sexta-feira, 20 de abril de 2012

VOCÊ SABE CONTROLAR OS GASTOS DOS FILHOS?



N
ão é fácil planejar o orçamento de uma casa. E a situação piora quando os filhos se tornam adolescentes, já que, nessa idade, eles costumam ter dificuldades para lidar com limites, especialmente quando se trata de gastos.

Muitas famílias têm se endividado com as despesas dos adolescentes, como vestuário, comunicação e alimentação fora do lar.

Os pais em geral - desde as classes com mais recurso financeiro até aquelas menos abastadas - tendem a se desdobrar para realizar os caprichos dos filhos, e é exatamente isso que a diarista Rosa de Moura, 51, faz com a filha Júlia, 9 anos. Ela conta que sempre compra o que a filha escolhe. “Ela gosta de roupas e sapatos cor de rosa, sempre que eu saio a levo comigo pra escolher, e eu acabo cedendo aos gostos dela”, afirma. “A gente acaba se enrolando um pouquinho com as contas, mas vale a pena fazer o gosto dos filhos”, completa.

Já a cabeleireira Vera Lúcia Luciano, 42, ensinou o filho Douglas Luciano da Silva, 14, a controlar os gastos desde cedo. Ele trabalha como DJ e já não precisa da ajuda dos pais financeiramente. “Só quando ele precisa de alguma coisa e não tem dinheiro suficiente a gente completa, mas isso quase nunca acontece”, conta. A mãe ensinou Douglas a não gastar muito desde pequeno. “Sempre falamos pra ele não acumular contas e não gastar com o que não precisa. Acho que deu certo, porque ele é bem controlado quando o assunto é dinheiro”, disse.

ESTABELECENDO LIMITES
Estabelecer limites para os gastos dos adolescentes não é fácil. Na prática, valem algumas dicas: os pais podem procurar negociar horários do uso de internet junto com os filhos e monitorá-los sempre que possível. E o uso do telefone celular também deve ser limitado. O ideal é que as linhas de telefones celulares sejam pré-pagas.

Caso as regras não sejam respeitadas, o responsável precisa ter uma atitude firme.

A retirada do computador e do celular pode ser uma privação que os faça refletir em cima da falta do cumprimento do que foi estipulado.

Além de controlar o orçamento e estabelecer limites, os pais podem incentivar os adolescentes de 15, 16 e 17 anos a procurarem um emprego e deixar claro que dinheiro não cai do céu.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

NOVO TRATAMENTO CONTRA CÂNCER DE PRÓSTATA DIMINUI RISCO DE IMPOTÊNCIA


Alternativa com ondas sonoras diminui ainda risco de incontinência urinária. Doença é o tipo de câncer mais comum entre homens.

U
m novo tratamento contra o câncer de próstata, que utiliza ondas sonoras de alta frequência, pode ser uma alternativa viável à cirurgia e à radioterapia com menos riscos de causar incontinência urinária e impotência, afirmaram cientistas em artigo publicado na terça-feira (17).

Um teste clínico, financiado pelo Conselho de Pesquisas Médicas britânico examinou a eficácia de um novo tratamento, conhecido como ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU, na sigla em inglês), capaz de alcançar áreas medindo apenas alguns milímetros.

"Os resultados demonstram que 12 meses depois do tratamento, nenhum dos 41 homens do teste tiveram incontinência urinária e apenas um em dez teve ereção fraca, ambos efeitos colaterais comuns do tratamento convencional", relatou um comunicado sobre o estudo, publicado na revista "Lancet Oncology".

"A maioria dos homens (95%) também ficou livre do câncer depois de um ano", acrescentou.

O câncer de próstata é a forma mais comum de câncer em homens. O tratamento convencional consiste em radioterapia ou remoção cirúrgica da próstata, métodos que podem danificar o tecido saudável circundante, provocando em alguns casos disfunção erétil ou incontinência.

O HIFU atinge uma pequena área afetada pelo câncer. As ondas sonoras fazem com que o tecido vibre e esquente, matando as células cancerosas. O procedimento é feito com anestesia geral e a maioria dos pacientes tem alta 24 horas depois, destacou o comunicado.

"Nossos resultados são muito encorajadores", afirmou o doutor Hashim Ahmed, que chefiou o estudo.

"Estamos otimistas de que homens diagnosticados com câncer de próstata possam, em breve, se submeter a um procedimento cirúrgico de um dia, que possa ser repetido com segurança uma ou duas vezes, para tratar seu problema com muito poucos efeitos colaterais. Isto representaria uma melhora significativa em sua qualidade de vida", continuou.

Um teste mais amplo será realizado com a finalidade de determinar se o novo tratamento, já em uso em hospitais por vários anos, é tão eficaz quanto o padrão.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

SOBRAM VAGAS PARA AS PROFISSÕES DE ALTO RISCO



O
 mercado de trabalho está favorável aos profissionais de risco. Apesar de os cargos não exigirem alto nível de escolaridade, a mão de obra disponível não supre a necessidade do mercado. Há muitas vagas para serem preenchidas, especialmente nas áreas de reciclagem de materiais, de transporte de cargas tóxicas e inflamáveis e de trabalho nas alturas com cordas. O aumento da procura pelos produtos reciclados tornou os separadores de materiais profissionais muito concorridos.

Um dos atrativos das profissões de alto risco é a contrapartida econômica. O trabalhador exposto ao perigo recebe um adicional de periculosidade, que acrescenta 30% no seu salário. Aquele que estiver em situação insalubre tem incrementos que variam de 10% a 40% sobre o vencimento. Nos casos de risco de periculosidade e de insalubridade, o trabalhador deve optar apenas por um índice. O salário varia conforme a ocupação. Nos empregos relacionados à reciclagem e à higienização, o inicial pode ultrapassar R$ 3 mil. No caso dos motoristas de cargas perigosas, a média mensal varia entre R$ 1,8 mil e R$ 2,5 mil.

Os tipos de riscos podem ser classificados em: fachada, altura, rapel, áreas de risco e áreas de difícil acesso. Os trabalhos perigosos são regulados por 35 Normas Regulamentadoras. As NRs relativas à segurança e à medicina do trabalho são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Qualquer trabalhador, com formação técnica ou não para desempenhar trabalhos perigosos, precisa passar por treinamento. O processo pode ser ministrado pelo contratante, pelas empresas de seleção ou por escolas especializadas. "Por mais riscos que tenha a função, o profissional vai trabalhar com equipamento de proteção individual ou de proteção coletiva", afirma ele.

A VIDA POR UM FIO
Uma das atividades mais perigosas é a de eletricista de linhas de alta-tensão. Além de encarar grandes alturas, esses profissionais enfrentam o risco de choque. O trabalho exige precisão e não dá espaço para a margem de erro, já que todo o procedimento é realizado sem desligar a rede. Todas as Concessionárias de Energia Elétrica, responsáveis por fornecer energia para milhões de clientes, tem eletricistas para trabalhar com "linha viva", quando a energia não pode ser interrompida.

Mauro Guimarães de Souza, 36 anos, supervisor técnico da Concessionária de Energia do Rio Grande do Sul, eletricista concursado, está na empresa há dez anos. "Quem entra aqui passa por cursos de formação para começar a trabalhar. Depois, de acordo com o serviço para o qual for dirigido, segue fazendo mais especializações. Eu tenho mais de 1,4 mil horas de treinamento e comando equipes que trabalham com linha viva de média tensão (até 22,5 KW)", comenta. O perigo é uma constante e exigem cuidados especiais, entre eles, as condições meteorológicas.

"Não podemos mexer nos fios quando tem vento forte, trovoadas e mau tempo de uma forma geral. Nosso equipamento de proteção individual é quase uma armadura. Usamos luvas de borracha que tiram a mobilidade das mãos. E por cima delas, colocamos outro par feito em couro. A roupa tem um revestimento de cobre, com a finalidade de fazer uma blindagem eletrostática (gaiola de Faraday), na qual a corrente elétrica passa pela roupa e a pessoa não sente a eletricidade", explica Souza.

"Acidentes só acontecem se não forem respeitados os procedimentos de segurança, se deixar de usar algum equipamento, ou, ainda, usar equipamento defeituoso", completa.

terça-feira, 17 de abril de 2012

GOVERNO VAI INVESTIR NA EXPANSÃO DE AEROPORTOS REGIONAIS



O
 Governo brasileiro vai investir parte do Fundo Nacional de Aviação Civil na construção ou expansão de aeroportos regionais para complementar o atendimento à demanda no Brasil pelos grandes aeroportos.

De acordo com o ministro-chefe Wagner Bittencourt, da Secretaria de Aviação Civil, o governo vai lançar o programa com esta finalidade ainda em 2012, com objetivo de concluir o programa até 2014, mas ainda discute de que forma e onde isso será feito.

"O trabalho está adiantado, mas ainda estamos discutindo com as empresas para ver para onde elas querem voar, para onde o governo quer expandir o turismo, analisando o desenvolvimento regional com dados do IBGE e conversando com os Estados", disse Bittencourt, em evento promovido no Rio pela Associação Brasileira de Consultores de Engenharia.

Para o programa de aeroportos regionais o governo vai utilizar os recursos do Fnac, calculado em cerca de R$ 2 bilhões por ano. A ideia é aumentar o número de aeroportos regionais dos atuais 130 para 210, o que elevaria de 80% para 94% o atendimento em território nacional.

Para realizar os investimentos, o governo federal vai firmar convênios com os governos estaduais, como obriga a lei, informou Bittencourt. "Vamos aplicar um volume de investimentos para que os aeroportos regionais sejam capazes de operar com eficiência até 2014", informou.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

BRASIL TERÁ PREJUÍZO DE R$ 44,9 BI COM FERIADOS DE 2012


Estudo da Firjan mostra que perdas com paralisações nacionais e estaduais devem atingir R$ 44,9 bilhões em 2012

S
e em 2011 a economia brasileira conviveu com um número menor de folgas em dias úteis, em 2012 esse cenário será bem diferente, já que muitos feriados ocorrerão nas terças-feiras e quintas-feiras. Mas você sabe quanto custa esses dias de descanso à indústria brasileira?

Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apontou que as paralisações, em 2012, podem ocasionar perdas de até R$ 44,9 bilhões. A soma representa um aumento de 21% em relação a 2011.

A economia brasileira deixará de produzir 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial devido ao elevado número de feriados, valor equivalente ao dobro do orçamento do Ministério dos Transportes para este ano. Em 2011, as perdas atingiram 3,8% do PIB.

Os Estados mais industrializados são os de maiores perdas. Em São Paulo, a conta chega a R$ 14,6 bilhões; no Rio de Janeiro, a R$ 5,04 bilhões; e no Rio Grande do Sul, a R$ 2,9 bilhões. As regiões com maior número de feriados estaduais são o Rio de Janeiro e o Acre (três em cada Estado).

Uma saída levantada pelo estudo para reduzir os custos e aumentar a competitividade industrial seria adiantar para as segundas-feiras os feriados que caírem nos demais dias da semana, com exceção da Confraternização Universal (1º de janeiro), Independência (7 de setembro) e Natal (25 de dezembro).

domingo, 15 de abril de 2012

NORDESTE TEM 485 CIDADES EM EMERGÊNCIA POR ESTIAGEM


As áreas em vermelho são as mais afetadas,
e as amarelas são áreas em transição
e que também sofrem com a estiagem.

Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió



O
 número de municípios que decretaram situação de emergência por conta da estiagem que atinge o Nordeste não para de crescer e já é o maior dos últimos cinco anos, segundo levantamento realizado pelo UOL na sexta-feira (13). Pelo menos 458 municípios estão com decretos em vigor, sendo que metade deles já tiveram reconhecimento federal. Mais de 140 decretos foram publicados esta semana. Cerca de 4 milhões de pessoas já estão em áreas atingidas.

De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, 222 decretos de emergência já haviam sido reconhecidos pelo órgão federal. Fora esses mais de 200 municípios que também decretaram a situação terão a documentação analisada e poderão ser reconhecidos ou não. Ao todo, houve um aumento de 469% em relação ao número de cidades com decretos reconhecidos pelo governo federal, em comparação ao ano passado.

Em 2011, por exemplo, até o dia 5 de abril, o número de municípios com decretos reconhecidos era de apenas 39. Em 2010 --quando o país teve recorde de municípios em situação de emergência-- foram 134 municípios homologados por seca ou estiagem no Nordeste. Segundo o meteorologista e professor da Universidade Federal de Alagoas, Humberto Barbosa, existe uma transição do La Niña (responsável por mais chuvas no sertão) para El Niño, o que explica a maior estiagem neste período de 2012. O professor explicou também que outra parte do problema está nas mudanças climáticas que ocorrem nos oceanos.

"A bacia do Atlântico Sul está neutra, ou seja, mais fria do que a bacia do Atlântico Norte. Em resumo: tem menos umidade na atmosfera do sertão nordestino. E para piorar o Oceano Pacífico está trocando do La Niña pra El Niño, o que também não ajuda o semiárido nordestino. As secas prolongadas no sertão nordestino são oriundas, muitas vezes, da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico. Esse aquecimento é o chamado El Niño. Nos anos em que esse fenômeno ocorre, o sertão sofre com a intensa seca”, explicou.

Segundo Barbosa, ao contrário do que muitos pensam, a falta de chuvas não atinge toda região Nordeste. “Ela se concentra numa área conhecida como polígono das secas. No sertão e no agreste, o tipo de vegetação que se apresenta é a caatinga, o clima predominante é o semiárido. As áreas em vermelho no mapa representam as áreas de secas sobre esse polígono”, disse Barbosa.

CIDADES ATINGIDAS
Até esta sexta, segundo dados das defesas civis estaduais e municipais, pelo menos 458 cidades estão com decretos de situação de emergência em vigor. O número pode crescer, pois em Estados como Paraíba e Alagoas --que estão sofrendo com a estiagem-- ainda não publicaram decretos coletivos, o que pode ocorrer nas próximas semanas.

O Estado com maior número de cidades atingidas este ano é a Bahia, onde 199 municípios declararam emergência pela estiagem, que já é considerada a mais severa dos últimos 30 anos. Ao todo, 165 municípios já tiveram os decretos reconhecidos pelo governo federal, que liberou R$ 10 milhões para ações emergenciais no Estado. Os demais municípios ainda terão a situação analisada. Ao todo, 2,3 milhões de pessoas estão em áreas atingidas. Por conta da falta de chuva, o Estado vive também recorde de focos de incêndio. Até hoje, foram registrados 882 focos em toda a Bahia, sendo 99 apenas nos primeiros 12 dias de abril.

No Rio Grande do Norte, o governo do Estado decretou, nesta quinta-feira (12), situação de emergência em 139 municípios. O governo informou que os decretos foram publicados após a conclusão de um parecer técnico detalhando a situação agroclimática do Estado, apresentado no último dia 5. Segundo a Emparn (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte), as chuvas entre janeiro e março foram consideradas irregulares e de baixo volume. A estimativa é que 500 mil pessoas sejam afetadas.

No Piauí, a situação também é considerada grave. Segundo a Defesa Civil Estadual, 82 municípios já tem decretos de emergência homologados pelo Estado --número pode ser maior, já que nem todos teriam entregue a documentação ao Estado. Nesta sexta-feira, o ministro interino da Integração Nacional, Alexandre Navarro visitou Teresina e anunciou a liberação de R$ 15 milhões para combate aos efeitos da estiagem, sendo R$ 5 milhões liberados de imediato. O governo também anunciou reforço no abastecimento de água por carros-pipa e distribuição de cestas de alimentos para atender as cerca de 550 mil pessoas atingidas.

Em Pernambuco já são 19 municípios. Até a terça-feira (10), 17 municípios já tinham encaminhado decretos à Defesa Civil Estadual. Na quarta-feira, as cidades de Serra Talhada e Flores, ambas no sertão do Estado, também decretaram situação de emergência. Das 19 cidades, seis já tiveram o decreto homologados pela Defesa Civil Nacional, enquanto os demais aguardam análise. Mais de 400 mil pessoas estão em cidades atingidas, entre elas Petrolina.

Em Sergipe, também cresceu o número de cidades atingidas esta semana. Segundo novo balanço da Defesa Civil Estadual, são 17 municípios atingidos, onde mais de 100 mil pessoas moram e estão sendo atingidas.

Na Paraíba, não existem municípios em situação de emergência. Mas a Defesa Civil Estadual informou que as prefeituras estão fechando relatório de problemas que são enfrentados. Segundo as autoridades, o Estado enfrenta problemas sérios. “Temos 70 municípios mais atingidos, que estão nos encaminhado nos próximos dias toda a documentação para decretarmos emergência. A situação não é mais complicada porque temos 77 cidades recebendo carros-pipa do Exército”, informou ao UOL o gerente estadual da Defesa Civil, Walber Rufino.

Alagoas possuiu apenas um município em emergência, Água Branca, decretado em janeiro, e conta com abastecimento de água por meio de carros-pipa. Dos 33 municípios, 18 são os mais afetados pela estiagem e sofrem com o desabastecimento.

No Ceará, apenas um município decretou emergência, esta semana: Madalena. Segundo a Defesa Civil Estadual, outros municípios podem decretar situação nas próximas semanas, já que a falta de chuvas no sertão está causando prejuízos aos agricultores. Já o Maranhão não tem nenhum município atingido pela falta de chuva.

sábado, 14 de abril de 2012

VEJA A DIFERENÇA ENTRE A DECLARAÇÃO COMPLETA E SIMPLIFICADA DO IR


Veja em quais casos é mais vantajoso optar por uma ou por outra, e tire suas dúvidas sobre o assunto. Faça as contas para saber o melhor tipo de declaração para você

N
a hora de preencher a declaração do Imposto de Renda, muitos contribuintes ficam em dúvida quando precisam escolher entre os modelos completo ou simplificado do formulário. O programa da Receita Federal até dá uma ajudinha, indicando, no canto inferior à esquerda, a melhor opção para o seu caso durante o preenchimento do IR. Mas é sempre bom entender qual forma é a mais vantajosa para cada pessoa.

Segundo Enio De Biasi, sócio-diretor da De Biasi Auditores Independentes, a primeira coisa a fazer é preparar a declaração com base na opção completa.

“Informe tudo o que tem direito a abater, pois o sistema da Receita mostra qual seria o resultado do Imposto de Renda pela completa e pela simplificada”, explica.

Se você não quiser preencher a declaração completa para descobrir que o recomendado seria a simplificada, aí vai outra dica dos especialistas: coloque todas as despesas dedutíveis no papel. Nesse quesito entram gastos com saúde, dependentes, pensão alimentícia, contribuição à previdência social e ou à previdência privada tipo PGBL e instrução, por exemplo. “Vale lembrar que nem todas as despesas são 100% dedutíveis. Os gastos com educação têm limite, e não é toda previdência privada que pode ser abatida”, afirma Juliana Fernandes, gerente operacional da MG Contécnica Consultoria & Contabilidade.

Ela sugere uma conta fácil para saber se é mais vantajosa a completa ou a simplificada. “Quando o valor das despesas dedutíveis pela completa for maior que o desconto padrão de 20% da simplificada, opte pela primeira”, diz. Por outro lado, o contribuinte que não tiver despesas que possam ser abatidas deve escolher a simplificada. O mesmo vale para aqueles cujas despesas não somarem R$ 13.916,36, afirma De Biasi.

Se você ainda tem dúvidas sobre como declarar o Imposto de Renda, confira o guia que o iG preparou com o passo a passo de como preencher o formulário. Aproveite para tirar suas dúvidas sobre os principais temas envolvendo a declaração doIR, como gastos com saúde, educação, ações e investimentos, autônomos, empresas, entre outros. E não se esqueça de que o prazo final para prestar contas com o Leão é 30 de abril.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

CONFIRA SE VALE A PENA TROCAR DE BANCO PARA PAGAR JUROS MENORES


COMPARE AS TAXAS DAS MAIORES INSTITUIÇÕES DO PAÍS E SAIBA COMO OS CORTES ANUNCIADOS PELO BB E PELA CAIXA PODEM BENEFICIÁ-LO MESMO SE FOR CORRENTISTA DE OUTRO BANCO.

Danielle Brant e 
Olívia Alonso, iG São Paulo

A
 redução das taxas de juros pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal não beneficiam apenas os clientes destes dois bancos, que passam a pagar menos pelo dinheiro que tomam emprestado. Quem possui contas nos bancos privados pode transferir suas dívidas à instituição bancária de sua preferência e, assim, pagar juros menores.

Isso é possível graças à portabilidade de crédito, que foi criada em 2006 e voltou a ficar em voga nos últimos dias, com os anúncios de cortes de taxas dos bancos públicos. De um lado, os bancos privados tentam conter a migração de clientes em busca de melhores condições de financiamento. Do outro, os bancos públicos buscam compensar a redução de suas margens com a expansão da base de correntistas. Para especialistas, esse movimento é saudável e quem sai ganhando é o próprio cliente.

“Se o cliente do banco percebe que está pagando uma taxa mais cara que a do mercado, pode transferir o crédito para o banco público em uma taxa menor”, diz Samy Dana, professor de Economia da FGV. A decisão dos bancos públicos de reduzir suas taxas está forçando outras instituições financeiras a fazer o mesmo, comenta Dana. No entanto, até o momento apenas o Banrisul seguiu o exemplo do BB e da Caixa.

Santander, Itaú Unibanco e Bradesco afirmaram que ainda estão avaliando a possibilidade de reduzir suas taxas. Quem não quiser esperar, pode ter vantagem trocando de instituição financeira.

Para saber se vale a pena avaliar a possibilidade de migrar de um banco a outro, confira na tabela abaixo os juros cobrados pelas cinco maiores instituições bancárias do país para empréstimos pessoais, cartão de crédito e cheque especial.


 BancosCheque EspecialEmpréstimo PessoalCartão de Crédito
 Caixa Econômica Federal 7,97%*4,27% (nova taxa) 4,90%**9,47%
 Banco do Brasil 8,66%*8,31% (nova taxa) 5,20%** 3,0%
 Santander 10,31%* 5,99**Não informa
 Bradesco 8,78%* 6,31%** 13,8%***
 Itaú 8,87%* 6,76%** Não informa
Fontes: * Dados do Banco Central até 28 de março/ **Procon-SP/***Site do Bradesco

Os números são do Banco Central, do Procon-SP, que fez o levantamento diretamente com os bancos, e das próprias instituições, nos casos das novas taxas anunciadas nos últimos dias.

COMO FAZER A PORTABILIDADE
Para levar o empréstimo a outro banco, basta exigir da instituição original as informações referentes à dívida. Com os dados em mãos, incluindo o valor dos juros, o saldo devedor, o número de parcelas, as garantias e o contrato, o cliente pode se dirigir ao banco com taxas mais baixas e pedir um novo empréstimo. Depois deve voltar ao banco anterior e quitar suas dívidas.

“Pode até dar um certo trabalho ir e vir de um banco para outro, mas o correntista não pode perder a oportunidade de fazer as coisas acontecerem no mundo das taxas estratosféricas,” comenta o consultor financeiro Humberto Veiga.

Uma outra opção sugerida pelo especialista é tentar pedir ao banco atual para cobrar o mesmo valor da instituição que oferece taxas menores. “Depois de ir ao BB ou à Caixa, por exemplo, para fazer os cálculos com o juro mais baixo, o cliente pode voltar ao seu banco original e verificar se eles cobrem a oferta,” diz Veiga.

Quem ainda não tem dívidas, mas pretende tomar um empréstimo, deve ficar atento às novas taxas do Banco do Brasil e da Caixa, anunciadas recentemente, pois são mais vantajosas do que as dos demais grandes bancos de varejo no Brasil.

Veiga chama a atenção dos correntistas para não mudar as condições do empréstimo ou aumentar os prazos na hora da portabilidade. “Se você levar a operação tal qual ela está no banco original (mesmo saldo devedor e mesmo número de parcelas) não há o custo do IOF [Imposto sobre Operações Financeiras],” alerta.

EVITE TOMAR DINHEIRO EMPRESTADO
Quem não tem dívidas não deve pensar em tomar empréstimos para consumir apenas pelo fato de as taxas do BB e da Caixa estarem mais baixas. “Tomar dinheiro para consumo é uma péssima ideia,” diz Veiga. “Para quem ainda não está devendo, antes de mais nada, oriento que não tomem dinheiro emprestado, porque não é o melhor caminho. A menos que você esteja fazendo isso para ganhar, isto é, empreender,” afirma o especialista.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

DIETA DO BRASILEIRO TEM EXCESSO DE GORDURA SATURADA


  
E
studo divulgado pelo Ministério da Saúde indica que a população brasileira se alimenta de forma inadequada e consome gordura saturada em excesso. Dados mostram que 34,6% não dispensam carne gordurosa, enquanto 56,9% das pessoas bebem leite integral regularmente. Outro fator preocupante é o consumo de refrigerante – 29,8% dos brasileiros tomam a bebida pelo menos cinco vezes por semana.

A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) aponta também que o consumo de frutas e hortaliças no país é baixo. Apenas 20,2% das pessoas ingerem cinco ou mais porções por dia, quantidade recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o ministério, os homens, sobretudo os mais jovens, alimentam-se pior do que as mulheres, já que não costumam tirar a pele do frango ou a gordura da carne vermelha antes de comer. A população masculina chega a consumir quase duas vezes mais carne com excesso de gordura do que as mulheres – 45,9% contra 24,9%.

O consumo de frutas e hortaliças também é menor entre os homens. Apenas 25,6% deles ingerem esses alimentos cinco ou mais vezes por semana. O percentual cai para 16,6% quando considerada a recomendação da OMS. Entre as mulheres, os índices são de 35,4% e 23,3%, respectivamente.

A ingestão de refrigerante também é maior entre a população masculina: 34,3% dos homens tomam a bebida no mínimo cinco vezes por semana, enquanto o percentual entre as mulheres é 25,9%.

Dados da pasta revelam, entretanto, que, com o passar dos anos, o brasileiro tende a diminuir a ingestão de gordura saturada e de refrigerante. Entre homens de 18 a 24 anos, 51% consomem regularmente carne com gordura. O número cai para 27,6% entre aqueles com idade superior a 65 anos.

O grau de instrução também influencia os hábitos alimentares da população – quanto mais anos de escolaridade, mais saudável é a alimentação. Frutas e hortaliças, por exemplo, estão presentes no cardápio de 44,5% dos brasileiros com 12 anos de estudo ou mais. O percentual cai para 27,5% entre pessoas que estudaram no máximo oito anos.

Indicadores do consumo alimentar por sexo

quarta-feira, 11 de abril de 2012

COMO PAGAR MENOS NAS PASSAGENS AÉREAS



V
ocê sabia que existem algumas pequenas dicas que podem reduzir o preço de suas passagens? Com elas, você viaja mais pagando menos.


Confira abaixo algumas maneiras para você economizar.


VOE DURANTE A NOITE E ECONOMIZE
Durante o fim da noite e o início da madrugada, os voos têm preços menores. Compre passagens para voos noturnos e pague tarifas mais acessíveis.

VOE AS TERÇAS E QUARTAS, POIS PODE SAIR MAIS BARATO
No meio da semana, em alguns horários do sábado, domingo e no meio de feriados, os voos costumam ter preços mais em conta, com tarifas menores.

Outra opção é voar entre meio dia do sábado e o meio dia de domingo. Você ainda pode voar nesses dias durante a madrugada, reduzindo o custo da passagem.

COMPRE SUAS PASSAGENS COM ANTECEDÊNCIA
Comprando seu bilhete aéreo com 30 dias de antecedência, você pode economizar - já que há maior disponibilidade de assentos e os voos, normalmente, têm preços menores.

Caso você não consiga antecipar tantos dias assim o seu embarque, tente comprar com 14, 7, ou até mesmo 4 dias de antecedência. Isto já aumenta a probabilidade de se encontrar voos.

TENTE FICAR NO MÍNIMO 10 DIAS NO LOCAL
Procure estender o tempo de permanência no destino, comprando antecipadamente a passagem de ida e de volta.

Assim, você tem preços mais atrativos e ainda pode aproveitar melhor sua viagem.

COMPRE PASSAGENS DE IDA E VOLTA
Comprando passagens de ida e volta, você paga menos pelos bilhetes, já que os dois trechos juntos têm sempre valores mais em conta.

FUJA DAS ALTAS TEMPORADAS
Evite voar em alta temporada - especificamente nos meses de janeiro, fevereiro, julho e dezembro.

Nos outros meses, enquanto todo mundo está trabalhando, você pode viajar pagando preços muito mais acessíveis e ainda aproveitar melhor o seu passeio.

PESQUISAR SEMPRE
Não compre na primeira oferta, pesquise os preços em todas as empresas aéreas que operam o seu destino. Você poderá encontrar uma grande diferença de preços entre elas e conseguir uma boa economia sem deixar de viajar de avião.

terça-feira, 10 de abril de 2012

NOVAS REGRAS REDUZEM VALOR DE ASSINATURA DO TELEFONE FIXO



A
 ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações publicou no Diário Oficial da União, as novas regras do chamado TELEFONE SOCIAL para as famílias de baixa renda.

A resolução que regulamenta o Acesso Individual Classe Especial (Aice), do Serviço Telefônico Fixo Comutado, é uma nova versão do chamado "telefone popular", lançado em 2005, que era destinado a toda população na modalidade pré-paga, por um preço de R$ 17,60, sem qualquer franquia.

As novas regras permitirão que famílias de baixa renda paguem em média R$ 13,31 (com tributos já incluídos), pós-pago, pela assinatura de telefone fixo com franquia mensal de 90 minutos para chamadas locais para fixo. Além desse limite, os usuários poderão realizar ligações adquirindo créditos pré-pagos.

MAIS BARATO
Conforme a Anatel, a medida vai beneficiar 22 milhões de famílias inscritas no cadastro único dos programas sociais do Governo Federal, que terão direito ao novo Aice. De acordo com a resolução, as operadoras terão que instalar o Aice nas residências em apenas 7 dias. As companhias terão 120 dias para se adaptar à nova regra nas casas onde não existe nenhuma linha instalada.

A Anatel afirma que o valor de R$ 13,31 é inferior ao do atual Aice (R$ 24,14, com tributos) e da assinatura básica residencial convencional (R$ 40,24, com tributos). Os atuais assinantes do Aice terão sua assinatura reduzida para o novo valor no momento que começar a valer o regulamento.

CRONOGRAMA
A agência publicou o cronograma de implantação para permitir que as companhias planejem a migração. Nos primeiros 12 meses, a obrigatoriedade será para as famílias que recebem até um salário mínimo mensal. Nos 12 meses seguintes, passará para as residências com renda de até dois salários e, após 24 meses, será estendida ao restante dos integrantes do cadastro único, que recebem até três salários. Se não houver procura suficiente pelo modelo nesses prazos, a Anatel poderá antecipar o cronograma.