apoiar sua existência.

"Os resultados não mostram nenhuma evidência de que a energia escura seja simplesmente uma ilusão fruto de nosso pobre entendimento das leis da gravidade", acrescentou Rita.

Uma melhor compreensão da matéria escura ajudaria a entender por sua vez de que são feitos os buracos negros.

sexta-feira, 30 de março de 2012

CONGRESSO DEVE VOTAR ALTERAÇÕES NA LEI SECA



“Mudanças podem aumentar possibilidade de comprovar embriaguez e tornar crime qualquer concentração de álcool no sangue de motorista.”

A
 Câmara dos Deputados deve votar nos próximos dias alterações na chamada Lei Seca que endurecem as penas e criam melhores condições de atuação por parte dos órgãos fiscalizadores. Segundo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), já existe acordo partidário para isso e o objetivo das mudanças é fazer com que esses órgãos "trabalhem com mais eficiência" no combate aos motoristas e motociclistas que dirigem embriagados ou com o teor de álcool consumido maior do que a legislação permite.

STJ DECIDE QUE APENAS BAFÔMETRO E EXAME DE SANGUE PROVAM EMBRIAGUEZ

A Lei de Tolerância Zero torna crime dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool. A prova contra motoristas que se recusarem a soprar o bafômetro poderá ser feita por testemunhas, imagens ou vídeo ou por outro meio que indique a embriaguez. As penas contra os infratores serão de 6 a 12 anos, em caso de lesão corporal; e de 8 a 16 anos, no caso de morte.

"Nós vamos endurecer as regras e ao mesmo tempo aumentar as penalidades para quem comete esse tipo de crime", disse o parlamentar logo depois de uma sessão do Congresso Nacional. Na quarta-feira (28), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o bafômetro e o exame de sangue são os únicos meios que podem provar embriaguez ao volante.

Marco Maia ressaltou que essa decisão do STJ valeu para demonstrar a necessidade do Congresso votar com mais rapidez as alterações na Lei Seca e defendeu o endurecimento das punições. No entender do presidente da Câmara quem comete um delito de trânsito embriagado ou qualquer tipo de outro crime em decorrência da ingestão de álcool "deve ter punições mais rigorosas e mais rígidas por parte do Estado".

JURISTAS QUEREM MAIS PUNIÇÃO PARA QUEM DIRIGE BÊBADO

O deputado alertou para a necessidade das autoridades policiais estarem atentas a essa questão durante a Copa das Confederações, em 2013, e na Copa do Mundo, em 2014. O projeto da Lei Geral da Copa aprovado pela Câmara, nesta quarta-feira, permite o consumo de bebidas alcoólicas em estádios onde serão realizadas partidas de futebol. "As pessoas que forem aos estádios pegas dirigindo alcoolizadas tem que ser punidas", disse o presidente da Câmara.

Com informações da Agência Brasil